Segredos de Família escrita por before the end


Capítulo 5
Agora


Notas iniciais do capítulo

Ola?! Tem alguém aqui? Estou postando mais um capitulo desta historia que é muito especial para minha pessoa, mas gostaria de saber de há alguém (Além de mim é claro) que está acompanhando ela... Estou muito contente de ter escrito ela, e o caminho que eu tenho a levado, mas queria saber de vocês (Se tem mesmo alguém lendo isso) acha assim como eu. espero que goste deste capitulo tanto quando eu... Boa leitura seus lindos! Beijos!!



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— Cebola, me desculpa, eu não deverei ter feito aquilo! – Cascão se abaixar e me dar um abraço tentando me consola. Ainda estou no chão, chorando por não ter conseguido salvar a Maria. Mesmo sabendo o que iria acontecer, não fui capaz de ser rápido o suficiente.  Olho ao redor e vejo os seus moveis quebrados, a frigideira que ela segurava no chão e a janela do seu quarto aberta onde entrava a fria brisa da chuva.

— Não cascão! – Replico. – A culpa é minha! Eu não pude salva-la!

— Não precisa se alto culpar Cê... – Mônica também se assenta ao piso frio junto comigo. – Você não tinha como saber que isso aconteceria.

— Eu sabia Mô! – Viro e vejo seus lindos olhos castanhos a me observar preocupada. – Eu vi, nos meus sonhos.

— Como assim careca?! – O Cascão perguntou sem entender muita coisa.

— Eu tive um sonho hoje no colégio... – continuo tentando explicar! – E eu vi tudo que aconteceu hoje! Eu me esparrei com o Aslas o aluno novo, nossa conversa no corredor, a chuva, a sombra, a Maria em perigo... – Dou uma pausa e respiro fundo. – Eu vi tudo! E mesmo assim eu... Eu não consegui salva-la.

— Desculpe Cê! Eu não sabia... – Diz a Mônica acariciando meu rosto. - Mas se isso for verdade então aquilo não foi um sonho, e sim uma visão...

— A Mô pode estar certa careca... – Continua Cascão. -  Você teve algum outro sonho ou “visão”?

— Deste de pequeno eu sonho que... Que... – Tento continuar.

— O que Cebola?! – Mônica exclama em busca de uma resposta que eu não queria dar...

— Eu sonhei que morria. – Revelei a verdade, mesmo com a minha consciência me dizendo que não deviria ter feito aquilo... Não queria alerta-los ou piorar a situação, no entanto não podia mais esconder.

— Okay... okay... – A Mô se levanta pensativa. – Não podemos tomar decisões precipitadas, tá bom?! Só porque ele teve um sonho bobo, não quer disser que isso seja uma visão... E muito menos que isso irar acontecer.

— Mas Mô... – levanto também. – É a pura verdade! Deste pequeno eu sonho que eu morro, não pode ser coincidência, e se isso for também uma visão?!

— Você já morreu Cebola! Em Sococó da Ema, esqueceu?! – Ela dar uma pequena risada, todavia consigo ver seus olhos cheios de lagrimas pedindo socorro.

— Sim! Eu sei... Entretanto esses sonhos continuaram, isso deve significar alguma coisa...

— Olha aqui Cebola! – A Mônica pega o meu braço direito e vira com força. – Está vendo aqui?! É a marca do Ior, esqueceu o que a morte lhe disse?! Você é imortal!

— Mô... – Sussurro seu nome tocando em seu rosto.

— Cê... – Ela respira fundo apoiando seu rosto em minha mão, tentando achar alguma palavra. - Te perder é algo que não irei suportar. – Ao ouvir essas palavras me aproximo perto do seu rosto até sentir sua respiração, ficamos face a face por alguns segundos, e pressiono meus lábios gentilmente a sua boca. Aquele era um momento especial... Não foi um beijo comum, e sim, a melhor sensação da minha vida... pois ali, nos beijando, pude sentir uma paz que não sentia em semanas... Eu amo essa garota...! Me afasto devagar e seguro suas mãos.

— Mais uma vez posso disser: Eu te amo! Não vou te abandonar... – Digo acariciando seus cabelos.

— Prometa que não vai me deixar. – Ela olha para mim.

— Eu prometo!

— Agora que eu terminei de segurar vela... – Cascão se pronuncia e somente assim notamos a sua presença novamente. – O que vamos fazer agora? Esperar?

