O Renascer do Amor escrita por Dafne Carolynne


Capítulo 2
Cooperação entre agências (FBI, Interpol)--Parte 2


Notas iniciais do capítulo

O Amor pode renascer em pouco tempo?



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Pov's Katherinne:

Hoje é o ultimo dia da UAC, conosco, e ainda não consegui distinguir oque sinto por Spencer Reid, a alguns anos fui perdidamente apaixonada por ele, mas ele era bobinho e muito tímido, e eu também, então vim pra Londres e refiz minha vida, mas agora vendo ele algo se remexe dentro de mim, queria muito saber oque sinto, mas tenho medo de me envolver com alguém, como de costume estou atrasada de novo.

Deixo meus filhos na escola e corro para o trabalho o mais rápido que posso, chegando lá, faltavam apenas cinco casos a ser analisados e concluídos, e um deles era o caso que envolvia a Maeve, namorada virtual do Spencer, que foi morta na frente dele, vi que ele ficou, meio inquieto quando viu a ficha do caso.

—Está tudo bem Spencer?

—Ah....Sim, eu... estou bem, só não imaginei que a Interpol analisaria um caso de suicídio seguido de homicídio.

—Na realidade não é a Interpol que escolhe os casos, chega para nós casos mandados pelos diretores das equipes, mas se preferir eu deixo pra fechar esse com meus agentes.

—Não, tudo bem podemos fechá-lo hoje mesmo, dai não sobrecarrega você.

—Obrigada pela gentileza doutor, Mary, pode trazer café para nós? O meu você já sabe como é, como vai querer seu café doutor?

—Ah só café com creme e pouco açúcar.

—Trarei o mais rápido possível.

—Muito Obrigada Mary, você é um anjo na minha vida. É aonde está o resto da equipe? só vi a JJ e a Blake aqui até agora.

—O Dave e o Hotch, foram com o agente Simons, em um caso em campo, eu preferi ficar e a JJ e a Alex também.

—Que estranho, todos os casos de campo, passam por mim primeiro, até porque é bem raro a minha equipe ir pra trabalho em campo. Vou ligar pro Mark;

—Acho que não vai ser necessário, eles acabaram de chegar e parecem bem apreensivos. Acha que devemos ir lá?

—Com certeza q vamos, chame as meninas e vamos descer.

Desci com o agente Reid e com as agentes JJ e Alex, o movimento estava bem estranho, porque é raro termos casos pessoais aqui, o jeito é tentar arrancar do Mark oque está acontecendo.

—Hei, Simons oque houve?, ninguém me falou de ação em campo pra hoje, e também não foi autorizada uma ação em campo com a UAC, a cooperação era apenas teórica.

Mas quem me respondeu não foi Mark Simons e sim meu pai.

—Filha, você precisa ficar calma, o diretor Cruz autorizou uma cooperação em campo, e a Emily assinou por você, porque precisamos ir sem você saber...

—Tá me explica, porque vocês precisavam ir sem mim?

—Então isso é meio complicado, houve uma invasão em um mercado, e confronto com a guarda armada de Londres....e tinham várias pessoas...

—Dá pra não enrolar, chegue logo ao ponto que quer chegar, você sabe que não gosto de rodeios com palavras, fala logo!

—Uma dessas pessoas era a Felicity... ela estava no mercado e ficou entre o fogo cruzado...e .... ela foi atingida...

—Por favor não diz isso, não é verdade, pelo amor de Deus pai, não termina, eu não quero ouvir....

Não queria que ele falasse mais, não pode ser real, isso não pode estar acontecendo.

—Filha eu sinto muito, ela não resistiu aos ferimentos, ela está na autópsia, lá eles vão retirar a bala pra ser analisada, para vermos se o tiro veio dos bandidos ou da guarda.

Eu perdi meu chão, porque isso foi acontecer? Eu já perdi tantas pessoas, agora a minha irmã também, não pode ser coincidência, alguém quer acabar com toda minha família, eu entrei em choque, eu não reagi, só fiquei lá parada no meio do saguão sem saber oque fazer, estão acabando com a minha vida aos poucos, eu senti minhas pernas amolecerem, minha visão escureceu e eu apaguei...

Pov's Spencer Reid:

Desde que a Maeve morreu, eu não me envolvi com ninguém, para ser realista não sentia vontade de amar de novo, ja se passou mais de um ano, mas mesmo assim não me sinto pronto pra amar, a nova tenente da Interpol convocou a UAC, para uma cooperação entra agências, o Hotch aceitou na hora, e me chamou na sala dele:

—Reid, eu te chamei para conversarmos antes de ir para Londres, eu te vejo sempre muito quieto, e sei que é dificil superar a perda de alguém que amamos, mas vou te fazer uma proposta, a nova tenente da Interpol nos chamou para ajudar no encerramento de alguns casos, ela é muito linda e inteligente, e é solteira também sofreu algumas perdas, mas é uma pessoa maravilhosa, eu a conheço a um tempo já, e sei que ela se apaixonaria por você, você tem tudo oque ela preza em um parceiro, então de uma nova chance ao amor, é só oque te peço.

