Damn Cupid escrita por Serena Blue


Capítulo 3
About Me And My Family.


Notas iniciais do capítulo

Olááá pessoinhas!!!! Continuo dizendo que eu amei cada review que recebi e sou eternamente grata pelo carinho de vocês.
Trago finalmente o capítulo com o POV da Lily e vale ressaltar uma consideração importante:
Lembrando que a fic se passa no presente em um universo totalmente alternativo, então aqui Lily cita a diva da Emma Watson, mas a trata como se fosse uma atriz qualquer e não como a nossa Hermione Granger da saga e blá blá, então não estranhem isso. Lily e todos os outros personagens são adolescentes comuns da atualidade, okay? Meio confuso eu sei, mas ao mesmo tempo inovador hahaha
Vamos deixar a nossa imaginação fluir minha gente ♥
Ah, e eu esqueci de falar que os atores que escolhi para fazer Austin McLaggen e Stefan O'brien são Alex Pettyfer e Max Irons respectivamente, se quiserem dar uma olhadinha na carinha deles para ajudar na imaginação de vocês, ta aí.
É isso fofuchos. Aproveitem.



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Chapter III - Sobre Mim E Minha Família.

 

POV Lily Evans

 

— Lily, vamos logo! – chama minha mãe já do lado de fora do banheiro. Há várias maneiras de dizer adeus as suas férias, eu particularmente decidi fazer isso indo ao cinema com meus pais. Estávamos agora dentro do cinema, prestes a assistir a versão live-action da animação A Bela e a Fera. Me julguem porque sim, eu amo as animações da Disney desde sempre. Basicamente minha infância foi construída comigo sempre assistindo aos contos de fada. Mas, a minha vida estava longe de ser um. Meu nome é Lily Sophie Evans, tenho dezessete anos e não tenho nenhum príncipe encantado. Na verdade isso não chega a me incomodar, ainda bem, porque mesmo que eu quisesse namorar alguém, meu pai, o tenente- oficial Sr Virgílio Thomas Evans, meio que me proibiu de se relacionar com algum sujeito. Bom, pelo menos na cabeça dele até eu ingressar em uma faculdade. Bem, eu não o julgo (totalmente), acho que esse trauma veio depois que minha irmã, Petúnia Evans, decidiu se casar com dezoito anos, sem nem ter terminado a faculdade, com um rapaz quase tão horrendo quanto o seu pouco bigode que tinha. De fato, isso o assustou bastante, e ele optou por aquele velho ditado: “melhor prevenir do que remediar”.

Eu tento não me abalar com o fato de ser “proibida”. Prefiro pensar que estou apenas me precavendo de não me relacionar com ninguém que não valesse à pena. Bom, até agora não encontrei alguém realmente perfeito para mim. Alguém perfeito com as suas imperfeições... Além do mais, minha percepção sobre relacionamentos mudou completamente depois que Marlene começou a namorar aquele tal de Stefan Salvatore. Brincadeira, não pude conter. Mas quem dera fosse. O nome dele realmente é Stefan O’brien e ele, embora não tenha feito nada de mau diretamente à Marlene, eu não sei por que, não confio nele. Sei lá, quando eles estão juntos, sinto que a única que se importa e que faz questão de agradá-lo é ela. Ele sempre me pareceu forçado.

Então devido a isso, meu objetivo esse ano é somente e inteiramente estudar. Não quero, não posso e não pretendo me apaixonar por ninguém.

— Estou indo, estou indo – digo eufórica, saindo rapidamente do boxe e indo lavar as mãos o mais depressa possível. A sessão estava prestes a começar.

Assim que saímos do recinto, meu pai e minha irmã na companhia de seu estranho noivo, Vernon Dursley, nos aguardavam lá fora. Ele estava impaciente e andava de um lado para o outro bufando algumas vezes.

