Contrato de Amor escrita por Lelly Everllark


Capítulo 19
Almoço pacífico, será?


Notas iniciais do capítulo

Heeeeey gente!!
Primeiramente gostaria de pedir desculpas pelo sumiço, esse capítulo era pra ter saído há quase duas semanas, mas tudo conspirou contra, até meu computador não quis ligar, e nessa última semana minhas aulas voltaram, então agora meu tempo pra escrever diminuiu drasticamente, então já peço desculpas adiantadamente por futuros atrasos (não que eu queria ou pretenda sumir), mas se acontecer, vocês já sabem o motivo, né? #MeSintoMalPorIsso :/
De qualquer forma, espero que gostem do capítulo!! ♥
BOA LEITURA!!



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Felizmente pra mim e meus pés doloridos, Anthony não demorou na empresa, uns quinze minutos depois ele já estava entrando outra vez no táxi e nós seguíamos para minha casa, lar doce lar. Finalmente eu teria paz, ou era ao menos isso que eu imaginava. O táxi estava balançando de mais e eu me sentia dentro de um daqueles brinquedos que davam loops de 360º em parques de diversões, olhei para o moreno ao meu lado e ele olhava pela janela e não parecia estar se sentindo do mesmo jeito que eu, todas as panquecas que eu tinha comido queriam fazer o mesmo caminho para sair e eu respirei fundo tentando evitar ao máximo isso. Quando o taxista parou o carro eu mal ouvi o que ele disse ao Anthony, pulei pra fora e me dobrei ao meio no canteiro que tinha perto da entrada do meu prédio e depositei ali mesmo tudo o que eu tinha comido até então. Quando terminei, só não cai pra trás por que uma mão forte me segurou.

  - Você está bem? – Anthony perguntou, um pouco perto de mais, mas eu não tinha forças pra me afastar.

  - O que você acha? – devolvi irônica e ele abriu um meio sorriso, acabei sorrindo também, mesmo que minha aparecia agora fosse ainda pior do que a do resto da noite.

  - Quer que eu a leve até o elevador?

  Eu ri, ri pra valer mesmo da pergunta e Anthony me olhou sem entender, sua expressão de confusão me fez rir ainda mais.

  - Esse meu prédio deve ter uns duzentos anos e só tem sete andares, não é como se fosse ter elevador – comentei depois de me recuperar. – Mas eu estou bem, obrigada pela carona e não se esforce de mais.

  O moreno me olhou de cima a baixo ainda segurando minha cintura, quase como se decidisse a próxima jogada em um importante jogo de xadrez, a expressão que fez no fim era como se tivesse optado pela jogada mais difícil.

  - Eu disse que a levaria até em casa, e nós ainda não chegamos ao seu apartamento, então vou acompanhá-la. Vamos?

  Sua fala me pegou de surpresa, mas mesmo assim assenti, afinal, a ideia de sei lá, desmaiar no meio da escada era meio assustadora (e extrema, mas Ok). Nós subimos as escadas em silêncio lado a lado depois que ele me soltou, chegar ao meu apartamento nem foi o problema, o problema mesmo foi quando paramos em frente a minha porta. Eu não sabia exatamente o que falar, nem mesmo se devia dizer alguma coisa, o bonitão de terno estava parado bem na minha frente e eu tinha passado a noite com ele no hospital, mas mesmo assim não tinha ideia do que devia dizer ou fazer agora.

  - Bem, então é isso, foi um prazer Srta. Banks, e obrigada outra vez – ele disse por fim e eu assenti o encarando, por algum motivo não queria que ele fosse embora. Ok, talvez eu soubesse o motivo, mas ainda assim, não queria dizê-lo em voz alta. Um minuto depois quando eu não disse nada Anthony fez menção em se virar para ir embora, mas eu não deixei, talvez fossem os hormônios de grávida ou talvez fosse só eu mesma e meu medo extremo de ficar sozinha, mas eu agarrei a manga do seu paletó o impedindo de se virar.

