Zero no Tsukaima: Aventuras no Japão escrita por Kristain


Capítulo 18
Capítulo 18 – Investida Rokaido


Notas iniciais do capítulo

Yo minna-san!!!
Trago pra vocês um novo capítulo, e dessa vez bati meu recorde de novo, mais de 4000 palavras, quase 5000!!

Espero que gostem!!!
E BOA LEITURA!!!
XD



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Já estava amanhecendo e Saito já se arrumava pra ir à escola. Sora chegou do trabalho exausto, tivera passado um dia sem dormir e se jogou no sofá da sala.

- Quais são as novidades? – ele perguntou a esposa que o tivera recebido.

Sayame contou o que Saito lhe dissera, contou sobre ele estar com a Rokaido, de ter rompido com a Louise e que a rosada estava na casa dos Jun.

- NANI? (O quê?) – Sora arregalou os olhos, mas o espanto passou e foi tomado pela raiva – HIRAGA SAITO, VEM AQUI AGORA?

Saito ouviu os berros do pai, chamou pelo nome inteiro, então Saito sabia que seu pai ia dar sermão, ou melhor, ele ia dá uma palestra pra ele. Saito desceu desanimado para sala e fitou o pai. Sora estava sério, mas o seu olhar dizia estar completamente aborrecido.

- Que foi Otou-san (Pai)? – Saito já sabia a resposta.

- Você sabe muito bem o que foi. – o pai ralhou – Deixa a Louise sozinha? Ficou doido? Ela é sua esposa não é?  Além disso, é sua descendente do vácuo. Mas é só isso, você está com uma Rokaido? Já pensou na hipótese que a Rokaido pode tá de persuadindo pra você ficar longe da Louise pra eles poderem capturar ela facilmente? – Saito ia responder, mas o pai continuou – Você tem que proteger ela Saito!

- Não sou que protejo mais ela, eu perdi pro Keiko. – ele conseguiu responder.

- Saito! – Sora gritou mais furioso com a resposta do filho – Nós somos os Hiragas, somos os escolhidos pra herdar o poder do Gandalf, o qual protege os descentes dos vácuos à séculos. E você é o décimo sétimo Gandalf, é seu dever proteger a Louise e de mais ninguém.

- Ela não me ouvi, apesar de fazer tudo pra ela. Eu tentei contar, mas ela não quis ouvir. E depois... – Saito olhou pro lado, pois ele sabia que Louise tentara ouvi-lo na escola, mas quis contar e mentiu.

- Saito, você ainda a ama? – o pai pareceu mais calmo.

- Eu... – ele olhou pra as runas em suas mãos – Eu sou apenas o animal de estimação dela.

- Trate de colocar seus sentimentos em ordem. – Sora pareceu meio decepcionado.

Enquanto isso Sayo entrava no quarto do irmão, o qual ainda estava deitado na cama.

- Você não vai pra escola? Ontem você faltou. – alertou Sayo.

- Não vou hoje. – Soka enfiou a cabeça no travesseiro.

- Otou-san o Soka vai ficar hoje? – ela gritou.

- NEM PENSAR, MANDA ELE DESCER JÁ! – Sora berrou, ainda estava estressado.

- Hoje você vai pra escola! – Sayo riu.

- Por que fez isso? – Soka perguntou.

- Eu continuo sendo sua irmã chata.

- E enjoada.

Alguns minutos depois os três irmãos foram pra escola juntos. Mas Soka usava sua jaqueta preta por cima do uniforme.

Louise e Karin chegavam à escola, e um monte de garotos corria com cartolinas e placas com a foto da Louise.

- Não acredito, já é seu primeiro dia e você já tem fã clube. – disse Karin espantada.

- O que eu faço agora? – a rosada nunca tivera um fã clube.

- LOU-I-SE! LOU-I-SE! LOU-I-SE! LOU-I-SE! - os garotos gritavam e mexiam as placas pra chamar atenção da rosada.

Louise acenou pra um deles.

- ELA ACENOU PRA MIM! PRA MIM! – o garoto desmaiou.

