Pessoas Mudam Pessoas escrita por Ayumi


Capítulo 11
Nunca console um idiota.


Notas iniciais do capítulo

Olá. Novo capítulo. Desculpem pela demora, mas não estou com tempo, mas nas horas que sobram eu escrevo, pois amo e também foco nos estudos de matemática, pois não é para mim.



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Assim quando o idiota abre a porta, Mason olha para trás, quando seu olhar recai sobre mim, ele abre um sorriso largo, levanta-se e corre para me dar um abraço muito apertado. Eu me abaixo para abraçá-lo.

Eu estou feliz de se o primeiro da linhagem dos “Reymond” que presta, ou melhor, que não é um cafajeste.

— Mamãe eu senti sua falta! —Mason separada de mim fazendo biquinho, depois aponta para o Scott irritado. — Meu irmão disse que você é namorada dele!

Eu olho irritada para Reymond e ele simplesmente olha para o lado passando as mãos no cabelo e assobiando. Depois volto meu olhar para o pequeno.

— Eu não! Vamos combinar uma coisa? — faço uma pausa e ele balança a cabeça. — Eu ajudo você em tudo que estiver ao meu alcance, mas como somos amigos íntimos você pode me chamar de Lisa? — uso meu olhar clamante.

— Certo! — grita ele todo animado. —Mamãe Lisa! — ele me carrega pela mão até onde está a sua lição.

— Só você mesmo Mason! — começo a rir.

Ele é ingênuo, porém eu entendo visto que ele está no quarto ano do fundamental. Eu sinceramente quero ajudá-lo, pois o seu jeito me conquistou.

Sentamos-nos a mesa lado a lado e eu leio a pergunta. Eu tento não rir, pois para mim parece assunto de primeira série.

— Vamos contextualizar a pergunta! — ele faz um olhar de confuso, eu bufo. — Você vai entender. Se eu Lisa tenho cem balas e te dou quarenta, quantas balas sobram?

— Sobram sessenta balas. E se eu, por exemplo, somar sessenta balas com cem fica cento e sessenta balas. E se eu dividi... —o interrompo.

— Eu já entendi então você sabia disso? Então porque estou aqui? — coço a cabeça á medida que olho para Reymond.

— Quem não sabe somar. Esses exercícios são do primeiro ano do fundamental... Eu só arranjei um motivo para vim aqui, mas o real motivo é que eu estava triste porque mamãe não estava aqui. — Mason se aproxima da minha bochecha e a beija, no mesmo momento Scott segura o pequeno no colo e levanta para o alto.

— Ei! A mamãe é minha! — ironiza Scott enquanto cai na gargalhada.

— Ciúmes? — o mini Reymond se solta e corre do idiota, enquanto os dois começam a correr pelo quarto, Scott faz o possível para tentar alcançar o Mason.

— Ei! Vocês estão parecem cão e gato! — grito e seguro Mason depois coloco ele na cama fazendo cócegas.

Reymond do nada joga uma almofada que era para atingir no pequeno, mas atingiu em mim, então para nós defender, eu pego uma almofada e começo a bater fortemente no idiota que ri.  Então o pequeno também começou a bater em nós com o travesseiro. Então se inicia a guerra de almofadas, começou a ficar intenso, pois eu nem sei quem estou atingindo e meu cabelo deve estar uma bagunça. E só paráramos um momento para descansar por conta da nossa respiração ofegante, então percebemos que o quarto está cheio de penas branca. E de vez todos nós juntamos as plumas e as penas, só rimos iguais idiotas.

— Hilário! — diz Mason.

— Foi, mas eu ganhei, pois eu sou o melhor de todos! — mostra língua Scott. — E, além disso, foi dois contra um.

— Primeiramente para de imitar meus gestos e segundamente você vale por dois. — gargalhamos por minha piada, mas o idiota não gostou.

— Isso aí mamãe! — Mason e eu demos um toque de mão.

Confesso que foi estranhamente entusiasmante, pois além de rimos de montão, eu me diverti brincando. E isso fez eu senti falta de ter um irmão para ter momentos como esse ou simplesmente torrar a sua paciência, até mesmo compartilhar memórias. 

— Foi tão divertido, mas eu estou com fome agora! — mini Reymond bate na barriga. E se levanta da cama, assim Scott beija sua testa e acaricia sua cabeça, depois Mason sai correndo do quarto com os braços abertos enquanto imita uma espécie de barulho de motor de avião.

— Depois mostre para “mamãe” o seu dom de tocar piano. — grita o idiota, depois seu olhar recai sobre mim com um sorriso instalado no rosto enquanto faz um movimento para segui-lo.

— Ele é sempre é energizado assim? — indago enquanto andamos juntos até a sala de jantar.

