Segredos de Família escrita por before the end


Capítulo 3
Novamente


Notas iniciais do capítulo

Ooie Novamente!! Trouxe um novo capitulo para vocês :D É agora que o jogo começa ou seja a historia vai tomar forma partir destes capítulos. comentem suas teorias estou louco para ver o que estão achando. Até mais, Bye! Bye! E boa leitura!



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São exatamente sete horas da manhã e estou entrando na sala de aula, Depois de toda aquela conversa com a Maria Cebolinha a deixei na escola para o seu grande passeio e continuei o caminho para o colégio. Ao chegar na sala, um pouco sonolento já que tinha acordado mais cedo naquela manhã, percebi que já havia alguns alunos assentados, avistei a morena mais linda naquele local e sentei ao seu lado dando-lhe um beijo em suas bochechas e lhe desejando um bom dia, ela retribuiu tocando em minhas mãos.

— Bom dia Cê. – Ela diz com um sorriso estampado em seu rosto, até mudar a feição. – Nossa! Suas mãos estão geladas? O que ouve? – Ela pergunta com um olhar agora de preocupada, querendo saber o que estaria acontecendo comigo.

— Nada de mais Mônica, apenas um pesadelo e um dia ruim. – Respondi sem quere alarma-la com tudo que estava acontecendo. Para ser sincero com vocês, não acredito que algo realmente esteja acontecendo. Tenho esses sonhos a anos e nunca nada aconteceu, então por que agora aconteceria? E o sonho sempre é a mesma coisa, eu morro! Todavia não sei como e nem o porquê, levando em consideração que todo mundo está destinado a morrer não me preocupo, aproposito eu já morri, em Sococó da Ema, talvez o “pesadelo” queira revelar esse acontecimento, apesar de já ter acontecido e mesmo assim eles continuaram... – Pode ficar tranquila não é nada demais – Terminei.

Bom dia classe. – O professor Licurgo entra na sala de aula usado o seu curioso jaleco branco para a nossa aula de... para ser sincero com vocês novamente, nunca soube realmente o que ele ensina apenas que ele tem uma matéria com seu próprio nome, dizem as más línguas que ele é lou... vocês entenderam... – Queria apresentar a vocês o mais novo aluno da nossa instituição, ele possui umas das maiores notas do nosso país, e escolheu o nosso humilde colégio para poder estudar e frequentar o seu ano letivo, pode entrar A...A... – Licurgo pega um pedaço de papel no seu bolso e ler o alguma coisa do bilhete, provavelmente o nome do novo aluno. – Aslas! Isso mesmo Aslas.

Ao citar esse nome um garoto que parecia ter uns dez anos de idade entra na sala, o menino possuía grandes orbitas castanhas com tonalidades escuras, que eram escondidas por um grande óculos redondo da cor verde com um remendo no meio feito por com um esparadrapo, seu cabelo eram negros arrepiados praticamente para todos os lados, entretanto pareciam penteados, usava um moletom azul com um círculo branco na frete com algum desenho dentro, portava também uma calça jeans preta, e uma mochila em suas costas – Bom dia turma! – Respondeu o garoto olhando para nós com um sorriso em sua face. A0chei um pouco estranho, por que um garoto de dez anos fazia numa sala do ensino médio? Mesmo assim, o que eu poderia fazer? Ele caminhou em nossa direção e sentou numa cadeira atrás de onde me encontrava, para ser exato, ao lado do cascão. Pegou um grande livro da mochila e começou a ler, fiquei pensativo um tempo, mas não resistir, estava com muito sono e dormi na sala de aula...

***

O sinal do colégio soa alto fazendo-me levantar assustado daquela cadeira desconfortável, olho ao redor e todos já estão recolhendo seus materiais e colocando nas suas respectivas mochilas, olho para o lado e vejo então a linda morena olhando para minhas órbitas com o ar de preocupação, me virei e vi que o professor Licurgo já havia saído da classe, ela gentilmente colocou a mão em meu rosto e ficamos novamente cara a cara.