- Toma cuidado Louise, ainda pode matar um deles. – avisou a ruiva.

- Obrigado pessoal, fico muito feliz. – Louise soltou um pequeno sorriso e acenou pra todos.

- ELA SORRIU! Fomos pro céu e voltamos! – todos garotos caíram.

- O que eu fiz? – a rosada se espantou.

- Eu avisei. Mas eles ficam melhor quietos. - a ruiva riu – Já vou indo Louise. – Karin saiu correndo pra dentro da escola.

Keiko chega correndo e entrelaça seus dedos nos da rosada e eles ficam de mãos dadas.

- Louise, você não pode ficar sozinha, ainda não se recuperou totalmente do seu resfriado.

- Tá. – Louise corou, mas Keiko apertou mais forte sua mão.

Keiko transmitia confiança, segurança. Com aquele aperto forte, Louise entendia que Keiko não queria sair de perto dela.

- Me dá um beijo. – o ruivo pediu.

- Mas aqui? – ela se lembrou do beijo de ontem – É que ontem... eu...?

- Entendo. - Keiko riu, mas estava decepcionado.

- “O Saito não tá aqui mesmo? Porque pensei no Saito? Esquece Louise, você gostou de beijar o Keiko ontem, era quente, aconchegante, e ele ficou tão fofo depois.” – ela se decidiu – Eu te beijo. – ela puxou o ruivo e eles deram um selinho ali na entrada da escola.

Foi apenas um selinho, mas foi o suficiente pro Keiko se sentir feliz, e pra ele sentir novamente os lábios macios da rosada.

- EPA! – os garotos do fã clube se levantaram com uma aura assassina – Porque está de mãos dadas e porque acabou de beijar nossa Louise? – eles tinham um olhar assassino.

- Por que ela e eu...

Louise esperava o que Keiko ia dizer, mas outra pessoa completou:

- Estão namorando.

- Saito?! – Louise se espantou.

- Pensei que nobres não mentiam, principalmente pro seus animais de estimação. – Saito saiu sem olhar pra trás.

- Saito? – ela ia segui-lo, mas alguém a chama.

- Louise, você tá mesmo com o Keiko? – perguntou Sayo olhando as mãos do casal.

- É que...

- Pensei que vocês não iam trair um ao outro. – disse Soka que andava como um delinquente.

- Porque pensou isso? – perguntou Louise.

- Do jeito que o Saito te protegeu quando eu te beijei, ele ia me matar, ele estava disposto a dar a vida dele por você. Ele devia ou deve te amar muito, sei lá, só sei que falei demais. – Soka foi andando.

Sayo riu pra Louise e também foi pra escola. Keiko nem tivera escutado a conversa deles, pois estava pensando o seguinte:

- “O Saito é o Gandalf, e ele disse que é animal de estimação da Louise, e a Louise é de outro então...” – Keiko assimilou tudo – “Louise é a descendente do vácuo! Como demorei pra descobrir isso!”

O sinal tocou.

- Vamos Keiko, a aula já vai começar. – Louise o puxou.

- Tá. – ele ainda estava pensativo.

Todos estavam nas suas salas, mas alguém entrava na sala 3-1, era Soka.

- Chegando atrasado como sempre, Hiraga Soka. – disse o sensei da sala.

- É sensei.

Quando ele chegou, Toni, que era da sala, virou o rosto. Sayo que também era da sala do irmão olhou com reprovação, mesmo sabendo que Soka não estava nem aí. Mas uma menina de cabelos curtos e rosa claro, corou um pouco quando Soka a olhou.

- Oi Soka-senpai. – ela riu.

- Oi Sakura-chan. – ele riu olhando para os peitos dela.

Sakura tinha peitos pequenos, mas agrada a visão de Soka.

A aula prosseguiu sem mais interrupções até o intervalo.

- Vamos lanchar juntos, Soka-senpai? – chamou Sakura.

- Vamos. – ele olhava pros peitos dela.

