Segredos de Família escrita por before the end


Capítulo 7
Infalível


Notas iniciais do capítulo

O-Ooi?! (Fugindo da pedras).

Primeiramente me desculpem pela demora novamente, não desistir da Fic, é que estou muito atarefado estes dias e ainda não estava muito inspirado para ele...e como disse no outro capítulo quero escrever algo que ao meu ver fosse bom, não apenas escrever por escrever... Além de quê esse capítulo me custou tempo de pesquisa e pratica, então sim, somado isso tudo ele demorou... (Já podem jogar as pedra no chão, Tá bom?!)... Ele ficou um "pouco grande" e me falem no comentários se vocês preferem ele assim ou menor...

Deste já agradeço a quem respondeu aquelas perguntas no capitulo anterior: enforcado. isso me ajuda muito e me deu uma luz de como continuar a historia... Se você ainda não respondeu, me fale para a sua contribuição para a fic...

Depois de todo esse lamento, sejam bem vindo a mais um capitulo... Espero que gostem!! Fui!



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Com a ajuda do Cascão me levanto com dificuldades daquele chão frio e caminho até a calçada, todos estão olhando-me desconfiados... Como se eu tivesse feito alguma coisa ao pobre homem que mal sabia o nome. O céu se torna nublado novamente como o clima que estava presente naquele local. Tenso... Ainda estou confuso e me perguntando o porquê de nem a polícia, os bombeiros ou até mesmo as equipes de telecomunicação não estavam cobrindo esse tal acidente... Talvez a DI.NA.MI.CA esteja escondendo muito mais coisas do que eu imaginava. Sento no meio-fio com dificuldades, observando a movimentação e mapeio em minha mente o lugar de cada pessoa ferida e agentes daquele local, tentando montar um plano infalível para entrar no centro empresarial.  

— E então careca?! – Cascão põe sua mão direita em meu ombro dando três leves tapas. – Qual é o plano?! Sei que você está formulando algo.

— E-es-tou p-pensando... – Digo quase sussurrando, ainda estava roco e sentindo fores dores no meu pescoço que agora encontra-se roxo. – P-pre-cissamos d-de uma dis-tra-tra-ção.

— Okay, isso nós já sabemos. – Aslas fala com um tom de sarcasmo na voz. – Mas como?! Eu distraio o Agente X enquanto você três entram?!

— Isso pode funcionar se... – Cascão se anima com a ideia do garoto.

— É claro que isso não iria funcionar! – O garoto dos cabelos arrepiados corta o cascão ainda falando. – Você é mais inteligente que isso! Todos esses agentes estão nos observando, se eu conversar com o Agente X mais de oito mil outros agentes vão continuar de olhos em vocês.

— T-temos que-que c-cha-mar a aten-ten-ção d-de todos... – Complemento a ideia do menino, que não me dar muita atenção.

— Cê não force a voz... – A morena faz um cafuné em meus cabelos, que me faz lembrar o quando eu a amo, e não queria que ela passasse por tudo isso. – Deixa conosco, vamos entrar naquele prédio e tirar seu pai dali... Apenas descanse. – Ela me dar um pequeno sorriso me passando segurança, contudo não poderia ficar apenas esperando, já pedir a Maria Cebolinha hoje, não posso perder meu pai também.

— N-não – Ainda foço minha voz, sinto minha garganta em chamas, ainda assim me levanto sentindo dores no corpo, por ter caído no asfalto da rua. – É-é o Me-meu p-pa-pai, tenho que fa-zer-zer i-i-sso.

— E o que você vai fazer?!

— C-chamar a atenção p-para aquele lo-lo-cal. – aponto para o meio da rua no espaço visível que todos podem notar bem em frete a entrada do edifício.

— E como vamos chamar a atenção gênio?! – Aslas fala de forma como se houvesse uma grande falha no meu plano, que ele ainda nem havia ouvido. – Ir no meio e gritar “olhem para mim”?

— V-você é inteligente, n-não é? – Olho para o Aslas o interrogando.

— É o que dizem... – Ele sorrir com um tom de convencido. – Mas o que isso tem a ver com nossa situação?!

— S-sabe construir u-uma pequena bom-bomba que faça b-barulho?! – Pergunto esperando uma resposta do garoto que apenas tenta entender o que eu quero?

— O que você está pensando Cê?! – A morena ainda não havia compreendido minha genial ideia também, e não fazia ideia do estava ocorrendo ali.

