Segredos de Família escrita por before the end


Capítulo 9
Caindo


Notas iniciais do capítulo

Olá...Novo Capitulo... Eba!!
Lembrando que esse capitulo deveria ter saído junto com o anterior, mas por falta de tempo tive que dividi-lo... Emoções a flor da pele nesse capitulo HaHaha! Espero que vocês gostem... Tive grandes dificuldades para escreve-lo, pois como disse no anteriormente... Tenho um certo problema em escrever a ação kkkkk... Finalmente espero aproveitem a leitura... E não se esqueçam de comentar o que estão achando, vamos interagir ei em baixo... Isso me motiva muito a continuar com a historia... Deste já peço desculpas pelos erros de português que com certeza passaram despercebidos na minha leitura... Agora sim, Boa leitura :D



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— N-não posso d-deixar meu pai a-aqui. – Fito O agente X no meio daquele corredor escuro, de repente as luzes começam a piscar... E logo após a maioria desligam... Deixando as poucas restantes fracas. – Não p-passei tudo isso para n-não poder salva-lo...

— Que não o deixe! – A voz do Agente ecoa por todo local, ele vira seu pulso onde vemos seu relógio em contagem regressiva. – ...Mas fique ciente que temos apenas quatro minutos para sair deste edifício... Ou vamos todos explodir em mil pedaços... E isso inclui seu pai!

— Vamos adiantar então... Não temos muito tempo... – Nos dividimos em três grupos eu e o cascão desamarramos a mão direita, e o Agentes X o pulso esquerdo... Enquanto a Mô ficou logo abaixo para pegar o meu pai quando soltamos...  Alguns segundos depois, ele já estava no chão, parecendo morto...

— E-ele está bem?! – Pergunto. – Alguém s-sabe averiguar os batimentos?!

— Com licença! – O Agente X abre espaço e se colocar ao lado do meu pai, Ele posiciona os seus dedos indicador e médio esticados na parte macia e oca da lateral do pescoço, até sentir a pulsação, por dez segundos. – O bom é que o coração dele está pulsando, Cinquenta e quatro batimentos por minuto... Ele vai ficar bem... Só está desacordado e... – Nesse exato momento ouvimos algum barulho vindo do anda de cima e rapidamente viramos seu olhar para ele...

— Vocês ouviram isso?! – Cascão pergunta dando passos para trás... – Acho que não somos os únicos aqui...

— Silencio... Eu conheço esse som... – O agente X faz um sinal para nós e abaixa a cabeça tentando se lembrar daqueles ruídos. – Esperem... – Seus olhos se arregalam... – São os mesmos... Os mesmos sons que minha equipe ouviram pelos walkie-talkie antes de desaparecerem!!

— O que você quer dizer com isso?!

— Voltem para os elevadores depressa...! – Ele exclama e começa a correr. Com a ajuda da Mônica coloco meu pai no ombro e logo o seguimos, o Som agora aumentava como se tentava nos persegui do andar de cima... O elevador estava próximo teríamos que atravessar mais algumas salas... – Essa é a nossa única chance de saímos vivos...

Inesperadamente o teto do piso a cima começou a ceder em nossa frente, com uma criatura sombria de joelhos em cima dos escombros, fazendo com que nos protegemos da fumaça com as nossas próprias mãos. A criatura ergue seu rosto e vemos sua face... Não posso crer... Para o meu espanto era a mesma coisa que tirou a Maria Cebolinha de mim. Ela se levanta pondo-se reto. Pela primeira vez percebo sua altura... Parecia ter cerca de dois metros e meio, com sombras cobriam seu corpo. Seus olhos e bocas eram totalmente negros, com o vazio do espaço, os fios de seus cabelos flutuavam... E apenas sua presença ali fez todo o ambiente se tornar morto.

— T-temos o-outra saída?! – Cascão pergunta tremendo as penas...

— A-acho que não... – A Mô respondi...

— Droga! Se vocês tivessem me ouvido, a gente não estaria aqui...

— É um prazer revê-lo Cebola... – A criatura começar a andar em nossa direção, pela primeira vez escuto sua voz... Ela era tremula e grossa ao mesmo tempo, como de um fantasma em um filme de terror...

— Q-quem é você?! – Exclamo, protegendo meu pai com meu próprio corpo... – O que v-você quer c-com a minha família?! C-cadê a Maria?!

— Quem sou eu?! – Ele para e dar um pequeno sorriso macabro. – Me faço a mesma pergunta deste que você me tirou TUDO o que eu tinha...

— Você está me confundindo c-com outra p-pessoa?! Eu nunca te fiz nada! N-nunca fiz mal a ninguém!