— Eu não faço ideia... – Digo pensativo voltando a realidade. – Não sei o que estamos enfrentando, e o que ele quer com a Maria Cebolinha e comigo.

— Talvez ele não esteja apenas atrás dela? – Explica Mônica.

— Como assim Mô? – Pergunto.

— Pense comigo cebola – a Mônica continua mostrando uma fotografia da minha família. – Essa criatura destruiu toda a sua casa, achei isso lá em baixo. É uma foto de vocês, estava quebrada no chão... Os seus olhos, da sua mãe, do seu pai e da maria estão rasgadas... talvez ele não esteja procurando apenas sua irmã ou você, e se for toda a sua família?

— Se for assim o seu pai e sua mãe estão em perigo também. – Cascão prossegue com o pensamento da morena.

— Então quer dizer que esse maníaco está atrás da minha família?! – Digo indignado. – Mas por quê? O que fizemos aquilo?

— Precisamos de resposta... E temos que avisar a seus pais! – A Mônica nos encoraja.

— Não faço a mínima ideia de onde minha mãe possa estar! - Expliquei – Já o meu pai está trabalhando.

— E onde ele trabalha? – Perguntou Cascão.

— No centro da cidade, em um prédio empresário! – Revelei.

— Então temos que ir para lá agora, ele pode saber quem está por trás disso, e assim salvar a Maria. – A Mô puxa meu braço e me leva até a porta do quarto, acompanho ela até a saída, entretanto olho para trás e vejo uma fotografia rasgada encostada na parede, me solto da mão dela soldando um “espera” e vou em direção a foto.

— Achei algo aqui pessoal! – chamo a todos.

— O que é essa foto rasgada Careca?! – Cascão pergunta. – Deixa eu ver.

Mostro a fotografia rasgada e tentamos decifrar aquilo que poderia ser a nossa única pista. Era a parte inferior de uma foto minha quando era apenas um bebê, com meus curiosos cinco fios de cabelo embrulhado em um lençol azul sendo segurando por alguma pessoa caucasiana, vestida com uma a camisa verde, não dava para ver o rosto desta pessoa já que ele estava na outra parte da foto rasgada.

— Quem será que está te segurando?!

— Eu não tenho ideia... – Não me lembro daquela foto, também era apenas um bebê, apenas acho estranho. - Nunca havia visto essa foto de nenhum álbum de família.

— Será que tem algo escrito atrás da foto?! – Propõe a morena. – Minha mãe fazia isso quando eu era pequena. – Viro a foto e vejo que a realmente algo escrito, leio em voz alta:

— “...Meu filho Cebolinha. 27/12/****” – termino de ler – Não consigo ler o que vem antes e o ano da foto, está tudo muito apagado e a foto está rasgada.

— Você pode levar essa fotografia para mostrar ao seu pai, essa é a nossa única pista sobre o que está acontecendo, ele deve lembrar dela. – sugeriu a morena.

— Okay! Então vamos para o trabalho do meu pai. – Termino de falar.

***

Deixamos a casa para trás e fomos em busca do meu pai, o prédio empresarial não ficava nem um pouco perto de casa e então decidimos ir de bicicleta. Pedalamos cerca de uns dez minutos até chegamos ao centro da cidade. Percebemos que estávamos perto ao ver aqueles enormes prédios e as ruas largas, estranhamente não havia carros nas estradas, apenas alguns abandonados, viramos a terceira esquina e percebemos grandes faixas amarelas escrito interditado de um lado a outro da rua e cones laranjas no meio do caminho, descemos das nossas bicicletas e o ficamos observando aquelas faixas:

— O que faremos agora?! – Perguntou cascão.

— Precisamos continuar. – Explico. – Meu pai está lá dentro no outro lado desta faixa, e mesmo que eu precise ir andando daqui em diante não vou desistir. Ele é a nossa principal pista, e pode estar correndo perigo.

— Certo! – A Mô concordada comigo. – Vamos deixar as nossas bicicletas aqui e vamos continuar andando, não estamos muito longe, não é?!

— Vocês estão brincando?! – Indagou o Cascão. – Não estão vendo essas faixas, não sei quem colocou isso aqui, mas querem a gente fora.

— Meu pai está lá dentro Cascão. – Digo. – Ele pode está precisando de mim.

— Está tudo bem, vocês podem ir e eu fico aqui olhando as bicicletas. – Cascão cruza os braços e nos dar os ombros, ficamos parado observando ele indo em direção as bicicletas, não queria deixar ele sozinho.