—Hotch, eu não sei se é uma boa ideia, não sei se quero me envolver com alguém.

—Só me promete que vai pensar, por favor.

—Sim claro, vou pensar, agradeço a preocupação.

—Disponha, chame os outros, partiremos em 10 minutos, a viagem é longa.

Como Hotch disse a viagem foi longa e cansativa, chegamos em Londres pela manhã, chegamos antes da tenente da Interpol, rever a Emily foi muito bom, estava com saudades dela, ela deixou a UAC pra ser diretora de um dos setores da Interpol, e como sempre eu sou super desastrado, acabei de dar um banho de café na tenente, já comecei muito mal, ela é linda, muito linda, parece uma ninfa dos bosques, cabelos negros e longos, pele alva tipico de uma londrina, e os olhos, a essas olhos verdes como uma esmeralda, o plano do Hotch estava dando certo, com certeza foi amor a primeira vista, ela é muito linda, feitas as apresentações fomos trabalhar para encerrarmos os casos, mas o Morgan não podeira deixar de opinar, como sempre.

—Hum ela é linda doutor, não perde essa, haha

—Calado Morgan,...

—Spence, ela é muito linda, percebi você quase babando, ainda mais quando ela tirou a blusa suja de café, tome atitudes viu, ela é maravilhosa, como o Morgan disse, não perde essa, haha.

—Obrigada JJ,...

—Ah ela você agradece né galã, eu te disse basicamente a mesma coisa, haha

—Ela foi mais educada com as palavras Morgan,....

—Vamos parar de falar que o assunto ta voltando, garanhão...

Ela e o Hotch saíram para conversar e voltaram uns 20 minutos depois, ela parecia mais suscetível a ideia de formarmos duplas para trabalhar, ela é linda e cheirosa demais, trabalhamos juntos por mais de uma semana, e todos os dias quando me deitava pra dormir, sentia o cheiro dela, quando fechava os olhos a via, aqueles olhos verdes eram minha perdição, mas como dizer isso a ela?

Ultimo dia em Londres, o ultimo dia que eu a veria, precisava fazer alguma coisa, trabalhamos algumas horas da manhã juntos, JJ e Alex trabalhavam juntas em outra sala, até que avistamos o agente Mark Simons da Interpol junto com Hotch e Rossi, eles pareciam abalados, descemos para ver oque havia acontecido, e ali recebemos a notícia de que a irmã gêmea da Katherinne havia sido assassinada em um confronto entra a guarda armada e os invasores do mercado aonde ela estava.

A Kate não parece bem, está em choque, não fala, não chora, olhei para o Hotch procurando uma ideia do que fazer ou como agir diante dessa situação, em um reflexo super rápido, consegui segurá-la, ela desmaiou,eu a peguei em meus braços e a vi tão frágil, necessitando ser protegida, a levei até a sala dela e a deitei no sofá, a agente Alice chegou com um algodão com álcool, e a acordou, ela parecia perdida...

 

Pov's Katherinne:

Não, eu não queria aceitar, me fechei tão dentro de mim, que nem eu me achava, mais, não queria falar não queria comer, não conseguia aceitar...

Só queria que isso nunca tivesse acontecido...

Finalmente encontrei forças para falar...

—É minha culpa, tudo minha culpa...

—Como assim filha?

—Não, não é sua culpa, não diga isso.

—É minha culpa sim pai, Spencer, eu me atrasei então mandei uma mensagem, pedindo que ela fosse ao mercado, comprar umas coisas pra mim, era eu que deveria estar lá, e não ela, é minha culpa....

—Katherinne, pare agora de se culpar, não é sua culpa e sua irmã não ia querer que você ficasse se culpando.

Finalmente a ficha caiu, e eu desmoronei a chorar, minha irmã se foi, assim como meu marido Kai, como minha mãe, meu irmão, agora ela, queria que não fosse real, não conseguia parar de chorar, até que senti alguém me abraçar, sem abrir os olhos, me acalmei, me senti protegida, e amada imaginei que  quem me abraçou foi meu pai, mas quando abri meus olhos me surpreendi quando vi que quem me abraçara era o Spencer e não meu pai...

Sim, Sim eu ainda o amava, e precisava dele mais do que nunca.

....

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Notas finais do capítulo

Uma grande perda pode sim, unir dois corações a anos distantes um do outro...



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