Dance Club - Life Is a Suprise escrita por JPoseidon


Capítulo 9
Season 1 / Chapter 9 - Let's go!


Notas iniciais do capítulo

OI GENTE! CHEGAMOS NO EPISÓDIO PRÉ-FINAL AAAAAH! ♥

To animadão pra caralho, ceis não tem noção! O Mark Pellegrino (que faz o Lucifer em SPN) RETWEETOU MEU TWEET E CURTIU EU PIREI ♥

E MAIS! TO SURTADO NA FELICIDADE COM ESSE MÊS E ESPERO QUE VOCÊS TAMBÉM!

Espero que gostem! E amo vocês, obrigado pelas 300+ visualizações e 6 acompanhamentos. Você que deu o favorito, vem cá e me dá um abraço ♥

Enfim, boa leitura, tortinhas! ♥

(Ps.: Sim, a partir de agora não coloco mais o sobrenome. Só no começo da próxima season.)



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Spike, Justin. 

—Potato, nossa conversa de ontem a noite me fez pensar e eu acho que vou voltar para o time. - Justin disse, vendo o sorriso de surpresa do outro cresceu, pulando nele e o abraçando. 

—Eu sabia que você não iria desistir de uma das coisas que te fazem bem! - Spike sorriu e viu o outro parar o rosto na sua frente e então eles se afastaram, ambos corados. 

—É... - Spike começou, tossindo forçado em seguinte, para dispersar o ar desconfortável que ficou. - Vou falar com o treinador e me explicar e daí a gente vê como vai ficar. 

—Sim, falando nisso eu vou começar eu acho que eu quero entrar no grupo de dança aqui da escola, e eu venho tentando ignorar isso alguns dias, porque eu não danço tão bem, mas eu quero e ao menos uma chance eu tenho que me dar, né? - Potato parecia inseguro, segurando as alças da mochila apertado, os olhos procurando qualquer lugar, mas nunca fixos nos de Spike. Justin parou e puxou o outro pelo queixo. 

—O que está te incomodando? - Ele perguntou. 

—Eu nem sei. - Potato disse, rindo de nervoso. 

—Tudo bem... Mas não custa nada você tentar. E você não está permitido de pensar que não é um bom dançarino. - Spike falou enquanto passavam pela sala de Espanhol. Potato revirou os olhos rindo. - Enfim, como andam as coisas em casa? 

—Bem, bem mesmo, nada novo sob o sol. Meu pai ainda tá aprendendo e eu estou sendo paciente, minha mãe e eu só estamos fazendo as mesmas coisas de antes, agora com comentários sobre as garotas que ela acha que eu talvez me interessaria, é engraçado, é bom sabe? - O outro assentiu, sorrindo, feliz pelo menor. - E você? 

—Ah, nada demais, só descobri que minha mãe está com câncer. - Qualquer vestígio de desconfortável foi varrido pelos ares, agora só sobrava a dor no coração de ambos. 

—Como? - Potato se virou lentamente para o outro, que engoliu em seco. 

—É, ela descobriu tem dois dias. Ela foi no médico, afinal, tem a verificação de tempos em tempos, e descobriu que está com câncer nível dois desde semana passada. - Justin mordeu o lábio inferior tentando reprimir a vontade de chorar e raiva e frustração de saber que não poderia fazer nada. O pior para o garoto era não poder fazer nada, somente esperar, já que graças aos avós a mãe poderia fazer o tratamento. 

Potato o pegou pelo pulso e os empurrou para dentro do banheiro, limpando uma lágrima estúpida (como pensava no momento, Spike) e segurou o rosto do outro nas mãos. 

—Por que não contou antes? - Ele não tinha o tom acusatório que qualquer um teria, era somente a preocupação. 

—Eu não queria te preocupar. - O maior falou, abaixando a cabeça. 

—Você é uma das coisas mais importantes para mim, é claro que eu sempre vou me preocupar. - O outro disse, olhando nos olhos do maior, em seguida o puxando para um abraço apertado. 

