Mãe do Prêmio - Reescrevendo escrita por AlliceFranco


Capítulo 26
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

o ante-penúltimo ou o penúltimo, ainda estou em dúvida da quantidade de capítulos restantes...



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POV Autora

Os acontecimentos abaixo se passam dia doze de fevereiro.

 

POV Athena

Eu estava muito nervosa. E a culpa é da minha memória de formiga que não guardava fatos que ocorriam só 500 anos antes.

 

Por quê? Bem, foi assim...

 

Flash Back ON

Estávamos eu e Demeter falando de algo chato que eu nem ligava.

 

PLANTAS? PUTZGRILLO, DEMETER, NÃO TINHA UMA FUNÇÃO MAIS LEGAL? ATÉ CATAR COCO DE MONSTRO SERIA MAIS DIVERTIDO ¬¬...

 

Ai, do nada, Zeus joga um raio bem na planta que Demeter adubava e cuidava com tanto carinho.

 

Se Zeus fosse um vampiro como Aro Volturi, ele seria desmembrado.

 

Como ele é um deus, acho que ele vai visitar o Vovô Cronos, e ter uma conversa pai-filho no Tártaro :S

 

Mas, primeiro, Demeter resolveu cuidar da tal plantinha que ela amava e adorava.

 

E eu fiquei, novamente, observando que nem uma pateta.

 

Até que vem alguém atrás de mim e me faz cócegas.

 

Eu dei um berro, óbvio.

 

Poseidon: - Ô coisinha estridente você, hein?

Eu: - Você me assustou, caramba.

Poseidon: - Quer passear hoje?

Eu: - Hum, claro. Aonde?

Poseidon: - Surpresa. Mas leva roupa de banho

Eu juro, eu virei uma estátua de tão chocada.

 

Flash Back OFF

 

Por que eu me choquei? Porque eu não lembro como é que se nada!

 

Isso mesmo, eu esqueci como é que se nada.

 

Fazia uns 500 anos que eu não nado, e eu simplesmente não lembro como é.

 

O que todo mundo ia achar de mim se eu entrasse na água e começasse a afundar? IA PAGAR O MAIOR MICO DA MINHA VIDA!

 

E fiquei pensando na possibilidade de pagar um King-Kong na frente dos meus filhos, e de todo o resto do acampamento meio-sangue, se eu entrasse na água e afundasse. Pensei nisso a manhã inteira, e o início da tarde.

 

Eram 04:30 PM, quase a hora que Poseidon disse que viria me buscar, e eu estava num momento de tensão aqui.

 

Então, eu resolvi me trocar logo, antes que eu fosse mergulhar na água de vestido florido.

.

.

.

Eu botei um bikíni, e botei um vertido, comum na Grécia antiga, do tipo que eu sempre usava, por cima.

 

Eu arrumei uma bolsa comum minha, daquelas mágicas que te acompanham, mas só aparecem quando você precisa. E alguém bateu na porta do meu quarto.

 

E eu, ao invés de abrir, fiquei rodando o quarto que nem barata tonta, e pensando algo como “e agora Athena?” & “Agora você se fumou, Athena”.

 

Poseidon: - Você morreu?

Eu: - Deuses não morrem

O que? Eu não posso deixar ninguém dirigir-me nenhuma pergunta errada, mesmo que isso acabasse com minha chance de fugir do passeio.

Poseidon: - Deixe-me reformular a pergunta, então. Você foi para o Tártaro morar com Cronos, Athena?

Eu: - Eu não estou em casa, deixe o recado após o bip.

Poseidon: - Ah, poupe-me Athena.

Ele abriu a porta e começou a falar sobre como seria divertido o passeio.

 

Mas eu precisava falar a verdade logo pra ele.

Eu: - Oi...? Tenho que falar uma coisa...

Poseidon: - Vai ser muito legal, acho que você vai gostar, eu estou animado, ou foi só a cafeína que eu tomei hoje... Ah, desculpe

Eu ia falar pra ele que estava com medo, pois não sei nadar, mas ele ficou tão animado. Então, pra não magoá-lo, outras palavras literalmente pularam da minha boca.

Eu: - Err... Eu também estou muito animada. Muito mesmo.

Ele abriu um sorriso e nos telestransportou para o acampamento meio-sangue.

Eu: - O que vamos fazer aqui?

Poseidon: - Vamos para a praia!

Pra praia? Não parecia tão ruim, a não ser pelo fato de que TODOS OS MEIOS-SANGUES IAM MEVER AFUNDAR NA PRAIA!