— Quanta demora! Já não basta eu ter que ver esse filmezinho chinfrim, ainda terei de sentar em um lugar ruim por conta do atraso de vocês – Vernon reclama claramente irritado. Ele é sempre assim, um tremendo inconveniente. É noivo de Petúnia, mas já acha que tem o direito de fazer esses tipos de comentários.

— Eu tive dor de barriga se quer saber – digo friamente e sendo franca – O filme não é chinfrim, você não está em condições de julgá-lo já que ainda nem o assistiu. E infelizmente você não vai sentar em um lugar ruim. Quando compramos os ingressos já reservamos as poltronas.

Ele me fita crispando os olhos e parece avaliar a situação. Petúnia me fuzila com o olhar e se encaminha com ele para dentro da sala escura. Em seguida me arrependo de ter sido tão fria, mas é que simplesmente não consigo engolir calada os desaforos que ele e minha irmã soltam para cima de nós.

— Filha... – minha mãe tenta apaziguar e eu suspiro cansada.

— Eu sei, desculpe. Mas é que não concordo com eles... Esse relacionamento... Vernon em si é tão... – enforco alguma coisa inexistente com as mãos enquanto busco adjetivos que possam descrevê-lo, mas simplesmente não encontro.

— Não vamos pensar mais nisso, sim? Venham, a sessão já deve ter começado – meu pai sorri amigavelmente e juntos entramos na ala do cinema.

~*~

Não tenho palavras para descrever esse filme maravilhoso. Eu quero simplesmente morrer com a Emma Watson atuando. Mal posso esperar para assisti-lo de novo, desta vez com minhas amigas. Ao pensar nelas, sorrio involuntariamente. Marlene detesta os filmes da Disney, diz que são muito superficiais, já Dorcas os ama tanto quanto eu. Marlene e Dorcas divergem em muitos assuntos, talvez por isso sejam tão amigas. Uma é o oposto da outra, e digamos que eu seja o meio termo das duas. Consigo às vezes agir tal qual Marlene, com seu jeito impulsivo e sarcástico e, em alguns momentos como Dorcas, romântica e ingênua.

Saímos do cinema e vamos para a entrada aguardando papai voltar com o carro. Enquanto esperamos, Petúnia e Vernon estão um pouco distantes cochichando sobre algo. Túnia parece estar tentando acalma-lo. Eu sinceramente não sei por que eles aceitaram vir conosco. Talvez pelo fato de minha irmã gostar tanto de a Bela e a Fera quanto eu, então minha mãe insistiu para que fôssemos todos juntos como uma família normal. Ela até tentou recusar, mas no fim acabou aceitando.

— Lily? – ouço uma voz firme atrás de mim e viro-me rapidamente para encarar o sujeito. Sorrio amigavelmente ao enxergar Adam O’Connor na minha frente.

— Adam! Nossa, que coincidência te ver aqui – cumprimento o abraçando. Minha mãe automaticamente finge se interessar por um pôster promocional de algum filme e nos dá mais privacidade. Ela, por outro lado, torce para que eu encontre alguém logo. – Gosta de filmes da Disney?

— Ér, na verdade vim com minha irmãzinha – diz coçando a nuca. Eu imediatamente procuro por ela. – Ah, ela está no banheiro – complementa e eu sorrio.

— Bom, eu amo esses filmes – suspiro ao contemplar mais uma vez o imenso pôster em 3D posto logo na entrada.

— É eu sei – comenta com um meio sorriso e eu enrugo o cenho estranhando.

— Nossa, sou tão previsível assim? – rio pelo nariz e vejo que ele enrubesce ao me ouvir dizer aquilo.

Não vou mentir para vocês, eu já tinha ouvido Marlene e Dorcas me alarmarem sobre a possível paixonite de Adam por mim, mas eu nunca me importei. Não pelo fato de não ligar para os sentimentos deles, mas por eu o enxergar apenas como amigo e não acreditar de fato que ele nutra esse tipo de sentimento por mim.

Ele ia responder algo, mas foi interrompido pela buzina de meu pai, chegando com o seu simplório Fiat Uno vermelho. Meu pai liga o pisca alerta e estaciona na frente do cinema. Faz m sinal para entrarmos rápido já que não pode ficar estacionado ali por muito tempo.

