Segredos de Família escrita por before the end


Capítulo 10
Lagrimas


Notas iniciais do capítulo

Voltei Gente! Como cês tão?! Desculpa pelo atraso, expliquei isso no capitulo de aviso e explicação, e prendendo não explicar novamente aqui. Contudo meu computador voltou, e agora com internet, o que vai facilitar muito eu escrever :D, espero que gostem do capitulo de hoje... Me digam sempre o que estão achando da historia isso me incentiva muito a continuar essa saga.

Deste já peço desculpa por qualquer erro de português, é que eu releio a historia tantas vezes que meus olhos ficam viciados e já não leio o que eu escrevi, mas que eu penso que eu escrevi, HAHAHA! Tenso.

Por fim queria deixar uma perguntinha que gostaria da resposta de vocês... To querendo dar uma reformulada na historia... Mas como?! Tava querendo mostrar outros pontos de vista dos personagens, sem ser apenas a do Cebola... sei que vocês podem estranhar por isso começar no meio da Fic... Mas só irei fazer isso se vocês quiserem... Isso iria me facilitar em umas partes do futuro, até nesse capitulo mesmo queria ter feito isso, mas não saberia como vocês reagiriam então desistir. deixem suas opiniões ai em abaixo por favor!

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/730377/chapter/10

— P-pai... – Bato na porta freneticamente, lançando diversos socos mergulhado em lagrimas tentando de alguma forma abri-la e tira meu pai de dentro daquele cubículo. Cascão se aproxima e tenta me ajudar a forçar a porta a se abrir... Com tudo isso acontecendo grito desesperado esperando que ele possa me ouvir. – E-eu preciso de v-você... Voltar a-aqui... Eu v-vou te levar para c-casa... Eu v-vou te levar p-para casa! – O Agente X e a Mô tentavam conter o escudo que estava já rachando... Foi em meio de gritos que então a porta daquele elevador se abriu sozinha... Mas meu pai não estava nele... nem aquela criatura... Havia apenas uma bomba em contagem regressiva em cinco segundos...

— Mônica... – O Agente X vira-se e ao ver a bomba que ele havia posto em todo o edifício exclama chamando a morena que logo compreendi o que ele pedia... Ela então se ergue e com toda a força que lhe restava, socou o chão abrindo uma enorme rachadura em nossa volta que conseguintemente gerou uma fenda em baixo de nossos pés.

— P-pa-pai! – Clamo vendo a porta se distancia das minhas mãos... Nesse momento estávamos caindo, sem rumo... Bato minhas costas no chão do andar de baixo, mas não me machuco muito... Olho ao redor e vejo que o corredor havia mais bombas, e agora só nos restávamos apenas três segundos para todo o edifício ir abaixo... A morena porem não parou e continuou socando o chão fazendo-nos cair os outros andares... Nesse momento o Agente X retira um controle de algum lugar da sua roupa e aperta um botão... No mesmo momento que as bombas começam a explodirem com a gente ainda caindo... Em um piscar de olhos uma bolha transparente feita de um material que não conheço surgi em torno de nós, e vejo com meus próprios olhos as explosões, as chamas surgindo por todos os lados e o prédio inteiro cair em nossas cabeças...

***

— Não acho isso certo querida?! Você tem certeza que essa é a solução?! Você tem que pensar no futuro del... – Acordo em uma espécie de sala de espera não muito grande, as paredes daquele local eram lisas, num tom bege... Havia um balcão aonde uma enfermeira que não consigo ver o rosto direito fala ao telefone. Me sinto cansado e quase não consigo abrir meus olhos, eles pareciam pesados e inchados, e sentia meu corpo fraco, sem ação. Percebo meus pais logo a frente conversando, no entanto eles pareciam mais novos do que eu imaginava. Minha mãe estava chorando, enquanto meu pai tentava consola-la.

— Você acha que eu quero isso?! – Ela vira para mim, com um olhar de culpar. – Olha para ele querido, ele está dias sem comer nada... Fraco... Não quer sair do quarto... Ele se senti culpado!