Eu: - Mas...

Poseidon pareceu ler minha mente.

Poseidon: - Eles estão na caça á bandeira.

Ufa, pelo menos ninguém além de Poseidon e alguma desses espíritos marinhos me veria pagar mico de esquecer como é que se faz pra nadar.

Chegamos na praia e eu fiquei olhando pra água, morta de medo de entrar.

Poseidon: - Você vem ou vai ficar ai sentada na borda?

Eu: - A segunda opção.

Poseidon pareceu ficar meio triste, mas também meio preocupado.

Poseidon: - O que foi?

Eu: - Err, nada não.

Poseidon: - Eu não vou cair nessa denovo, o que foi?

Eu: - Eu esqueci como é que se nada!

Ele deu uma risada como se eu tivesse contado uma bela piada.

Eu: - É sério!

Poseidon: - Ah!

Eu: - Eu vou pagar mó mico afundando que nem uma idiota na praia!

Poseidon; - Quem disse que vamos ficar flutuando? Vamos mesmo é mergulhar.

Ok, eu ainda lembro como se mergulha.

Eu: - Não sei se sabe, mas eu não respiro dentro d’água...

Eu o ouvi falar algo como “não ainda”, mas acho que eu que imaginei.

Poseidon: - Eu cuido disso.

Ele me puxava pra borda, mas meus pés ainda se prendiam fortemente na terra.

Poseidon: - Calma. Confia em mim?

Eu; - Em você confio. É “nela” que eu não confio.

Eu disse, apontando para água.

Ele deu uma risada.

Poseidon: - Eu sou a água. Confiando em mim confia nela. Confia em mim?

Eu: - Eu confio, mas parece que meus pés não.

Poseidon: - Vamos logo, mulher-coruja!

Ele me puxou, eu cambaleei e caí de cara na água, o pânico tomando conta de mim na mesma hora.

 

Mas, eu me senti segura dentro d’água, pois percebi que estava dentro de uma bolha. Uma bolha de ar.

 

Eu: - O que é isso?

Poseidon: - Eu disse, a água é inofensiva, e a bolha, bem... Eu tenho meus truques, afinal.

Eu ri. Realmente, gostei deste truque. Pelo menos eu não ia me afogar.

 

Até que eu olho pra onde estamos indo e me afogo dentro da bolha. Estávamos indo para o castelo submarino de Poseidon.

 

Era realmente lindo. Era gigantesco, e eu não fazia a menos idéia de como aquilo podia caber no fundo do mar. Era bege com dourado, e muitas nereias e outros seres e espíritos marinhos estavam rodeando o castelo, mas eu imaginei que era uma coisa comum, então continuei á observar em volta.

 

E então, eu vi um cara que eu conhecia de um desenho infantil.

Eu: - Aquele é Tritão?

Poseidon: - É ele sim, por quê?

Eu: - Cadê a Ariel? *---------------* (N/Athena: O que foi? Tenho uma queda por alguns desenhos da Disney, principalmente Ariel e Hércules (L) Já vi muuuuitas vezes!)

Poseidon: - Ariel? A sereia da Disney?

Eu: - A Ariel não existe? DDD:

Poseidon: - Eu não sei, pergunte pra Tritão, não pra mim.

 

Eu sabia que era só uma desculpa pra eu não chorar, então resolvi praguejar alguém. Mas quem?

 

Bem, Poderia ser Ariel. Mas ela não existia (N/Athena: BUAAAAAAA). Poderia ser Tritão? Mas ele não tinha culpa, afinal, ele não teve culpa de não ter uma filha de cabelo vermelho que era amiga de um peixe e um siri, que se apaixonou por um príncipe humano e que era perseguida por uma bruxa do mar. Poseidon? Anfritite? Não, nenhum dos dois teve culpa também, embora eu gostaria, e muito, de praguejar e até esganar Anfritite. Até que veio na minha cabeça o culpado.

 

WALT DISNEY!

 

Ele que sempre me iludiu.

 

Eu: - Maldito seja, Walt Disney.

Poseidon: - Como é?

Eu: - Ele me iludiu, esse safado!

Poseidon só fez rir. E Anfritite, ao nos ver chegar, só fez acenar, á contra gosto.

Poseidon: - O que é esse rebuliço todo aqui, Tritão?

Anfritite bufou. Ela não gostava de ter a palavra dirigida á seu filho, e não á ela.

Tritão: - Finalmente, terminou-se o castelo de Anfritite, minha mãe.

