Cicatrizes - Em busca do amor perdido escrita por Débora Silva


Capítulo 31
Capítulo 30 - "Eu não sinto as minhas pernas!"


Notas iniciais do capítulo

Oláaaa quem é vivo sempre aparece... Espero que gostem do capitulo!!! ♥ ♥



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— Eu vou aplicar uma medição que te fará dormir para sempre! - M. Inês por fim reconheceu aquela voz e abriu os olhos de imediato. - Durma com Deus desgraçada! - Úrsula aplicou o medicamento em seu soro e o ar faltou no mesmo momento para M. Inês que nem teve tempo de impedir e ela se foi rindo.

M. Inês apertou como pode o botão de emergência, mas o ar quase não chegava a seus pulmões e apenas pode ver os médicos adentrarem o quarto e ela perder o conhecimento e tudo ficou preto. Úrsula saiu do quarto o mais rápido que pode e como todos os médicos estavam em função de Inês, ela sorrio e saiu dali o mais rápido que pode, mas ao olhar um dos corredores seus olhos foram de encontro os de Marcelo.

Marcelo sentiu seu coração disparar e nem pensou apenas saiu correndo atrás dela que correu dele feito uma louca derrubando tudo pelo caminho para que ele não a alcançasse, desceu as escadas correndo deixando para trás seus saltos altos ou ele a pegaria, Marcelo gritava por ela e ao chegar ao lado de fora do hospital ela correu mais e ao olhar para trás cruzou a rua e um carro que vinha rápido em sua direção a acertou em cheio.

— Úrsulaaaaa... - Marcelo gritou, mas já era tarde ela tinha sido arremessada por cima do carro.

Marcelo correu até ela no chão que tossia e o olhava nos olhos desfalecendo.

— Fica calma, eles estão vindo para te salvar! - ela sorriu sentindo muita dor tinha sangue para todo lado.

— Eu já estou morta a muito tempo! - tossiu e o olhou nos olhos. - Meu erro... foi... te amar...

Os enfermeiros apareceram com uma maca e tiraram Marcelo de perto dela que já estava de olhos fechados e a carregaram direto para a sala de cirurgia. Marcelo sentia seu coração acelerado e voltou para dentro do hospital e foi abordado por seus filhos que o olhavam.

— Pai... - Marina foi até ele. - O que aconteceu?

— Sua mãe estava aqui... - ele nem terminou de falar.

— Então foi ela que quase matou minha mãe? - se desesperou e ele a olhou assustado se lembrando de M. Inês.

— O que ela fez com minha mulher? - se aproximou mais dela com desespero nos olhos.

— Ela já está bem só precisa descansar, ela não conseguiu o que se propôs!

O suspiro de alivio foi ouvido sair de sua boca e ele correu para falar com um dos medico ao lado de Marina e Laura o hospital estava uma loucura e tinha gente para todo lado correndo por conta do acidente de transito.

[...]

HORAS MAIS TARDE...

M. Inês despertou e se moveu na cama sentia o corpo pesar, mas sabia que tinha alguém segurando sua mão e balbuciou.

— Marcelo... - Piscou algumas vezes cansada.

Marcelo que cochilava ali sentado na poltrona se levantou de imediato e a olhou tocando em seu rosto.

— Oi, amor, como você esta? - M. Inês o olhou nos olhos e levou a mão tirando a mascara de seu rosto.

— Eu estou com sede... - tocou o rosto dele.

Marcelo se afastou e pegou água e voltou ajudando ela a beber com o canudo e ela voltou a se ajeitar na cama.

— Você esta sentindo alguma coisa? - perguntou preocupado.

— Um pouco de falta de ar... - respirou fundo e ele ajudou que ela colocasse novamente a mascara de oxigênio. - Úrsula... - perguntou por fim.

Marcelo suspirou e beijou a mão dela.

— Ela está presa! - se limitou a dizer o que de fato havia acontecido com ela queria seu amor bem depois do susto que passaram.

— Marcelo... - ela respirou um pouco mais. - Chama o medico, por favor.

— Você esta com dor ou algo do tipo? - o rosto dele mudou no mesmo instante e ela apertou a mão dele.

— Eu só preciso confirmar uma coisa, meu amor! - deu um leve sorriu.

Marcelo beijou a testa dela e saiu voltando minutos depois com o medico que a examinou e aumentou um pouquinho mais o oxigênio já que ela ainda sentia dificuldade em respirar, ele sorriu para os dois e orientou que ela não se esforçasse muito.