— Mas e se a... – Meu tentar falar algo e logo é interrompido pela minha mãe.

— Nem pense em culpar ele! – Ela exclama no meio daquela sala, e chama atenção de todos presente ali... – A culpa não é dele... E sim daqueles monstros...

— Eu te entendo meu bem, mas... – Meu pai segurar as suas mãos e ela vira o seu olhar cansado para ele... – Será que essa é a única solução?!

— E-eu... – Ela começa... – Não posso perde-lo também... – Ela olha novamente para mim, triste comigo por algo que não me lembro e volto a fechar meus olhos com essas palavras...

***

Cê?! Cê?! Acorda! – Acordo abrindo meus olhos rapidamente assustado, me encontro no colo da linda morena que olha para mim preocupada, suas mãos estavam avermelhadas e cheias de calos, mesmo assim ela vazia um cafune em meus cabelos tentando me acalmar. O Cascão estava assentado no lado dela com alguns ferimentos em suas pernas e braços. Já o Agente X encontra-se no outro lado daquela bolha escura e sem luz sentado, de todos ele era o que mais aparenta está ferido já que havia lutado com as criaturas feitas de sombra liquida.

 - E-Eu estou b-bem! – Digo olhando a linda morena que sorrir para mim com a resposta... Estávamos numa bolha transparente que nos protegeu durante a queda e as explosões graças ao Agente X. Não poderíamos sair daquele espaço pequeno, já que estávamos cercados de concreto e entulho do edifício sobre nossas cabeças.

— Quando vamos sair daqui?! – Cascão pergunta olhando para o chão daquele espaço, respirando fundo. – Já fazem dez minutos que estamos aqui em baixo e nada...

— Não se preocupe... – O Agente X começa... – Meu pessoal sabe exatamente minha localização... Eles já estão escavando para nós tirar daqui... 

— Como você pode ter certeza?! – A Mô Continua o pensamento do garoto... – Eles podem achar que você está morto. Pelo menos... Eu acharia isso... Para ser sincera, nem sei como posso está viva.

— Eu tenho um rastreador em meu corpo... Eles conseguem rastrear o local exato onde me encontrar em minutos... eles já estão a caminho...

— Se você diz... – Cascão dar o ombro, e volta a olhar o chão. – Só quero acabar logo com esse pesadelo e ir pra casa!

— Me desculpe garoto, mas não posso deixar que nenhum de vocês vão para casa agora! – Ele cerra os olhos se acomodando na parede circular daquela bolha... – Vocês três sabem de muita coisa, Tenho várias perguntas para fazer, e por isso não poderia deixar vocês andarem soltos por aí...

— C-como assim?! Pre-preciso achar minha m-mãe?! – Digo indignado com o que ele havia acabado de dizer. – Aquela c-criatura está atrás de t-toda a minha família, e ela é a p-provavelmente a próxima!

— Sinto muito por isso... – Ele continua... – Porem vocês sabem de mais... E não posso deixar vocês soltos... Graças a vocês três a criatura fugiu...

— F-fugiu com o meu pai... – o rebato gritando... – E se eu for c-com você, posso p-perder minha mãe...

— Não podemos ir simplesmente com você. – A morena me apoia. – E não adianta colocar a culpa em nós... estávamos ali para salvar o pai do Cê... Pois se esperássemos por você ele estaria morto.

— Eu estava tentando salvar a humanidade! – Ele se exalta conosco. – Que graças a vocês pode estar em perigo agora! Além do que, seu plano foi todo abaixo, já que seu pai foi levado e você não pôde fazer NADA!

Um silêncio reinou naquele local por alguns segundo, logo as lembranças surgiram rapidamente em minha mente, momentos felizes com a Maria, com meu pai... minha mãe, que logo foram substituída por minhas perdas recentes... Lagrimas invadem meu coração enquanto essas memorias surgem através de mim... levanto o rosto e olho para o Agente x, e com a voz trêmula digo:

— Você n-não precisa me d-dizer algo que eu já sei... Eu até agora c-consegui fazer NADA para salvar a m-minha família... Mas se eu c-continua aqui sentado, olhando p-cara sua cara, eu nunca irei fazer NADA da m-muda essa situação! Então assim que eu s-sair daqui eu vou atrás da minha mãe, e fazer a-algo além do NADA... Eu vou s-salva-la!