  - Fica – pedi num sussurro. – Por favor.

  Ele não estava preparado para o meu pedido, nem eu mesma sabia que pediria aquilo, mas a expressão de surpresa no rosto de Anthony foi o suficiente para eu saber que tinha atravessado uma linha que não devia, o soltei na mesma hora e sorri nervosa.

  - Para o almoço – tentei. – Come comigo, foi isso que eu quis dizer. Sua governanta está de folga, né? E o Miguel e a Lena estão em lua de mel, então, não custava nada comermos juntos, só se você quiser, é claro, não quero ser inconveniente nem atrapalhá-lo, já o irritei bastante hoje, de qualquer forma... – parei assim que percebi o que estava fazendo e corei, eu sempre tagarelava de mais quando estava nervosa. Anthony me analisou por uns segundos e eu desviei o rosto para as minhas mãos, eu precisava mesmo ir à manicure. Por fim ele suspirou.

  - Não vejo por que não – disse e eu levantei os olhos surpresa, ele tinha um meio sorriso no rosto.

  - Está falando sério?

  - Claro, afinal ainda estou meio surpreso de você saber cozinhar – comentou e eu o olhei feio.

  - Como é?

  - Nada, não disse nada, mas vamos continuar aqui no corredor até quando?

  - Há é né – comentei olhando em volta, ainda estávamos parados no meio do corredor, abri a porta e me virei para ele. – Vem, vamos comer antes que eu mude de ideia e o desconvide.

  Eu podia jurar que ouvi Anthony rir, mas como isso era praticamente impossível nem me virei para ver. Tinha um almoço com uma companhia nada convencional com o qual me preocupar.

  Depois que entramos indiquei a Anthony o sofá.

  - Eu sei que meu apartamento não chega nem perto do nível da sua casa, em diversos ângulos e tals, mas sente-se, fique a vontade. Eu vou tomar um banho, já volto.

  - Certo, vai lá.

  Sorri sem querer enquanto seguia para o quarto e me lembrei da primeira vez que em que o bonitão veio aqui. Eu devia o estar esperando e ele acabou por me acordar. Trágico, é eu sei. Tomei um banho rápido e coloquei um vestido florido de alcinhas, prendi o cabelo num coque meio bagunçado e voltei pra sala, para minha eterna surpresa Anthony estava assistindo TV, era uma daquelas corridas de fórmula 1, ele tinha tirado a grava e eu vi a ponta dela saindo do bolso do seu paletó. O moreno piscou assim que me viu.

  - Desculpe a intromissão – comentou apontando pra TV, sorri pra ele.

  - Fique a vontade, não é como se eu visse muita coisa além de filmes e séries na TV mesmo – disse seguindo para a cozinha, como o apartamento era pequeno, mesmo atrás do fogão, eu conseguia ver Anthony no sofá do outro lado do balcão que separava os cômodos. – Por que você trabalha tanto? – perguntei depois de decidir que faria uma lasanha. O banho tinha me feito incrivelmente bem, por que agora eu não estava mais enjoada e sim como fome.

  - Como? – ele se virou para me encarar.

  - Por que você trabalha tanto? Quer dizer, você já é rico pra caramba, por que trabalhar tanto assim?

  - Acho que já me acostumei, afinal faço isso desde os quinze.

  - Nossa! Você era presidente de uma empresa daquele tamanho antes mesmo de ter terminado a escola?

  Ele assentiu serio.

  - Meus pais morreram num acidente de avião e eu tive que assumir a empresa, e na época foi por muito pouco que algum parente interesseiro não a tirou de mim. Por isso não me importo de trabalhar tanto, mostrar a eles que sou eu quem manda ali.

  - Nossa – sussurrei, eu nem imaginava, família não devia te apoiar em momentos assim? – Então eles não são sua família – deixei escapar e Anthony me olhou sem entender.

