Zero no Tsukaima: Aventuras no Japão escrita por Kristain


Capítulo 28
Capítulo 27 – Comércio Agitado (Parte 1)


Notas iniciais do capítulo

Oi!!!
Eu sei... Estou aqui na maior cara-de-pau depois de um mês sem postar nada!! Desculpa, mas esqueçamos as noticia ruims e nos concentramos nas boas, trouxe pra você mais um capítulo de ZnT:AnJ!!!

Mas antes de mais nada, vamos aos agradecimentos....

Agradeço a Nandahh, obrigado por ter recomendado a fic, Nandahh, fiquei muito feliz!!!

Agradeço também ao myhupsel, por ter me dado ideias pra esse capítulo, sem ele acho que demoraria mais um pouco pra postar!! E também por ter recomendado a fic!!

Então vamos a fic!!!
Boa Leitura!!!
XD



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O comércio de Tóquio era imenso, tinha dos mais variados objetos, até o mais exótico tipo de comida. É tão grande que um turista se não fosse bem informado se perde por ali. Entretanto Louise estava junto com Keiko, não ia se perder tão fácil. O ruivo sempre estava do lado dela, a rosada sempre ia correndo até algumas barracas, a última que tinha ido era uma barraca de cordões. Tinha vários cordões, alguns com letras, outros com animais fofos, por exemplo, o gato.

- Louise-chan, o Saito gosta de cordão? – perguntou Keiko.

- Não sei. – a rosada respondeu. – Esses cordões são muito diferentes do meu mundo.

- Hum... – o ruivo pegou dois cordões, um com a letra “S” e outro com a letra “L”. – Se ele gostasse de cordões era só você dá esse com a inicial do nome dele, ou esse com a sua inicial demostrando que ele é seu. – ele riu.

- Eu acho que demostro muito que ele é meu. – Louise ficou pensativa.

- Tem muito ciúme dele não é?

- É... Acho isso meio ruim às vezes.

- Não é, Louise-chan! Isso mostra que realmente ama ele, eu te amo também e sinto ciúmes de você.

Keiko arregalou os olhos espantando quando percebeu o que tinha falado. Louise continuou andando fingindo que não tinha ouvido aquilo. Eles continuaram procurando o presente de Saito e fingindo que nada tinha acontecido.

Mas no fundo Keiko realmente queria dizer aquilo, mas o que ia adiantar ele falar de novo? Ele tivera se declarado para ela e mesmo assim a rosada escolheu Saito. Keiko disse pra si mesmo que ia esperar por Louise, mas quando estava perto dela aquele sentimento parecia aumentar, ele sentia vontade de gritar “Eu te amo”, mas pra que? Pra ouvi a rosada rejeitá-lo de novo e dizer que só queria como amigo? Não, o ruivo se conteve, pelo menos por hora.

Eles pararam em uma banca de revista e viram uma prateleira cheia de cartões de “Feliz aniversário”. Todos tinham um bolo cheio de velas e Louise por incrível que pareça, achou aquilo extraordinário.

- Incrível. – ela disse com os olhos brilhando.

- O que é incrível? – Keiko pergunta.

- O bolo com as velas.

- O que tem de tão incrível nisso?

- É porque a Terra e o meu mundo tem o mesmo costumes. – disse Louise. – Aqui você colocam velas sobre o bolo, e nós também fazemos isso no meu mundo.

- Isso é normal, Louise. Um costume.

- Em Halkeginia colocamos as velas sobre o bolo, pois cremos que a fumaça das velas levam os desejos do aniversariante para o grande fundador Brimir, e também protege o aniversariante de espíritos ruins e garante proteção no ano vindouro. – explicou Louise. – E aqui na Terra, colocam a vela em cima do bolo, por quê? – ela estava curiosa.

- Sinceramente não sei, Louise-chan. Mas deve ser por um motivo parecido. – disse Keiko não sabendo o que responder.

Eles continuaram vendo as revistas na banca, procurando algo que chamasse atenção, algum cartão de aniversário, bilhete ou coisa do tipo.

- Hoje sou só sua, quero fazer você feliz! – disse Louise.

- HÃ? – Keiko corou. – “Louise só minha?”.

- Eu estava lendo o que está escrito nessa revista. – respondeu a rosada. – Aqui diz pra fazer tudo pro seu namorado ser feliz no dia do aniversário dele.

- “Tudo?” – Keiko se espantou, pensando em “tudo” mesmo.

- Mas não serve pra mim, afinal Saito é meu marido. - Louise colocou a revista no lugar.

- Marido?

- É! Nós já nos casamos. – ela respondeu.

