Zero no Tsukaima: Aventuras no Japão escrita por Kristain


Capítulo 19
Capítulo 19 - Noite de Ação


Notas iniciais do capítulo

Yo Minna-san!!!
Estou aqui mas uma vez batendo recorde, mais de 6000 palavras!! XD
Quero agradecer pelas forças de vocês leitores!! Ao Sasuke-kun(Gustavo) por ter me dado bastante apoio moral!! E também a minha nee-chan, Maryshun(Mariana), que meu deu no último capítulo o review mais lindo que eu já vi na minha vida!!!

Avisando que pra quem queria ação nesse capítulo tem!!
E esse capítulo contém nudez!!

Espero que gostem e BOA LEITURA!!!
XD



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Kenichi foi até cozinha, estava com uma cara séria, ele olhou para os três adolescentes.

- É ele não é, Ojii-san (Vô)? – perguntou Karin – Eu percebi já faz um tempo.

- Sim, é ele.

- Eu percebi ele faz pouco tempo. – disse o ruivo.

- Sempre atrasado. – disse o avô.

- De quem vocês estão falando? – a rosada se via fora do diálogo.

- Rokaido Takeo, líder da família Rokaido. – Kenichi olhou para neta – Karin, as armas.

- Hai!

Karin correu pro corredor e socou a parede com tudo, a parede caiu e nela tinha vários equipamentos ninjas.

- Preparem-se, ele não veio aqui pra brincar. – o velho continuava olhando para fora e Louise ainda sem entender nada.

- E nem eu vou brincar com ele. – disse a ruiva.

- Nem eu. – completou o irmão.

Os dois ruivos começaram a se equipar. Karin pegou uma kunai gigante e colocou em um bainha na sua cintura, e pegou mais três kunais normais, colocando uma em cada mão e uma na boca. Keiko pegou um par de luvas vermelhas e um par de tornozeleiras vermelhas e as colocou, e pendurou uma shuriken gigante nas suas costas e colocou algumas shurikens nos bolsos.

- O quê é isso? O.o – Louise nunca tinha visto esses tipos de armas.

- Equipamento ninja, Valliére-chan. Mas não é hora de ficarmos conversando. – e o avô apontou para a porta.

Os netos correram para porta dos fundos.

- Quando o senhor quiser, Ojii-san. – disse o ruivo.

Kenichi olhou pra Louise.

- Valliére-chan, com certeza ele veio atrás de você, então fique perto de mim, certo?

Louise não conseguia dizer nada, apenas assentiu com cabeça. Kenichi olhou para seu cordão e disse:

- Parece que terei que usar isso. – mas logo continuou a falar com os outros - Vamos sair todos juntos, o quintal da casa é grande, então não teremos problemas em lutar com ele. Louise venha atrás de mim, Keiko e Karin ataquem com tudo. – ordenou o avô.

- Hai! – os dois ruivos confirmaram

- AGORA! – o velho berrou.

Keiko abriu a porta e os quatro correram com tudo. Eles saíram da casa, três Takeos apareceram na frente deles, Karin joga uma kunai em um e Keiko lança quatro shurikens nos outros dois, eles desaparecem em um vulto de vento. Mas dois Takeos pularam de cima da casa em direção a Louise, Kenichi empurra Louise e mira sua mão para os clones, seu cordão brilha e ele grita “FIREBALL!”, a bola de fogo acerta um dos Takeos e explodi levando o outro.

- “Magia? Ele está sem varinha e também está sem um livro mágico.” – Louise se impressionou por um momento, mas continuou correndo.

Eles conseguem chegar ao meio do quintal, foram rodeados por milhares de Takeos rapidamente. Uns cinco destes pulam em cima dos ruivos e da rosada, novamente Kenichi leva sua mão em direção deles, fazendo seu cordão brilhar, e ele gritar “FLAME!”, o fogo saia da sua mão como se tivesse vida própria e atravessa todos os cincos clones, estes inflavam e evaporam. Um dos Takeos dá um passo a frente de todos os outros e fala:

- Boa noite, Kenichi, Keiko, Karin.

- Não dirija a palavra a nós, seu verme. – Karin pega a kunai da sua boca e coloca na sua mão.