- Soka! – Sayo a puxou pro canto da sala. – Então era essa menina que você ficava depois da aula? – ela falou o mais baixo possível.

- Era sim, ficávamos no intervalo, depois da aula e nos feriados, menos nas férias. – ele disse como se fosse normal pra ele.

- E porque ela te chama de senpai? – ele tentou responder, mas Sayo disse – Não vai me dizer que ela te chama assim porque...

- Porque eu ensinei ela a beijar e também tirei a virgin...

Sayo pegou fogo.

- SOKA! – Sayo jogou ele pela janela da escola, a sala 3-1 era no segundo andar, então vocês imaginam o estrago.

- Soka-senpai! – Sakura olhou pela janela.

- Eu... estou... bem. – ele desmaiou.

- Uma vez hentai, sempre hentai. – Sayo saiu bufando da sala.

Já na sala 2-2, a sala de Saito, Louise e Taka. Keiko, que era da sala 2-1 entrou na sala:

- Louise! Quer lanchar comi...

- Keiko, o diretor Kenichi está lhe chamando. – disse um sensei que passava no corredor.

- Estou indo. - disse Keiko com toda a alegria do mundo, pra não dizer ao contrario.

- O nome do seu avô é Kenichi? – a rosada perguntou.

- É sim. Jun Kenichi. Tenho que ir Louise. – ele saiu.

Louise ia olhar para a janela, mas seu olhar se encontrou com o de Saito e seu coração palpitou. Ficaram se olhando um, dois, três segundos e Taka se jogou em cima de Saito.

- Saito o que agente vai fazer agora? Ir pra cobertura e ficar se beijando? – Taka perguntou toda alegre.

- Taka! – Touma entra na sala, ele era da sala de Keiko – A mãe piorou, agente precisa ir pra casa.

- Mas agora?

- Agora!

- Tá. - ela saiu de cima do Hiraga – Tchau Saito, mais tarde passo na sua casa.

- Você não vai. – retrucou Touma.

- Vamos ver. Você não é o único que tem limusine. Eu tenho três! – disse Taka.

- Eu tenho duas limusines, mais uma Ferrari e um Lamborghini. – retrucou o loiro.

- Mas eu tenho um cruzeiro e um helicóptero particular.

Os dois falavam isso como se fosse a coisa mais natural do mundo.

- Vamos logo. – Touma puxou a irmã e saíram da sala.

- Gente rica é outra história. - disse um aluno.

- Mas não entendo porque eles estudam em escola pública se eles têm dinheiro. – disse uma aluna.

- Gente rica e mão de vaca. – disse outro aluno.

Louise se aproximou de Saito e perguntou:

- Quer lanchar comigo?

Ele se levantou e disse:

- Não tenho escolha mesmo, vamos pra cobertura.

Os dois foram para cobertura, o sol não estava forte, estava agradável e sentaram em um dos bancos que tinha ali. O vento batia, nuvens se formam no céu, mas parecia que não ia chover hoje. Louise desembrulhou seu obento.

- Quer um? – ela ofereceu um bolinho de arroz.

- Quero. – ele pegou, mas em momento algum eles se olhavam diretamente.

Louise também começou a comer um e Saito deu uma mordida no seu. Ele achou muito saboroso, a quantidade de sal estava excelente.

- Quem fez? – ele perguntou.

- Eu. – Louise respondeu.

Saito quase se engasgou com o bolinho.

- Você? Como?

- A Karin me ensinou e eu fiz.

- Tá gostoso.

- Obrigado.

- Ah, já ia me esquecendo. – disse Saito ironicamente – Parabéns pelo seu namoro com o Keiko.

- Eu não estou namorando com ele.

- Sei. Então aquele beijo não foi nada. Quer que eu acredite nisso?

- Ele não ainda me pediu oficialmente, então não é namoro.

- Sei.

- E você, namorando com a Rokaido?

- É a Taka e sim, estou namorando com ela.

- Parabéns.

- Obrigado.

- Então, fazem frequentemente?

- Fazer o que? – Saito estranhou.

- O que vocês fizeram no banheiro.

