Pov's Katherinne:

Estava um dia frio, na grande Londres.

—Mamãe, acorda, acorda, acorda.

—Hum...Bom Dia amores, que horas são?

—São quase 8hrs.

—Meu Deus, to atrasada, vocês já estão prontos?

—Sim mamãe, só falta você.

—Vou tomar um banho Ravenna, desce e faz um achocolatado pra vocês e comam rapidinho, assim que terminar de me arrumar nós saíremos.

—Sim mamãe.

Me arrumei correndo, não sei como dormi demais, to atrasada, e justo hoje que tenho tanta coisa pra fazer, um dos únicos dias que consegui fazer com que a Interpol coopere com outra agência, e isso é difícil.

—Crianças vamos?

—Sim, sim mamãe.

Peguei o carro deixei as crianças na escola e fui o mais rápido que pude para o trabalho. Chegando lá encontrei o agente Simons, meu companheiro de trabalho, ele gosta um pouco de mim, mas já deixei bem claro que não quero entrar em um relacionamento agora, e o considero como irmão, crescemos na Interpol juntos.

—Tá atrasada chefe.

—Não me provoca Simons, não estou no meu melhor dia, cadê meu café?

—Tá na mão senhorita, do jeito que você gosta.

—Muito obrigada, salvou meu dia, a equipe da UAC já chegou?

—Sim já chegaram, estão lá com a Emily, ela só está esperando você.

—Tudo bem, vamos subir.

Assim que a porta do elevador abriu, um dos agentes se virou e esbarrou em mim, me dando um banho com meu próprio café.

—Meu Deus! Desculpa eu não te vi... eu não,... você está bem? eu não vi você.

—Se acalma, eu to bem, mas minha roupa não, e não tinha como você me ver, a não ser que tenha olhos nas costas.

Todos riram, menos ele, que ficou vermelho e sem graça.

—Bom, eu sou a Tenente Katherinne Sarah Marshan de Beaumont, principal tenente da Interpol, e sim eu sou nova para esse cargo, mas recebi ele não tem nem um mês e me sinto uma velha de 60 anos.

—Bom Kate vou te apresentar a UAC, apesar que já falei muito deles pra você, está é nossa analista técnica Penélope Garcia, e essas as agentes JJ, e Alex Blake, e esses os agentes Derek Morgan, David Rossi e o Aaron Hotchner você já conhece.

—Olá a todos e bem vindos a sede da Interpol.

—A perdão, esqueci do principal, este é o Doutor Spencer Reid.

—Ah sim, difícil esquecer afinal me deu um banho de café, muito prazer doutor.

—É desculpa, mais como assim você já conhece o Aaron Hotchner?

—É....Alex né?

—Sim

—Então eu explico ou você explica?

—Pode explicar Kate.

—Sim senhor, bom começando a história, gente vou explicar meio por cima depois vocês perguntam, meu pai abandonou minha mãe quando eu tinha seis anos, desde então ela nos criou sozinha, a 6 anos o Aaron perdeu sua esposa a Hayley, e desde então criou o Jack sozinho, depois de um ano, eles se conheceram e começou ali um romance, e depois de alguns meses se casaram então ela sendo minha mãe, o Aaron virou meu pai, então é assim que nos conhecemos, é minha mãe já é falecida a seis meses, então não são mais casados. Alguma pergunta?

—Não senhora.

—Senhora não JJ, não sou velha, então vamos fazer oque viemos fazer aqui? A sala de Reuniões é por aqui, me acompanhem.

—Sua sala é linda, mas não parece ser uma sala de reuniões.

—Porque não é Alex, a sala de reuniões é anexada, mas eu to revendo uns casos aqui, então podemos ver aqui mesmo.

—Podemos fazer duplas pra ir mais rápido, você pode ser a dupla do Doutor Reid...

—Pai eu posso falar com você ali fora rapidinho, por favor?

Saí da sala e fui conversar com meu pai, sei que ele está planejando alguma coisa, preciso saber.

—Pai oque está aprontando? Sei que vestá tramando alguma coisa.

—Bom você está a mais de um ano sem namorar, e o Spencer perdeu a namorada virtual dele, acho que vocês formariam um belo casal.

—Pai!! eu te disse que não penso em entrar em relacionamento agora, ainda mais que trabalhe no mesmo emprego que eu, já perdi o Kai, não quero perder mais ninguém.

—Filha ele é uma boa pessoa, e é inteligente como você, pensa nisso.

—Pai, vou abrir o jogo com você, eu já fui apaixonada por ele, na época que fiz o treinamento teórico em Quântico, mas não sei se ainda sinto o mesmo, afinal eu refiz minha vida, e achei que ele faria o mesmo.

—Querida, olha pra ele, ele é um poço de timidez, tem medo das pessoas, acha mesmo que ele iria se envolver com alguém? Por favor, tome a iniciativa, converse por favor filha.

—Tudo bem, mas não vou tomar todas as iniciativas ele tem que se tocar também, agora vamos voltar pra lá, temos trabalho.

Voltamos para a minha sala, sei lá, é difícil distinguir oque ainda sinto por ele, será que ainda o Amo?

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