- Depois falam que nós, Rokaidos, que somos mal-educados. – ele olhou para Louise – Me apresente a descendente do vácuo, Kenichi, já que você está em casa pode fazer isso não é?

- Pensou que eu não estaria, Takeo? – retrucou o velho.

- Vamos, velhote. Me apresente logo a bela descendente. – Takeo começou a se aproximar.

Keiko se pôs na frente da rosada.

- Nem pense em chegar perto da Louise. – disse o ruivo mandando um olhar assassino para o Rokaido, o qual só fez rir.

- Hum, então seu nome é Louise. – Takeo a olhou – Louise, nome variante de Luisa, o qual é originário do latim e que significa lutadora. Será que você faz jus ao nome que tem? Talvez até não, mas sei que você sente-se insegura, e quando o assunto é amor, não gosta que as outras pessoas vejam que você está amando. Em relação a tomar decisões, você é a pior escolha possível se forem te pedir ajuda, julga isso ser uma coisa difícil e pelo jeito que se veste, creio que é bem teimosa quando o assunto é esse.

Os olhos negros de Takeo pareciam penetrar Louise, ele parecia estar vasculhando cada parte do íntimo dela e não tinha pena de continuar avançado. Ela começou a tremer, mas aqueles olhos e aquele riso um tanto que sarcástico, mas com certeza maléfico ainda a faziam sentir mais medo dele.

- Pare de confundir a menina! – gritou Kenichi.

Takeo parou de olha-la foi em direção aos clones de novamente, então todos clones começaram a falar:

- Que comêssemos.

- Valliére-chan, nós seremos muitos prejudicados se essa luta se torna pública. Os sacerdotes de Brimir e o Sora, não ficaram nada contentes, creio que os adoradores do demônios do deserto gostaram, mas isso não vem ao caso. – e Kenichi prosseguiu – Conheço a magia ilusão que pode resolver isso, você tem poder para fazê-la, então repita as palavras mágicas comigo, certo?

Ela concordou ainda trêmula.

- Depois de citar as palavras, você deve imaginar uma forma de ilusão, aí sim conjurar a magia. Então agora repita!

Kenichi começou a falar as palavras, Louise sacou sua varinha e começou a repetir o que o velho dizia, até que ele parou de falar. A rosada imaginou algo naquele momento, apontou sua varinha para o céu e conjurou “ILUSION!”. Uma esfera transparente sai da ponta da varinha e sobe até uma determinada altura, ela se expande e envolve todo o terreno dos Jun, quintal, deposito e casa.

- Está feito. – disse Louise abaixando o seu braço.

- O que imaginou? – o velho perguntou.

- Todos que tiverem fora da esfera, não poderão ver o que está acontecendo aqui dentro, ele verão normalmente, como se não tivesse ninguém.

- Muito bom Valliére-chan.

- Ojii-san! – Karin chamou – Deixe eu e o Keiko acabarmos com ele.

- A vingança... – Kenichi foi interrompido.

- Não é vingança, Ojii-san! – Keiko continuou.

O avô viu os olhares dos netos, pareciam estar esperando aquele momento há muito tempo e ele concordou:

- Então podem, mas não deixem que eu me arrependa.

Keiko e Karin estavam sérios, olharam um para o outro e se preparam.

- Jun Unarmed Style – Keiko gritou.

O ruivo logo tomou a sua pose marcial de luta.

- Jun Style – dessa vez foi a vez de Karin gritar.

A ruiva guardou as duas kunais em seus bolsos e sacou a kunai gigante da bainha em sua cintura, sua pose era ofensiva, parecia pretender atacar com tudo e nada mais.

Os dois avançaram entre os clones. Keiko socava e chutava só a cara dos clones de Takeo, ele estava muito rápido, os clones nem conseguiam acompanha-lo. Karin mal chegara entre os clones, esticou seu braço o máximo que pode junto com a kunai gigante e gritou:

- Dragon’s Claw

Um vulto vermelho tinha passado por um fila de clones, no final do vulto apareceu Karin, e a fila de Takeos se partiu ao meio e despareceu no ar. Mas ela não espera um chute na cara, seguido por um soco na barriga, os clones começam a lhe atacar e do seu lado esquerdo veio um clone com uma voadora fazendo a cair.  O irmão a fitou e viu que os clones avançam contra ela, ele já ia ser atacado por um clone, mas em um piscar de olhos desapareceu do que lugar que estava e apareceu em pleno ar. Keiko sacou sua shuriken gigante e arremessou contra os clones que rodeavam a irmã, os quais desaparecem quando foram decapitados pela shuriken. Porém um Takeo apareceu atrás do ruivo e o chutou, Keiko começou a cair, mas disse com um sorriso no rosto:

- Obrigado pelo impulso Rokaido.

