Pessoas Mudam Pessoas escrita por Ayumi


Capítulo 12
Ficamos tão próximos.


Notas iniciais do capítulo

Pessoas eu peço mil desculpas pela falta de capítulos. Eu parei um pouco, pois com a quantidade de lições que ando recebendo da escola... Eu não consigo parar quieta e escrever calmamente. Então eu peço compreensão da parte de vocês.
Obrigada!



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Sábado e no Domingo ignorei totalmente meus pais, quando eles direcionavam as palavras a mim, eu simplesmente só ouvia com cara de repulsão, mas não respondia. Nesses dias fiquei falando unicamente com os funcionários da casa e com o Antonin. E na hora da refeição foi a parte mais engraçada, pois quando Amélia tentou puxar assunto, com as palavras quase saindo, eu joguei agressivamente o talher no prato, tão forte que ficou um silêncio na mesma hora total, até dos pássaros ou do vento, assim levantei da cadeira violentamente e saio do cômodo. Ethan veio atrás de mim, segurou meus ombros, olhou bem fundo nos meus olhos e me lançou várias palavras desagradáveis, mas eu apenas ouvi, eu fiquei com a mesma expressão de entediada, assim ele se cansou e não abriu mais a boca.

Eu não aguento mais ser tratada como uma mercadoria, sendo assim eu realizara coisa pouca comparada pela quantidade de coisas que eles já fizeram comigo. E como sei que meus pais odeiam roupas curtas, eu decido colocar um short jeans mais curto que encontrou e para não ficar tão estilo “Becker piranha”, coloco um cardigan bege para cobrir as nádegas junto com uma regata preta. Aproveitando o calor faço um coque trançando alto.

E hoje finalmente é Segunda. Eu não gosto do internato, mas estou aliviada por sai dessa casa com uma brisa sombria que não está me fazendo bem. E então para melhorar um pouco meu dia, Parker e eu vamos juntas para o internato com meu motorista Oscar.

O motorista abre a porta e Parker desce totalmente animada, para adicionar um mico a mais na sua lista, ela respira profundamente para senti os cheirinhos das árvores, abri os braços e fecha os olhos. Depois começa a saltar bem alto enquanto usa seus passos estranhos de dança. E não teve nenhuma novidade, pois todo mundo começou a olhar para nós, rindo.

— Chegamos à escola! Como é? E-s-c-o-l-a!  — tapo meu rosto envergonhado por ela. Eve não tem vergonha na cara.

— Chegamos já sendo centro das atenções, mas espera... —  faço uma pausa com seriedade no olhar. — Chegamos ao hospício! Como é? H-o-s-p-í-c-i-o! — mostro língua.

— Eles não estão olhando para nós por conta da minha loucura, pois o pessoal está acostumado, mas eles estão olhando você. — eu começo a ficar desconfortável por perceber que os olhares me percorrem ao andar a escada da escola.

Respiramos fundo, juntas antes de dar o último passo em direção do inferno e entrelaçamos os braços para absorver a energia positiva visto que a aura está pesada.

Assim que entramos para minha surpresa e meu desgosto, Becker me espera encosta com as costas na parede com os braços cruzados usando seu olhar indócil, que era para me assustar, mas eu estou querendo me acabar de ri. Ela vem em minha direção achando que está em uma passarela jogando os cabelos para o alto, mesmo ela tentando disfarçar sorrindo fechado, eu percebo que ela está quase da mesma cor do vestido vermelho.

— Precisamos conversar com você queridinha! Acompanhe-me ou vou ter que fazer um escândalo? — diz ela suavemente enquanto olha para os lados, notando que as pessoas pararam de andar, só para nos olhar.

Eu sei que não deveria falar com ela, muito menos obedecer ao que Becker fala, mas eu realmente quero tirar essa história do Reymond a limpo e admito adoro brigar com essa queridinha.

— Leva minhas coisas para nosso quarto. Vamos querida! — entrego minha mala para Parker e depois volto meu olhar para Becker usando meu melhor sorriso falso.

