Zero no Tsukaima: Aventuras no Japão escrita por Kristain


Capítulo 26
Capítulo 25 – Mudando de Assunto


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, era pra me estar postando esse capítulo de madrugada, mas não deu, entretanto é como diz o ditado "Antes tarde do que nunca!"! XD
Espero que gostem, acho que nesse capítulo tem uma bela propaganda da Coca-Cola!
E também acho que foi um dos mais serio, eu só acho!!

Quero agradecer a SyaoranLee por ter feito a quinta recomendação da fic!!! Arigato Gozaimasu!!!
E também quero agradecer ao meu Onii-chan, Manaka_Junpei(Ahtos)que me animou a continuar escrever, pois estava meio pra baixo. Obrigado Athos-Nii!!!

Enfim... Boa Leitura!!
XD



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Nos subterrâneos de Tóquio, mais exatamente debaixo do Templo de Brimir e dentro do escritório de Kristain, estavam os nossos três sacerdotes com capuzes cinza, Athos, Maria e Mariana. E sentado de frente pra eles, estava Kristain com seu capuz branco é claro. O líder dos sacerdotes tinha algo na mão, ele examinava o objeto curiosamente, o objeto era um cristal esverdeado.

- Então o cristal dimensional que Takeo tinha, foi quebrado em pedaços e esse foi único pedaço que vocês conseguiram. Interessante. – dizia Kristain sem tirar os olhos do cristal.

- Vocês não! Mim pegou esse pedaço. – disse Mary. – Nii-chan, eu quero uma recompensa!

- Você não fez nada de útil. Só fez atrapalhar! – ralhou Maria.

- Mim não explicar meus métodos, para pessoinhas que não entendem. – Mariana deu língua.

- Eu vou pegar essa tua língua e... – Maria puxou a língua de Mary.

- Chega! Aqui está sua recompensa, Mary. – Kristain abriu a gaveta de sua mesa para tirar algo dali. – Irei lhe dar o melhor refrigerante de todo o mundo, com o sabor incomparável a nenhum outro. Odiado por muitas pessoas, mas é amando por mais ainda.

- “Tem que ser qual eu estou pensando! Tem que ser!” – os olhos de Mariana brilhavam. Até Athos e Maria estavam curiosos.

- O melhor refrigerante do mundo... Pepsi! – Kristain puxou uma garrafa de Pepsi da gaveta.

- HÃ?! – os três sacerdotes ficaram abismados.

- Brincadeira. – Kristain colocou a Pepsi na gaveta e tirou de lá uma Coca-Cola – Toma! – ele arremessou a garrafa pra Mary.

- Eu sabia! Coca-Cola! E pra completar ainda é a garrafa de 2,5 litros. Sayonara. – Mariana saiu do escritório com a sua garrafa de Coca-Cola.

- Protesto! – gritou Athos.

- Protesto negado. – disse Kristain.

- Aff! Não vale só ela ganhar.

- Mudando de assunto. Vocês usaram magia? – perguntou Kristain.

- Hehe Não, Kristain-sama.

- Você nunca me chama de Kristain-sama. Usaram magia, não foi, Athos?

- Mudando de assunto... – falou Maria, pra não entrarem no assunto da magia.

- Porque tá mudando de assunto? – perguntou Kristain.

- Por quê? Não pode mudar de assunto? O assunto não é pra ser mudado? Nós não podemos de mudar de assunto? – Maria começou a tagarelar, e todas as falas delas tinham “mudar” e “assunto”.

- Já chega! – gritou Kristain.

- Beleza, mas mudando de assunto... – disse Athos.

- Chega de mudar de assunto! – Kristain gritou de novo.

- Mas afinal, qual é o assunto? – perguntou Maria confusa.

- Aff! – Kristain desistiu de mandá-los pararem de falar “assunto” e continuou a examinar o cristal.

- Mas chegando ao assunto final, Onii-chan. O que acontece se os adoradores do demônio do deserto reconstruírem o cristal com um pedaço faltando? – perguntou Athos, finalmente falando um assunto interessante.

- Ótima pergunta.

- É, eu sei. Eu sou demais, eu sou o Kira!

- Quanta modéstia, Athos. – falou Maria.

- Se eu não me achar, quem vai?