- Eu sei, mas... Não tem problema de você terem se casado tão cedo?

- Não. Só tem problema por eu ter casado com meu animal de estimação, coisa totalmente banal no meu mundo. – disse Louise num tom triste. Pois sabia que nunca ia ter a aprovação de seus pais, nem mesmo das suas irmãs, de Cattelya até podia ter, mas Eleonora era que nem seus pais, não ia admitir tal coisa. Ela ficava feliz pelo fato de no mundo de Saito, poder ficar com ele sem ser discriminada, mas mesmo assim ela se entristecia por não ter a aprovação de seus pais.

- Quer conversar sobre isso, Louise-chan? – propôs Keiko vendo o olhar distante dela.

- Não! Vamos nos concentrar no presente.

Eles continuaram andando pelo comércio.

Alguns metros dali, Saito e Sayo andavam em busca do molho shoyu. Sayo estava claramente nervosa, suas mãos suavam, olhava de um lado pro outro incessantemente.

- “Nós não nos encontramos com a Louise, acho que estou com sorte!” - ela pensava positivo.

Já Saito estava calmo, nem se preocupou com a irmã até que ouviu a mesma gritar:

- KYAH!

- Sayo?! O que foi?! – ele perguntou.

- Um... Um... Um gato preto! – ela chorou.

- O quê que tem o gato preto?

- Ele dá azar... AZAR...

- Acredita nisso?

- LÓGICO! É VERDADE!

- É superstição.

- NÃO É!

- Para de gritar, Sayo! Desde que agente saiu de casa você já gritou treze vezes!

- 13?! NÃOOOO! – ela berrou. – “Estou perdida... Estou com azar, agente vai encontrar com a Louise...” – ela não conseguia mais pensar positivo.

- Tá chorando porque 13 dá azar, não é?

- É...

- Se serve de consolo, você já gritou 14 vezes.

- Tem razão! – os olhos da Hiraga brilharam, ela pulava alegre, gritando: - Beleza, Beleza! Não estou com azar! – Crás! Ela pulou em cima de algo, quebrando-o. – KYAH!

- O que foi dessa vez? - Saito perguntou irritado.

- Eu... – ela chorou de novo. - Eu quebrei um espelho que estava no chão.

- Sete anos de azar?

- É... “Agora não tem jeito, agente vai se encontrar com a Louise.”

- Desde quando você se preocupada tanto com sorte e má sorte?

- Desde que a... – ela parou.

- Desde que a...?

- Desde que a vovó morreu. – ela riu pra disfarçar.

- A vovó morreu antes de agente nascer!

- Detalhes a parte! – ela continuava rindo.

- Vamos comprar o shoyu e ir embora, Sayo. Você não tá bem. – Saito continou andando pela calçada e irmã o seguiu.

- KYAH! – Sayo passou por debaixo de uma escada.

- Aff! E eu pensava que o Der-kou que era chato.

- Eu estou atrás de você! – a espada falou.

Deixemos os gritos da Sayo, e prosseguiremos para outro lado do comércio, mais especificamente, em uma lanchonete, onde estavam Toni, Taka e Touma, comendo hambúrgueres em uma mesa. É... Por incrível que pareça, eles deixaram as diferenças de lado e vieram ter uma tarde em “família”, se é que eles se consideram uma. Mas pra ser sincero, eles só vieram nessa lanchonete, porque ela é patrocinada pelo Grupo Rokaido e eles comem de graça. Era de ser esperar, já que eles não gostam de gastar de dinheiro, mesmo sendo ricos.

- Ainda bem que sai de casa, estava cansada de ler tanto livro. – disse Taka. – Mas qual foi o milagre pra você me convidarem?

- Tanto faz você vim ou não. – respondeu Touma. – Mas chamei você, porque o pai tá muito chato esses dias, sabe-se lá o que ele podia fazer com você, dá ultima vez só faltou te enforcar.

- Nem me lembre! Só de pensar naqueles olhos negros dele, eu me arrepio, não sei o que a mãe viu nele.

- E o pior nem é isso, é que o pai não tira aquela obsessão da cabeça: Acabar com os Hiraga, acabar com os Hiragas! Parece que é só isso que ele pensa na vida dele, dá raiva. – disse Touma tomando seu copo de Coca-Cola.

- Porque nós não acabamos logo com eles e deixamos só o Saito vivo pra mim?!

- Vai sonhando, Taka! - disse Touma.

- Temos que arranjar um jeito de enfraquecer os Hiraga. - disse Toni, entrando na conversa e ajeitando seus óculos.

