Zero no Tsukaima: Aventuras no Japão escrita por Kristain


Capítulo 20
Capítulo 20 – Eu te quero...


Notas iniciais do capítulo

Yo minna!!!

Eu quero pedir desculpas pela demora desse capítulo!!! GOMENASAI!!!
Mas também estamos aqui batendo mas dois recordes, 20 capítulos. E total de palavras da fic, mais de 50000 palavras!!!
E como já devem ter percebido é outro capítulo gigante, mas não batendo recorde!!!
Rumo ao 100 reviews!!!

Espero que gostem e
BOA LEITURA!!!
XD



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Saito chegou à casa dos Jun e bateu a porta.

- Pode entrar. – ouviu Karin mandando, pois estava ocupada pra atender a porta e com certeza Louise não o faria no estado que se encontrava.

Saito adentrou a casa e logo avistou Louise sentada, quando isso ocorreu, as runas paravam de brilhar e seu olho voltou ao normal. Louise o viu.

- Saito?! – Louise abraçou as pernas dele chorando – Eu não sei o que vou fazer agora, o Keiko tá muito ferido, ele vai... ele vai...

- Não seja pessimista Louise! – Saito a puxou para ela ficar em pé.

Louise chorava no peito do seu animal de estimação.

- Porque você não veio Saito? Porque não me protegeu? – ela dizia choramingando. – Porque deixou o Keiko se machucar?

- Mas Louise é que eu não posso te proteger cem por cento agora, o Keiko estava contigo, então...

- Mas você é meu animal de estimação. Eu te quero perto de mim. – ela socou o peito de Saito – Se você tivesse aqui, ninguém e nem o Keiko ia se machucar.

- Confia tanto assim em mim? – ele estranhou como Louise falava dele.

Ela enfiou seu rosto no peito de Saito e não respondeu. Karin procurava uma bacia, um vasilha, alguma coisa pra colocar água.

- Ele tá muito ferido? – perguntou Saito se afastando um pouco da rosada.

- Ele tá sangrando muito, algum órgão interno dele foi ferido gravemente. – respondeu a ruiva.

- Posso chamar minha mãe, ela já foi enfermeira. O que acha?

- Faz esse favor pra mim, o Ojii-san mandou, mas estou muito ocupada. Afinal ela também sabe usar magia d’água, então vai ajudar muito.

- Minha mãe sabe usar magia d’aguá?  – ele estranhou.

- Sabe sim, o Ojii-san não sabe usar esse tipo de magia então, por favor, chama ela.

- Tá bom, nada mais me surpreende. – Saito concordou.

- Pergunta pra Louise, que ela sabe onde fica o telefone. – e Karin pegou uma vasilha e foi encher de água.

Saito se voltou para Louise, ela tinha se encolhido de novo.

- Não chora. – disse Saito limpando umas das lagrimas da rosada – Onde fica o telefone?

Louise apontou para uma escrivaninha na sala, onde se encontrava o telefone. Saito ligou pra sua mãe e explicou toda a situação ou pelo menos o que sabia.

- Eu tenho que ir à casa dos Jun. – disse Sayame para o marido.

Sora estava na sala olhando pro teto, estava muito pensativo. Soka descia as escadas naquela hora e foi para a cozinha.

- Quer que eu vá com você? – perguntou Sora.

Soka ouviu o que o pai dissera.

- “Beleza! Vou ficar sozinho com a Sayo de novo.” – ele pensou.

- Não precisa ir amor, eu vou sozinha. – a esposa respondeu.

- Então tudo bem. – Sora continuou olhando o teto, agora parecia mas calmo.

- “Estraga-prazeres! Porque não vão juntos? Aff!” – pensou Soka, doido pra ficar com a irmã novamente.

- Amor, vou levar aquilo. – avisou a esposa. – Fica mais fácil de fazer magia.

- Não vai usar o hashi de cabelo? – Sora perguntou.