- Continuando – prosseguiu Kristain – Caso os adoradores reconstruam o cristal, é difícil saber o que vai acontecer. Pode ocorrer de ele funcionar normalmente, ou explodir, ou abrir um portal pra outra dimensão sem ser Halkeginia, ou abrir um portal sanguessuga entre as dimensões. Tudo é possível.

- Mas quando se abre um portal entre as dimensões, ele serve tanto pra volta quanto pra ida, estou certa? Tanto pessoas de Halkeginia podem vir pra cá, quanto pessoas da Terra podem ir pra lá, é assim? – argumentou Maria.

- É assim mesmo. – confirmou Kristain.

- Mas Nii, você falou de um portal sanguessuga. Portais sanguessugas trazem pessoas pra outra dimensão sem a vontade delas. Então você supôs que pode ocorrer de pessoas de Halkeginia vir pra cá e pessoas da Terra, no caso os adoradores, irem pra lá?

- Hai! – confirmou Kristain de novo. – Vejo que não é atoa que vocês se tornaram sacerdotes cinza. – ele riu.

Um som fortíssimo ocorreu perto dali, parecia uma explosão ou algo do tipo, o importante é que tivera feito um grande estrondo.

- O que foi isso? – estranhou Athos.

- Não deve ter sido nada de mais. – falou Kristain.

- Quem sabe. Com a Mariana viva, tudo pode ocorrer mesmo. – comentou Maria.

- Não é pra tanto, Mah-chan. – disse Kristain.

A porta do escritório se abre com tudo, espantando os três que estavam na sala. Um sacerdote marrom estava ofegante na porta e disse:

- Fuja Kristain-sama. Fuja! – o sacerdote correu.

Kristain, Athos e Maria correram para o corredor para ver o que estava acontecendo, e no final do corredor viram Mariana, ela corria desesperada.

- O que ela tá fazendo correndo desse jeito? – estranhou Kristain.

Uma onda de cor preta apareceu atrás de Mary, a onda vinha com grande velocidade.

- Não acredito que isso é... – Athos ficou abismado.

- TSUNAMI DE COCA-COLA! – Mariana berrou ainda correndo e passou pelos três, que logo começaram a correr também.

- O que tu fez, Mariana?! – gritou Maria.

- Eu só tentei multiplicar a Coca-Cola.

- 2,5 litros não é suficiente pra ti?! – berrou Athos.

- Não! Acaba muito rápido! Agente sempre fica querendo mais! – eles continuavam correndo a procura da escada, mas cada vez mais a onda de Coca-Cola chegava mais perto.

- Coca-Cola vicia! Sabia que tinha que ter dado Pepsi. – reclamou Kristain.

- EPA! – gritaram os três sacerdotes cinza.

- Não generaliza não! – falou Maria.

- Coca-Cola é Coca-Cola! Não há outra igual. – retrucou Mary.

- Mesmo ela me deixando doido, é a Coca-Cola, não se pode comparar com Pepsi. – argumentou Athos.

- Viraram todos defensores da Coca-Cola foi? Se não perceberam ela está quase pra afogar agente! – ironizou Kristain.

Eles correram mais alguns metros, até avistarem a escada que dava para o templo de Brimir. Eles subiram a escada feito desesperados e estavam mesmo. Quando chegaram ao templo, todos os sacerdotes estavam lá. A Coca-Cola tinha inundando toda a parte subterrânea, todos encaram a Mariana, afinal a culpa foi dela.

- MARIANA! – berrou Kristain.

- Me declaro inocente.

- Culpada! – Athos apontou pra ela.

- Pena de Morte! – sugeriu Maria.

Acho melhor não prosseguirmos com essa cena, pois ela irá conter palavras de baixo calão. Eles são sacerdotes, mas também são humanos, só espero que não aconteça nada de mais com a Mary.

Agora partiremos para a residência Hiraga, onde Louise estranha o que o seu animal de estimação dissera.

- O quê? – Louise perguntou pra confirmar.

- Incesto. – Saito falou. – É quando há relação amorosa entre parentes.

- Eu sei o que é, eu não sou burra! – disse Louise dando outro soco na cabeça dele. – Mas de quem estamos falando?

- Soka e Sayo.

- Hum... – disse Louise muito pensativa, Saito estranhou a reação dela, esperava que ela ficasse surpresa e gritasse.

- Hum... O quê? É só isso?