— Sim... Como quiser! — Parker fica na ponta do pé para alcançar meus ouvidos. — Tenha paciência.

Paciência? Falar é tão fácil, mas quero ver uma pessoa de mente sã ficar escutando essa garota dizer baboseiras sem perder os sentidos.

Becker me levou até um lugar afastado de tudo. Uma espécie de depósito de tralhas, ou melhor, que guarda coisas inúteis. Eu imagino o que ela está pensando, uma das possibilidades é me bater, porém se ela fizer isso.... Eu nunca fui de agredi fisicamente, sou mais forte usando minhas palavras, porém se for para dar um soco em seu rosto, eu faço questão.

— Black Rose não tente me enganar ou mudar de assunto, pois em várias redes, eu li: “Lisa Black Rose e Scott Reymond estão namorando”. E ainda diversas fotos comprovando a notícias, duas em especial quase me fizeram quebrar meu celular, pois meu Scott estava segurando sua cintura e a outra foto vocês dois estavam dançando valsa. — Becker recupera o fôlego, pois pronúncia com um tom tão elevado que percebeu a razão. — Querida ele é meu, só meu. Eu o amo mais do que tudo, eu sei tudo sobre ele, até a cor preferida da sua meia. Então não venha querer roubar meu doce amor, pois só eu mereço o Scott. — ela dá mais um passo à frente de mim enquanto fico calada, mas rindo baixinho — Eu só vou avisar mais uma vez: “Becker vai fazer a sua vida um inferno”. E não me importo se você é uma loirinha de olhos azuis, querida nessa escola eu sou a popular em razão de eu ser a mais bonita, charmosa e amável. Além disso, sou completamente perfeita para Reymond. Nós combinamos demais.

— Olá? Onde você é meiga e perfeita? Pelo que eu sei o seu “doce” Reymond nunca namorou nenhuma garota seriamente. Ele basicamente brinca com os sentimentos de todas, convenhamos você é só mais uma. — ela iria se intrometer nas minhas palavras, mas eu bato uma palma bem forte que faz ecoo. — Cala a boca Becker, eu dei permissão para falar à vontade e agora é minha vez. Continuando... Eu não tenho absolutamente nada com esse garoto, nós estamos namorando obrigatoriamente por um contrato de empresa. Então pode ficar com o seu “doce” o quanto quiser, pois não estou me importando. — mostro língua à medida que faço careta e a patricinha respira aliviada.

— Sério? — ela animadamente, bate várias palmas. — Como você alegrou meu dia com seu pronunciamento, eu vou dar três convites da festa que terá hoje. Sendo assim, vá e leve suas amiguinhas. — Becker praticamente coloca os convites em minhas mãos, analisando percebo que é bordado a ouro. Esse cartão parece mais um de casamento do que de festa.

— Papaizinho vai sair e a filhinha vai se rebeldia fazendo uma festinha? Como minha amiga diz: “Quanto o gato sai, o rato faz a festa”. — uso meu tom irônico enquanto gargalho e ela fica sem entender a última frase.

Eu estou rindo para não chorar, pois sua falsidade me impressiona, por atingir até seu próprio pai.

— Não sabe o que... — ela sorri de um jeito maligno, dizendo algo que não consegui escutar, mas eu nem fiz questão de pedi para Becker repeti. Tudo que ela fala é baboseira então não vale a pena.

Quando vou embora sem ao menos informar, já que não devo satisfação da minha vida para ela e para ninguém, percorro o caminho para meu quarto. Enquanto eu ando, as garotas me olham de um modo depressivo, nelas eu sinto uma energia ruim. E os garotos, ou melhor, vários amigos do Reymond, que eu não conheço, até falaram rindo: “Olá senhorita Reymond”. E eu obviamente mostrei minha língua para todos os idiotas, mas então eles começaram a zoar mais ainda.

Ao abrir a porta, Parker falta só me pisar, pois quando viu os convites na minha mão veio correndo até mim, quase me derrubando por pular em mim.