- Louise, claro que não.

- Pensei que vocês fizessem todos os dias, do jeito que você é um hentai inu eu não dúvido nada.

- Ah, obrigado pela parte que me toca.

- De nada. – ela comeu outro bolinho de arroz – E Saito, leva meu uniforme da academia de Tristain pra casa do Keiko.

- Porque eu deveria?

- Porque você continua sendo meu animal de estimação.

- Ah é. – ele olhou pras runas – Ainda sou Gandalf.

- Por quê? Não queria ser? – Louise perguntou.

- Eu não disse isso.

Eles conversavam normalmente, como se nenhum tivesse relacionamento com o outro, pareciam apenas amigos.

- Como tá a Sayo e o Soka? – a rosada perguntou.

- A Sayo vai começar a treinar com o pai hoje, pois ontem não deu. E o Soka pelo que eu me lembro, ele sempre sobe aqui pra cobertura pra ficar se agarrando com uma ficante dele, ele já deveria tá aqui essa hora.

- Saito sabe o Bob?

- O Biologicamente e Obviamente Bravo?

- Ele mesmo. – Louise riu – Ele está...

O sinal tocou.

- Já vou indo na frente Louise. Até. – Saito se despediu formalmente.

Na sala, Sayo nem se quer virava a cabeça pra olhar o irmão. Depois da aula, Sayo foi a primeira sair da sala. Na sala 2-2, Saito já estava saindo, Keiko chegou e chamou Louise. Já Soka procurou Sayo, mas não achou e ele correu pra entrada da escola e encontrou o irmão.

- Cadê a Sayo, Saito?

- Não sei Soka. Por quê?

- Nós não íamos junto pra casa?

- Desde quando você se importa em ir pra casa junto com a Sayo.

- Desde nunca. - fingiu Soka.

Um pouco atrás deles vinha os dois Jun e a Louise.

- Hoje o vô vai jantar em casa. - disse Karin feliz da vida.

- Que bom! Quero perguntar umas coisas pra ele. – Louise riu.

- O que Louise? – Keiko perguntou.

- Segredo, mas eu acho que vocês sabem. – ela se referia ao Bob.

- Hum... essa eu quero ver! - o ruivo riu.

Saito e Soka foram pra casa juntos, Soka entrou em casa e só ouviu grito:

- Skillet Boomerang

A frigideira saiu da cozinha e fez uma curva de noventa graus como um bumerangue e acertou Soka bem na barriga. Ele caiu de joelhos com a mão na barriga.

- Saito, me ajuda. – disse Soka puxando a camisa do irmão.

- Se eu te ajuda sobra pra mim e também tenho que fazer uma coisa. – Saito subiu as escadas.

Sayo saiu da cozinha e veio ao encontro de Soka.

- Sayo porque fez isso? – ele disse ainda com dor.

- Por nada Soka. – ela riu e pegou a frigideira.

- Sei, sua...

Sayo levantou a frigideira pra dar em Soka.

- Sayo, vamos começar o treino. – o pai chamou.

- Ufa. Salvo pelo velho.

- Estou indo Otou-san. – Sayo deixa a frigideira cair em cima da cabeça do irmão.

- Ai! Me espanca logo!

- Eu vou mais tarde. – Sayo riu.

- Isso não vai ser boa coisa. – Soka engole seco.

- Vou sair. – Saito gritou com uma caixa na mão.

- Pra onde meu filho? – a mãe perguntou.

- Vou fazer uma coisa, tenho que fazer agora, pois quero voltar antes do jantar.

- Tá bom, filho.

Enquanto que Saito saiu, Sora e Sayo estavam treinando no fundo da casa.

Na casa dos Jun, Karin preparava o jantar com maior felicidade, era difícil seu avô jantar em casa. Ele sempre chegava tarde do trabalho, e quando chegava já tinha comido. A campainha tocou e Louise abriu a porta:

- Kenichi-sama, entre.