— Cê, olhe para mim! – Olhei para ela com as pálpebras cabisbaixas. – Você sabe que pode contar comigo para qualquer coisa, não é? O que está acontecendo?

— Acredite Mô... – Respondo. – Não está ocorrendo nada, apenas um pesadelo e um dia ruim, nada demais.

— Prometa que não está mentindo! – Ela insiste, a Mô sempre teve o dom de saber quando eu não estava bem.

— Eu prometo. – Ela então encosta seus lindos lábios juntos aos meus e os separa rapidamente, esse ato foi o suficiente para eu me senti melhor. Logo após ela se põe de pé e coloca sua mochila nas costas. – Eu acredito em você Cebobinho, estou te esperando no corredor, bye! – A Mô então sai da sala de aula, ainda não posso acreditar o quão burro eu fui todo esse tempo de não ter sido tão sincero com o Mônica, de ter a grande ideia de querer ser igual, antes de namora-la e ter esquecido justamente da sua própria felicidade.... Eu bem que precisei do empurrão do Dc para me tornar melhor... Quão burro eu fui.

Guardo rapidamente meus materiais que não é muita coisa já que não me organizei hoje de manhã e levanto da minha cadeira visualizando a mesa para caso tenha esquecido alguma coisa, viro despreocupado e de repente choco-me com o novo aluno, derrubando os seus livros no chão.

— Me desculpa. – Digo ajudando a catar os seus livros que agora se encontravam bagunçados. – Tenho andado com a cabeça cheia hoje! – Dou uma risadinha.

— Não se preocupe! – Ele se abaixa e pega o restante dos livros. – Te compreendo. Esse é o meu primeiro dia de aula, minha cabeça está cheia também.

— Então! Não fomos apresentados. – Entrego os livros para ele e estico minha mão para cumprimenta-lo. – Me chamo Cebola, Prazer em conhece- lo.

— Aslas, prazer em te conhecer Cebola. – Ele dar uma pequena risada balançando a minha mão.

— Aslas?! – Rio de volta. – Nome um pouco estranho não?

— Cebola também não é um nome muito comum. – Rimos um pouco e então pergunto:

— Por que você está no ensino médio? Você não parece ter idade para esta turma?

— Muitas pessoas podem pensar isso, sou novo mesmo! – Ele sorrir. – Acontece que me destaquei muito esses últimos anos na minha antiga escola, fiz uma prova para ver minha capacidade e descobrir que estava muito atrasado em relação a minha antiga turma, conversei com meus pais e eles decidiram então me mudar de Colégio e avançar algumas series.

 - Não foi para te ofender a pergunta, Só achei estranho.

— De boas, tenho que ir agora. – Ele termina acenando para mim. – Até mais.

— Até – respondo olhando o garoto saindo da sala, pego meu celular e ponho o fone de ouvido, olho a minha playlist e escolho uma música calma, escuto ela até chegar ao corredor, avisto a Mô conversando com o cascão e vou em sua direção.

— Olá pessoal! – Cumprimento meus colegas e eles com um oi respondem de volta, ficamos alguns minutos papeando sobre as aulas e o aluno novo, no meio daquele bate papo sinto algo tremer no meu bolço, era o meu celular, pego-o e vejo uma nova mensagem, era da minha mãe.

— Pessoal vou ter que ir embora agora. – Aviso a todos. – Minha mãe vai se atrasar no compromisso dela e pediu para eu ficar em casa com a Maria.

— De boas Careca! – Responde Cascão. – Pode ir...

— Cascão você esqueceu que temos que fazer o trabalho do professor Rubens, na minha casa hoje? – Perguntei. – Sinto muito, mas você vem comigo!

— O que?! – Cascão respondi surpreso. – Quer disser que além de fazer o trabalho vou ter que ser Babá?! – Rimos.

