O PREÇO DA MENTIRA escrita por Cristina Souza


Capítulo 12
Capítulo 12




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CAPÍTULO 12

 

         E- O prazo de pagar a fazenda vencerá amanhã, Papai disse que tal de Loreto comprará a fazenda isso é verdade?

         Inês- O prazo vencerá, mas vamos conseguir meu filho!

         E- Como se papai esta na cama agora.

         Inês- Eu te prometo!

         E- mamãe como pode garantir isso?

         Inês- não sei, mas vou pensar em algo.

         Inês foi ao seu quarto juntou todas as suas joias e logo montou um cavalo e saiu escondida para cidade sem que ninguém percebesse, pois, Victoriano a proibiu de ir à cidade sem sua ordem. Um temporal se formava, mas Inês não teve medo. E para o seu azar alguém viu sair da fazenda, sem que ela notasse.

         Victoriano estava no quarto pensando em tudo que ouviu na noite anterior:

         Lembraças on de Victoriano:

         “Inês- Victoriano meu amor! Se algo acontecesse com você, eu morreria junto, não sabe o quanto eu te amo, foi o único a quem amei e amo na minha vida, jamais poderia amar outro homem, porque não acreditou em mim, tudo seria diferente. Ainda que não me queira por perto eu vou ficar aqui e cuidar de você esta noite. Jamais poderei deixar de te amar. Se você soubesse da verdade, a que eu jamais pude te contar para te proteger meu amor. Tudo que fiz foi por amor.”

         Lembraças off de Victoriano:

         V- Você me ama!

 

         Pensamentos on de Victoriano:

         “Quanto tempo esperei para ouvir isso de novo, não pode ser verdade o que Loreto disse. Diana é nossa filha...sou  único homem você que amou, não pode ter ido para cama com outros, mas... e Emiliano, como explica isso? Ai Inês, como daria tudo para confiar em você de novo....Cuidou de mim a noite toda, talvez tenha ficado com medo de eu ser grosso mais uma vez, por isso se negou a dizer que esteve aqui,  te maltratei todos esses anos, natural que tenha medo...

Pensamentos off de Victoriano:

V- Claro! O que você me esconde Inês? Você tem medo de alguma coisa? Mas do que? Eu juro que se continuar assim vou ficar louco, INÊS! INÊS!

Ele começa chamar por ela.

E-  Inês não está!

Diz estela entrando no quarto.

V- Como não está?

E- Sim, ela não está!

V- Mas o que está acontecendo?

E- Sua querida mulherzinha saiu da fazenda

V- Chame o capaz em algum lugar ela vai estar! Ela não pode ter saído.

E- Eu vi quando ela saiu montada em um cavalo!

R- Senhor! Chamou?

De repente apareceu Rosa!

V- MANDE OLHAR NO ESTABOLO VEJA SE ESTA FALTANDAO ALGUM CAVALO QUERO INÊS AQUI  E AGORA, PEÇAM PARA FAZEREM UMA VARREDURA NESTA FAZENDA.

E- EU JÁ ISSE QUE ELA NÃO ESTÁ!

V- EU NÃO ACREDITO EM VOCÊ, ESTÁ SEMPRE QUERENDO PREJUDICAR MINHA MULHER!

E- Está bem!  Depois não digam que eu não avisei.

..........................

Mais cedo na cidade!

Inês chegou o banco estava quase fechando, estrou lá correndo toda molhada, pois, a tempestade caia lá fora e a alcançou na estrada, ela pediu para falar com gerente aquela era sua ultima oportunidade de tentar salvar a fazenda.

G- Dona Inês quanto tempo em posso ajuda-la.

Disse ele vendo ela toda ensopada.

Inês- Desculpa aparecer assim! Mas quero falar sobre a divida de meu marido Victoriano. Quero pagá-la.

Falou isso e depositou um baú que estava em suas mãos cheios de joias.

Inês- Isso é tudo que juntei ao longo dos anos e quero que fique com elas, para quitar a divida de meu esposo, elas valem muito, acredito que pagará a dividas dele e ainda sobra, mas não quero que ele saiba que fui eu que quitei a divida.

G- Como é que é? A senhora venho até aqui em baixo de chuva dar as suas joias para pagar as dívidas do seu marido e não quer que ele saiba?

Inês-  Aceite por favor!      

G- Não posso fazer aceitar!

Inês fica desesperada e começa a chorar

Inês- Mas estou pagando!

G- Eu sei! E te entendo! Quando digo que não posso aceitar, significa que eu vou dar um prazo ainda maior, porque confio no seu marido, sei que ele poderá quitar esta divida, pois, é um homem honrado e sempre trabalhou conosco, todos esses anos.

         Inês sorriu alegre, pois, sabia que já tinha conseguido uma grande vitória. 

G- Leve as suas joias e as guarde. E não se preocupe confio em seu marido dará tudo certo. E não vou dizer nada a ele sobre nossa conversa.

Inês- Obrigada, não sabe como eu te agradeço.

         Disse isso e foi embora. No caminho ela pegou mais chuva e já estava escurecendo, e por sorte quando ela chegou avistou Rosa que estava do lado de fora da casa, aguardando ela.

R- Onde esteve Inês?

Inês estava já sem folego e sem força.

Inês- Rosa... me leva...para dentro... sem que eu seja vista.

Rosa a ajudou ir para o quarto e a tomar um banho suas roupas estavam cheias de barro.

Rosa- Don. Victoriano já sabe que não estava aqui.

Inês – E agora?

Rosa- Estela aquela víbora disse que viu você saindo. O capataz disse que estava faltando um cavalo e mandou te procurarem por toda fazenda. 

INÊS –  E agora? Eu não fiz nada de mais fui ao banco, tentar pagar a divida da fazenda com minhas joias.

Rosa se emocionou admirado Inês ainda mais por sua bondade, sabia que amava seu filho. Inês tossia muito, por conta do resfriado que pegou.

R- Vou fazer um chá. Deite um pouco!

De repente Victoriano entra.

V- Onde você estava? Te procuramos por toda fazenda e não te acharam?

Rosa assustada volta do corredor dizendo:

Rosa: Senhor vá com calma, ela não esta bem!

Inês falava e tossia ao mesmo tempo:

Inês- eu... estava coff coff....na fazenda coff coff cofff tentando me esconder da chuva....cofff cooff peguei chuva....craccc

Ela tenteou quebrar a tosse e continuar.

Inês-.... quando fui dar uma volta.coff coff...

V- Acha que sou trouxa?

Inês – Quem te falou?Ah!!! deixa.... cofff cooff eu advinhar sua amante? A mulher com quem você se diverte cofff cofff ....em baixo do mesmo teto que eu?coff cofff cofff Não se preocupe cofff coofff, craccc ...não sou como você! coofff coofff...

Victoriano fica calado embora não durma mais com Estela, ele sabe que ela estava certa, porque já havia feito aquilo.

Inês- Viu? Como estou certa.... cofff cooofff

Victoriano se calou e de raiava  e foi até ela e a pega firmemente pelos braços, de forma que a machucasse.

V- Escuta aqui, você não vai debochar de mim ouviu bem! VAI ME DIZER ONDE ESTEVE E AGORA?

INÊS- cofff cooofff PARE... SOLTE-ME! ANIMAL coff.


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