Keiko deu uma cambalhota em pleno ar, seu pé direito começou a pegar fogo, ele começou a cair com mais intensidade e tocou no chão, pra ser mais exato chutou com seu pé direito e gritou:

- Phoenix’s Down

Começou a jorrar fogo onde Keiko tinha chutado, o fogo consumia os clones ao redor. Louise admirada, mas um tanto que preocupada, pois pensou que Keiko estaria se queimando também, entretanto as chamas cessaram e Keiko estava intacto. Mas nem por isso o número de clones tinha diminuído, os clones se entre olharam e voltaram-se ao dois ruivos e todos começaram a falar ao mesmo tempo:

- Acho que teremos que fazer com vocês dois, o que fiz com...

- CALA BOCA, SEU MONSTRO! – berrou Karin.

A ruiva se jogou pra cima dos clones novamente e começou a corta-los, porém os clones começaram a agir insanamente, eles não estavam com nenhuma intenção de se esquivar. Eles se jogavam contra os ataques de Karin, pois enquanto ela se distraia com o vulto do clone cortado que desaparecia no ar, outro clone a chutava e a socava por trás ou pelos lados, isso repetia continuamente.

- Karin se acalma. – o irmão gritou e chegou perto da irmã.

O ruivo começou a socar os clones perto dela, os dois irmãos começaram a atacar juntos e os clones os atacavam também. Era evidente que Takeo tinha uma grande vantagem, mas os irmãos estavam aguentando bem, contudo os clones estavam mais insanos e os ataques que faziam nos dois Jun causavam muita dor. E um dos clones acerta um chute nas costas de Keiko e outro um soco na barriga de Karin, ele gritam de dor, mas continuam a lutar.

- Temos que ajudar! – Louise se prontificou a dar um passo, mas Kenichi a segurou.

- Não. – o velho disse.

- Mas eles...

- Não podemos interferir nessa luta, eles queriam lutar sozinhos, não é?

- Kenichi-sama, os seus netos estão...

- Vou lhe contar uma coisa Valliére-chan. Os nomes dos pais deles eram Keita e Katara, eles ajudaram a família Hiraga há uns dez anos trás quando os Rokaidos tentaram eliminar todos Hiragas. E em uma dessas lutas Rokaido Takeo matou eles dois.

Louise ficou espantada.

- Keita e Katara lutaram contra ele, Takeo era totalmente insano naquela época, ele os matou com a técnica preferida dele, o soco mortal. – ele olhou atentamente pra rosada – Valliére-chan, eles estão lutando não só pela honra deles, mas pela honra dos pais deles. Acho que você mais do que ninguém entende isso

Ela assentiu, mas sabia que eram muitos clones para apenas dois lutarem, ela observava que Kenichi também estava impaciente, parecia querer ajudar os netos, mas estava se segurando. Louise também não conseguia se mover, não sabia se era o medo de enfrentar muita gente ou se era ela estava insegura.

 Enquanto isso nos fundo da casa dos Hiragas. Sora e Sayo terminavam seu treino, Sayo estava ofegante e muito suada.

- Vamos parar por hoje, filha. Esta ficando cada vez mais difícil esquivar, a iluminação daqui de trás da casa é péssima.

- Otou-san. – ela parou pra respirar – Como o senhor consegue lutar se esquivar e não ficar nem um pouquinho cansado ou suado?

- Muitos anos de prática. – ele riu – Vou sair com sua mãe pra fazer compras, aproveite pra descansar.

Ela concordou. O pai entrou na casa e Saito já estava entrando também pela porta da frente.

- Yo Saito. – o pai cumprimentou.

- Yo! – Saito correu pra seu quarto e no momento seguinte desceu com o Derflinger nas costas.

- Se lembrou de mim, parceiro?

- Eu disse que não ia mais sair de casa sem você, só não te levei antes porque me esqueci. – explicou Saito.