- É. Os opostos se atraem. Foi isso que aprendemos na aula de química.

- Mas isso não é química.

- Me deixa terminar de falar! – ela deu outro soco na cabeça dele. – O Soka e a Sayo sempre ficam brigando, sempre discutindo, e isso demonstra que eles são opostos. Então é normal eles se atraírem, essa lei de química se encaixa perfeito. Não sabia que estudar no seu mundo podia ser tão interessante, Saito!

- Louise... - ele olhou de canto. – Você não tá falando coisa com coisa!

- Fala melhor então. - propôs Louise.

-Vou falar mesmo, vou falar com a Sayo. – Saito se sentou, preste a levantar.

- Nem pensar! – exaltou-se Louise.

- Não é você que estava calma com o fato deles dois estar junto? O.o

- É! Mas incesto não é uma coisa comum, não pode ir falar com ela assim, se ela ainda não falou nada é porque não está pronta pra isso.

- Como você sabe?

- Intuição feminina.

- E você tem isso?

- Tá insinuando o que?

- Nada, mas eu não posso deixar esse assunto em silêncio. – disse Saito preocupado.

- E você vai fazer o que? Vai falar: Oi Sayo, eu vi você e o Soka se...

Saito pulou em cima da rosada, beijando-a. Foi um beijo de língua e tudo que tinha direito, ele continuava ali sem desgrudar da Louise e ela se mexendo pra querer respirar. Sayo descia a escada naquele momento, por causa do movimento de Saito, ela não tivera ouvido o que a rosada ia falar.

- Para de agarrar a Louise aqui, Saito. Vai fazer isso no seu quarto. – Sayo foi pra cozinha.

- Essa foi por pouco. – disse Saito respirando fundo depois do longo beijo que tivera.

- É. – a rosada estava corada e olhando para o lado.

- O que foi, Louise?

- Faz tempo que você não me agarrava assim.

- Ah Desculpa. – disse ele saindo de cima dela. - Do que agente estava falando mesmo? – disse Saito encantado com o rosto corado da rosada. Ele já tinha se esquecido do incesto.

- Não sei. – e ela também já tinha esquecido.

Seus rostos começaram a si aproximar para mais um beijo, todavia a campainha toca, e Sayame entra, ela só tocava a campainha para avisar que tinha chegado em casa. O casal logo se separa e cumprimentam Sayame, ela tinha um bilhete na mão.

- Parece que Kristain, não vem mais aqui em casa. Ele diz aqui que teve problemas técnicos no templo de Brimir. – disse a mãe.

- A senhora conhece o Kristain? – perguntou Saito.

- Não, mas o seu pai já me falou dele.

- E onde achou esse bilhete?

- Ali na frente de casa. – a mãe riu e deu as compras para o filho levar pra cozinha.

Já tinha anoitecido há essa hora, Sayame já preparava o jantar, Sayo lhe ajudava e Louise novamente só arrumou a mesa, apesar de saber fazer bolinho de arroz, essa era a única coisa que sabia fazer na cozinha. O assunto “incesto” não foi mais tocado entre Saito e Louise, eles preferiram deixar em silêncio, entretanto ele estava doido pra saber tudo, até pensou na hipótese de perguntar ao Soka, mas do jeito que ele é, Saito só ouviria merda vindo dele, ele pelo menos achava isso.

Todos terminaram de jantar, Soka já tinha ido embora pro quarto, e Saito estava preste a ir pro seu também.

- Volta aqui, Saito. – Sayo falou com uma voz grave.

- Que foi?

- Você vai lavar a louça!

- Hã?

- Eu a Louise precisamos conversa e a Oka-san precisa descansar, fazer compras cansa sabia?

- Quem vai me obrigar? – provocou Saito.

- Ainda pergunta? – Sayo riu maleficamente.

Saito só viu uma frigideira sendo lançada em sua direção e acertando sua cabeça.

- Isso doeu! Eu ainda vou ter um traumatismo craniano! É soco na cabeça, é frigideirada na cabeça, é explosão, é o chicote de cavalo. Eu posso morrer, sabia?! – Saito foi lavar a louça, reclamando, mas foi.

Sayo puxou a cunhada pra sala, elas se sentaram no chão mesmo.

- Agora podemos continuar o que estamos conversando na escola, cunhadinha. Eu me esqueci sobre o que era, parece que era sobre uma coisa que o Keiko te falou.