— Me desculpe... Eu não posso deixar! – Ele dar um ponto final e ficamos ali, esperando... não conseguia pensar em mais nada além da Maria correndo gritando o meu nome e do que o Agente X acabou de dizer “seu pai foi levado e você não pode fazer NADA!”. Fiquei ali no lado da Mônica, imaginando um jeito de fugi dos agentes da DI.NA.Mi.CA e então tentar achar a minha mãe. Cinco minutos depois, um barulho vindo de cima rompe o nosso silencio, olhamos para cima e percebo o entulho de movimentando quando uma venda de luz se alastra naquele espaço, iluminando cada canto dali, a ajuda havia chegado...

Demorou mais ou menos dois minutos para os agentes da DI.NA.MI.CA retirarem todo o entulho de nossas cabeças, eles usaram um novo tipo de tecnologia que também não conhecia, era uma espécie de relógio que fazia todos os escombros levitarem, liberando assim a passagem. Enfim estávamos livres daquele buraco. O agente X desativou a bolha e saiu com a ajuda dos seus homens ainda com dores pelo corpo, logo após retirou a Mônica, após o Cascão e por último estava eu para sair com um pouco de dores na costa. Olho para cima e vejo a Mô com a mão esticada atrás de um céu totalmente nublado oferecendo-me ajuda, seguro sua palma com força e sinto o calor de sua mão me acalmando mais, ele me puxa de uma só vez e saio dali pisando em mais escombro me equilibrando com dificuldade. Tento retirar a poeira da minha roupa inutilmente e olho para baixo daquela montanha de concreto, vejo colegas de trabalho de meu pai feridos com o resquícios da explosão, agentes machucados tossindo com cortes pelo corpo e roupas rasgadas. O Agente X se aproxima mancando ao meu lado segurando sua perna sangrando um pouco.

— Aposto que você nem imaginava que isso estava acontecendo aqui fora... – Ele se vira e começa a olhar as pobres pessoas comigo. – Antes de você chegar... Recebemos um avisos de manhã que algo estava errado dentro daquele prédio e então começamos a retirar os trabalhadores da região da área, esvaziamos todo o quarteirão, escondemos da mídia e cuidávamos dos últimos funcionários do edifício empresarial para ir para longe e protegemos todos...

— A-aonde você q-quer chegar com i-isso?! – Pergunto com medo da resposta...

— Como disse... Antes de você chegar... – Ele dar uma pausa respirando, calculando suas palavras. – Tudo estava dando certo, iriamos explodir todo o prédio e garanti que todas as criaturas que surgiram de alguma forma e começaram a atacar as pessoas do edifício nunca fossem sair dali... Isso até você chegar... – Ele para esperando eu me pronunciar, mas fico calado, não tinha como responder aquilo... – Eu te entendo Cebola, quando era pequeno tinha grande planos para o futuro... Eu queria mudar o mundo, salvar a humanidade... Ser alguém grande, sabe?! Sempre fui ambicioso, pensava a frente das pessoas da minha época... entretanto planos falham. Tive várias derrotas na minha vida e aprendi com elas, as vezes devemos entender que perdemos. Nessa minha vida eu aprendi que uma pessoa que não é capaz de sacrificar algo... Não pode mudar nada.

— Não p-posso simplesmente s-sacrificar minha família, e a-agora P-preciso cuidar da minha m-mãe... – Digo em lagrimas... – Não posso c-cometer o mesmo erro q-que cometi com meu pai... Eu tenho q-que salva-la.

— Temos que saber a hora de parar Cebola... – Ele diz se afastando de mim... – Às vezes temos que sacrificar nosso orgulho por um bem maior, talvez até mesmo as pessoas que mais amamos... Isso doe eu sei, mas espero que um dia entenda... – Ela aponta para três agentes que estavam ajudando a Mô e o Cascão... – Não deixem eles escaparem, usem a força se for preciso, eles tem informações valiosas demais para fugirem confio em... – Ele para ouvindo uns murmúrio surgindo por uma rua...