- Vai sair Saito? – o pai perguntou.

- Otou-san é que... – Saito ia sair, mas não queria falar que era com a Taka, a qual estava lhe esperando do lado de fora há pouco tempo.

- Amor vem aqui. – chamou Sayame.

- Estou indo. – disse Sora e prosseguiu para o seu quarto.

Saito aproveitou a chance para sair de fininho. Mas Sora correu pra janela e viu seu filho correndo com a Rokaido. Sora rangeu os dentes de raiva, estava segurando a janela com força que ela começou a tremer, quase a ponto de quebrar.

- Amor! – Sayame chamou – Olha o estresse, agente tem ir que ao mercado.

Sora respirou fundo e largou a janela.

- Tá bom, mas amanhã eu vou saber o que aconteceu com o Saito e a Louise. Não é possível que apenas uma briga tenha feito tudo isso.

- Vamos logo. – a esposa agarrou no braço do marido, eles já estavam saindo de casa e Sayame gritou – Estamos indo. Não briguem! – ela avisou os filhos e o casal saiu.

Sayo tinha descansado um pouco do lado de fora, mas depois entrou em casa, estava menos ofegante, mas ainda suada. Ela pegou no banheiro e lavou seu rosto na pia.

- “É parece que eu estou sozinha em casa com o Soka.” – ela se espantou – “Sozinha com o Soka!” – ela corou um pouco – “Não Sayo se concentra, não vai fazer besteira, ele é um hentai que não merece perdão e por cima de tudo ele é seu irmão, não pensa em nada”. – mas ela se lembrou de Soka a beijando-a pela primeira vez – “Esquece, esquece, esquece!” – ela se via no espelho, mas ainda estava corada.

Ela saiu do banheiro enxugando o rosto com uma toalha, mas alguém a abraçou por trás dizendo:

- Desculpa Sayo, mas para de me bater, por favor. Eu nem sei o que eu fiz. – Soka pedia a irmã.

Sayo estava gostando de o irmão estar lhe abraçado por trás, mas logo se lembrou de que estava brava com ele e o empurrou. Mas Soka laçou um dos seus braços na barriga dela, a segurando.

- Me larga Soka! – ela disse isso mesmo não querendo – Você não tá com a Sakura?

Soka então entendeu porque a irmã estava assim.

- Está com ciúme, nee-chan?

- Eu ciúme de você? Só pode tá doido e para de me chamar assim.

- Então o que é, nee-chan? – ele começou a passar sua língua no pescoço da irmã.

Ela mordeu o seu lábio inferior, mas não queria cair nas provocações do irmão.

- Eu só queria entender... – ela deu uma cotovelada na barriga dele, o fazendo recuar – Bem feito! Eu só queria entender porque disse que me ama, mas já tinha pegado outra.

- Antes eu estava com ela, mas agora... – ele se recuperou da cotovelada e deu um selinho na irmã, ela corou muito rápido – eu te amo.

Soka começou a se aproximar mais da irmã, mas ela o empurrou e entrou no banheiro. Ele olhou meio decepcionado pra porta do banheiro e disse:

- Sayo, eu não tenho mais nada com a Sakura, se eu tivesse nem ia tá aqui em casa com você. Eu sei que as palavras de um hentai não são nada, mas eu to te esperando lá em cima, porque eu te amo. – o irmão subiu a escada e entrou no quarto da irmã.

Enquanto isso no meio das ruas de Tóquio, Saito e Taka corriam de mãos dadas, até que Taka tropeça. Saito a segura, ela ri e o abraça dizendo:

- Eu te amo.

Saito não consegue dizer nada, apenas a abraça também. Ele sente os fartos peitos de Taka encostar seu peito, ele até cora um pouco, mas pensa:

- “Hum... Quanto eu abraçava a Louise dava pra me sentir mais o corpo dela, acho que porque ela tinha peitos pequenos. É, não é que peitos pequenos tem suas vantagens.” – Saito riu dos seus próprios pensamentos.

Taka o observava distraído, então lhe deu um beijo e Louise logo saiu dos pensamentos dele.

- Hiraga Saito?

- Nani?

- Aishiteru.