- Vejo que descobriu meu nome, Valliére-chan. - ele riu igual ao Keiko, parecia que todos da família Jun tinham o mesmo sorriso. – Hum! Por esse cheiro já sei que é minha neta que está fazendo o jantar. Vou estar no meu quarto vendo televisão, é muito cansativo ficar sentado naquela cadeira o dia todo, mas ser diretor é muito bom.

- Deve ser. – Louise riu e não parava de olhar o cordão do velho Jun.

- Conversamos no jantar então, qualquer coisa é só me chamar. – Kenichi foi para seu quarto.

Louise ficou sentada na sala, estava pensativa, se perguntava ou não sobre o Bob. Mas outra coisa veio na cabeça dela, a conversa que tivera com Saito na qual ela disse que ainda não estava namorando com o Keiko. Ela disse “ainda”, e ela pensava:

- “Será que eu quero mesmo isso? Afinal o Keiko tá do meu lado agora e ele se importa tanto comigo.” – Louise percebeu que Keiko a observando lá da porta. – Keiko?!

- Você fica muito kawaii quando está pensativa. – ele sentou do lado da rosada.

- Obrigado. – Louise corou um pouco.

- Louise, posso ser sincero com você?

- Mas do que você já?

- É! - ele riu.

Louise percebeu que o riso de Keiko era diferente, os Jun podiam ter risos parecidos, mas o de Keiko era único, era o que despertava algo nela.

- Pode então. – ela virou o rosto pra não mostrar que estava corada.

- Quando eu te vi pelada eu te achei muito sexy, e eu também te acho muita linda. Mas não foi só naquela hora, desde da primeira vez que te vi, eu te achei muito linda, quando te encontrei eu pensei: O que uma garota tão linda tá fazendo chorando no meio dessa chuva? Mas a verdade é que você me atraiu de algum jeito. Eu sei que você acabou de sair de uma relaciona...

Louise segurou a mão dele e olhou pra ele como se disse-se: Não fala disso.

- A questão é que eu gosto de você. – ele continuou e entrelaçou seus dedos nos dela.

Keiko estava envergonhado de ter dito aquilo e corou um pouco. Eles começaram a chegar cada vez mais perto um do outro e seus lábios se encontraram. O ruivo acariciou os cabelos róseos de Louise e depois seu lindo rosto. Os beijos começaram a se aprofundar, Keiko assumia o controle, beijava Louise também bem que ela estava ficando muito vermelha. Eles se separaram pra tomar ar, o ruivo estava ofegante, sua respiração estava quente, já Louise estava tão vermelha que nem um pimentão.

- “O Keiko beija muito bem.” – pensou Louise – “Ele já deve ter namorado antes, mas não custa nada perguntar.” – ela perguntou – Keiko você já namorou antes?

Keiko se espantou um pouco.

- “Deve ter sido uma indireta, ela deve tá perguntando isso porque quer que eu peça ela em namoro.” – o ruivo pensou enquanto corava – Eu já namorei sim, mas Louise, você quer namorar comigo?

Agora foi a vez de Louise se espantar.

- Eu... Eu... – ela pensou no Saito por um momento, mas ele podia estar com a Taka agora – Eu quero. – ela aceitou.

Não demorou muito e os dois começaram a se beijar de novo, os dois ficaram de joelhos e se abraçaram, mas os beijos continuavam, eles ouviram o que parecia um estalo, mas não ligaram. Pois Keiko apertava Louise forte, e a beijava de um jeito que a prendia, mas ouviram aquele estalo de novo. De novo eles não ligaram, dessa vez Keiko deitou Louise no chão, os dois estavam vermelhos, Louise estava quase da cor do cabelo do Keiko, ele chegou perto do ouvido dela e disse:

- Louise eu...

Ele nem conseguiu continuar, pois quando Louise sentiu a respiração quente dele no seu pescoço mordeu seu lábio inferior e o puxou para mais um beijo, e de novo ouviram o estalo. Eles paravam de se beijar e Keiko tentou dizer de novo:

- Louise-chan...

E de novo aquele estalo.

- KEIKO, LOUISE VÃO ATENDER A PORTA! EU ESTOU OCUPADA! – gritou Karin.