  - Por que diz isso?

  - É obvio, não é mesmo? Quer dizer, você era só um garoto que tinha perdido os pais e ao invés de ajudá-lo, eles queriam roubá-lo. Que tipo de “família” é essa? – eu não sabia por que estava tão irritada, mas não conseguia não ficar, eu sabia a dor de perder as pessoas que ama, os pais, e passar por isso com a ajudado do Miguel e da Tia Cassy já foi difícil, imagina sozinha? Eu nem conseguia imaginar. – Desculpe se estou ofendendo alguém, mas eles são uns idiotas.

  Anthony sorriu, mas um sorriso de verdade dessa vez.

  - Concordo. Mas e você não trabalha, não? Miguel tinha dito que você trabalhava em uma doceria.

  Foi a minha vez de rir.

  - Miguel é um fofoqueiro e hoje eu estou de folga, entrou uma garota nova e vamos alternar os sábados, como é a primeira semana dela, ela trabalha. Sorte minha, por que eu estou morta.

  - Então por que ao invés de cozinhar para um cara todo engessado você não vai dormir? – ele perguntou como se fosse uma decisão óbvia.

  - Por que primeiro, você não está todo engessado, é só um braço, e segundo, eu também estou com fome, caso você não se lembre eu não tenho mais nada no estômago.

  - Justo.

  Eu sorri pela “discussão” vencida e continuei a separar os ingredientes do recheio da lasanha enquanto o macarrão cozinhava.

  - Anthony – chamei depois que o moreno voltou sua atenção para a TV, ele se virou outra vez para me encarar. – Por que você estava me evitando?

  - Como é? – ele perguntou surpreso.

  - Você, me evitando. E não diga que não estava, por que aquela ligação antes do acidente foi ridícula pra dizer o mínimo, você desligou na minha cara.

  - Não foi bem assim. Eu estava ocupado e você estava irritada comigo por só Deus sabe o motivo. E eu tive que desligar.

  - Eu irritada com você? Você que passou o mês todo curto e grosso, eu estava era perdida – admiti começando a me irritar mesmo. – Achei que a gente podia virar ao menos amigos, mas quando eu acho que dando certo, você foge? Eu realmente não entendo.

  Anthony que já estava de pé passou a mão pelos cabelos e suspirou.

  - Isso foi um erro – disse for fim e eu fiquei ainda mais confusa.

  - O que?

  - Isso – ele fez um movimento com a mão indicando o meu apartamento. – Aceitar o seu convite, foi um erro, desculpe. Eu tenho que ir.

  - Não mesmo – disse agora realmente irritada e fui até a porta ficando entre Anthony e ela. – Você não pode simplesmente fugir quando alguma coisa não te agrada. Qual é Anthony, custava você dizer por que ficou todo estranho comigo de repente?

  Ele me encarou de cima e tão perto que mais uma vez no dia eu conseguia sentir o seu cheiro, subitamente eu me lembrei da sensação da sua mão na minha cintura mais cedo, me arrependi na hora, ela precisava ser tão grande e quente? Me livrei desses pensamentos total e completamente desnecessários e o encarei de volta esperando uma resposta.

  - Por que isso é errado – ele sussurrou parecendo quase confuso. – Eu não devia estar almoçando com você, você não devia ter passado à noite comigo, não devíamos estar sendo confundidos com um casal. Eu sou seu chefe, te contratei, não devíamos ser amigos.

  - Isso pra mim não é desculpa – disse sinceramente começando a me irritar pra valer. – Você está assim só por isso? Eu não acredito. Isso é besteira, já somos amigos, quer você queira ou não, eu estou com seus filhos na minha barriga pelos próximos seis meses, você vai ter que aceitar que vamos nos ver muito, e nos tornarmos amigos é inevitável. Você nunca ouviu falar que não escolhemos de quem gostamos?

  - Gostar? – foi tudo o que ele conseguiu perguntar.