O incrível era que Saito não dizia o mesmo, apenas a abraçava e a beijava, mas Taka se sentia a mulher mais feliz e amada naquele momento. Ela não tinha completado sua fantasia ainda, mas sentia que em breve ela completaria.

Na casa dos Hiragas novamente. Sayo já tinha acabado seu banho, estava enrolada na toalha e deixou seus cabelos molhados passarem pela sua costa. Durante o banho ela tinha pensado seriamente na situação de Soka, apesar de ele ser um hentai de carteirinha assinada, ele sempre dizia que a ama. Mas parecia que para Soka amor era coisas hentai, mas naquela hora no quando ela entrou no banheiro, o “eu te amo” de Soka parecia ter sido diferente, igual a primeira vez que ele dissera, mas diferente de todas as outras.

Sayo entrou no seu quarto e ouviu uma batida, parecia ser de porta, de gaveta ou algo do tipo. Soka estava encostado na parede, colocou uma das mãos atrás da costa e com a outra começou a coçar a sua cabeça.

- Sayo já voltou? Que bom, adoro ver seu cabelo molhado! – ele ria de canto e não parava de coçar a cabeça, fazendo as mechas brancas do seu cabelo sumirem entre o cabelo preto.

- Soka.

- Hai!

- Hã? – ela achou estranho o irmão responder tão rápido, mas continuou – Eu tenho uma pergunta pra te fazer. Posso?

- Pode! Claro que sim!

Soka responder duas vezes, a irmã estranhou mais ainda, porém prosseguiu com sua pergunta.

- O que é amor pra você, Soka?

- Hum... – ele ficou um tempo calado.

- O que foi?

- Estou pensado.

- Tá pensado? Ia me dizer que amor pra você é coisas pervertidas, só pode né?

- É... Bem...

- Você ia me dizer isso Soka?

- Não ia não, não ia não. Sou inocente. – Soka levantou as mãos em sinal de inocência, entretanto uma calcinha verde estava em sua mão esquerda.

- SOKA! ESSA É MINHA CALCINHA!

Sayo mete o seu pé direito bem na cara do irmão.

- Você tá depilada aí em baixo, que lindo! - disse Soka com os olhos brilhantes mesmo com o pé da irmã na sua cara.

- NANI?

Sayo se tocou que ainda estava pelada, ou seja, sem calcinha. Soka estava olhando entre as pernas da irmã, se segurando pra não sangrar pelo nariz.

- HENTAI! – ela berrou.

Sayo tirou seu pé da cara dele e meteu um soco, pra infelicidade de Soka foi na cara também. Contudo pra completar a felicidade dele, a toalha da irmã cai, pois ela tivera se mexido demais. Pela primeira vez Soka viu a irmã completamente nua, ele não pode deixar de notar os seios da irmã. Esguichou um pouco de sangue do nariz dele, mas Soka não pode conter e começou a jorrar sangue do seu nariz.

- SOKA! – parece que a Sayo só sabe gritar isso quando tá brava com ele.

Ela pegou um lençol e se enrolou, depois pegou a cabeça de Soka. Ele já tinha voltado a si, mas ainda sangrava.

- Desculpa Sayo, não queria ter pegado sua calcinha. – ele pediu.

Sayo só o fez chutar pra fora do quarto e trancou a porta. Soka se levantou, limpou seu nariz e se escorou na porta do quarto dela.

- “Soka hentai, Soka hentai! Porque fui me apaixonar pelo meu irmão pervertido! Ele viu minha... Ah esqueci!” – Sayo vestiu, ela percebeu que Soka estava na porta, mas fingiu não ligar, passaram uns minutos, ele ainda estava lá – Vai ficar aí até que horas? – ela perguntou.

- Até você me deixar entrar. – ele respondeu.

- Por que eu deixaria?

- Porque eu pedi desculpa.

Ela abriu a porta do quarto e ele caiu, deitando no chão, a irmã o fitou.

- Vai ficar deitado aí porque? Tá cansado ou gosta de me ver desse ângulo? – ela perguntou.

- Nem um dos dois.

- Então o que ê?

- Eu to vendo sua calcinha, tá usando a verde que eu peguei.

- Soka, não me faça perder a paciência de novo.

Soka se levantou.

- Tá bom então, onee-chan.