— N-não é obvio?! – Digo ainda forçando minha voz roca fazendo aspas com minhas mãos. – V-vamos simular um a-acidente...

— Você acha que isso vai realmente funcionar careca? – Cascão diz colocando a mão na cintura não muito confiante na minha ideia. – Perceba é algo muito estranho uma bomba explodir do nada...

— Não! N-não é não... – Engulo seco tentando não chorar... Queria está errado que essa possibilidade ser realmente verdade. – E-eles v-vão... Explodir... O p-prédio e tudo que es-está lá dentro. – Falo pausadamente para não alertar os agentes em volta.

— Explodir?! – Todos ficam abismado com essa ideia, entretanto falam baixo. – O que faz você pensar isso?

— Observem que tem h-homens das DI.NA.MI.CA entrando c-com uns pacotes dentro do e-edifício. – Começo a explicar a minha teoria. – O-ouvi o Agente X falando com a-alguém com um tipo de celular na sua mão a-alguma coisa sobre e-explosão... E que estava p-próximo... Ele n-não sai de perto daquela porta.

— Como podem explodir um prédio empresário sem chamar a atenção?! Alguma hora os bombeiros vão chagar, como eles iriam explicar isso?! – Aslas busca entender a verdade, realmente é uma ideia muito estranha, entretanto aquilo fazia sentido para mim, pelo menos na minha cabeça sim, e levando em consideração o Agente X espero qualquer coisa.

— P-perceberam que não temos a polícia, nem o-os bombeiros por perto? – Dou um pequeno suspiro e continuo. – A fumaça q-que sai do quinto andar n-não é real. Eles v-vão explodir o prédio co-colocando a desculpa em u-um vazamento de gás q-que não existe! E deve apagar a-a memória de todos os funcionários para não dizerem a verdade.

— Meu Deus?! – A Mô coloca suas mãos tampando seus lindos lábios entendendo o que estamos enfrentando. – Eles querem de todo modo destruir o que tem ali dentro. Não importa a quem possa está destruindo. Eles vão mata-los...!

— Eles não sabem o que está dentro do centro empresarial, e querem garantir que ele não saia dali. – Cascão começa a entender a gravidade da situação.

— Entendi o que você está querendo. – Aslas complementa. – Você está pensando em explodir uma bomba de mentira, para eles pensarem que é uma de verdade, e chamar assim a atenção de todos para um local liberando a porta, para a gente entrar?

— P-parece loucura, mas é p-praticamente isso. – Olho para eles em busca do apoio dos meus amigos, estou fisicamente fraco, e por isso precisava deles.

— Eu estou dentro... – Cascão é o primeiro a apoia-me. – Alguém tem uma ideia melhor? – Ficamos calados alguns segundos esperando objeções, porém ninguém havia um outro plano, era o momento perfeito para continuamos.

— Então A-aslas?! – Falo diretamente com o garoto. – O que v-você necessita para construir e-essa bomba.

— Bom... – Ele começa pegando seu caderno com um desenho de uma mulher loira de óculos usando uma camisa azul, em suas mãos ela segurando uma espada pronta para atacar, e um lápis amarelo de sua mochila azul com os puxadores rosas, procurando uma folha limpa no meio de vários cálculos. – Precisamos primeiramente de uma bomba simples e rápida de ser feita, afinal estamos correndo contra o tempo... tem uma bomba fácil de ser feita, só que ela apenas faz barulho, feita com bicabornato de sódio e vinagre, ou algum outro ácido qualquer, quando maior a quantidade melhor.

— E como isso ocorre?! – A Mô procura entender mais.

— É uma das reações mais simples e mais utilizadas na química. – Aslas continua mostrando ser um gênio desenhando cada etapa da bomba no seu caderninho. – Para detonar a bomba basta um potinho com tampa, enchemos com vinagre, que é uma solução de ácido acético e em cima uma tampinha de plástico cheia de bicarbonato de sódio. A tampinha vai boiar no vinagre depois é só tampar e a bomba está pronta. – Ficamos impressionados como ele explicava química de uma forma tão simples, parecendo ser fácil. – Se viramos o potinho de ponta cabeça, o gás vai se expandir fazendo pressão sobre a tampa até... Boom!! Explodir. – Ele terminar mostrando um desenho de uma explosão no caderno. – Não se preocupe só faz barulho não machuca ninguém.

— M-mas precisamos de algo, além d-de um barulho, temos que fa-fazer-los correrem até aquele local... – Aponto novamente para o espaço vazio em frente a porta dupla do prédio.