  - Não me entenda mal! – disse corando e dando um passo pra trás batendo as costas na porta. – Não é gostar assim, é só que depois de tanto tempo, ou você acaba por gostar de mim ou me odiar pra sempre. De qualquer forma, somos só duas pessoas que não tinham planos e resolveram comer juntas, dá pra você não transformar isso em um problema jurídico? Você aceitou almoçar comigo e isso é a única coisa que vamos fazer e...

  - Eu já entendi Srta. Banks – ele me interrompeu revirando os olhos. – Tudo bem, eu não vou, Ok? Apenas fique calma.

  Como?, eu quis perguntar, com ele tão perto era impossível.

  - , eu estou e... Ai meu Deus! O macarrão! – exclamei e quase atropelei Anthony tentando chegar à cozinha.

  Felizmente salvei o macarrão e consequentemente minha lasanha.

  - Está tudo bem?

  - Será que dá pra você não ficar me perguntando isso? – quis saber irritada e ele riu. – Olha lá, ele tem dentes – debochei e ele fechou a cara, foi a minha vez de rir.

  - É por essas e outras que é tão perigoso ficar perto de você – Anthony murmurou seguindo outra vez para o sofá e eu fiquei sem entender.

  - O que disse? – quis saber ele deu um meio sorriso, mas parecia triste.

  - Nada, estou ansioso pelo almoço.

  - Eu também – concordei, falando mais comigo mesma do que com ele.

  Depois disso, felizmente a lasanha ficou pronta sem mais contratempos, nos sentamos na minha mesa de quatro lugares com a lasanha e o suco de abacaxi no centro dela. Na hora de se servir, Anthony olhou da lasanha para o prato e depois para o braço engessado, acabei rindo, ele me olhou arqueando uma sobrancelha e eu dei de ombros.

  - Se quiser ajuda, é só pedir – disse divertida e ele me olhou feio.

  - Você não devia oferecer ajuda ao seu convidado?

  - Se fosse alguém menos chato quem sabe – comentei achando muita graça de toda a situação, o moreno me olhou parecendo ofendido. – Tudo bem, eu estou brincando, me dê o prato aqui, eu te ajudo – peguei o prato e coloquei uma fatia generosa de lasanha, fiz o mesmo com o meu e voltei a me sentar.

  Nós poderíamos até ter conversado durante o almoço, mas estávamos ocupados de mais comendo, pelo menos eu estava. Talvez fosse a fome, mas eu acho que nunca comi uma lasanha tão boa.

  Quando Anthony terminou eu lhe ofereci mais e ele depois de hesitar acabou por aceitar, eu estava colocando mais pra mim também quando ele me olhou curioso.

  - Por que você me pediu para ficar?

  - Como? – perguntei surpresa.

  - Naquela hora no corredor, você não estava falando do almoço, estava? – ele perguntou me surpreendendo e eu neguei veemente com a cabeça.

  - Era do almoço – garanti, só não sabia se pra ele mesmo ou pra mim. – Eu com certeza falava do almoço, era só isso – encerrei o assunto enfiando uma garfada um pouco grande de mais na boca.

  Se eu tivesse coragem de admitir pra mim mesma que fosse, eu saberia que o almoço não era o motivo de eu ter pedido a ele para ficar. A verdade era mais dolorosa. Depois que meu pai morreu eu morria de modo de ficar sozinha, passei quase seis meses sem ter coragem de entrar no meu apartamento, quem buscava minhas coisas pra mim eram tia Cassy e Miguel, eu literalmente morei com eles nesse tempo, a ideia de não ter ninguém comigo era assustadora. E ir àquele hospital pelo mesmo motivo em que estive lá da última vez, eu meio que não consegui lidar com isso, não ter alguém para ficar comigo, nem que fosse para me irritar, acabaria por me deixar louca. Acho que foi por isso que pedi aquilo a ele no corredor, nem que fosse Anthony, eu precisava de companhia.

