Segredos de Família escrita por before the end


Capítulo 11
Esperança


Notas iniciais do capítulo

Ooi-oi Gente!!
Tá sei que demorei um Século para postar um novo capitulo, é que esses dias minha vida virou de cabeça para baixo, e eu não tinha tempo para escrever... Eu entrei em um pré-vestibular a noite e agora vou começar a trabalhar... Ou seja, eu não estou mais com tempo livre... e eu também não estava contente com alguns pontos da história, então eu tive que fazer um descanso, colocar as coisas no lugar, organizar meu tempo para ai sim voltar a escrever... E não, não coloquei minha vida em ordem, ainda tô perdido...
Então é isso, espero que não me matem, não fiquei um dia se quer sem pensa nessa história e como eu queria continuar ela, mas achei melhor reeditar do que escreve-la e o que vinha antes está ruim.
Espero que gostem, me falem o que acharam da formação da fanfic agora, preferiam ela antes?! Deixo a mesma pergunta do capítulo anterior: Querem ver mais pontos de vista? Qualquer duvidar é só pergunta, eu iriei responder... Boa leitura!



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— Você está errado Cê... – A morena me aperta em seus braços me passando conforto. – sempre devemos lutar pelos nossos...

— Mas eu e-estou machucando p-pessoas... – Digo ainda em lagrimas... – E s-se eu deixar isso p-para o pessoal da Di.Na.Mi.Ca?

— Não! Eles iriam deixar seu pai morrer... – Ela coloca a mão em meu queijo fazendo-me ficar cara a cara com ela... – Olhe para mim Cebola... Sei que você fez coisas erradas, promessas que não deveriam ter sido feitas, mas isso não é questão para ficar no canto chorando, enquanto outras pessoas importantes para você estão correndo perigo. Enxugue seu rosto, levante a cabeça, e aja... Ou Pode ser tarde demais.

— Ela tem razão... – Cascão prossegui. – Estava pensando em desistir, e ir para casa, joga tudo para cima... Mas não podemos parar! Se fosse minha família que estivesse correndo perigo, faria tudo para salva-los... – Cascão se aproxima de nós e estende a mão. – Ele vai superar, ainda podemos achar o pai dele, e salvar sua mãe...

— O-obrigado pessoal. – aperto a mão do garoto e enxugo minhas lagrimas. – Vamos salvar mais uma vez o m-mundo, acabar com a-aquela criatura, descobrir s-seu plano e salvar assim minha família e o p-pai do Aslas!

— Certo por onde começamos?! – Cascão indaga. – Precisamos começar a fazer algo!

— Será que sua mãe ainda não chegou em casa?

— Se ela tivesse pisado o-os pés lá eu já s-saberia Mô... – Começo a pensar... – Q-quando ela visse o estrago que está lá em c-casa, já teria me l-ligando pelo celular e... – Pego meu celular no bolso esquerdo e percebo a pior coisa que poderia ter acontecido... Ele estava todo quebrado, com a tela toda rachada, e não estava funcionando... Começo a chorar... – Meu c-celular!!

— Não! – A Mônica pega o dela também e percebe a mesma coisa. – Meu celular novinho! O que meu pai vai me dizer?!

— O Meu também está rachado. – Cascão tira o dele do bolso... – Mas ainda está funcionando... – Vamos esquecer disso um pouco, qual é o próximo passo?! Lembre-se somos fugitivos agora, e temos que achar sua mãe...

— Meu p-pai... antes d-dele ser capturado d-disse algo... Pode ser uma p-pista de onde minha mãe esteja...

— Sim, eu me lembro... Algo como Caspe alguma coisa... – A Mô continua... – Não me lembro bem!

— Caspe Lilero?! Isso, ou algo do tipo... – Cascão se pronuncia.

— Mas o que i-isso quer d-dizer?! Caspe lilero?! – Pergunto sem entender o que isso significaria... – Por que você me d-disse isso?!

