Cicatrizes - Em busca do amor perdido escrita por Débora Silva


Capítulo 32
Capítulo 31 - "Juntos!"


Notas iniciais do capítulo

Últimos momentos ♥



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— O que eu tenho? - os olhos estavam arregalados.

— Eu sinto muito, mas a senhora sofreu um dano na coluna com a batida do carro fizemos todo o possível, mas a senhora não vai voltar a andar... - falou com pesar.

— Nãooooooooooo... - Úrsula gritou desesperada. - Porque não me deixou morrer? Por quê? - gritava enquanto o medico tentava acalmá-la. - Eu quero morrer eu quero! - começou a se mover e a dor foi tanta que ela não aguentou e desmaiou.

— A algum familiar dela aqui? - o medico perguntou aplicando a medicação para dor em seu soro.

— Sim e a policia também! - ele suspirou e olhou para ela e ambos saíram do quarto. - Eu vou falar com eles. - a jovem enfermeira assentiu e ele saiu em busca dos familiares dela.

Marcelo foi chamado no quarto de M. Inês e ele saiu para falar com o medico.

— Algum problema com minha mulher e meu filho? - falou todo preocupado.

— Não, senhor, eu preciso falar do caso de dona Úrsula Barbosa. - Marcelo suspirou não queria saber nada dela, mas era o único que podia responder por ela.

— Ela já acordou? - o medico assentiu.

— Sim, acordou e fizemos alguns testes com ela e sinto informar que ela nunca mais poderá andar! - Marcelo fechou os olhos com pesar por mais que ela não merecesse sua piedade ele sentiu por ela.

— O senhor tem certeza? Não tem como reverter?

— O carro a pegou em cheio, fizemos tudo que estava em nossas mãos, mas ela acordou sem sentir as pernas nenhum dos estímulos ela respondeu nas pernas, vamos fazer mais alguns exames, mas não tem reversão o caso dela.

Marcelo suspiro.

— Muito obrigada doutor por me avisar, eu irei ficar de olho nela. - o medico assentiu.

— Ela ira precisar de toda força da família, ela é nova ainda e perder os movimentos das pernas é algum muito difícil de se superar.

— Eu entendo, mas vamos dar a ela o que pudermos. - foi firme não a queria por perto muito menos agora que sua mulher estava esperando um bebê. - Qualquer nova informação o senhor me avisa! - o medico assentiu e saiu.

Marcelo ficou ali por alguns minutos pensando em como resolver aquela situação, mas de uma coisa tinha certeza. Úrsula iria para a cadeia, ele voltou ao quarto e ficou com sua família rindo das palhaçadas de Caíque fazendo com que M. Inês tossisse varias vezes por suas brincadeiras.

[...]

TEMPOS DEPOIS...

M. Inês luzia uma linda barriga de seis meses os meses tinham passado tão rápido que ela nem acreditava que já estava com a barriga daquele tamanho ainda não sabiam o sexo do bebê mais ela estava enorme e chutava que seria um menino, mas Marcelo dizia que era outra menina já que na gravidez de Marina tinha ficado com a barriga parecida o que gerava conflito de novo, pois todos queriam um nome diferente e ela desistiu de escolher antes de saber o sexo.

Marcelo estava mais que feliz, tinha três filhos crescido e um a caminho estava completo e só faltava oficializar a união. Úrsula foi condenada e ficaria presa durante quinze anos o que era pouco depois de tudo que tinha feito Anastácia e o marido se recuperaram bem do acidente e também deram queixa dela o que agravou ainda mais o caso dela e mesmo invalida Úrsula jurou vingança, mas nada poderia fazer já que estava presa em outra cidade longe de tudo e de todos somente assim para que todos ficassem tranquilos.

Naquela tarde Marcelo tinha seu coração acelerado ao lado de Caíque que ria do nervosismo dele que esperava o momento em que seu amor apontasse na porta para enfim dizerem o tão esperado "sim" diante do juiz. Era apenas uma renovação de votos já que os dois nunca assinaram o divorcio, mas queriam recomeçar do jeito certo e ali estava em todo lindo em um terno branco com apenas uma florzinha azul no bolso de seu palito.

— A minha mãe não vai vir não, Marcelo! - Caíque tripudiou e Marcelo o olhou com vontade de socar ele por ficar colocando pilha. - Eu to falando serio, ela não vem não! - riu mais e Marcelo se aproximou dele e disse baixinho.

— Eu vou quebrar a sua cara se você não parar seu atentado! - Caíque soltou uma bela gargalhada chamando a atenção de todos e a marcha nupcial foi tocada e M. Inês luziu divinamente com sua barriga enorme.

Marcelo abriu um lindo sorriso e Caíque caminhou até ela para que entrasse ao seu lado, beijou sua mão e disse o quanto a amava apenas com um olhar e ambos caminharam com ela quase correndo e ele sentindo vontade de rir e caminhava devagar queria ver os dois doidos e quando por fim ele parou frente a Marcelo disse:

— Quero que cuide da minha mãe porque o filho você já fez! - M. Inês não se aguentou e riu o filho estava parecendo criança com aquelas brincadeiras. - Cuida dela em! - advertiu novamente e beijou sua testa se posicionou ao lado de Marina e a segurou pela mão.

Marcelo beijou sua mão e alisou a barriga dela e deu mais três passos ate o pequeno altar simples mais tão perfeito para os dois que se tivessem somente eles e os filhos estaria perfeito, pois tudo que eles precisavam estava ali junto a eles. O juiz consagrou aquele matrimonio deu sua benção e um pequeno sermão e eles que trocaram as alianças depois de declararem seus votos de fidelidade e amor e por fim o juiz decretou o que eles já eram marido e mulher.

M. Inês sorria para seu amor quando novamente firmaram aquela união, Marcelo se aproximou de seu amor e tocou em sua barriga com as duas mãos e antes de beijar seus lábios abaixou e beijou sua barriga com amor sentindo seu bebê chutar e sorriu olhando seu amor levantou e quando se aproximou para beijar seus lábios a voz de Caíque soou.

— Espera! - os dois suspiraram e ela virou para ele o olhando.

— Serio que você vai estragar o nosso momento? - M. Inês falou seria.

— Não, mamãe, eu quero que vocês esperem eu e Marina para que beijemos juntos! - os três ficaram sem entender.

— Como assim? - ela o questionou.

— Simples... - ele se ajoelhou ali na frente de todo mundo e mostrou as alianças. - Casa comigo aqui e agora?

Foi ouvido por todos um sonoro "O" e M. Inês sorriu o filhos estava mesmo rendido aos encantos de sua filha e Marina os olhos com lagrimas nos olhos.

— Mamãe, a senhora se importa? - M. Inês sorriu radiante.

— Claro que não, minha filha, o que mais quero é você feliz! - Marcelo a abraçou e deu espaço para que eles também oficializassem a união.

M. Inês sorriu ao ver como a força do amor vencia sempre, depois de tudo que eles tinham passado em tão pouco tempo eles estavam ali sendo felizes e realizando o sonho de uma vida juntos o sonho de ter os filhos casados, felizes e eles próximos de serem pais novamente. Era mais que realizar todos os sonhos de uma vez só era a vida caminhando para um futuro em paz. E eles se beijaram consagrando aquele momento de amor e cumplicidade que era ser feliz juntos.


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