— Sim, muito. Ele é principalmente mais energizado na parte da manhã ou na parte da tarde, pois de noite ele já se cansou de tanto brincar. Eu vou te contar algo... Ele nem sempre foi assim todo elétrico, pois quando Mason descobriu que a nossa mãe biológica faleceu, o pequeno chorou muito e ele ficou dias isolado em seu quarto. Todos nós sofremos, mas ele era mais apegado a nossa mãe. O pior ainda está por vir, pois tudo piorou quando ele recebeu a noticia que nosso pai iria se casar de novo, completando três semanas apenas que nossa mãe havia morrido.  E meu irmão não queria aceitar o casamento de modo algum, pois não achava que a mamãe poderia ser substituída por nenhuma mulher no mundo. — ele faça uma pausa, analisando meu rosto. — E sobre Mason chama você de mãe... Eu olhei uma foto da nossa mãe biológica e originalmente ela tinha cabelos castanhos claros, mas fazia tempo que pintava só de loiro. Então na cabeça de Mason você se parece com ela. — vejo os olhos de Reymond marejados.

Meu pai costumava dizer que: “A cura para uma tristeza é um abraço bem apertado”. E eu sempre levei suas palavras a sério, pois sempre quando recebi um abraço... Meu coração se acalmava um pouco. Então por perceber a tristeza em Scott, sem pensar, eu passo meus braços em volta de suas costas e ele retribui.

Ficamos em silencio por um tempo, depois ouço o idiota ri, então eu me afasto dele bruscamente, assim cruzo os braços usando meu olhar matador.

— Quem diria Black Rose me consolando? — diz debochando e eu cerro meus punhos.

— Como você é idiota. Eu te odeio! Eu nunca mais vou ser solidária com você. Agora eu vou em... — Reymond me interrompe fazendo um sinal de silêncio.

Ele se aproxima de mim lentamente enquanto manter seu olhar fixo ao meu á medida que lentamente vai caminhando em minha direção, então eu começo andar de costas, mas eu sinto que bati minhas costas na parede e antes que eu escapasse, ele coloca os braços a minha frente, me impedindo de passar.

— Black Rose sua atitude só me fez confirmar que você está caidinha por mim. Agora admita! — ele esboça um sorriso malicioso e eu sinto que meu coração está a dois passos de ir para garganta, mas tento me controlar, mantendo minha postura confiante.

— Eu não estou. Você ainda não entendeu que eu te odeio? Você é... Uma pessoa... — pisco meus olhos antes de falar, assim que os abro, percebo que Scott está ultrapassando meu espaço pessoal. Eu coloco minhas mãos na frente de seu corpo, depois uso todas minhas forças para empurrá-lo.

Ele bufa mostrando indignação e eu coloco a mão na cintura enquanto bato um dos meus pés no chão. Eu que deveria estar brava, não ele.

— É a segunda vez que me empurra! — aumenta o tom da sua voz.

— Eu empurrei e se precisar empurrarei novamente. O que eu deveria fazer? Eu não vou cair nas suas garras como as outras para depois me arrepender. — aponto o dedo em direção do seu rosto. — Entenda uma coisa, eu não sou apenas uma garota que está livre para você quando quiser. Eu sou uma garota diferente. Eu não vou permiti que me use e depois me descarte feito lixo ou virei mais uma boneca de sua coleção.

Ambos ficamos encarando um ao outro com olhares de ódio. Eu não me intimido por seu porte físico, pois a única coisa que eu tenho medo só Parker sabe... É um segredo. Eu tenho medo de uma coisa muito idiota.

Mason entra na sala todo sorridente, mas depois fica sério por perceber o clima que rodeia entre nós.  Então o pequeno entra no meio de nós e segura minhas mãos.

— O clima está muito pesado aqui... Mamãe Lisa deixe meu irmão pretensioso e venha me ouvir tocar uma bela melodia! — sento-me ao lado do pequeno enquanto respiro fundo. 

Eu realmente não deveria ter sido uma pessoa solidária para o idiota. Eu realmente não sei o motivo de ter pena dele. Ele não é humano, ele está mais para um alienígena.

Mason começa a tocar uma linda canção então eu fecho meus olhos calmamente curtindo a música, mas de repente o pequeno erra uma nota e eu me assusto, assim dou um pulo.

— Esqueci-me dessa parte... Desculpa mamãe... Pode me ajudar irmão? — saio depressa do assento para deixá-lo sentar, ainda com ódio.

— Preste atenção... A primeira nota é ré e depois... — o idiota começa a tocar com facilidade, depois sorri com os olhos fechados curtindo o som. Eu percebo que meu olhar está fixado em seu rosto, então bato minhas bochechas para acordar.