- É o aniversário do Saito. – lembrou Louise.

- Ah tá! O aniversario dele é daqui a três dias.

- Então eu vou sair com o Keiko amanhã, nós não temos muito tempo. – disse Louise.

 - Mas Louise, você tinha que comprar o presente do Saito justamente com o Jun que acabou de ser seu namorado?

- O Saito vai entender e também ele não precisa saber, você vai me dar cobertura, não é? – pediu Louise.

- Claro, vou inventar alguma desculpa pra ele ficar comigo.

- Obrigado, Sayo. – Louise riu.

A rosada estava realmente animada, comprar um presente pro Saito ia ser difícil, afinal ela não conhecia o mundo dele, não sabia o que ele gostava no mundo dele. Mas com a ajuda de Keiko, ela tinha certeza que ia ser fácil. Ela pensava que Saito não ia sentir ciúme, ele sempre teve poucos ataques de ciúme comparado a ela, pra dizer a verdade os ataques de ciúme de Saito eram inexistentes comparados aos de Louise.

A madrugada chegou, os nossos Hiragas e Louise dormiam tranquilamente, menos Sora que ainda estava na delegacia trabalhando. Superficialmente Tóquio parecia calma, em alguns lugares as pessoas estavam acordadas, ou em festas ou trabalhando. Mas a maioria da população desfrutava o prazer de dormir.

Entretanto uma pessoa se negava a dormir, por algum milagre essa pessoa estava lendo um livro, era Rokaido Taka. Ela estava na sala da mansão Rokaido, uma pilha de livros estava no chão, ela lia cada um meticulosamente, todos os livros pareciam ser bastante velhos e empoeirados, que nos levar a concluir que seriam livros sobre magia. O loiro, Rokaido Touma, tinha acordado pra ir à cozinha beber um copo com água, mas estranha a irmã lendo, ela lia seu livro mágico, mas é porque precisava. Vê-la lendo por conta própria era uma coisa rara.

- Não vai dormir? – perguntou o loiro.

- Não. – Taka respondeu sem tirar os olhos do livro.

- Se ficar acordada até tarde, vai conseguir ir pra aula amanhã?

- Eu não vou.

- Por quê? – estranhou Touma.

- Estou procurando uma magia. Se o Saito ama tanto a Louise, então só há uma coisa que eu possa fazer.

- Vai matar a garota? – Touma espantou-se.

- Não. – Taka olhou para o irmão. – Se ele quer a Louise, é a Louise que ele vai ter. – ela deu riso de canto. – Mas acho que ainda vou demorar pra encontrar a magia, tem muito livro.

- O que você quis dizer com: Se ele quer a Louise, é a Louise que ele vai ter?

- Eu te amostro quando eu achar a magia.

O sangue Rokaido flui em Taka, então podemos esperar qualquer coisa dela. Quando digo qualquer coisa é qualquer coisa mesmo.

- Vem logo, Saito! – gritava Sayo enquanto o sol começar a raiar.

- Porque eu tive que acordar tão cedo? – Saito ainda coçava os olhos.

Eles estavam devidamente uniformizados e já caminhavam pra escola, apenas Saito e Sayo.

- Eu tenho que chegar cedo. Hoje vão eleger o presidente do grêmio estudantil. – explicou Sayo.

- E o que eu tenho haver com isso? – perguntou Saito.

- Eu preciso de alguém que fale bem de mim, pra me poder ser aceita como candidata.

- E porque não podia ser o Soka ou a Louise?

- Porque o Soka só ia falar mal de mim, e a Louise ainda é nova na escola, não tem tanto prestígio.

- Mas ela tem um fã-clube.

- Saito, toma cuidado.

- Por quê? – ele estranhou.

- Soube que tem uns garotos querendo se declarar pra Louise.

- Ela não vai aceitar.

- Ela pode até não aceitar, mas homens são pervertidos, a maioria deles só pensa com a cabeça de baixo.

- Sayo!

- Eu disse a maioria, não todos.

- Sei. Mas mudando de assunto,...

Parece que esse capítulo, foi o que mais mudaram de assunto, perceberam? Fazer o que, continuando:

- Você tá gostando de alguém, Sayo? – perguntou Saito.