Poseidon: - Pra que tanta formalidade? Eu sei que ela é sua mãe moleque!

Tritão bufou com a palavra “moleque”.

Tritão: - Ela sabe?

E apontou pra mim. E então, eu percebi que ele achava que eu era uma mortal com que seu pai estava saindo. Só Tritão pra confundir uma deusa com uma simples mortal ¬¬ Pelo menos, sem contar com os mortais, só era ele mesmo.

Poseidon: - Ai, dai-me forças por que eu to precisando. Ela é Athena, deusa da sabedoria, Tritão. Entendeu ou eu vou ter que desenhar pra você?

Na mesma hora, Anfritite deu um cascudo no filho.

Tritão: - Cara, vocês são muito chatos.

Eu: - Err, a Ariel existe?

Ok, o que custa perguntar?

Tritão: - Hum... Não.

Eu: - Maldito sejas tu, Walt Disney!

Todo mundo começou a rir.

 

E desde quando alguém rogar praga pra alguém que já morreu é engraçado?

 

Tcs Tcs, gente louca.

 

Poseidon me levou pra dentro, e eu vi que era realmente muito lindo por dentro, acho que até mais do que por fora.

 

Anfritite, tipo assim, pegou o beco (felizmente) pro seu castelo lindo e maravilhoso, que depois de quase um ano (eles se separaram dia quatorze de fevereiro. Gozado, não?) de construção, ficara pronto. Tritão foi falar com uma Náiade que estava meio revoltada por não-sei-o-que e ameaçava sair do local, o que eu acho que secaria o riu ou algo parecido.

 

Poseidon e eu estávamos só conversando, quando ele falou algo estranho. Bem, mumurrou na verdade. Foi algo como “será que vai gostar da minha surpresa para depois de amanhã?”.

Eu: - O que?

Poseidon: - Nada não.

Eu: - Sei... Se for um pacto com a Afrodite, tenha cuidado, ela tem um plano!

Ele riu. Ele sabia tanto quanto eu que ela uma louca varrida. Bem, quem não sabia?

Poseidon: - Não, ainda não preciso ir pro hospício.

Ok, isso tava me enjoando, queria voltar pro Olimpo.

Eu: - Ei, nós... Vamos dormir aqui?

Poseidon: - Arrã... Preciso resolver umas coisas com
Tritão amanhã, preciso ficar aqui. Pode vir comigo, se quiser, tenho que ir me deitar sedo antes que alguma sereia chata venha me perturbar.

 

Ele me mostrou o quarto, e adivinha amores do meu cory (n/a: Sim,essa foi pra vocês leitoras lindas (L) Amo vcs), eu ir dormir no mesmo quarto que ele.

 

Ok, quero ficar aqui. Olimpo? Hoje não, obrigada.

 

Se é que vocês me entendem.

 

POV Afrodite

Ai, o amor não é lindo? É LINDO COMO EU!

 

Sim, eu sou linda como o amor, já que somos a mesma personificação e tal... Mas isso não vem ao caso.

 

Ah, meu plano ia tão bem, e faltava só 2 dias pra ele se concluir, e o resto ia andando de acordo com o funcionamento do plano.

 

Por isso que o passeio foi crucial para a perfeita execução do meu maravilhoso plano.

 

Pense no clima romântico de uma noite (realmente) á sós, e os visinhos mais próximos estão á mais ou menos 1km do seu quarto, e não dão a mínima pro que você faz ou deixa de fazer, e os outros cidadãos próximos nunca virão incomodar, afinal você manda ali.

 

Sim, clima muito fofo moden on!

 

Agora, para uma perfeita execução do meu plano, eu preciso da ajuda de uma amiga minha.

 

Eu: - Hera, querida?

Hera: - ai, o que você quer, Afrodite?

Eu: - Me faz um favor?

Hera: - Não vou emprestar meu carro pra você ir comprar balões.

Eu: - Foi só uma vez, e não teve nada demais.

Hera: - Você só deixou o troço inutilizável, teve que ir pro ferro-velho dos deuses!

Eu; - Mas Hefesto fez 1 novo!

Hera: - Sim, mas não era o meu

Eu; - Ok, mas não é esse o caso. Eu preciso de...


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Notas finais do capítulo

Afrodite além de louca, ainda ama destruir carros, pra ocupar o marido, pra ela fazer outras coisas, sabia (6³)

E o que será que ela quer com Hera?

#Tenso

REVIEW *---*