  - Srta. Banks? Elisa? – Anthony me chamou e eu pisquei surpresa quando percebi que tinha começado a chorar. – Você está... Digo, alguma coisa errada?

  Acabei sorrindo, e terminei de limpar minhas lágrimas, ele estava prestes a perguntar se eu estava bem.

  - Não, é só que... – desisti de formar uma frase completa. – Eu estou bem. Obrigada – agradeci sorrindo. Não sei se Anthony realmente entendeu por que eu estava agradecendo, mas independente disso sorriu assentindo.

  - Acho melhor eu ir – ele olhou as horas no celular. – em menos de duas horas eu tenho que dar alguns telefonemas, e não se preocupe, não pretendo trabalhar até tarde.

  - Melhor assim – sorri recolhendo os pratos - Mas têm certeza de que não vai ficar para a sobremesa? Fiz pudim.

  - Quando? – o moreno perguntou surpreso e eu ri.

  - Ontem de manhã, a doceria ia abrir mais tarde e eu não tinha nada pra fazer, pretendia comer à noite, mas sabe como é, eu tive uns imprevistos.

  Ele abriu um meio sorriso.

  - Aposto que deve estar uma delícia, assim como todo o resto, mas eu vou recusar. Tenho mesmo que ir.

  - Se você diz – comentei sem conseguir conter o sorriso, talvez Anthony nem tenha se dado conta do elogio que me fez, mas eu percebi e não vou mentir, adorei.

  - Obrigado também, Elisa – ele disse sério um minuto depois e eu me surpreendi, primeiro por que eu não tinha ideia do motivo do agradecimento e segundo, por que ele tinha dito meu nome, mesmo depois de tanto tempo eram raras as vezes que isso acontecia. – Então eu já vou – Anthony comentou quando eu não disse nada.

  - Há certo, eu vou abrir a porta – disse apressada e sinceramente não sei como isso aconteceu, mas num minuto eu estava indo em direção à porta e no outro tinha tropeçado em sabe-se Deus o que e estava literalmente encima de Anthony.

  Ele me segurou com o braço bom e de algum jeito conseguiu evitar que caíssemos no chão, nossos corpos estavam tão juntos que eu sentia seu calor, e o meu rosto estava tão próximo do seu que eu poderia facilmente beijá-lo. Essa ideia louca e repentina me fez dar um pulo de susto, quase derrubei uma cadeira tentando me afastar dele com o coração batendo tão rápido que parecia querer sair do peito.

  - Eu... Só... Me desculpe, eu cai encima de você e isso foi estranho, você se machucou? O braço está bom? – parei assim que percebi que tinha começado a tagarelar. – Me desculpe.

  - Tudo bem – Anthony disse sem expressão, eu não sabia se ele estava irritado ou surpreso com o que tinha acabado de acontecer, qualquer que fosse o caso, ele não parecia estar bem. – Melhor eu ir.

  - Claro – murmurei com o coração ainda a mil e consegui abrir a porta. – Desculpe outra vez pela coisa toda.

  - Sem problemas – ele deu um daqueles sorrisos falsos, exatamente como havia feito no casamento da Lena quando ele quase foi embora da primeira vez, não entendi o motivo, mas aquele sorriso com certeza não expressava coisa alguma. – Até Srta. Banks.

  - Até, Anthony – sussurrei automaticamente enquanto ele seguia pelo corredor e eu tentava entender o que tinha acabado de acontecer e acalmar a respiração.

  Eu nem conseguia acreditar, não eram nem duas da tarde ainda e eu já estava surtando. Sinceramente a essa altura do campeonato, eu não ficaria surpresa se mais alguma coisa inacreditável acontecesse hoje.


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Notas finais do capítulo

Então, está bom? Gostaram?
Comentários? Sugestões? Críticas? #QueroTodos :D
Beijocas de pudim e até!! :*