— Tudo bem Cascão, pode ficar aqui. – Digo.

— Serio Cê?! – A morena sussurra nos meus ouvidos – Não podemos o abandonar assim.

— okay então! – reponde cascão. – Vou ficar bem aq....

— É claro que você vai ficar bem! – Interrompo sua fala. – Eu devo admirar a sua coragem de ficar aqui, sozinho nessa rua deserta, sem ninguém. É uma ótima ideia nos separamos, assim pegamos uma área maior! Claro, não estamos em um filme de terror. Então quem ficar sozinho não vai acabar morrendo ou desaparecimentos, não é mesmo? – Uso a velha tática, mas que nunca falha de engenharia reversa.

— Quer saber de uma coisa? – Cascão volta em nossa direção com um sorriso no rosto claramente preocupado. – Vou com vocês ninguém iria roubar as nossas bicicletas aqui não é mesmo? – Ele se abaixa e passa pelas fitas. – vocês não vão comigo?

O resto de nós atravessamos as faixas amarelas e os cones. Continuamos a estrada a pé, não estava muito longe do prédio que meu pai trabalhava, entretanto nunca caminhei tão rápido na minha vida, as ruas ainda estavam desertas como na famosa serie the walking Dead, todavia sem os vidros quebrados ou com zumbis caminhado pelas ruas. Passamos por mais alguns carros até que vimos uma fumaça negra no céu e um cheiro de queimado vindo em nossa direção com a ajuda do vento. Foi então que corremos mais rápido até onde meu pai trabalhava, era só virar a esquina. Parecia tão longe, mas havia conseguido. Havia virado a esquina e foi então que vimos o prédio empresário onde meu pai passava seu tempo trabalhando... Em chamas! Pessoas com suas roupas sociais saiam do prédio tossindo ou sendo ajudado pelo pessoal da Divisão Nacional de Mistério e Catástrofe isso mesmo, os agentes da DI.NA.MI.CA. Eles estavam ajudando os trabalhadores daquele prédio, não entendo o que eles faziam ali, todavia não me preocupo com isso pois tenho que procurar meu pai, grito seu nome e não o encontro no meio daquela multidão de pessoas tossindo. Fico desesperado, o único jeito seria... Se... Ele ainda esteve-se naquele prédio! Tento correr até a porta de vidro do centro empresarial até ser interrompido pelo Agente X:

— Cebola o que você está fazendo aqui?! – O Agente X me segura pelo braço. – Você não deviria está aqui!

— Meu pai está lá dentro! – Digo em lagrimas apontando para o prédio. – Preciso ajuda-lo agora.

— Calma Cebola! – Ele tenta me acalmar. – Nós temos tudo sobre controle, foi apenas um vazamento de gás! Nossa equipe está pronta para ajudá-lo a qualquer momento, pode procurá-lo aqui por fora, o prédio está todo vazio, eu garanto.

— Não minta para mim! – O Enfrento aos gritos. – Você acha que eu sou algum tipo de idiota.

— Olha como você fala comigo garoto... – Ele confronta. – Eu estou tentando te ajudar, o vazamento de gás já foi controlado...

— O vazamento de gás já foi controlado...?! – O interrompo não acreditando naquelas palavras. – Se foi apenas um vazamento de gás onde estão os bombeiros então?! Por que vocês interditaram e evacuaram todo o quarteirão?! Pelo que eu saiba vocês são a DI.NA.MI.CA a Divisão Nacional de Mistério e Catástrofes, e vocês combatem exatamente Mistérios e Catástrofes! Não tão nem aí para Vazamento de Gás, amenos que alguém os provoques, e não uma pessoa qualquer, alguém poderoso aponto de colocar o seu mundo em risco! – Ele me fita com seus olhos vazios por alguns minutos digerindo as minhas palavras pesando que eu iria continuar. – Diga alguma coisa! – Digo indignado.

— Desculpa Cebola temos aqui apenas um vazamento de gás e estamos resol....

— Para.... Para... pare! – Exclamo em voz alta empurrando-o. – Já disse que não sou idiota! Enquanto estamos discutindo aqui meu pai está correndo perigo. Eu quero a verdade agente X, e eu quero agora!

Continua...


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Notas finais do capítulo

Chegou até aqui?! O que Achou?! Comentem! me incentivar demais a continuar :D