- Porque isso de repente? Quer conversar sobre amor, é só falar.

- Não é isso, eu só quero saber se você tá gostando de alguém.

- Ainda não. Estou esperando a pessoa certa.

- O que você acha do Soka? – perguntou Saito descaradamente, ele não estava conseguindo manter a curiosidade.

- O Soka? – ela espantou-se. – Ele é nosso irmão.

- Eu sei, mas se ele fosse um menino comum sem grau de parentesco com você, o que diria dele?

- Hum... – Sayo começou a pensar, Saito tivera feito uma boa pergunta. – Eu ia pensar do mesmo jeito. Um pervertido que não tem nada oque fazer.

Saito riu.

- Acredita que ele tirou a virgindade da Sakura? – disse a irmã.

- Tirou? Como você sabe disso?

- Ele me disse na maior cara-de-pau.

- Não acredito. – disse Saito abismado.

- Eu acredito.

- Mas você ainda gosta dele mesmo assim, não é?

- Gostar dele?

- É... – Saito começou a gargalhar. – Não foi você que disse ontem que era só brincadeira?

- Foi. – Sayo riu sem graça.

Sayo começou a ficar preocupada, será que Saito desconfiava de algo. Ela pensava que não, mas por precaução se ele perguntasse mais alguma coisa só era ela levar na brincadeira, isso foi o que ela planejou.

- Sayo, não é perigoso deixar o Soka e a Louise vindo pra escola juntos? – perguntou Saito.

- Não. O Soka é pervertido, mas ele sabe se conter quando quer, digamos que ele é um bom rapaz com máscara de valentão e rebelde. Esse jeito dele é até interessante, mas quando ele quer ser um pervertido, ele é mesmo. – Sayo riu toda apaixonada.

- O.O Você percebeu o que acabou de dizer dele? – Saito estava com os olhos arregalados.

- Eu...? – Sayo ficou boquiaberta. – Você perguntou o que eu achava dele, né? Respondi! Foi só isso! – ela começou a acelerar os passos, tinha ficado nervosa.

- Calma Sayo. Não é nada de mais, era só uma pergunta. – disse Saito chegando perto da irmã. – Mas tipo, eu sei que é estranho irmão com irmão, sangue do mesmo sangue. Mas admito que sempre vi você e o Soka como casal, é logico que nunca comentei isso com ninguém.

- Isso nunca vai acontecer, Saito. – Sayo disse friamente, tinha que acabar com aquele assunto. – Mas mudando de assunto... – ela tentou mudar de assunto.

- “Aff, ele não quer dizer mesmo. Não aguento mais, eu vou dizer.” Sayo! – ele segurou no ombro da irmã e a fez parar. – Eu vi você e o Soka se beijando.

O som do vento pareceu tomar conta naquela hora, não se ouvia mais nada.

- Você o quê? – disse Soka.

- Soka? – Saito fitou o irmão que estava atrás dele, e Louise que estava espantada e brava por Saito ter tido aquilo.

- Como chegaram tão rápido aqui? – estranhou Saito.

- O Soka queria pegar nos meus peitos, eu comecei a correr e ele correu atrás de mim. – explicou Louise.

- Não muda de assunto! – Soka pegou o irmão pela gola da camisa. – Não conta isso pro velho!

Saito fitou os olhos do irmão.

- “Os olhos dele estão tremendo” – pensou Saito.

Sayo começou a lagrimar.

- Eu sabia que não ia dá certo. – o coração de Sayo apertava cada vez mais, ela sabia que uma hora ou outra iam descobrir, mas tinha que ser tão rápido.

- Saito! Você não vai falar nada! Tá ouvindo?! – Soka largou o irmão e foi abraçar a irmã. Sayo começou a chorar no peito dele.

- Saito. – Louise olha pro seu animal de estimação como se pedisse alguma coisa.

- Eu não quero virar o vilão desse negócio, eu não vou contar. – Saito falou ficando do lado de Louise – Ama mesmo ela? – ele perguntou para o irmão.

- Precisamos mesmo falar disso aqui? – Soka não queria responder aquilo pro seu próprio irmão.

- Ama ou não ama? Eu ainda posso mudar de ideia sobre contar pro pai. – provocou Saito querendo ouvir a resposta.

- Amo. – Soka corou.

- Mentira. – respondeu Saito.

