Segredos de Família escrita por before the end


Capítulo 6
Sufocado


Notas iniciais do capítulo

Olá para você que está lendo esse capitulo! Sejam bem vindos! Desculpe-me a demora, mas estive muito ocupado nesses últimos dias, e somado com a minha falta de inspiração demorei uma pouco mais para escreve-lo. Não queria fazer um capitulo qualquer que não ficasse bom ao meu ver, então resolvi esperar um pouco um ponto de inspiração para escrever e ele demorou um pouco. É aquele velho ditado antes tarde do que nunca!! Depois de todo esse meu lamento aproveitem o capitulo e depois leiam as notas finais tenho umas perguntas para vocês!! Boa leitura (~0.0)~



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— Cebola como já havia avisado antes temos um vazamento de gás... – O Agente X continua sereno, como se nada de perigoso estivesse acontecendo – ...Por acaso eu já mentir alguma vez para você?

— Não pense que eu esqueci o que você fez com a Brisa! – O confronto mais uma vez e lembrando dela. – Manipulou todos ao seu redor para conseguir o que queria. Você foi capaz de construiu um androide da Mônica apenas para ter a minha ajuda, não irei ser manipulado de novo por alguém como você... Eu quero a verdade...

— Desculpa Cebola não posso te ajudar... – Ele me observa com um ar sombrio que pode ser notado debaixo do seu chapéu. – ...Você não deveria estar aqui, deixe isso com os adultos!

— Pode anotar Agente X, eu vou descobrir o que está realmente acontecendo aqui! – Ele me deixa de lado e saio em busca dos meus amigos. Passo pela multidão de pessoas feridas e agentes da DI.NA.MI.CA carregando caixas para dentro do prédio. Encontro a Mô e Cascão ainda procurando meu pai em frente a um prédio do outro lado da rua também esvaziado.

— E então? – Cascão pergunta. – O que o agente X disse?

— Que ocorreu um vazamento de gás e está tudo sobre controle? – Respondi pensativo.

— E você por acaso acreditou nisso?!

— É claro que não. – Olho para os dois. – Precisamos entrar naquele prédio, precisamos de um plano, e agora!

— Esqueceu que você é o rei dos planos?! – Cascão fala irônico. – Se há alguém aqui que pode bolar um plano, esse alguém é você.

— Estou um pouco confuso. – Digo tentando bolar algo em minha mente. – Essa situação não está me fazendo bem. – Foi então que ouço uma voz familiar, procuro naquela multidão e me guio por ela, o som da voz daquele garoto de cabelos arrepiados aumentava e pude perceber que ele também procurava seu pai gritando, toco em seu ombro assustando o garoto.

— Aslas?! – Pergunto. – O que você está fazendo aqui?

— Pai!? – O garoto da camisa azul exclama pensando que eu era seu pai. – Me desculpe Cebola, pensei que era meu pai... Você por acaso o viu?

— Desculpa, não o conheço. – Me abaixo e fico na mesmo altura dele tocando em seu ombro. – Também estou procurando o meu! Você sabe por acaso o que está acontecendo aqui?!

— Estou tão perdido quando você... – Ele revela. – Meu pai não veio me buscar no colégio, ele nunca me deixou assim, sem ligar. Então resolvi vim aqui no trabalho dele, e encontrei tudo isso. Acho que ele ainda está lá dentro.

— E agora Cê?! O que vamos fazer?! – A Morena olha para mim procurando uma resposta.

— E se a gente perguntasse a alguém? – Cascão Propõe. – Nós não sabemos o que está ocorrendo, talvez se alguém possa nos dar alguma informação de como entrar ou o que provocou o incêndio já é um grande passo, até porque o Agente X não quer e nem vai colaborar conosco.

— Isso pode até funcionar. – Aslas continua. – Entretanto todos que saíram do prédio estão sendo acompanhados por essas pessoas estranhas e sem rostos e... – Pela primeira vez Aslas presta atenção nos agentes da DI.NA.MI.CA e a gravidade da situação. – Aproposito o que são eles?! Cadê os bombeiros?! Eles são os Caras de preto?! Mas que porcaria é essa?!