Eles rapidamente se levataram, mas vermelhos que o normal, se é que tem normal pra ficar vermelho.

- Eu vou. – Louise saiu da sala e foi abrir a porta.

Era Saito com um caixa na mão.

- Oi Saito. – ela cumprimentou ainda vermelha.

- Oi? – ele estranhou – Porque tá tão vermelha?

- É... Não foi nada não.

- Ah. – Saito imaginou algo, mas mudou de assunto – Eu trouxe seu uniforme de Tristain que pediu e também seu livro de magias do vácuo. – ele deu a caixa.

- Ah tá. – ela não o olhava nos olhos.

- Então é só, Sayonara. – Saito foi indo embora.

- Saito! – ela chamou.

- Nani?

- Keiko me pediu em namoro e eu aceitei.

- Parabéns. – Saito quase não conseguiu dizer nada, parecia que tinham enfiado uma faca no peito dele.

- Obrigado.

- Tenho que ir, eu vou me encontrar com a Taka. – ele respondeu pra não ficar por baixo.

- Saito eu... – ela hesitou – Diz pro seus pais que eu mandei lembranças.

- Vou dizer. – ele parou de andar de novo – Ah Louise, e não se esquece de usar camisinha.

- EU NÃO VOU FAZER ISSO!

- Nunca se sabe, do jeito que tá vermelha.

Saito foi embora e os dois não falaram mais nada um pro outro. Louise foi até a sala.

- Louise quem era?- o ruivo perguntou.

- O Saito, mas ele já foi.

- Hum...

Os dois não sabiam o que fazer agora, tinham sido interrompidos, mas ainda estavam vermelhos. Quando Keiko ia falar algo, Karin gritou:

- O jantar está pronto! Vem Vô, vem Keiko e vem Louise.

Todos da casa Jun foram pra cozinha e começaram a jantar. Kenichi contava as coisas absurdas que alguns alunos faziam na escola e todos riam. O jantar continuou descontraído e alegre, quando já estavam acabando Louise pergunta:

- Kenichi-chan, eu tenho uma coisa pra lhe perguntar. Acho que todos podem ouvir.

- Fale Valliére-chan. – disse o velho Jun.

- Porque vocês hospedam um dragão aqui?

Kenichi riu.

- Acho que todos aqui já perceberam que você Louise é a descente do vácuo.

- Eu percebi a muito tempo. – disse Karin.

- Eu percebi hoje. – disse Keiko.

Louise ficou com uma cara de: não sei do que vocês estão falando.

- Valliére-chan, nós somos a família Jun, terceira família ao posto de Gandalf, ou como eu gosto de chamar, somos um plano C.

- Então o senhor sabia quem eu era desde o começo? – a rosada perguntou.

- Claro, Sora já tinha me falado que a descendente do vácuo tinha vindo ao nosso mundo.

- Então quer dizer que o Bob...

- Sim, nós estamos cuidando do Bob pros Hiragas, como pode ver nosso deposito é bem grande.

Louise ficou pensativa.

- Keiko e Karin são da geração presente, a décima sétima. Eu sou da décima quinta geração.

- Então os pais deles eram da décima sexta. Onde eles estão?

- Estão mortos. – Keiko respondeu.

-Desculpa Keiko, Karin, eu...

- Que nada Louise-chan!

- Você não tinha como saber! – disse Karin.

- Acho que isso explica todas suas perguntas né? Ah, já ia me esquecendo. – completou Kenichi – Karin sabe o estilo Jun, e Keiko sabe o estilo desarmado dos Jun.

Louise assentiu, confirmando que entendeu. Entretanto Louise tinha mais uma pergunta e era sobre o cordão do velho. Mas Kenichi gritou:

- É isso jovens, vou pro quarto, limpem toda a cozinha hein! E ajude elas Keiko. – ele foi pro seu quarto.

Os três começaram a ajeitar a cozinha.