—Obrigado, pequeno. 

 

Lea 

Lea andava entre China e Autumn, rindo enquanto caminhavam pelos corredores, aproveitando que estavam no intervalo que – infelizmente – durava somente vinte e cinco minutos.  

—Já estão preparadas para viajar amanhã? - A roqueira perguntou, e viu as duas assentirem. - Não vou mentir, estou ansiosa e nervosa, porque cara, essa é tecnicamente a nossa final, porque infelizmente já não puderam realizar a nacional esse ano. Temos que estar pelo menos em segundo para não sermos desclassificados do ano que vem. 

—Não vou mentir para você, eu estou muito nervosa, mas assim, ainda confiante. - Autumn disse e China concordou. 

—Treinamos duro, não acredito que não iremos passar. - China frisou. 

—Eu sei, mas ainda to com frio na barriga. E isso é estranho, nunca me senti assim antes. - Lea falou, e as outras apertaram o ombro dela em solidariedade. 

—Acontece quando você vai se apresentar e isso tem uma carga de importância grande. - China disse e Autumn assentiu. - Veja a Autumn, ela sempre tem que se apresentar no ballet. 

—Não use só a mim de exemplo, você também quando criança fazia ballet. - Autumn disse e Lea a olhou, o olhar claramente questionando um 'por que não soubde disso antes?'. 

—Oi gente! - Dianna surgiu, pulando na frente delas, vendo-as rir com o repentino susto. - Preparadas para amanhã? 

—Era justamente disso que estávamos falando. - Lea sorriu e a loira corou, mordendo o lábio inferior. 

 

Liz 

A loira batia palmas acompanhando a formação das cheerleaders, ela já suava e o diretor não era o capitão mais doce e conhecido por gentileza. Assim que o capitão dispensou elas, ela sorriu para a piscada e sorrisinho sacana da sua melhor amiga, seguindo ela para trás das bancadas distanciadas de todas as outras. 

—Olha, olha... Parece que alguém está molhada. - A latina disse ao encostar a loira nem um dos pedaços de ferro e esfregar a mão na parte íntima da mesma. 

—Aqui não é o local, querida. A nossa primeira experiência em público quase não deu certo. - Liz lembrava, rindo, vendo a outra assentir, somente a beijando e puxando para os vestiários. 

Após se arrumarem, deram um beijo de despedida e a loira se dirigiu para o auditório, se questionando qual seria a lição que o professor passaria dessa vez. 

Assim que entrou no local, viu que não faltava quase mais ninguém para que a aula começasse. 

Se sentou em um dos bancos, esperando enquanto conversava com Dianna. 

 

Kurt 

—Como vocês estão, crianças? - O professor perguntou, após uma palma para atrair a atenção de todos. A resposta de todos foi um 'bem' monótono. - Espero que isso seja verdade, mas enfim... Hoje a aula será sobre ballet. 

Kurt ouviu toda a história que o professor contou sobre o tipo de dança clássica, afinal, ele vinha ansiando por aquela aula desde que haviam começado. 

—O ballet clássico é o desenvolvimento e a transformação da dança primitiva, que baseava-se no instinto, para uma dança formada de passos diferentes, de ligações, de gestos de figuras previamente elaborados para um ou mais participantes. A história do ballet começou há 500 anos atrás na Itália. - O professor fez alguns movimentos básicos, com leveza e elegância. 