— Mentiroso! – Ele voa em minha direção em questão de milissegundos, pondo-se na minha frente. Meus amigos ficaram apenas paralisados com toda essa situação... – Como sempre um mentiroso, egoísta, ambicioso, egocêntrico, teve que perder algo que ama para ter um pingo de dignidade na vida... Que com um pouco de poder pode destruir toda a humanidade... Nunca fui o vilão dessa historia, ela não precisa... Você já é perfeito... Você... Fez... Isso... Comigo!

— Você está enganado! – A Mô tenta me defender, já eu não tinha como fazer isso... estava paralisado... – Ele mudou! Ele pode ter sido tudo isso no passado... Mas todos merecem uma segunda chance... Ele é a prova de que alguém pode mudar!

— Jovem Mônica... – Ele agora se volta a ela... – Sempre tentando ajudar seus amigos... sempre sendo a heroína... Mas quem disse que ele mudou?! Essa máscara que ele utilizar realmente é muito boa, devo admitir... Todavia no fundo ele Nunca... Nunca mudou... Ele é a verdadeira aberração... Destruiu o sonho de uma pobre criança por Ciúme, birra... E fez questão de esquecer tudo isso!

— O que v-você q-quer comigo?! – Exclamo!

— Fazer você sentir a mesma coisa que eu sentir todos esses anos... Fazer você perder as mesmas coisas que você me tirou... Retirar da sua vida todos que você mais ama... Fazer você sofrer... Perder a Sua Família.

— Estou cansado disso... – O agente X retira a arma do seu bolso e lança um tiro na criatura que se esquiva com facilidade, logo após ela abri sua enorme boca com dentes afiados e lança um grande rugido dizendo “O Mal é Inevitável”... Foi então que percebemos bestas com formas animalescas feitas do liquido negro quebrando o teto, cada um com suas peculiaridades e forma vindo rapidamente em nossa direção...  Corremos para uma sala de número 732 que estava ao lado da gente, carrego meu pai no ombro e o jogo no canto de uma parede Berge... A Sala não era muito grande, apenas dois cômodos divido por uma parede. No primeiro havia um enorme balcão de recepção com alguns materiais em cima e alguns bancos de espera... O Cascão e o Agente X seguravam a porta que ficava sendo constantemente atacada pelos monstros que as quebravam usando suas garras, enquanto a Mô retirou o balcão pregado na parede e começou a empurra-lo para assim coloca ele em frente da porta...

— A-aquilo é o que eu estou p-pensando?! – Digo ajeitando o meu pai melhor, na parede... – É aquilo q-que você me c-contou quando foi v-visitar o Chico?!

— Não é possível?! Pensei que tivéssemos destruído todo o resquício de sombra liquida do planeta Trompa... – A Mônica diz colocando o pesado balcão na porta, procurando outra coisa para colocar em cima... – O Planeta Trompa nem existe mais!

— Vocês conhecem o Planeta Trompa?! – O Agente X se espanta. – Os verdadeiros herdeiros da terra?! Como não sabemos disso?!

— Você os conhecem?! – Exclamo...

— Isso não vem ao caso... É informação secreta E...

— Dá para vocês calarem a boca?! – Cascão grita conosco... – Estamos ficando sem tempo... Se não nos apresamos vamos morrer...

— F-fi-fi-filho?! – Meu pai desperta entre soluços, dou um pequeno sorriso para ele, que retribui com um olhar cansado... – O-o que e-es-tá a-acon-tecendo?!

— C-calma pai... – Tento consola-lo. – V-vai ficar tudo bem... Vou te levar p-para casa...

— Me lembro de ter atacado sido atacado por algum funcionário e... – Ele então nota o meu pescoço e o toca... – O que aconteceu com você?!  O que está acontecendo aqui?!

— V-vai ficar t-tudo bem... – Me lembro da fotografia e mostro para ele, que se assusta quando a ver... – V-você se lembra d-desta foto?!

— Aonde você achou isso?! – Ele respira fundo, e parece tomar alguma decisão... – Prometo que quando chegamos em casa, eu e sua mãe vamos te contar tudo... Mas essa não é a hora nem o lugar...

— Vamos parar de conversa afiada... A Porta não vai segurar por muito tempo... – O Agente X grita, observando as criaturas destruindo cada vez mais a porta com suas mãos... Se afastando lentamente. – Precisamos de uma saída...

— Nós vamos morrer...! – O Cascão se desespera... – A bomba vai explodir a qualquer momento... ou essas criaturas... Me desculpem por tudo... Pai... Mãe... Cascuda... Chovi-chovinista... Meu Deus eu não quero morrer!

— Filho... – Meu pai segura a minha mão... – Me desculpe, mas... – Olho para a Mônica cabisbaixo com toda aquela situação, procurando uma solução, que não estava tendo naquele momento.