— É uma longa história Aslas. – Tento não assusta-lo com tanta informação. – Para ser sincero contigo, a gente não sabe metade destas respostas.

— Vamos começar a procurar alguém que trabalhava no prédio que esteja sozinho! – A morena toma partido da situação. – Não temos muito tempo para conversar, nosso tempo pode está acabando.

***

Saímos assim em busca de alguém que estivesse sozinho no meio daquela rua, passamos pela multidão de pessoas tentando visualizar qualquer ser humano que não estivesse sendo ajudada ou tomando os primeiros socorros com o pessoal da DI.NA.MI.CA, que aproposito ficava nos observando diversas vezes. Olho para o centro empresarial onde meu pai trabalhava e apesar de ter pensado o contrário quando cheguei, ainda não vejo nenhuma chama no local, apenas a mesma fumaça negra que saia do quinto andar, o Agente X está conversando com alguém com a mão na orelha, talvez uma nova tecnologia que não conheço. Deixo o prédio de lado e continuo à procura. Parecia que eu estava procurando uma agulha no meio do palheiro, talvez os agentes da DI.NA.MI.CA não quisessem deixar ninguém a sós. Já se passaram cinco minutos e não achamos ninguém, tentamos conversar com algumas pessoas sendo atendidas pelos agentes, contudo eles não deixavam chegamos perto. Estávamos quase desistindo até que a Mô ver um homem com aparência de tinta e cinco anos, com uma toalha em seus ombros usando uma gravata vermelha olhando para o chão sentado na calçada ao oeste daquela rua, sozinho. Sem ter ninguém o ajudando, nos aproximamos rápido antes que os agentes da DI.NA.MI.CA nos impedissem e tentamos o primeiro contato:

— Olá?! – Cumprimento o rapaz que ergue a cabeça, vejo então seus olhos arregalados que mostravam claramente que ele estava morrendo de medo, mas por que esse medo? Me perguntava. – Me chamo Cebola, você trabalha ali?

— Desculpe já falei para essas pessoas que eu não me lembro de nada. – Ele volta a baixar a cabeça e começa a se balançar sussurrando. – Me deixem em paz.

— Acho que ele ficou louco. – Cascão sussurra nos meus ouvidos e ouço alguém dizendo que não era louco ao fundo, entretanto ignoro rapidamente.

— Sei que está sendo difícil para você tudo isso que está acontecendo... – Tento voltar a conversa, fazendo o segundo contato. – Nunca sabemos quando pode ocorrer um incêndio e...

— Incêndio?! – Ele volta a olhar para a gente abismado. – É isso que essas pessoas estão contando para vocês?! Um incêndio?! Aquilo não era um incêndio! – Ele começa a aumentar o tom da sua voz. – Se eu fosse vocês eu não entrava naquele prédio! Nunca!

— Por favor fale mais baixo. – Tento acalma-lo. – Meu pai ainda está lá dentro e preciso tirar ele dali. Você pode me ajudar?!

— Não posso! – Ele começa a ri. – Quem não conseguiu fugir... Não é mais o mesmo...

— Como assim?! – Fico pasmo tentando absorver aquelas palavras. – Como assim não é mais o mesmo?! Meu pai Cêbolacio está lá den...

— Você disse Cêbolacio?! – Seus olhos se arregalam ainda mais, e começa a balançar mais rápido. – Me desculpe eu não queria fazer aquilo...

— Fazer o que?! – A Mônica segura a minha mão, tentando me confortar de alguma forma.