— Não acredito! — Eve pula enquanto abraça os convites. — Você é a melhor! — ela beija minha bochecha diversas vezes. — Eu iria entrar de penetra, mas como você conseguiu os convites, nós vamos como convidadas. Ei! — aumenta o tom da voz usando seu olhar confuso. — Como você conseguiu esse maravilhoso convite...?

“Conseguiu”? Não é o melhor termo para utilizar. Eu basicamente contei para Becker o que realmente está acontecendo entre mim e o idiota, então como ela ficou feliz por saber que o namoro não é real, me deu esses convites.

— Antes de Eve me contar eu realmente acreditava que vocês começaram a namorar, pois vocês andam bastante juntos ultimamente... — entra Miller na conversa com um ar de decepção estampado na voz e na expressão facial.

— Não viaja Mona. E mais, não estamos andando muito juntos... Reymond que procura o tempo todo para me irritar.

Ao percurso da sala de aula para ter a última aula, percebo que todos acham que eu e Reymond estamos namorando realmente, pois os garotos me lançam sorrisos de lado e as garotas me lançam olharem fumegantes.  Então eu entro em um grupo com várias pessoas, faço barulho com a garganta para chamar a atenção de todos.

— Eu gostaria de falar com todos aqui. E espalhe está notícia, pois eu... — elevo minha voz. — Não estou namorando Reymond, estamos sendo obrigados a namorar, sendo assim parem de me chamar de senhorita Reymond!

Cada membro do grupo começa a se entreolhar, depois de alguns segundos, todos caem na gargalhada, riem como se eu tivesse contado a piada do dia.

— Sei! — diz todos em uníssono e alguns até me empurrando de leve.

O meu sangue sobe pela cabeça, já que na teoria quando Reymond chegasse na escola, por se popular, deveria falar com as pessoas e desmentir nosso relacionamento.

Saio dali, bufando e meu objetivo é perguntar para alguma pessoa fofoqueira se ela viu o idiota, pois quando acabou a penúltima aula, ele saiu da sala e foi no sentido contrário do vestiário. E onde quer que ele esteja, eu vou apertar seu pescoço se não me der um bom motivo para não ter falando a verdade para a escola.

Eu não encontrei um ser fofoqueiro, mas encontrei um de seus amigos, então dá na mesma, pois saberá onde o idiota está.

— Ei! Você sabe onde está o garanhão dessa escola? — chego bem perto, ainda com os braços cruzados abaixo do seio, então o garoto sorri debochadamente.

— Ele está no jardim, tirando um belo cochilo, não há ninguém, nenhum barulho, ou seja, uma paz completa. — debocha ao julgar pelo meu olhar, minha expressão, minha fala, que eu vou acabar com tudo isso quando encontra-lo.

Eu sei que o sinal para a última aula já tocou, mas não importa se eu cabular essa aula, pois é Educação Física. Porém, pensando bem.... Se eu não for, as pessoas da minha sala vão achar que eu estou com Reymond, ou seja, cabulamos para namorar.

Não me interessa o que vão pensar, eu só quero que as pessoas parem de fazer brincadeira comigo. Eu odeio tudo que tem a ver com esse idiota. E pensar que eu queria um ano de paz e sossego.

Vou até o jardim usando meus passos largos e com uma cara fechada, quando chego ao local, tudo que eu vejo é Reymond encostado em uma árvore, de preferência sentado e com os cabelos voando por causa do vento agradável. E para piorar o indecente idiota está com a camisa social branca desabotoada, mostrando o desenho do seu peitoral, quer dizer sua barriga de choque... Eu admito não é de choque, mas vamos ignorar esse detalhe.