- Lógico que você quer enfraquecer eles, o Hiraga Soka te derrotou, não foi? – Taka jogou a derrota na cara do irmão.

- Não foi uma derrota, foi uma experiência para a minha futura vitória.

- Derrota!

- Gosto de chamar de pré-vitória. – Toni falou ajeitando seus óculos.

- Agora o que eu não entendo é porque o pai não capturou aquela descendente do vácuo quando teve chance. – disse Touma pensativo.

- O pai ia matar ela. – disse Taka.

- É claro! – começou Toni. – Se o pai ia matar a Louise é porque ele sabia que matando ela enfraqueceria os Hiraga. Então...

- Temos que terminar o que ele começou! – completou Touma.

- Exato! – Toni ajeitou seus óculos.

- Então acabando com a Louise, o Saito fica só pra mim, assim ele não vai resistir ao meu charme. E não vou precisar roubar a espada lendária dele como o pai ordenou. – Taka estava radiante.

- É. Mas antes vamos comer mais alguma coisa, afinal viemos aqui pra isso e não pagamos mesmo. – disse Touma pegando o cardápio. – O que vão querer pra segunda rodada?

- VACA! – gritou Taka.

- Vaca?! – os dois irmãos estranharam.

- É a vaca da Louise! – ela apontou pra Louise.

Taka tinha visto Louise por um beco das barracas, umas duas ruas longe dela.

- Visão de águia! Como conseguia ver ela tão de longe?

- Não interessa, vou acabar com ela agora! – Taka já ia correr atrás dela, mas os irmãos a seguram.

- Se acalma. – disse Touma. – Você está sem seu livro de feitiços.

- Acabo com ela na pancada! – Taka estava transformada.

- Te controla, você não vai conseguir sozinha, além disso, o Jun Keiko está com ela.

- Sempre quis lutar contra o estilo desarmado dos Jun. – disse Toni ajeitando seus óculos, é... De novo.

Toni e Touma se entre olharam e assentiram.

- Vamos mostrar pra esse Jun, a força Rokaido! – riu Toni... E não, dessa vez ele não ajeitou os óculos.

- E depois deixa a descendente do vácuo pra mim. – riu Touma.

- O que pretende fazer com ela? – perguntou Taka.

- Nada não, algo me atrai nela, acho que é a altura, sei lá, mas não vou fazer nada com ela não. – respondeu Touma cinicamente.

- Sei! O chato é que eu só vou ficar olhando vocês lutarem. – disse Taka num tom triste.

- Vamos antes que percamos os dois de vista. – falou Toni.

Keiko já estava cansado, tinha andando com Louise por dentro de quase todas as lojas do comércio, e nada deles acharem um presente que Louise gostasse.

- Louise, eu sei que estou aqui pra ajudar a escolher o presente do Saito, mas é complicado. – disse Keiko. – Você não sabe os gostos dele, fica difícil de decidir o que escolher. É como se você nem conhece o Saito direito.

- É... – Louise ficou cabisbaixa. – Deve ser isso mesmo, eu não sei nada do Saito, eu o conheço já faz um tempo, me apaixonei por ele, e o que eu sei? Só que ele veio de Tóquio-Japão e é um pervertido, e cavalheiro quando se trata de mim.

- Louise-chan, não foi minha intenção deixar você pra baixo, eu só...

- Tudo bem, a verdade dói mesmo, é assim.

- Vamos comer alguma coisa, um sorvete, pra levantar seu astral.

- Vamos... – ela disse desanimada.

Keiko não gostou de vê-la assim, ele tinha que falar algo pra anima-la, ele sabia que ia se arrepender do que ia dizer, mas mesmo assim o fez:

- Louise, você pode até não saber muito sobre o Saito, mas sabe que ama ele e sabe que pode confiar sua vida à nele. Eu não vejo razão pra ficar assim, afinal não importa o presente que você vai dá, dê de coração, mesmo que ele não goste, ele vai entender o seu sentimento pelo presente. Se mesmo assim não ficar satisfeita a cada ano vá dando um presente diferente, até ele gostar, afinal: Quem não arrisca, não petisca. – ele riu, um riso forçado, pois agora tivera ajudado Louise, mas ajudou a moral de Saito também. Mas o que ele poderia fazer? Ele mesmo decidiu que ia ser um grande amigo da Louise, e era isso que estava sendo.

- Tem razão. Obrigado, Keiko.

- De nada. Agora vamos. – ele disse puxando Louise.

- Vão aonde? – perguntou Touma.

Os irmãos Rokaido apareceram na frente dos dois.

- Rokaidos! – Keiko falou com nojo.