— Não era eu! – Ele se levanta e começa a anda para dentro da multidão com as mãos na cabeça ainda balançando, fomos atrás dele ele sabia de algo e eu precisava daquelas respostas que apenas ele poderia me dar. – Me deixe em paz! Não era eu! Ele estava em minha cabeça! Sai! – Ele então para no meio da multidão e começa a sussurrar as mesmas coisas sem parar. As pessoas se afastam e formam um círculo com o pobre homem no meio. Me aproximo e toco no seu corpo que estava frio, foi nesse segundo que percebo que não consigo mais respirar. Suas mãos frias estavam segurando meu pescoço apertando mais e mais, tudo ao meu redor tornou-se um borram e apenas conseguia ver o homem que nem sabia o nome me sufocando gritando “ A culpa é sua”, “você fez isso comigo”, “você vai me pagar”, tentei tirar ele em cima de mim, contudo ele possuía uma força surreal, e eu já estava ficando roxo... Estava sentindo a morte chegar... Não estava conseguindo respirar direito, tentava puxar o oxigênio de algum lugar, mas não conseguia... Foi então que a Mô com toda a sua força jogou ele para fora do meu campo de visão e pude voltar a respirar com dificuldades, e nesse foi nesse estante que minha visão foi pouco a pouco tomando foco..

— Cê!? Cê!? – A Mônica se coloca em minha frente. – Por favor responda, você está bem?! – Meu pescoço está roxo e ainda estou no chão com os olhos arregalados olhando para o vazio sem saber o que estava acontecendo, não sabendo como reagir. – Cê?! Seu idiota! Levante-se lembra da sua promessa?! Não me deixe aqui! – Ela bate forte no meu peito tentando fazer eu voltar ao normal.

— M-Mô-Mô-Mônica – digo balbuciando com a voz roca. – E-Eu N-N-Não Es-Que-Que-ci. – Ela me levanta e me dar um abraço de urso chorando, vejo então o corpo do rapaz no chão desmaiado com os agentes da DI.NA.MI.CA ao seu redor o examinando, percebo suas orbitas mortas olhando para mim.

— O que está acontecendo aqui?! – O Agente X se aproxima e me ver no chão com o Mônica ao meu lado, ele se abaixar e me fita com os seus estranhos olhos brilhantes. – O que você pensa que é?!

— C-como O-o-ou-sa... – Digo indignado e ele logo me corta.

— Já lhe disse que temos tudo sobre controle seu idiota! – Ele diz com um sorriso sínico no rosto, o encaro com todo o ódio que meu coração poderia ter. – Você por acaso quer estragar tudo!? Você não confia em mim?!

—  N-não – Respondo furioso deixando claro o meu sentimento naquela hora. - E-eu Que-que-ro a Verda-de-de...

— Já lhe disse e repito: Deixe isso com os adultos! Você não é necessário para essa missão, e não faz nem ideia do que está acontecendo por aqui. Se eu fosse você, eu fugiria o para o mais longe possível. – Ele se levanta e nos deixa a sós e mandar para dois dos seus soldados ficar de olho em nós quatro. Voltando a falar com a sua mão, talvez com alguém de dentro do prédio empresarial.

— E agora o que vamos fazer?! – Aslas procura uma reposta. – Se antes não conseguíamos entrar imagina agora! Ele vai está nos cercando ainda mais! E aposto que mais nenhum funcionário vai querer nos ajudar depois desse ocorrido.

— Nós va-va-mos entrar Na-Na-quele pre-pre-dio! – Digo forçando a minha voz com um tom obstinado. – Não-não im-im-porta o Pe-perigo. – Não iria deixar meu pai de lado, não era por que o Agente X me mandou fugir que iria obedecer. Eu vou encontrar o meu pai. Trazer ele de volta para casa, achar a Maria e descobri o que era aquela foto, mesmo depois de eu ter sido sufocado.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Chegou até aqui?! O que acharam?! Agora vamos algumas perguntas que gostaria que vocês respondessem para o bom andamento da historia... vamos lá?!
1- Vocês leram as historias antigas?! As historias antes da edição 50? Conhecem alguns personagens que apareceram apenas em uma ou duas edições?
(Gostaria saber disso pois quero utilizar alguns deles, que a propositor, serão super importantes para o enredo, todavia gostaria de saber como encaixa-los na historia... Se explico como eles apareceram a primeira vez... Essas coisas)
2- Estão por dentro da SuperSaga?!
(Essa Fic tem uma influencia gigantesca dela e vai citar e viver alguns acontecimentos dela, exemplo da Mônica citando a marca do Ior do braço do cebola, queria saber se tenho que fazer um resumo dela para deixar a historia mais clara)
Obrigado por ler até aqui. Beijos! Até a próxima!



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