Na mansão Rokaido, Taka olhava para todos os lados, para ver se alguém a observava. E já ia estava abrindo aporta, quando alguém abre primeiro pelo lado de fora.

- PAI! – ela gritou.

- Para onde estava indo Taka? – perguntou Takeo.

- É... bem... – ela tentou enrolar.

- Ela ia se encontrar com o Hiraga Saito. Parece que eles tão ficando. – disse Touma que estava descendo a escada.

Taka olhou feio pro irmão.

- NANI? – Takeo arregalou os olhos de espanto, mas logo mandou um olhar reprovador pra filha – O que pensa que está fazendo com um Hiraga? Explique-se.

- Pai é que o Saito é tão legal, e o Saito é tão bonito, e também o Saito é...

- PARA DE REPETI SAITO! – o pai gritou, mas uma luz acendeu na sua cabeça – Saito não é o Gandalf?

- É. – ela respondeu de cabeça baixa.

- Ele ainda está com a descendente do vácuo?

- Não. – respondeu Touma – Parece que eles se separaram e ela está morando com os Jun.

- Ótimo. – Takeo fez um riso maléfico – Taka pegue seu livro de magia.

Ela pegou sem hesitar.

- O que vai fazer pai? – o loiro perguntou.

- Eu irei atrás da descendente do vácuo, não pessoalmente, mas irei. O velho Kenichi não costuma ficar em casa mesmo, será muito fácil.

- Deixa eu ir pai. Eu quero lutar. – o loiro pediu.

- Não Touma. Eu quero ver essa descendente do vácuo. – ele riu – Taka!

- Estou aqui.

- Se eu me lembro bem, é a magia trezentos e sessenta e cinco do seu livro, é uma magia do vento, então provavelmente você não vai falhar.  Use-a em mim, e faça quantos clones puder.

- Clones? – estranhou Touma.

- Hai. – disse Taka.

Ela abriu o livro e começou falar dizeres mágicos, o livro começou a brilhar ela colocou sua mão no peito do pai e conjurou:

- WIND OMNIPRESENT VALEY!

Ventos começaram a entrar com toda força, entrava pela janela, pelas brechas da porta e por onde dava. Os ventos começaram a tomar forma humanoide, até que cessaram, e a sala estava cheia de Takeos, eram muitos clones, eram tantos que quando o verdadeiro Takeo abriu a porta da sala, ainda tinha mais clones seus do lado de fora.

- Ótimo trabalho Taka. Como são muitos clones, eles não teram cem por cento do meu poder, mas serve. – e então o Takeo original ordenou – Agora todos vocês iram pra casa dos Jun!

Os clones de Takeo começaram a correr, eles iam sobre casa se escondiam para que ninguém os vissem, mas aos montes eles estavam indo para o local mandado.

- Agora vou encontrar o Saito. – disse Taka andando meio devagar, pois tivera feito muitos clones e estava muito cansada.

Na casa dos Jun, todos estavam calmos. Keiko, Louise e Karin já estavam terminando de limpar a cozinha e Kenichi lia um bom livro no seu quarto. De repente do lado de fora da casa, ouvia-se ruídos e cada vez mais os ruídos aumentavam, Keiko viu um vulto passado pela janela e se assutou. Kenichi sentiu algo, olhou pela janela e pensou com sigo mesmo:

- “É Takeo, pensei que você ia demorar a atacar, mas parece que não.”

Os clones de Rokaido Takeo rodeavam todo o terreno dos Jun.


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Notas finais do capítulo

Israel_7 eu sei que prometi luta nesse capítulo, mas não deu, mas como pode ver, no próximo com certeza vai ter!!

Saito e Louise continuam separados!! Será que eles não se querem mesmo ou só estão lutando contra seus sentimentos???

Soka, como puderam ver é um hentai mesmo!! Mas a irmã vai parar de bater por causa disso???

O que Takeo pretende avançando desse jeito???

Gostaram de um capítulo gigante desses??? Só pra avisar cansou fazer, mas gostei muito!!!

Espero que tenham gostado, e que continuem acompanhando!! Review sobre o capítulo!!
XD



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