Eu chego perto dele, me abaixo para dar uma mãozada em seu rosto ou até gritar bem alto, mas eu não consigo. Tudo que eu fiz foi ficar de joelhos e com minhas mãos me aproximo do seu rosto, para tocar em sua bochecha rosada por conta do calor. Na mesma hora Reymond abre os olhos, instintivamente agarra meu punho, sem saber como, ele consegue me arremessar ao chão, assim fico contra a grama, ele fica em cima de mim, todo sorridente. Incrédula por sua atitude, meus olhos se arregalam, meu corpo treme e meu coração fica rápido. Meu coração vira uma bomba relógio. Está tão rápido que mau arranjo forças para respirar. E respirando com dificuldade, eu ainda sinto seu perfume refrescante.

Nossos olhos estão tão próximos e tão fixos assim sem eu saber o que fazer eu tenho a ideia de deixar meu rosto contra ele, enquanto agarro a grama com as mãos para tentar me acalmar.

— O que está fa-fazendo idiota? — tento dizer com a voz mais natural que eu consigo.

— Estava cochilando. Eu percebi que na aula você evitou falar comigo ou mesmo olhar. Então agora olha. — sinto as mãos de Reymond em minhas bochechas e assim meu olhar cruza com o seu.

— Cala a boca. Eu vim falar seriamente com você. — respiro fundo, tentando ganhar forças para acalmar meu pobre coração. — Eu não quero ficar tão perto de um idiota como você. — faço meu máximo para empurrá-lo e ele ao perceber meu esforço, sai de cima de mim, se sentando, mas bufa.

— Eu já reclamei com você sobre esse short? Ele é tão curto. Vamos cobrir essas pernas senhorita? Tenha mais respeito pela escola Saltzman de renome. — após acabar sua fala com tom de deboche, o idiota tira sua camisa e cobre minhas pernas. Na mesma hora, meu coração parece que vai parar e eu vou desmaiar nesse exato momento, então grito.

— Credo! — berro. — tapo meus olhos. — Se veste agora. Você está sendo inconivente despindo-se na minha frente.

— Porém está claro que não é um problema para você eu me “despir” na sua frente, pois eu sei que adora ver meu tanquinho! — ironiza e eu bato na sua cabeça, depois de alguns segundos abro os olhos. E agora está vestido devidamente, ou seja, até com os botões fechados.

— Cala a boca! Quem iria querer perder o tempo vendo esse tanquinho ridículo?  — mostro língua.

— Muitas mais muitas garotas!

— Problema não é meu, mas sim delas. — dou de ombros. — Eu vim falar sério, pois eu gostaria de um motivo plausível para você não ter ainda contado sobre o nosso namoro ser falso para as pessoas? E agora pouco, eu mesma fui tentar resolver, mas ao contar, todos riram de mim. — faço cara de repulsa, o idiota olha para a grama, e fica pensando alguns segundos.

— Eu não queria que nenhum garoto chegasse perto de você para confessar seus sentimentos, pois se ele pensar que você é minha namorada, o cara não vai querer confessar... Muito provavelmente. 

— Oi? — grito. — Eu e você não temos e nunca teremos absolutamente nada. E eu escolho qual garoto eu vou “chegar perto”, e se ele abrir seu coração para mim é problema meu. Depois nós dois resolvemos sozinhos. — ao dizer essas palavras o idiota sorri vitoriosamente, concluo que ele tem um argumento.

— Se é assim, então eu vou chegar perto da garota que eu quiser e você do garoto que quiser. Eu Scott Reymond vou ficar com qualquer menina que eu estiver vontade, sem exceção ou arrependimento. — elevar o seu tom de voz, totalmente confiante.

Essas palavras me deixam tonta. Eu tenho as palavras para respondê-lo na ponta da língua, mas elas simplesmente não querem sair, pois meu coração quer dizer: “De jeito nenhum”.

Lisa acalma-se, pois você não pode ser mais uma menina burra para a lista de Reymond.

— Faça como quiser! — digo com a voz trêmula. — Eu Lisa Black Rose não me importo. E você já fica com qualquer menina então não é novidade — mostro língua.

Arrumo forças para levantar, dou uma última olhada nele para ver se ele tem algo mais a dizer, mas o idiota apenas me encara. Então eu tento andar rápido, mas não aguento e corro. Após começar a correr, eu piso em falso e caio de cara na grama e para piorar o vexame, mesmo um pouco longe de Scott, ele conseguiu ver e ainda cai na risada.

