A Cidade do Sol escrita por Helen


Capítulo 143
Prenome.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/729536/chapter/143

Porcelana, ao perceber que não descobriria algo naquele dia, voltou para casa. Era quase noite, e Nazaré a esperava no portão. A menina estranhou, mas entrou em casa com naturalidade. O jantar foi servido em silêncio, e os pratos foram lavados no mesmo silêncio.

A menina foi até o seu quarto e lá ficou pensando no que faria no dia seguinte.

— Como foi? – Nazaré apareceu no umbral da porta, quase como um fantasma. Porcelana teve um susto.

— Bata na porta antes de falar! – a menina se agitou.

Nazaré bateu na porta.

— Como foi?

— Foi normal. Não achei nada de mais.

— Que pena. – ela suspirou. – Acho que isso pode te ajudar...

A mulher pôs um papel na escrivaninha de Porcelana e foi embora, fechando a porta atrás de si. A menina foi até lá vagarosamente, e analisou o papel que ela tinha dado. Chocou-se quando percebeu que era o seu atestado de existência, ou, como chamamos, certidão de nascimento. Normalmente dava-se esse documento após uma celebração que podia ser feita dos 15 aos 18 anos de idade. Era quando o jovem deixava de ter o nome “apelidado” para conhecer e usar seu nome real.

Porcelana olhou as informações do documento. Seu pai não constava ali: chamava-se “PAI DESCONHECIDO”. Sua mãe estava lá: Nazaré Carvalho Oliveira Marques Pardal. E seu nome era...

Cecília Pardal Mondret

— De onde veio esse nome? – perguntou a menina.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Cidade do Sol" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.