— Bom, a gente se vê amanhã na escola Lily – se despede e me dá um beijo estalado na bochecha. Sorrio para ele e meu pai buzina mais uma vez possivelmente incomodado com Adam.

Me despeço de Petúnia brevemente com um aceno de cabeça e minha mãe vai até ela abraçá-la. Obviamente eles optaram por ir de táxi, já que Vernon e Túnia não gostam de ser vistos dentro de um carro simples como aquele. Pois é, não posso dizer que somos uma família pobre, mas também não temos lá muitas condições. Porém esse fato parece preocupar demais minha irmã e seu status.

Adentro o carro e aceno para Adam discretamente sem que meu pai veja. Ele retribui, agora na companhia de sua irmã que acabara de chegar.

— Quem era, filha? – indaga meu pai me encarando pelo espelho retrovisor do carro com aquele costumeiro olhar de avaliação.

— Um amigo do colégio – respondo normalmente como sempre.

— Hum – ele apenas diz.

O jeito conservador de meu pai realmente nunca me incomodou, o que era um pouco estranho. “Como é que você aguenta?” Marlene sempre me perguntava, mas eu apenas dava de ombros para ela. Se bem que se tratando de Adam O’Connor, eu até poderia abrir uma exceção. Se for realmente verdade os rumores de seus sentimentos por mim, eu ficaria indignada se meu pai não aceitasse um cara como ele. Pois, eu particularmente o acho uma boa pessoa. O problema era que meu pai não simpatizava com ninguém que demonstrasse ter algum sentimento por mim. Tá, talvez isso me incomodasse um pouquinho.

No caminho até em casa eu pensava em como estava, digamos, um pouco receosa para o decorrer desse ano. A ansiedade em me formar era grande, mas ao mesmo tempo acho que não estou preparada para seguir com minha própria vida. Na escola é tudo muito fácil, você tem realmente amigos e não tem aquela preocupação constante de tomar um rumo na sua vida. Diferentemente na faculdade, onde lá dentro é cada um por si, você tem colegas porque eles são sim seus concorrentes. Eu tenho essa péssima mania de estar à frente do meu tempo. De me preocupar com o que pode acontecer.

Assim que chego em casa, vou direto ao meu quarto preparar meu material para o primeiro dia de aula amanhã. Começo separando minha roupa e a deposito em cima da cadeira ao lado da cama, depois pego minha mochila jeans e ponho dois cadernos de duzentas folhas, meus dicionários e meu fichário. O resto dos livros a escola vai nos disponibilizar amanhã, junto com nossos armários.

Termino de arrumar tudo e em seguida ouço meu pai me chamando da cozinha.

— Sim? – pergunto quando chego até ele. Virgílio está cortando algumas cebolas para preparar a nossa janta.

— Amanhã começam as aulas? – indaga sem me fitar.

— Sim – repito vagarosamente. Já tinha avisado para ele, então porque a pergunta?

— Hum, só para confirmar. E também, a respeito sobre os rapazes...

— Sei papai, não vou me interessar por ninguém e nem namorar às escondidas – digo como se estivesse lendo um livro de regras da antiguidade.

Meu pai suspira e finalmente me encara.

— Filha, sabe que só quero lhe prevenir de cometer o mesmo erro de sua irmã – profere com ternura.

— Não se preocupe pai, sei me cuidar, por mais que o senhor duvide disso, e para tranquilizá-lo, eu realmente estou focada nos estudos esse ano. – sorrio para ele tentando transpassar o máximo de segurança no que digo.

— Tudo bem, confio em você – declara por fim voltado a cortar as cebolas.

Volto ao meu quarto ainda pensando sobre nossa breve conversa, espero mesmo não decepcionar. Nem ele e nem a mim mesma.


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Notas finais do capítulo

Então aí está!!! O que acharam? Reviews?
BJINHOS