Além de eu ser uma azarada, sou desastrada.

Para não mandar palavras de baixo calão para o idiota, não me viro para olhá-lo, mas mando meu dedo do meio. E levanto como se nada tivesse acontecido, ou melhor, como aquilo não tivesse me deixado envergonhada. Arrumo minha postura e começo a andar de nariz empinado.

Ao chegar ao meu quarto, pensando que teria um pouco de paz, me enganei, pois, as minhas amigas bagunçaram o quarto, jogaram as roupas no chão e em todas as camas. E para piorar as duas estão girando iguais baratas tontas. E isso está me deixando zonza.

— Que droga! Dá para parar de girar. Se vocês vão brincar de ficarem tontas vão para outro lugar! — berro enquanto jogando as roupas que estão na minha cama para o chão.

Elas me ignoram e continuam. Pelo que parece as duas estão em outro mundo, pensando em mil coisas à medida que roem a unha, quer dizer, o que sobrou dela.

— Qual menino eu vou beijar hoje? — Mona bagunça seu cabelo. —  E minha roupa, cabelo, maquiagem... Os meninos vão gostar? — ela para de girar e vem em minha direção, segura minhas mãos, me olhando profundamente, como se estivesse esperando que eu respondesse ou virarem a salvação de seus problemas.

— Eu não faço ideia! — respondo bufando. — Se quiser beijar Reymond fique a vontade.

Ao falar, as duas se acalmam e se sentam ao meu lado, pois meu tom de voz foi grosseiro, assim eu respiro fundo, pronta para dizer que não iria ir à festa.

— Não olha com seu olhar de cachorro sem dono — diz Parker confiante, essa menina lê mentes, não é possível. — Você vai sim! Eu não quero ficar sem minha melhor amiga em um momento tão importante. — ela se levanta e sorri, amostrando uma peça de roupa. — Eu escolhi esse vestido preto, pois é sua cor preferida. E ainda mais o salto, o brinco e a bolsa também são.

— E eu vou arrumar um garoto bem gato para ficar na festa! — Mona levanta e começa a pular toda alegre, enquanto faz um escândalo com seus gritos de felicidade, pressiona suas mãos uma contra a outra.

— Pode até arrumar, mas você ama o nerd! — Parker ironiza enquanto ri e Miller bate nela por seu comentário.

— Não chame as pessoas assim. Chame de pessoas inteligentes! — uso meu tom rude, mas Eve continua brincalhona ao julgar pelo seu olhar.

— Desculpa nerd! — ela utiliza seu tom de deboche, então eu dou de ombros.

A noite chegou algumas meninas amigas da Parker, vieram avisar que o diretor saiu. E como planejado Becker vai “cuidar” muito bem da escola, enquanto ele estiver ausente.

Assim minhas amigas além de correrem para se arrumar, ainda ficaram no meu pé, pois me ajudaram a fazer minha unha, maquiagem e até fazer cachos com babyliss no meu cabelo.

— Por que toda vez vocês me arrumam obrigatoriamente? — bufo.

— Porque você não se arruma, então como somos suas amigas, fazemos isso por você. — Parker pisca. — E queremos ver Reymond de boca aberta quando encontrar você. Ele não vai ficar de boca aberta, pois vai até cair ao te ver tão maravilhosa. — diz alegremente e segura meus ombros e me coloca a frente do espelho.

Meus lábios ficam entreabertos por me ver tão diferente de um modo bom, pois não estou parecendo uma boneca, mas sim uma pessoa confiante.

— Eu adorei! — demos um abraço coletivo. — E Reymond não liga. Quantas vezes eu vou ter que dizer que ele só brinca com todas?

— Ele trata você diferente de todas! Isso deve ser um sinal! — diz Mona toda alegre.

— Um sinal que Reymond tem o prazer de me irritar! — mostro língua.


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