Eu só estou aqui, pois Eve passou o número do meu celular para esse idiota, ou seja, além de passar meu número deve ter passado meu endereço. E assim me encontrou... Eu só queria saber como as meninas são tão burras para deixar se levar pela sua beleza. Ele pode ser até “bonitinho”, mas para mim a coisa mais importante é o caráter da pessoa e isso o idiota não tem nenhum pouco.

Sinto uma sombra atrás de mim, assim viro-me e dou de cara com o pai de Reymond. O famoso cafajeste Robert. Juntando minha fúria pelo Scott e por seu pai, o meu sangue sobe. E como Parker diz: “Agora o bicho vai pegar”. Ela fala que as pessoas usam no Brasil para fazer uma ameaça de que algo ruim acontecerá. Minha melhor amiga já me ensinou tantas coisas sobre o Brasil, principalmente os provérbios e são os que eu particularmente adoro.

Coloco minha mão na cintura, vou lentamente com meu olhar de fúria em sua direção e paro bem na sua frente. Tusso de leve só para ele prestar atenção em mim e não nos seus filhos.

— Olá Reymond Robert. Nós temos que conversar! — alguém me interrompe tapando minha boca com as mãos. Pelo cheiro do perfume é o idiota me impedindo de jogar umas verdades para seu pai. Ele percebeu o que iria fazer ao julgar pelo meu olhar furioso.

— Sim, nós temos. Então a conversa é: “Quer dormir aqui na nossa mansão?”. Eu tenho a autorização de seus pais, pois aqui é bem confortável e vocês dois podem ficar juntos. — Robert sorri cinicamente e eu fico de boca aberta.

— Como é? — quase grito. — Como ficar juntos? — indago para confirmar o tipo de “ficar” que ele se refere.

— Dormir no mesmo quarto.

— Não senhor! Eu tenho muitas tarefas para fazer, sendo assim vou recusar. — uso meu tom seco. — Agora vou embora.

— Melhorou sua cabeça? — indaga fingindo estar preocupado. E eu olho para ele com desprezo.

— Sim senhor... Agora se me dão licença! — bufo.

O nosso namoro por contrato começou ontem e já me oferecer para eu dormir na casa deles, ou pior, no mesmo quarto que o Reymond e ainda estão pensando em casamento. Só faz um dia de namoro e é obrigatoriamente, eles não entendem o significado dessa palavra? Todos dessa família, tirando o pequeno, são malucos.

Saio do cômodo, indignada, de imediato dou de cara, literalmente com o mesmo carinha conquistador barato de ontem, trocamos olhares e assim ele sorri.

— Se não é a bela jovem de ontem. Você é vidente? Como sabia que eu tenho uma noiva? — indaga gargalhando.

— Se quer paquerar moças esconda sua aliança. E você é irmão do Reymond certo?

— Sim, sou o mais velho e o mais charmoso. — ele pisca e eu reviro os olhos.

— Você não é tão assim, pois vai casar obrigatoriamente, sendo que poderia escolher uma pessoa certa. — respondo debochadamente.

— Não há nada que eu possa fazer... Só tenho que obedecer a ele sem contesta. — seu tom é triste.

— Tem muitas maneiras de fazer algo, mas não vou me intrometer na sua vida. E eu agora vou para minha casa... Adeus! — antes que eu abrisse a porta o tal de Chase fica na minha frente.

— Vai andando? Não, não. — ele usa um dedo para expressar um “não”. — Eu vou até a empresa do vou pai, sendo assim eu te levo até em casa. Só me deixa pegar minha gravata. — o espero impaciente, mas logo chega.

— Eu aceitei sua oferta, mas não tente flertar comigo igual seu irmão idiota. — piso forte em direção da saída.

Vamos até o seu carro. Eu respiro aliviada por não ser um conversível, pois agora estou com trauma pelo incidente ocorrido de manhã. E não é um carro tão chamativo assim. É um carro preto comum, mas já o Reymond é um azul escuro.

— Entre bela dama. — ele abre a porta do carro. — Eu certamente não serei como ele, pois tenho mais... — Chase faz uma pausa com um sorriso travesso. — Experiência.

— Experiência? Não notei sinceramente. E eu tenho nome. Eu vou refrescar sua memória, me chamo Lisa Black Rose, não “bela dama” ou qualquer coisa do tipo. — com minhas palavras sérias, ele na cara dura começa a ri, tanto que sai lágrimas de seus olhos.

— Você é hilária. Você é completamente diferente das outras mulheres que conheci. Não sei explicar, mas é o oposto de uma fresca, soberba, sem pensamento próprio. — seu olhar vaga para a paisagem.

— Isto foi um elogio? Pois os caras não gostam de meninas assim? — indago confusa.

— Homens inteligentes gostam de mulheres com pensamento próprio e decididas.

— Que bom! — debocho.