— Doutor... - ela apertou a mão de Marcelo enquanto falava. - Esta tudo bem com meu bebê?

Marcelo no mesmo momento arregalou os olhos e olhou para os dois ao mesmo tempo sem saber como reagir aquela noticia tão maravilhosa.

— O que? - perguntou quase sem conseguir e ela riu de leve junto ao medico.

— Afortunadamente está tudo bem com o bebê, sua gestação é de cinco semanas e precisa tomar o dobro de cuidado depois de tudo que passou hoje, mas fora o susto vocês estão em perfeito estado! - M. Inês deu um suspiro de tranquilidade e olhou seu amor que estava branco. - Bom, eu vou deixar que conversem mais a vontade, qualquer coisa só chamar.

— Obrigada, doutor! - ele se retirou e ela olhou para Marcelo. - Amor, você esta bem?

— Você esta esperando um filho meu? - falou todo bobo.

— Sim... Eu ia te contar assim que saísse do plantão, mas olha tudo que aconteceu! - respirou fundo por falar tão rápido.

— Meu Deus um filho? - falou sem acreditar e se aproximou mais dela e tirou a mascara e beijou seus lábios com tanta paixão que se esqueceu da condição dela e M. Inês teve que afastá-lo para não perder o resto do ar que lhe restava nos pulmões. - Me perdoe, amor, eu... - nem sabia o que dizer apenas colocou a mascara nela novamente que ria do jeito dele.

Marcelo estava radiante com aquela novidade e a cada respirada dela ele tirava a mascara e beijava seus lábios ate que se abaixou na altura de sua barriga e tirou o lençol levantando a bata e beijou sua barriga muitas vezes.

— Oi meu amor, aqui é papai. - falou todo bobo beijando a barriga dela. - Eu já te amo tanto, meu amor... - ficou ali conversando com a barriga dela por alguns segundos até que Caíque entrou junto a Laura e Marina.

— Nossa em mãe já passa tanto tempo aqui que agora virou até paciente? - falou zombando e se aproximou dela a beijando. - Quer uma picadinha ai? - tirou de seu jaleco uma seringa enorme de fazer transplante de medula e mostrou a ela e todos riram alto dele.

— Para de fazer isso com a mamãe, não esta vendo o medo no rosto dela! - Marina o empurrou tirando a seringa da mão dele.

M. Inês riu do jeito deles e disse:

— Eu já usei uma dessas e sei bem como dói! - olhou Laura e a chamou com a mão. - Como esta sua mãe, minha filha? - Laura a beijou e ganhou privilegio de deitar na cama junto a mãe.

— Ei... Eu que sou o filho aqui suas abusadas! - sentou e puxou Marina para sentar ao seu lado.

— Minha mãe esta na UTI. - suspirou. - Meu pai esta bem só teve fraturas leves, mas minha mãe que é o problema. - se apertou mais a M. Inês.

— Ela vai se recuperar você vai ver! - a segurou melhor em seus braços e a confortou.

[...]

EM OUTRA PARTE DO HOSPITAL...

Úrsula despertou ouvindo o som dos aparelhos ao seu redor, abriu os olhos com dificuldades e olhou ao redor todo seu corpo doía e ela apertou os lençóis e gemendo de dor uma enfermeira que estava ali se aproximou de sua cama e a olhou.

— Esta sentindo dor? - perguntou com calma checando sua ficha medica.

— Estou, mas... - sentou se mover e sentiu que tinha algo errado. - Eu não sinto minhas pernas... - falou com desespero e arregalou os olhos.

— Por favor, se acalme que eu vou chamar o medico. - a mulher saiu e logo voltou com o medico.

— Eu não posso ser uma invalida! - gritou tentando se mover, mas sentia dor e o peso de seu corpo.

O medico levantou o lençol de suas pernas e a tocou enquanto Úrsula gritava para que alguém fizesse algo e o medico olhou para a enfermeira e se aproximou mais de Úrsula e ela o olhou.

— O que eu tenho? - os olhos estavam arregalados.

— Eu sinto muito, mas a senhora sofreu um dano na coluna com a batida do carro fizemos todo o possível, mas a senhora não vai voltar a andar... - falou com pesar.

— Nãooooooooooo... - Úrsula gritou desesperada.     

 


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