Sayo agarrou ele pela gola da camisa, fazendo o que ele queria, pois eles se aproximaram e Soka pode abraça-la. Ele falou sussurrando no ouvido dela:

- Eu te amo. – e beijou o ouvido dela.

- Você não me ama, só tá querendo me usar pra saciar sua fantasias.

- Se fosse isso eu tinha feito a força mesmo.

- Você é um tarado mesmo. Só pensa em...

E Soka se jogou coma irmã pra cima do futon.

- Eu só penso em quando vou poder namorar você seriamente.

- É... – ela ficou feliz por ele ter tido aquilo, mas se lembrou de que eles tinham ligação de sangue – Somos irmãos Soka, isso nunca vai acontecer.

- Não fala nunca. Eu quero poder mostrar meu amor em público, é a primeira vez que me declaro e não posso contar pra ninguém.

- Só se declarou pra mim até hoje?

- É... Claro que não. – as bochechas de Soka ficaram vermelhas, ele havia mentido.

- Mesmo você sendo um tarado do jeito que é, só se declarou pra mim, que lindo. – Sayo sorriu.

- Não tenho culpa se estou apaixonado. – Soka pensou estar falando em pensamento, mas percebeu que tinha sussurrado.

- Admitiu tá apaixonado, Soka? Ah, eu te amo também. – ela riu.

Porém os dois ficaram sérios de repente, um fitava o outro. Sayo tivera dito que amava o irmão pela primeira vez, Soka explodia por dentro. Ela se sentia aliviada por finalmente ter falado, mas esperava a reação do irmão. A verdade é que os dois se entregaram ao momento de tão felizes que estavam. Os dois começavam a aproximar seus lábios, fecharam os olhos e seus lábios se tocaram. O beijo não se acentuou muito, foram apenas trocas pequenas e lentas de selinhos. Sayo parou de beijar e encostou sua testa na do irmão e fitaram um ao outro, flertando. Pela primeira vez o coração de Soka batia tão rápido daquele jeito, ou tivera sido o beijo ou a irmã ter dito que o amava, até mesmo a junção dos dois. Entretanto uma coisa o casal podia afirmar, eles estavam felizes e isso transpareceu em um sorriso, um sorria para o outro.

- MAS QUE PORCARIA! – berrou alguém.

- Será que descobriam a gente?! – disse Sayo esapantada.

- Não pode ser! – retrucou o irmão.

Os dois se levantaram e desceram a escada como se a vida deles depende-se disso.

- NINGUÉM MERECE, NINGUÉM! – era Sora que estava aos berros – O QUÊ EU FIZ PRA MERECER ISSO?

- Calma amor, olha o estresse. – Sayame segurava o ombro do marido.

- “Eu nunca vi o pai assim, é hoje que nós morremos” – pensou Sayo engolindo seco.

- “Será que o velho tá de TPM?” – pensou Soka.

- Como eu posso ficar? – gritou Sora – Se hoje não for o pior dia da minha vida, é um dos piores. Primeiro meu filho diz que tá namorando uma Rokaido e nem diz o porque dele ter se separado da Louise. E agora os Rokaidos tem até um supermercado, o único aberto na cidade.

- É que hoje foi a festa de inauguração do mercado, parece que vão nomear ele como o mercado nacional de Tóquio. Por isso todos mercados fecharam pra prestigiar a festa, já que os Rokaidos que estão proporcionando financeiramente. – explicou Soka.

- Tá bem informado hein garoto? – estranhou a irmã.

- Eu vi na televisão. – ele disse.

- NINGUÉM MERECE! AH! – Sora ainda berrava e foi junto pra cozinha com a esposa.

- Pelo visto não com a gente. – Sayo suspirou aliviada.

- Ainda bem. – Soka disse olhando pra cozinha. – Parece que eles não fizeram compras.

- Não posso aguentar isso. – dizia Sora na cozinha – É muito estresse, muita coisa num dia só. Porque os Rokaidos tem até um mercado agora!

- Calma amor, paciência. – disse a esposa, quase não aguentando mais as reclamações do marido.

- Fundador Brimir, Kami-sama, dei-me paciência.

- Tá pedindo ajuda pra que deus afinal? – questinou a esposa.

- Pro que vier primeiro! – disse Sora ainda estressado.