- Quem tu pensa que é pra saber alguma coisa do meu relacionamento com a Sayo?! – Soka exaltou-se, Saito pergunta se Soka amava ou não Sayo, e quando ele responde Saito ainda diz que é mentira. Isso era de irritar qualquer um, o que Saito tá pensando?

- Se ama mesmo ela, porque não assume o relacionamento de vocês?

Sayo enxugou as lágrimas e ficou de frente pra Saito.

- Nós ainda não estamos prontos pra assumir. – disse Sayo. – Não é fácil levar a tona um relacionamento incestuoso.

- Não é fácil também assumir um relacionamento entre mestre e animal de estimação, mas nós conseguimos. Mesmo com os pais da Louise querendo matar agente. – explicou Saito. – O que eu estou querendo dizer é que vai ficar mais fácil e vai ser melhor pra vocês dois quando assumirem o que sentem um pelo outro.

- Não é fácil assumir um relacionamento assim. – comentou Louise. – Acho que você está querendo que eles sejam muito rápido, Saito.

- Quanto antes melhor. Se demorar mais, quando eles forem assumir, vão pensar que já fizeram um monte de coisas, até aquilo. – retrucou Saito.

- Nós não vamos contar nada pra ninguém por enquanto. – falou Soka. – O seu aniversario está chegando, então a nossa família vai ficar bem agitada, não podemos estragar isso. Então se formos contar, vai ser depois do seu aniversario.

Todos ficaram calados, o clima estava pesado mesmo. Até que Saito suspirou e disse:

- Mas mudando de assunto, é hoje que começam as inscrições dos clubes, não é?

- É, em que clube você vai entrar? – perguntou Soka.

- Eu ainda não sei.

Soka e Saito continuaram andando e conversando como se nada tivesse acontecido.

- Eu não entendo esses dois. – disse Sayo.

- Eu aprendi uma coisa sobre a família Hiraga. Eles são muito protetores. – riu Louise.

- Como assim?

- O Saito ele tá preocupado com você, por isso ele falou tão seriamente. E o Soka parece que ele quer assumir o relacionamento de vocês mesmo, mas ele tá esperando o momento certo. – explicou Louise.

- É... – Sayo riu e sem querer observa a hora no seu relógio.- AHHH!

- O que foi? – espantou-se Louise.

- Eu vou chegar atrasada pra me candidatar pra presidente do grêmio estudantil. Vamos rápido! – Sayo pegou Louise pelo braço e foi arrastando a coitada, pois ela corria muito rápido.

As duas passaram por Soka e Saito que ficaram no meio da poeira que Sayo levanta com a correria.

- Eu fico me perguntando... – disse Soka. – Porque nós dois nos apaixonamos por mulheres que berram?

- Eu que o diga. A minha vive me explodindo, e a maioria das vezes só fala berrando. – disse Saito.

- A minha é pior, ela só me dá frigideirada, pensa que não dói não? – disse Soka coçando a cabeça e lembrando-se das milhões de frigideiradas que já levou.

Eles dois riram.

- Mas no final das contas, é desse jeito que as amamos. – comentou Saito.

- É. – respondeu Soka.

- Soka... – Saito ficou estranhando.

- Saito... – Soka também ficou estranhando. – Eu não tenho essa intimidade contigo, pra ficar falando assim! Tá me estranhando é? – ele gritou.

- Foi você que começou com esse papo. Sai fora!

É, parece que as coisas estão se ajeitando, ficaram meio tensas, mas nada que não se possa resolver. Mas temos que nos animar, afinal o aniversário de Saito está chegando, mas pensando bem ainda faltam três dias contando com hoje.

- PORQUÊ?! – já tinha me esquecido da Mary. – Porque temos que jogar toda essa Coca-Cola pro esgoto?! – Mariana chorava enquanto via mais de mil litros de Coca-Cola escorrer para o esgoto.


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Notas finais do capítulo

Será que a Coca-Cola vai me dar algum lucro financeiro por ter feito propaganda dela??? uahuasuashuashuas Tah bom, parei! >.

O aniversário de Saito promete surpresas!!! O tal cristal dimensional também!

Mas o que a Taka está planejando? Por alguma razão ela tah me dando medo!!

Enfim, estou se criatividade pra mais perguntas!

Gostaram do capítulo??

Reviews!!! >.

XD