—Agora vou falar seriamente com você. Eu quero que cuide bem do meu irmão babaca ou como você chama “idiota”, pois sabemos que ele é um garanhão de primeira categoria, mas tirando isso, ele tem um bom coração. Mas ele mesmo não admitindo, Scott se afogou na sua própria tristeza depois que mamãe morreu, assim transformou-se nisso. — ele respirando fundo enquanto na sua mente escolhe suas palavras minuciosamente. — Eu estou atualmente com 20 anos e eu também não tenho nenhum sonho para seguir, assim sigo a carreira de empresário sem reclamar. Mas eu vou lutar pelo Scott, pois ele quer ser cirurgião, isso mostra o quão protetor ele é e mostra que tem um coração de ouro. Eu sei que ele se irrita quando não consegue o que quer e adora torrar a paciência do outros, mas vamos aceitá-lo assim.

Anoto suas palavras em minha mente, concluindo que o idiota faz o que faz, para se distanciar dos seus problemas, pois tem pessoas que bebem para esquecer, mas Scott beija as meninas para esquecer. Eu particularmente acho estranho, mas cada um com suas peculiaridades.

Olho ao redor ao perceber que paramos, vejo minha casa e antes de seu cavalheirismo, eu mesma desço do carro e aceno para ele.

— Muito obrigado! —  reflito sobre as palavras que direi em silêncio. — E eu sei que minhas palavras não vão ajudar, mas tente ser feliz, pois depois poderá se arrepender por viver uma vida totalmente regrada. A minha também é regrada, mas ás vezes eu escapo dessa vida e me divirto. Faça o mesmo.  — eu esboço um sorriso doce que raramente dou.

— Eu vou tentar seguir seu conselho. Você tem razão senhorita Black Rose. — ele acena e depois dá partida no carro, eu o vejo ir até que ele desparece da minha vista.

Estranho o silêncio na casa logo quando entro, mas para mim é uma sorte não ter ninguém, apenas algumas poucas funcionárias ajeitando a casa caladas.  Eu digo “ninguém”, pois não há as duas pessoas que me controlam feito um robô. Pensando bem até um robô tem mais vida própria que eu.

Eu posso até treinar um pouco minhas atuações, pois eu amo atuar tudo que é tipo de personagem. Porém os personagens maus são meus favoritos. No teatro eu encontrei um refúgio para esquecer-se da minha vida cotidiana regrada. Eu entrei obrigatoriamente no curso de teatro, mas depois eu me apaixonei por poder se expressar da maneira que quiser. Eu me sinto livre quando estou atuando, tanto na televisão, tanto no teatro, pois eu já atuei como atriz em uma série e eu era a vilã. Foi a melhor atuação minha até hoje. Eu não falo só por mim porque também muitas pessoas me dizem que realmente foi a melhor.

Bem na hora que iria interpretar um texto qualquer para treinar minhas habilidades, meu celular vibra ao meu lado, então imaginei que fossem uma de minhas duas verdadeiras amigas, mas quando desbloqueio, automaticamente vai até meu facebook pessoal e vejo na minha última postagem tem 1400 mil curtidas, mas então vou aos comentários, pois é isso que interessa e meu celular vibrou por conta do novo comentário.

Ao ver o comentário e o nome da pessoa, eu tenho vontade de jogar o celular na parede com toda minha força. Começo a gritar enquanto me sufoco na almofada. A pessoa que comentou foi Reymond: “ Então desde pequeno mostrava língua para as pessoas. Que coisa feia! ”. Além de Parker passa meu número do meu celular, a assanhada também passou a minha rede social, talvez daqui a pouco até meu tipo sanguíneo... Não é possível! Agora eu não vou ter mais sossego. Ele começou a curtir todas minhas fotos só enchendo as notificações, o idiota curtiu até as mais antigas. Aposto que nesse momento está rindo, pensando: ”Nesse momento ela deve estar soltando fogo na cabeça.”. E não posso me esquecer de seu sorriso vitorioso que deve estar instalado em seus lábios. A melhor coisa a se fazer é bloquear Reymond em tudo. Eu sei que ele vai encontrar outro jeito de torrar minha paciência.

Sem muitas intenções entro na sua página e começo a ver suas postagens. E claro, eu já esperava, pois tem tantas coisas narcisistas e tantas fotos mostrando seu abdômen que dá até nojo. E as legendadas das fotos nem se fale: “Eu sou uma beldade mesmo”, “O gato que você quer pegar”, “O menino que ilumina suas manhãs”. E nem vou continuar porque passaria a noite toda aqui lendo e tendo ânsia de vomito.


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Notas finais do capítulo

Esse capítulo mostrou que em mesmo em momentos tristes, o idiota do Scott sempre é idiota. Mesmo em momentos sérios, ele continua brincando. E Lisa já mostrou que não vai entrar em seus joguinhos.



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