— Posso pesquisar aqui no meu celular o que isso significa, só preciso de... – Pego o celular do Cascão com um tapa o interrompendo...

— Não! Você não p-pode fazer i-isso!

— Por que?! O celular é meu! – Cascão tenta pegar o seu celular de volta!

— Não, a-agora somos f-fugitivos, a Di.Na.Mi.Ca possui t-tecnologia que nem imaginamos, eles podem rastrear n-nossos celulares. – Digo tentando impedir que ele pegue o celular. – Devemos d-deixar os nosso celulares para t-trás e pensar em uma outra forma de conseguimos pesquisar i-isso.

— O Cebola tem razão, temos que deixar nossos celulares para trás... – A Mô deixa o celular dela no chão... – Mesmo quebrados, eles podem conseguir rastrear...

— Tudo bem... Pelo menos deixa eu me despedir dele a sós! – Cascão estica sua mão cabisbaixo, eu o entrego o celular e ele começar a conversa com ele baixo. “Eu Vou sempre te amar” ou “Vai ficar tudo bem” coisas assim.

— Então como vamos saber o que significa Caspe lilero?! – A morena questiona. – Não podemos voltar para casa, com certeza ele vai está esperando a gente lá, ou usamos nossos próprios celular, como podemos pesquisar as coisas?!

— Tem a b-biblioteca central que fica aqui p-próximo. – Digo pensando... – Possa s-ser que lá tenha a-alguns computadores antigos, ou e-então livros para pesquisamos...

— Essa é a nossa melhor opção, a nossa esperança de conseguimos algo além da fotografia... – A Mô diz olhando para o relógio... nesse momento o cascão volta... – São uma e quarenta da tarde, temos que resolver isso rápido, antes que chova de novo, não quero me molhar novamente...

— Escondi meu celular, para quando tudo isso acabar acha-lo de novo... – Cascão se pronuncia. – E então o que faremos agora?! Para onde iremos?!

— Para biblioteca Central...

***

Pegamos as nossas bicicletas e nos dirigimos para a Biblioteca central, ela ficava próxima, cerca de cinco minutos estaríamos lá. Ela ficava próximo ao centro-histórico da nossa cidade... Saímos do centro financeiro que estava começando a se movimentar com carros e adentramos na história da nossa cidade, não muito longe do Bairro do Limoeiro, era apenas descer uma ladeira e estaríamos no Bairro das Pitangueiras. Viramos numa rua sem saída cercada de arvores que formavam arcos de folhas na nossa cabeça, e no final havia a biblioteca. Ela era uma antiga construção deixada do Brasil Colonial que se tornou nossa principal biblioteca.

Deixamos as bicicletas no bicicletário, e adentramos na enorme biblioteca da cidade, havia infinitas prateleiras de livros que se estendiam em três andares, nunca havia visto tantos livros na minha vida... Havia um enorme balcão no meio da biblioteca com uma televisão gigante de cinquenta e duas polegadas que passavam anúncios embaixo, não saía som da Tevê, apenas palavras e fotos nela, onde se encontrava uma bibliotecária lendo um livro... o Local estava lotado, tantos os andares de baixo, quando os de cima, isso tudo para uma quinta-feira, o mais incrível era que havia um silencio no local... apenas ruídos baixos.

— Aqui é enorme... nunca imaginei tantos livros na minha vida... – Cascão se pronuncia... – Quem diria que havia tantos leitores na cidade... Pensei que ninguém vinha aqui mais.

— Lembre-se d-da nossa missão, t-temos que achar os c-computadores logo, pesquisar o que queremos e sair d-daqui o mais rápido possível... entenderam?!  - Digo...

— Acho que achei os computadores... – A Mô aponta para uma fileira de dez computadores antigos de costas, enfileirados e todos cheios... pessoas de diversas idades usavam os computadores do local, e havia uma fila ligeiramente grandes de pessoas para usarem os computadores.