— Estão ouvindo isso?! – O cascão se levanta olhando para o horizonte... logo após um multidão de jornalistas e cinegrafistas de diversas emissoras invadem o local, os mesmos que estavam atrás da faixas amarelas. Eles começavam a apontar suas câmeras como armas filmando tudo que podiam... as vítimas, os entulhos, os agentes...

— Quem deixou eles vir para cá?! – O Agente diz exclama com alguns agentes próximos... – Quero eles foram daqui... A mídia pode estragar tudo vocês entendem?! Tirem todos daqui! – Esse era o momento perfeito, puxo a morena e o cascão e corro para o meio dos jornalistas e câmeras para tentar despista-lo pelo meio da multidão... olho para trás e vejo que o Agente X não tenta me persegui, já que ele tem problemas maiores, mas sinto que ele não vai desistir de me capturar.

***

Viro o quarteirão e vou em direção as bicicletas que ficaram perto das faixas amarelas com a Mô e o Cascão, torcendo para que elas ainda estejam lá. Chego rápido no início da rua e vejo as faixas que separavam a rua rasgadas no chão. Me aproximo mais perto e consigo enxergar os casco de vidro no chão da câmera que a Mônica jogou a pedra. Reviro o olho rapidamente para ver se as bicicletas ainda estavam na esquina e percebo que o Aslas estavam nos esperando naquele local sentado no meio fio, seu cabelo estavam bagunçados e cheios de poeira.

— Aslas! – O Cascão grita e vamos em direção ao garoto que sorrir ao nos ver.

— Pessoal?! – Ele corre e nos oferece um abraço. – Sabia que se eu fizessem os jornalista irem para o meio do edifício vocês conseguiriam escapar!

— Foi você que fez aquilo?! – A morena dar um sorriso para o garoto.

— sim! – Ele retribui e começa a olhar em volta... – E então?! Conseguiram salvar o meu pai?!

— Aslas, s-sinto muito... – começo a falar cabisbaixo, olhando para o garoto. – As c-coisas dentro daquele p-prédio era pior do que e-esperávamos e...

— Você está dizendo que o não conseguiram salvar o meu pai?! – Lagrimas começam a correr nos olhos do garoto que tentava não acreditar que dizíamos... – Mas o prédio todo foi destruído... isso quer dizer que... Que... Ai meu Deus!

— C-calma Aslas... – Tento acalmar o garoto...

— Calma?! Você está me pedindo Calma?! Meu Pai pode estar morto, você me prometeu que traria meu pai de volta!

— O Meu pai também p-pode estar m-morto... Precisamos s-seguir em frente e...

— Mas você me prometeu... – Sinto sua voz clamando por ajuda. – Quando eu corri para realizar o seu plano você tinha me prometido que traria meu pai de volta!

— Eu não p-pude cumprir... – Digo e lagrimas também começas a escorrer pelo meu rosto... – Não posso c-cumprir promessas i-impossíveis... Eu também tinha p-prometido para mim mesmo que salvaria m-meu pai... Havia prometido que s-sempre estaria ao lado da M-maria... Mas eu não cumprir p-pois fui um i-inútil... me p-perdoe Aslas... eu não deveria t-ter dito aquilo p-para você...

— Não faça promessas que não pode cumprir cebola... – Ele cerra os punhos e vira para o outro lado se afastando de nós. – Não posso simplesmente te perdoar... Boa sorte iludindo outras pessoas...

— Cê?! – A Mô se aproxima me abraçando por trás, vendo o Aslas se afastando cada vez mais. – Vai ficar tudo bem...

— Eu não t-tenho certeza Mônica... Será que estou i-indo pelo caminho certo?!  Sinto que e-estou perdido no meio das m-minhas próprias lagrimas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então?! Gostaram?! Não deixem de deixar seu comentário! Alem de ser de graça me incentiva a continuar... e não esqueçam de responder minha duvida... Bye!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Segredos de Família" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.