"Nessa época os nobres italianos divertiam seus ilustres visitantes com espetáculos de poesia, música, mímica e dança. Esses divertimentos apresentados pelos cortesãos eram famosos por seus ricos trajes e cenários muitas vezes desenhados por artista célebre como Leonardo da Vinci. O primeiro ballet registrado aconteceu em 1489, comemorando o casamento do Duque de Milão com Isabel de Árgon. Os ballets da corte possuíam graciosos movimentos de cabeça, braços e tronco e pequenos e delicados movimentos de pernas e pés, estes dificultados pelo vestuário feito com material e ornamentos pesados. Era importante que os membros da corte dançassem bem e, por isso, surgiram os professores de dança que viajavam por vários lugares ensinando danças para todas as ocasiões como: casamento, vitórias em guerra, alianças políticas, etc... Quando a italiana Catarina de Medicis casou com o rei Henrique II e se tornou rainha da França, introduziu esse tipo de espetáculo na corte francesa, com grande sucesso. O mais belo e famoso espetáculo oferecido na corte desses reis foi o "Ballet Cômico da Rainha", em 1581, para celebrar o casamento da irmã de Catarina. Esse ballet durava de 5 a 6 horas e fez com que rainha fosse invejada por todas as outras casas reais europeias, além de ter uma grande influência na formação de outros conjuntos de dança em todo o mundo..." 

Assim que ele terminou, ele pediu a ajuda de Autumn e China – aparentemente o professor também sabia que a outra irmã dançava ballet – para que pudessem demonstrar e ajudar na aula do dia. 

*** 

 

Enzo 

Ele respirou fundo enquanto o diretor gritava com outro professor dentro da sala. E de repente, veio um silêncio que até Enzo estranhou. 'Será que ele matou quem tava ali dentro?', ele se questionou, até ver a porta aberta e o professor que estava ali dentro sair puto. Ele se arrepiou ao ver o dedo do diretor o invocando. Ele entrou na sala, rezando para não ser espancado por um diretor baixinho furioso. O professor se lembrou da aula do dia anterior e se sentou, respirando fundo sabendo que não levaria bronca, aparentemente julgando pelo sorriso no rosto do baixinho. 

Como a parede da sala que dava para o escritório era de vidro, o diretor havia optado por abaixar toda a cortina, impedindo que pudessem ver o que acontecia ali dentro. 

—Parabéns. - O diretor falou, enquanto se sentava na mesa. - Você realmente me impressionou. Eu não achei que iria conseguir. 

—Obrigado pelo apoio. - A pitada do sarcasmo ainda estava ali na frase de Enzo. 

—Magina, professor! - O outro respondeu com sarcasmo. - Agora, falando sério, seus alunos podem continuar no ano que vem com esse clube, mesmo que percam esse ano. Porém, ano que vem se eles perderem nesse, terão que ralar o rabo para conseguir entrar no último ano deles. 

—Claro, diretor. - O professor disse, sentindo uma sensação de alívio e alegria preencher seu peito. 

—Agora caí fora daqui.  

 

Marley 

A de cachos olhou os papéis voarem enquanto todos corriam alegres em direção da saída, afinal, último dia de aulas! Ela riu para Mandy, que olhava tudo meio assustada. 

A de cachos viu Dianna puxar Lea para saírem da sala e viu Sam e Kurt correndo entre os alunos, as mãos dadas. Autumn e China riam em um canto esperando a poeira baixar para não serem nocauteadas naquela corrida que parecia a liberação dos demônios do inferno. Max parecia não estar feliz pela namorada não o esperar. Marley acenou para Potato e Spike, vendo-os mandar beijos no ar para ela. 

—Vamos? - Marley perguntou, a mão estendida para a outra. 

 

Mandy 

A garota riu mais uma vez do que Marley falava, a de cabelos cacheados sabia a fazer rir, era estranho se ver lidando com uma amizade tão recente, mas tão profunda. Ela ainda não entendia se isso fazia sentido, mas era como ela se sentia pela outra. 

Marley segurou em sua mão conforme andavam em direção para o ônibus. Talvez havia algo especial ali e elas não soubessem, ou não quisessem arriscar e perder alguma coisa.


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Notas finais do capítulo

Tirei a história do ballet daqui: http://www.mundodadanca.art.br/2010/09/ballet-sua-historia.html

Boa noite e sonhem com tudo de bom! ♥



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