— E se mostrássemos um “acidente” como você disse antes?! – A morena tenta contribui com o plano. – Alguém que se machucasse com a bomba, eles deveriam ter que correr para tentar esconder uma falha no plano deles, fazendo uma movimentação maior.

— C-como variamos i-isso? – Pergunto.

— Quando eu namorava o DC... – A Mô cita o seu antigo namorado e não nego que sentir um pouco de ciúmes naquela hora, ainda acho que ele tem algo que não possuo, todavia aquela não era a hora para se pensar nisso. – ....Fizemos um curso de como maquiar um zumbir em cinco minutos em casa. – Entreolhamos tentando compreender o que faria uma pessoa em sã consciência a fazer esse tipo de curso. – Não me pergunte o porquê de ter perdido meu domingo naquilo... Era o Do Contra pessoal... Mas o que importa é que eu aprendi a fazer umas feridas simples.

— Então como vamos conseguir essas coisas?! – Cascão indagar.

— O bicarbonato de sódio e o potinho. – Aslas começa. – Podemos conseguir em qualquer farmácia, vi uma abandonada quando eu vim.

— Preciso de algodão, esmaltes e pancake nas cores vermelho e preto e um pincel de maquiagem. – A Mô continua. – Que podem ser encontrados em farmácias também.

— Há por um supermercado no final desta rua, podemos encontrar algumas coisas como o vinagre. – Cascão termina a ideia.

— Pronto t-temos tudo q-que é necessário p-para continuar. – Dou um sorriso forçado por causa das dores no meu corpo, mesmo assim tentava passar confiança para os meus colegas. – V-vamos salvar t-todos que estão lá dentro. T-temos nosso p-plano infalível.

***

Nos separamos para ganhar mais tempo e procurar os materiais o mais breve possível. Todo o tempo era precioso para conseguimos salvar as pessoas que estavam dentro daquele edifício e principalmente o meu pai. Eu e a morena fomos direto a uma farmácia que ficava numa rua a esquerda de onde estávamos anteriormente, perto das faixas amarelas que encontramos quando víamos. Os agentes da Divisão Nacional de Mistério e Catástrofes estavam muito ocupados para se preocuparem com jovens como nós e não se preocuparam com a nossa saída do local, a verdade era o que eles mais queriam... Nós longe... Cascão e Aslas foram ao mercado que ficava na mesma rua do centro, um pouco mais distante daquele caos. Andamos pela rua deserta conversando entre a gente sobre o que estavam acontecendo...

— Quando isso vai para?! – A morena indaga interrompendo uma outra conversa...

— I-isso o q-que?! – Replico.

— Essas coisas loucas que só ocorrem conosco?! – Ela continua. – Sei lá... As vezes me canso dessas “aventuras”, alguém some, quase morre, ou está em perigo e eu sinto que tenho que ajuda-las... Às vezes eu só queria ser uma garota normal, com problemas normais de adolescente... Não em ter que salvar o mundo a cada dez minutos... – Fico em silencio, esperando a hora certa de falar. – E agora você e sua família está em perigo, e aqui estou eu para salvar o dia novamente... Não quero que você pense que estou reclamando. Não é isso! É que... Cansa sabe?! Nunca contei isso para ninguém...

— Eu t-te entendo Mô, m-mas você t-tem que... – Digo me aproximando da farmácia, contudo sou interrompido por murmúrios e gritos de uma multidão.

— Você está ouvido isso?! – A morena indagar.

— S-sim... – O barulho estava próximo, vinha virando o quarteirão aonde ficava a farmácia e as faixas amarelas. Aproximamos de um banco que ficava na esquina e nos abaixamos, espiamos a rua cautelosamente e vimos cerca de cinco a sete agentes da DI.NA.MI.CA acalmando um grupo de jornalistas de várias emissoras diferentes e bombeiros tentando atravessar as faixas para saber o que está acontecendo.

— Como e-eles chegaram a-aqui?! – Pergunto.

— Eu não sei... Mas precisamos entrar na farmácia agora. – Avisto a drogaria do outro lado da rua, como imaginava e para nossa sorte a porta estava aperta já que o dono evacuo a área as presas. Precisávamos atravessar a rua com cautela, corro do prédio até um carro abandonado ao lado do banco. O próximo passo seria um poste do outro lado da rua em frente ao nosso destino, a Mô me segui até o carro.