Soka e Sayo se entreolharam, e riram dá situação dos pais, principalmente da mãe, que tinha uma incrível paciência. Resolveram ir cada um pro seu quarto, mas a verdade é que queriam estar juntos.

No quintal dos Jun, a luta ainda acontecia, um Takeo voava com uma joelhada pra cima de Keiko, outro com uma cotovelada pra cima de Karin. Os ruivos não pretendiam desistir tão cedo, como o avô explicou pra Louise, não era só por eles que lutam, mas também por seus pais. Um Takeo vinha por cima de Keiko, o ruivo espalmou sua mão e impulsionou o clone pela barriga, fazendo voar alto. Mas o clone deu um riso de canto, caia com o punho direito formado e ele gritou:

- Mortal Fist

Keiko consegue se esquivar por pouco, o clone soca o chão, o qual racha e despedaça com a força do soco. O ruivo ficou espantado, na verdade todos ali ficaram, era a técnica que o Takeo mais gostava de usar e a mais mortal como o próprio nome dizia. De repente o clone que tinha usado a técnica começa a tossir, caia de joelho e desaparece em pleno ar.

- Como eu suspeitei. Esses clones não aguentem cem por cento do meu poder. – disse um dos Takeos ali presentes – Mas pelo menos conseguem fazer um bom estrago.

Um Takeo pulou pra cima de Karin com um soco mortal, ela defendeu com a kunai gigante, mas o impulso e a força do soco eram tão fortes que ela voou alguns metros. Nesse instante os clones começaram a rir um para o outro, e vários destes pularam o mais rápido que puderam e desciam com grande velocidade e claro com o soco mortal. Aterrissavam como um meteoro rachando o chão e desaparecendo logo depois, os ruivos estavam com dificuldade de se esquivar, um dos clones quase acertara um soco em Karin, fazendo a garota ficar espantada, parecia que não ia se mover.

- Já chega! – disse Kenichi, ele se afastou de Louise, murmurou alguns dizeres mágicos e conjurou – DRAGON’S ROAR. – apenas com a mão novamente.

Uma rajada de fogo de estendia da mão do velho Jun. Era como uma rajada de dragão mesmo. O fogo se alastrou pelo quintal, Karin e Keiko se abaixaram para não levar dano algum. A rajada consumia os clones que ainda estavam no ar e consumia a maioria dos que estavam em terra, Kenichi só não acabou com todos, pois poderia acertar um dos adolescentes. Tivera sobrado pouquíssimos clones, se tivessem dez ali, era muito, sendo que um destes fugiu, um outro que se pôs na frente dos outros disse:

- Vamos tentar acabar com a descendente agora!

Todos os clones restantes corriam pra cima de Louise para um último e derradeiro ataque, todos tinham gritado “Mortal Fist”. Não havia tempo de Kenichi conjurar algo, Louise nem pensava em levantar a varinha de tanto medo que sentia no momento. Karin jogou sua kunai gigante e suas kunais restantes, entretanto tivera sobrado dois clones, Keiko estava longe, ela pensava que não tinha como ele a proteger, então em sua mente gritava o nome de uma pessoa que não via por perto, mas que sentia que precisava:

- “SAITO!” – ela gritava pra si mesma, pois mesmo se gritasse ele não o veria ali, ela resvolveu esperar o pior.

Saito andava de mãos dadas com Taka, mas as runas de suas mãos começam a brilhar, seu olho esquerdo ficou vermelho. Ele via uma imagem embaçada, era um homem de cabelos prateados vindo em sua direção e de repente ouviu um grito o chamando, era a voz de Louise. Então viu que Keiko se meterá no meio. Saito estava conseguindo ver o que Louise via, ele se perguntava como. (Essa habilidade de Saito, foi mostrado no mangá de Zero no Tsukaima, Volume 5, Capítulo 22)

- Louise está precisando de você, parceiro. – Der-kou falou.

- Keiko a protegeu, eu não preciso ir. – Saito sentia que devia ir, mas não queria.

Taka não gostou nem um pouco do que aconteceu.

Mas o que Saito via era real, Keiko tinha se metido na frente da rosada, de costas pro clone e levado o soco de Takeo por ela. O clone o acertará um pouco a esquerda da coluna vertebral e o impacto afetou seu pulmão, e Keiko tossiu sangue. O ruivo quase voara com o impacto, mas se segurou, pois cairia em cima de Louise. Keiko olhou pra rosada com sague escorrendo pela boca e soltou seu típico sorriso e disse:

- Tudo bem, Louise-chan?