— Calma Garoto! – A Mô diz tentando alivia-lo – vai ser moleza para vocês – Bye! Bye!

— Então por que você não vai com a gente? – Indagou cascão.

— Esqueceu que também tenho que fazer o trabalho?! Até mais! – A Mô me dar um beijo nas minhas bochechas que logo ficam avermelhadas.

— Até! – Digo olhando aquela linda morena indo embora.

***

Caminho de volta para casa com o cascão ao meu lado discutindo sobre o trabalho do professor Rubens. Viramos a esquina e continuamos a ir a minha humilde residência que não fica muito distante do colégio. No meio do caminho começa a chover e assim apresamos nossos passos. Ao chegar na rua onde moramos, percebo que a porta de madeira da minha casa está aberta, paro, penso um segundo e falo...

— Será que minha mãe já chegou? – Pergunto ao cascão.

— Não sei não careca? – Ele respondeu. – Ela não disse que iria se atrasar?

— Verdade, deve ser a Maria... - Complemento. – Deve ter se esquecido e deixado a porta aberta. – Ainda acho estranho o fato daquela porta está aberta e me aproximo da casa, ao entrar na sala percebo que os moveis estão revirados, o sofá estava na cozinha e a mesa de centro estava quebrada, como se houve-se uma lutar naquele local.

— Careca o que ouve aqui?

— Eu não sei cara! – Ao terminar ouço um barulho vindo do andar de cima. Corro em direção daquele som, ao chegar no corredor que dava aos quartos, percebo que o som vinha do quarto da Maria Cebolinha, apresso meus passos e pressiono o meu ouvido na porta branca de madeira ouvindo uma voz assustada falando “sai” daquele cômodo, e era a Maria. Abro a porta sem pensar duas vezes e me deparo com a Maria no canto do quarto machucada segurando uma frigideira apontando para uma criatura sombria flutuando em sua direção. Ela era envolvida em sombras negras e seus cabelos grandes e negros flutuavam no vazio, arregalo meus olhos e grito seu nome.

— Maria! – Ela e a sombra olham para mim. Em questões de segundos a criatura muda seu objetivo e voa em minha direção, e pela primeira vez vejo seus olhos totalmente negros como o vácuo do universo, Maria sai do canto de onde estava e corre também tentando me ajudar gritando:

— Cebola!

***

 Acordo assustado e ofegante com sinal do colégio soando alto nos meus ouvidos, olho ao redor e todos estão recolhendo seus materiais e colocando na mochila como no meu sonho, olho para o lado e vejo então a linda morena olhando para meus olhos com o ar de preocupação, ela gentilmente colocou a mão em meu rosto como no meu pesadelo.

— Cê, olhe para mim! – Olhei para ela ainda tentando absorver o que estava acontecendo. – Você sabe que pode contar comigo para qualquer coisa, não é? O que está acontecendo?

— Acredite Mô... – respondo rapidamente respirando fundo. – Não está ocorrendo nada, apenas um pesadelo e um dia ruim, nada demais.

— Prometa que não está mentindo! – Ela ainda insiste.

— Eu prometo. – Ela então encosta seus lindos lábios juntos aos meus e os separa rapidamente como eu havia sonhado, logo após ela se põe de pé e coloca suas mochilas nas costas. – Eu acredito em você Cebobinho, estou te esperando no corredor, bye! - Guardo rapidamente meus materiais ainda com aquele pesadelo na minha mente, viro desesperadamente e de repente choco com ele, logo ele, com o Aslas. Será que aquele meu sonho estava mesmo virando realidade? Não pode ser! Não quero passar ter que enfrentar tudo aquilo novamente.

continua...


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Notas finais do capítulo

Eae! O que acharam?! Comentem o que acharam dessa historia, o que pode ser melhorado e o que vocês acham que pode acontecer! É Muito importante para mim a sua opinião para construir a historia do melhor jeito! Obrigado pela leitura :D



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