— Es-está m-muito longe... – Observo a distância do carro até a drogaria. – S-se a gente se a-arriscar em cor-correr até o ou-outro lado, com certeza alguém v-vai nos ver... M-Mônica?! – A morena pega uma pedra do chão e ver o peso, se afastar um pouco do carro e com toda a sua força atira a pedra. A pequena pedra voa no meio da rua passado pelos prédios e carro e viaja cerca de uns duzentos metros, batendo em cheio na lente de uma das câmeras dos jornalistas. Nesse momento um tumulto se alastra no meio daquele povo fazendo-os os agentes ficarem atordoados. – Como você sabia que...

— Eu não sabia... – A morena corre até a drogaria. – Vamos?! – Entramos na farmácia e ligamos as luzes, o ambiente claro e limpo logo se pôs entre nós, caminhamos pelas prateleiras com diversos produtos de higiene e de beleza e procuramos o que mais necessitávamos. Pegamos o tudo que era necessário e formos até uma segunda ala que ficavam os remédios, de repente um barulho ecoou na loja, alguém havia entrando e nos escondemos, os passos se aproximavam da gente, então pego vassoura que estava inclinada na parede, e fico pronto para atacar. Faço um sinal de silencio para a Mô que estava com nossos materiais e me aproximo das sombras, e com um único ataque dou uma vassourada na cabeça de um garoto que solta um grito.

— Ai Careca! – Cascão exclama acariciando a cabeça. – Somos nós...

— D-desculpa ca-cara... – Jogo a vassoura de lado e tendo ajuda-lo. – V-você também n-não fala nada, como e-eu iria a-adivinhar?!

— Conseguiram os materiais?! – A Morena pergunta. – Como passaram pelo povo?!

— Conseguimos sim! – Aslas responde levantando duas sacolas do mercado. – Os jornalistas estão muito ocupados discutindo com os agentes... E achamos até uma bomba de fumaça no super...

— Verdade, aquelas de ninjas “super-daora” sabe?! – Cascão interrompe o garoto que apenas fica observando. – Fui eu que achei...

— Okay... – Aslas bufa com as palavras do meu amigo. – Me passa as coisas aqui Mônica. – Aslas senta no balcão e monta rapidamente a bomba do nosso plano, parte por parte como uma maquina. – Pronto... Bastar coloca-la de cabeça para baixo e ela irá explodir...

— Agora precisamos da pessoa ferida... – A Mô levanta esse ponto segurando a maquiagem para a ferida. – Quem se voluntária?!

— Eu vou... – Aslas faz uma broca na sua calça jeans com a ajuda de uma tesoura que havia no balcão e levanta a perna... – Sou pequeno e muito desajeitado para entrar no prédio correndo, posso ser a isca... Além de que estou louco para usar essa fumaça.

— Tudo bem. – A Mô se abaixa e começa a fazer a maquiagem na perna de Aslas, não demora muito e já temos uma ferida extremamente feia, parecia que a alguém tinha arrancado um pedaço da pele do garoto, nunca vi algo tão nojento, mas ao mesmo tempo tão bem feito em toda minha vida.  

— Nossa não imaginava que você faria isso tão bem... – Cascão admira-se.

— Nem eu para falar a verdade.

— P-pronto temos tu-tudo pronto... – deixo um dinheiro em cima do balcão. – V-vamos c-olocar nosso plano em p-pratica.

***

Deixamos a drogaria escondidos e vimos os repórteres ainda discutindo com os agentes da DI.NA.MI.CA, Corremos de volta ao prédio empresarial e vejo o caos e a movimentação dos agentes. Olho ao redor e percebo que todas as caixas haviam sido levadas para dentro do edifício, mas havia apenas a última sendo carregada por um agente já no meio do caminho, essa era nossa oportunidade, eles já estavam prontos para explodir o prédio inteiro e eu não poderia deixar aquilo acontecer.

— É agora... – Aslas se afasta da gente e vai em direção do agente com a última leva de bombas, ele para um momento com a nossa bomba em uma mão e a bomba de fumaça na outra e olha para nós. – Por favor... Traga meu pai de volta...

— E-eu p-prometo... – Ele então volta a correr de volta para o cara com a caixa... Respiro fundo e vejo o garoto soltando um sorriso, aquilo não poderia dar errado.. -  F-finalmente está s-se iniciando no-nosso plano infalível.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Ai Capitulo grande!! Não esqueçam de me avisar se prefere os capítulos mais longos ou mais curtos, tá bom?! E com esse gancho termino a historia... Espero que tenham realmente gostado...Até mais!! Fui!



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