— Não... – A Mô caminha lentamente em direção a uma parede que ficava à direita da sala com seus punhos serrados... – Não vou deixar ninguém morrer... – Com um único grito de fúria a Mô lança um soco potente na parede daquela sala. Uma rachadura então surgi na região do seu soco, e em pouco segundos abre-se um buraco grande o suficiente para passamos... A Morena invade a outra sala e continua abrindo caminho pelas paredes gritando... – Eu não vou deixar ninguém morrer!

— V-vamos!!! – Ajudo meu pai se levantar e fomos atrás da morena, que por sua vez corria em nossa frente quebrando parede por parede. Ele ainda estava fraco e se locomovia com dificuldades... Olho para trás, para tomar nota da situação, e vejo as criaturas feitas de sombra liquida correndo atrás de nós para nos atacar... Entretanto o Agente X com todo o seu treinamento e habilidade, lutava contra eles sozinho, utilizando a sua arma para os atrasa-los...

— Como ela está conseguindo quebrar todas essas paredes?! – O Cascão pergunta... – Elas são feitas de concreto!

— Ela está fazendo de tudo para nos proteger... – A Mô parou numa sala. Estava fisicamente cansada e sem força para quebrar mais uma parede, seu punho tremia, todavia era não queria de toda forma salva-nos... – Calma Mônica... – chego ao seu lado tentando consola-la... – Aqui já está bom! Você abriu caminho por trezes paredes... Obrigado...

— Vamos adiantar... – Atravessamos a porta 705 e voltamos novamente ao corredor, e formos direto para o elevador... A criatura estava no mesmo lugar parada ainda rugindo, chamando mais e mais monstros do oitavo andar... – Vamos... Vamos... depressa.... – O Cascão aberta frequentemente o botão para o elevador descer... As bestas agora vinham até nós pelo corredor com uma velocidade surpreendente. Alguns segundos depois o Agente X surgi batendo com força a porta em que saímos, correndo em nossa direção, agora sem sua arma... suas roupas estavam rasgadas e ele estava fisicamente ferido... não adiantou muita coisa... As criaturas quebraram a porta e o seguiram logo após... Em um único movimento ele pega uma caneta do seu bolso e escorregar na nossa frente, ele a envia com força no chão e pede para nos afastamos e com fúria aperta a haste da caneta gerando um campo de força como escudo...

— Isso deve funcionar... – Ele diz ofegante... – O que aconteceu com esse elevador?! Estamos ficando sem tempo!

— Você está bem?! – Meu pai pergunta preocupado com ele...

— Já estive em situações piores... – Ele diz vendo os monstros tentando quebrar o escudo... – Havia acabado as munições da minha arma tranquilizante... Por pouco não conseguir fugir... deve haver mais de cinquenta criaturas dessas aqui... Funcionários... Agentes... O que ele fez?! Isso não vai durar muito tempo... Mas nenhuma criatura viva pode atravessar esse campo amenos que ele seja completamente des...

— O mal... – A coisa que sequestrou a Maria Cebolinha começou a flutuar até onde estavamos, e logo após se lança atravessando cada monstro em sua frente... ele passa pelo escudo sem dificuldades fazendo uma rachadura nele...  Atravessando nossos corpos e empurrar meu pai para o elevador que se abre naquele momento... – ...É inevitável!

— P-pai?! – tento agarra-lo... traze-lo para perto de mim...

— Cásper Líbero... – Meu pai grita esse nome e logo após a porta do elevador se fecham, tento abri-la novamente, enquanto o campo de força é destruído cada vez mais...

— Não acredito... – Cascão começa a se desespera novamente... – Vamos morrer?! Você não disse que era impossível atravessa-la se...

— Mas era... Eu.. Eu não estou entendendo!

— P-pai... – Tento forçar a porta a se abrir mergulhado em lagrimas... – E-eu preciso de v-você... Voltar a-aqui... Eu v-vou te levar para c-casa... Eu v-vou te levar p-para casa! – Foi então que a porta daquele elevador se abre sozinho... Mas meu pai não estava nele... nem aquela criatura... Havia apenas uma bomba em contagem regressiva em cinco segundos...

— Mônica... – O Agente X grita chamando a morena que logo compreendi o que ele queria... Ela então se levanta e com toda a força que lhe restava socou o chão abrindo um grande buraco em baixo de nossos pés. Nesse momento estávamos caindo para o andar de baixo... O corredor havia mais bombas que agora estavam faltando apenas três segundos... Ele continuou socando o chão fazendo-nos cair os outros andares... nesse momento o Agente X retira um controle de algum lugar da sua roupa e aperta um botão... No mesmo momento que as bombas começam a explodirem com a gente ainda Caindo...

Continua...


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Notas finais do capítulo

E então... O que vocês acham que vai acontecer?! HaHaHaHa! Adoro ver vocês teorizando... Até a Próxima :D



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