- Jun! – disse Toni ajeitando seus óculos e colocando suas luvas pretas com pedaços de metal nas costas da luva.

- Taka, sua...! – Louise nem completou.

- Louise, você roubou o Saito de mim!

- Não roubei nada, você que...!

- Meninas, já chega. – disse Touma. – Mas falando no Saito, onde está ele, descendente do vácuo?

- Em casa.

- Não responda pra ele, Louise. – disse Keiko se colocando na frente dela.

- Descendente do vácuo, você não devia sair sem seu animal de estimação, não pode sair desprotegida. – ironizou Touma.

- Estou protegendo ela. – gritou o ruivo.

Toni correu pra cima de Keiko e deu um gancho de direita na barriga dele, fazendo o Jun cair de joelhos.

- Quem está protegendo ela? – disse Touma rindo, enquanto via o Keiko tossindo no chão.

- Keiko! – Louise o ajudou a se levantar. – O que vocês querem? Deixem-nos em paz. – ela sacou sua varinha.

- Se eu fosse você pensaria duas vezes antes de usar magia. – Touma riu vitorioso. – Estamos no centro de Tóquio! Use um pouco da sua inteligência, dobre a esquina e verá milhares de pessoas. Faça uma explosão aqui e todos viram ver o que a causou. Resumindo, você não pode usar magia.

- Deixa comigo, Louise. – Keiko pulou pra cima do Rokaido loiro. – Phoenix’s Down

O pé do Jun pegava fogo, mas Toni conseguiu interceptá-lo no ar dando um soco na sua cara e o jogando contra uma parede. Keiko bateu com tudo na parede e caiu no meio das latas de lixo.

- É só isso que tem pra me mostrar, Jun? – Toni riu também.

- Espere e verá. – Keiko se levantava.

- Não devíamos nos concentrar só na Louise e acabar logo com ela? – questionou Taka.

- NINGUÉM TOCA NELA! – berrou Keiko. – Jun Unarmed Style – ele correu pra cima de Toni e chutou o rosto do mesmo.

Toni cambaleou um pouco, seus óculos tinham caído e ele olhou pro Keiko, os olhos do Rokaido pareciam estar pegando fogo.

- Você deixou meus óculos caírem! Rokaido Unarmed Style – Toni desferiu vários golpes em Keiko, o mesmo tentava desviar, mas Toni conseguia dá vários socos na cara dele.

- AHHHH! – Keiko gritou enquanto se baixou esquivando do ataque do Rokaido, o ruivo deu um chute em Toni, fazendo ele se afastar e aproveitando o momento que ele ainda se equilibrava, Keiko tentou dá outro chute.

- Calma, Jun! – Touma, com um cabo de vassoura que tinha pegado no lixo, acertou as costas de Keiko. O cabo de vassoura se quebrou com a força do impacto e novamente Keiko caiu no chão.

Keiko ainda não estava cem por cento recuperado. A magia de Sayame o curou, mas ela não faz milagre. O Jun tinha que se manter em repouso, ela podia fazer poucos exercícios físicos. Contudo aquela “vassourada” nas suas costas tinha doído, doído muito, pois o seu tronco, tanto na frente como atrás, tinha sido muito afetado pelos dois socos mortais de Takeo. Keiko estava fraco, mas conseguia se manter em pé, o sentimento de proteger Louise era mais forte que sua dor.

- Oh... Jun-sama ainda quer apanhar? – debochou Touma.

- Quero sim. – Keiko riu, se abaixou e deu uma rasteira no loiro e nos poucos segundos que o Rokaido estava no ar, Keiko deu um soco na barriga dele, fazendo o Rokaido voar alguns metros.

- Droga! – Touma se levantou. – Se eu tivesse com a minha espada agora.

- Você sempre esquece sua espada. – resmungou Taka nem um pouco surpresa.

Keiko estava de costas para Toni, e este puxou o ruivo pelo ombro, fazendo virar. Toni deu uma joelhada na barriga de Keiko e enquanto ele se curvou por causa da dor, o Rokaido completou com uma cotovelada na nuca do ruivo.

- Isso é pra você aprender a não mexer nos meus óculos. – Toni pegou seus óculos do chão e colocou, enquanto ria da cara de dor que o Jun fazia.

Touma queria revidar o que Keiko tivera feito, então correu pra cima dele e deu um chute no mesmo enquanto ele ainda se recupera do recente ataque de Toni. Keiko foi girando pelo chão.


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Notas finais do capítulo

Continua no próximo capítulo!! >.
Não deu pra colocar tudo num capítulo, pois o Nyah não aceitava!!
XD



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