Louise não acreditara no Keiko acabara de fazer, como tivera sido tão rápido? Com certeza foi pelo seu treinamento ninja. Afinal o que Louise esperava, era o único por perto capaz de fazer algo por ela e ele ainda confirmou isso dizendo:

- Eu disse que vou te proteger, até quando eu puder. – ele tossiu mais um pouco de sangue.

Contudo isso, Keiko se lembrou do outro clone que sobrava, viu ele vindo por trás de Louise, empurrou-a para o lado e fazendo o clone errar a rosada, mas acerta-lo. O outro clone tivera lhe dado o soco mortal na barriga, os olhos de Keiko arregalaram como nunca de tanta dor e o ruivo vomitou sangue. Levar dois soco mortais mesmo que sem força total, era destruidor. Os dois clones restantes desaparecem e Keiko cai.

- NII-SAN! NII-SAN! – gritava Karin, que ia em direção ao irmão caído.

- Keiko! – disse o avô aterrorizado por tanto sangue, e impressionado pela atitude do neto.

Louise tremia de medo, ainda sentia o pavor em sua pele. Ela começou a pensar que ficaria sozinha, o estado que Keiko se encontrava era praticamente de um morto. A rosada nunca tinha visto tanto sangue, tremia só de pensar que isso vinha de Keiko e como um soco podia fazer tudo aquilo.

Kenichi não pensou duas vezes colocou seu neto pra dentro de casa, mandou Karin pega toalhas pra limpar o sangue do corpo e um vasilha com água para lava-lo. A ruiva foi a procura do que o avô mandara, mas Louise não conseguia dizer nada, ela se jogou no corredor da sala encolheu as pernas e as abraçou. Ainda sentia o cheiro de sangue de Keiko, tanto pela casa, quanto pela sua roupa, na qual tinha caído um pouco de sangue quando Keiko tossiu.

Enquanto isso perto dali, estavam Saito e Taka, ele sentia que precisava ir à casa dos Jun, pois tivera visto Keiko cair, estava preocupado, quem iria proteger Louise? Ele não conseguia esconder a ansiedade e Taka via isso. De repente um clone de Takeo, aquele que tinha fugido andava ali por perto, falando:

- Tenho que ter um plano para enfraquecer a família Hiraga, pensei que a descente do vácuo era forte, mas só é uma menina indefesa, não me ajudará em nada. – ele continuou – Primeiro tenho que encontrar Taka, assim farei um plano com todos em casa. – ele avistou Taka e chegou perto dela – Vamos Taka! – ele chamou.

Saito o fitou, era o mesmo homem que tinha visto, aquele que tinha acabado com Keiko. Mas Saito não se deixou abalar pelos olhos negros e tenebroso dele, ficaram se encarando até que o Takeo disse:

- Uma das habilidades de Gandalf, esse olho vermelho não é? – Saito não respondeu e Takeo fitou a espada lendária que o Hiraga segurava em sua costa. E outra luz acendeu na cabeça do Rokaido, tivera tido outro plano. – Vamos Taka!

- Mas pai...

- Sem mas. – Takeo olhou feio para a filha.

Taka ligou para o limusine, não demorou muito e ela apareceu. Taka se despediu de Saito apenas com um tchau, pois o pai estava lá. Então os Rokaidos entraram no carro.

- Pai o que...

- Conversaremos em casa. – e o clone virou ar novamente, deixando Taka sozinha.

Saito começou a correr, agora não tinha nada que o atrapalha-se.

- Pra onde vamos, parceiro? – perguntou Der.

- Pra casa dos Jun.

- Eu sabia que você não ia recusar um chamado da Louise.


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Notas finais do capítulo

Qual será o novo plano de Takeo???

Keiko sobreviverá aos ferimentos que levou???

Sora vai tomar remédio pra estresse??? Ou os Rokaidos continuaram o atormentando???

Soka e Sayo conseguiram assumir o seu relacionamento para família???

Estão curiosos??? Ou não???

Gostaram de outro capítulo gigante???

Espero review com tudo o que acharam!!!

XD