— Vamos d-demorar um ano se esperamos isso t-tudo aqui... – Digo olhando ao redor. – Não p-pensava que aqui estaria l-lotado e...

— Com licença, vocês estão no caminho, gostaria de passar estou com muita pressa... – Sou interrompido com uma voz doce e famíliar ao fundo, viro e vejo uma garota de gorro roxo, de cabelos curtos e ruivos, vestida com um casaco longo colorido como o universo e óculos redondos e roxos, segurando uma pilha de livros na cara...

— Ramona?! É você?! – A Mônica pronuncia o seu nome, e a garota toma um susto, retirando a pilha de livros da face.

— Turma?! É vocês?! – Ela coloca os livros numa mesa ao nosso lado e nos dar um caloroso abraço. – Que Fantabuloso ver vocês aqui?! Eu que pergunto o que seres de luz como vocês fazem aqui nessa biblioteca, nunca encontro vocês por aqui...

— Vamos dizer que fomos forçados a vim aqui... – Cascão respondi a pergunta da garota. – Nunca pensei que aqui viesse tanta gente...

— Ora, aqui sempre vem várias estrelinhas para viajar nos mundos dos livros. – Ela diz com um sorriso no rosto. – Todo final de aula em passo aqui para ler e viajar também, essa é a única biblioteca da cidade... Por isso sempre está lotada de pessoas lindas. Hoje vim aqui fazer o trabalho do professor Rubéns... A proposito Mônica a Magali tá que nem uma louca te procurando para fazer o trabalho com ela... E porque você tão todos assim?! machucados?! Seu pescoço tá horrível Cebola! Aconteceu algo com vocês?!

— Longa h-história Ramona, mas q-queremos usar um computador... – Digo tentando não assusta-la... – É caso de v-vida ou morte, você pode n-nos ajudar?!

— Claro estrelinha, minha dupla está em um desses Computadores... No quinto, venham comigo. – Ela pega os livros de volta nas mãos e seguimos a garota, ela nos guia pelo local mostrando onde ficava cada seção, até chegamos aos computadores... – Você não vai acreditar quem eu achei na biblioteca... – Ela fala para sua dupla no computador, que se levanta da cadeira para olhar para nós...

— Monica?! Cascão?! Cebola?! O Que estão fazendo aqui?!

— Do contra?! – Como um coro dizemos seu nome.

— O que você está fazendo aqui?! – A Mô pergunta ao garoto que se levanta para nos abraçar.

— Vim fazer o trabalho com a Ramona na biblioteca. – Ele respondi abraçando cada um de nós. – Fazer trabalho em casa é muito sem graça, e aproposito, vocês estão o ó do borogodó.

— Isso nós já sabemos – Cascão diz. – Mas que bom que você está nesse computador, você é a nossa esperança, precisamos usá-lo, vai ser rápido e saímos.

— Tudo bem! – A ramona diz, vamos ficar o dia todo aqui hoje... para dar tempo de terminar e entregar esse trabalho para amanhã... vocês já fizeram?!

— Vamos d-deixar isso em Off! – Digo sentando no computador. – Vamos re-resolver isso logo, minha família p-precisa de mim.

— Ei! Cebola... – O Do Contra me chama... – Por que as fotos de vocês três estão no telão da biblioteca?! – Nesse momento viramos os olhos em direção da reportagem que dizia abaixo de nossas fotos:

“Três jovens de aproximadamente dezesseis anos de idade, são acusados de pôr fogo, no Centro Empresarial Contorno no centro da cidade, como ato de terrorismo. Eles sabiam que havia um vazamento de gás dentro do edifício o que motivaram eles a causarem a queda do edifício inteiro, se vocês virem esses rostos pela rua, liguem para a polícia no número 190”.

— Eu não acredito que eles fez isso conosco... – A Mô se pronuncia. – Acho que está acabando o nosso tempo e esperança.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, não esqueçam de comentar o que acharam, iria amar saber a opinião de vocês! Além de ser de graça, é claro ... :P



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