Ela balançou a cabeça negativamente. Mas Sora continuou olhando pro teto e Soka foi para o seu quarto novamente.

- Mas porque tem que ir lá? – e Sora perguntou de novo.

- Depois você vai saber amor, você está tão calmo, acho melhor o Kenichi lhe contar depois.

Sora assentiu, tinha ficado calmo e já que a esposa preferiu assim, não reclamou de nada.

Saito após ter ligado pra mãe, se sentou do lado da rosada. Ela encostou sua cabeça no ombro dele. Ele percebeu como Louise tremia, talvez fosse de medo de perder o Keiko ou medo pelo que tinha acontecido. Ele não sabia ao certo, mas naquele momento achou melhor abraça-la e assim o fez. Enquanto no quarto a frente deles, Kenichi limpava o sangue do corpo do neto. Karin trouxera a vasilha com água e o avô aproveitava para lavar o corpo do Keiko também, assim seria mais fácil quando Sayame chegasse.

- Você chamou a Sayame-san? – perguntou o avô.

- Claro Ojii-san. Na verdade eu pedi pro Saito fazer, ele está aí com a Louise. – Karin respondeu.

- Era certo que ele viria, sendo o animal de estimação dela.

- ARGH! – Keiko tossiu sangue de novo, mas dessa vez acertou as pernas da irmã.

- Credo! – ela gritou.

Mas logo ela se calou quando viu a expressão que o irmão fazia. Keiko nem conseguia se mover e quando se movia só faltava gritar de dor. Karin se perguntava se seus pais tinham sofrido as mesmas dores que o irmão. Será que Keita e Katara tinham morrido rápido? Ou sofreram lentamente como o Keiko? Karin não sabia a resposta de nenhuma de suas perguntas e nem podia, pois os gemidos do irmão tiravam sua concentração. Ela esperava ansiosamente pela chegada de Sayame, a face do seu avô era de extrema preocupação. Kenichi geralmente não demostra seus sentimentos, mas nesse momento era evidente sua preocupação. Os dois se espantaram com a batida na porta.

Saito se separou de Louise e atendeu a porta.

- Onde está o Keiko? – perguntou Sayame.

- Chegou rápido hein! – estranhou Saito.

- Já estava aqui quando tudo aconteceu? – ela perguntou.

- Não cheguei faz pouco tempo.

- Não temos tempo pra conversa não acham? – retrucou Derflinger.

Sayame assentiu e entrou na casa seguindo pelo corredor. Louise a fitou e agarrou suas pernas e disse:

- Por favor, Sayame-sama. Salve o Keiko.

- Vou fazer melhor, Louise. Fique com o Saito.

Sayame entrou no quarto que Louise apontara. A rosada depois disso se jogou nos peitos de Saito chorando de novo.

- Sayame-san, finalmente. – falou Kenichi.

- Deixem comigo, eu sei o que fazer. Esperem lá fora. – pediu Sayame.

Karin e seu avô saíram do quarto deixando Sayame e Keiko sozinhos. Os dois Jun foram pro corredor, onde estavam Saito e Louise. Os quatro ficaram olhando pra porta do quarto.

- Será que vai demora? – perguntou Karin.

- Só nos resta esperar. – disse Kenichi colocando sua mão no ombro da neta.

Na mansão dos Rokaidos, estavam os três homens na sala, Takeo, Touma e Toni. Toni estava sentado mexendo no notebook que estava em suas pernas. Takeo estava andando, girando e rodeando a sala toda, pois estava muito pensativo. E Touma estava acabando de descer as escadas dizendo:

- A mãe já tá melhor. Conseguiu conversar bastante comigo.

- Que bom. – disse Toni ajeitando seus óculos e mexendo no notebook, nem dando muita atenção pro que o irmão dissera.

- A Taka não chega, mas que demora! – reclamou Takeo.

- Pai eu ainda não entende porque não capturou a descendente do vácuo. – disse Toni.

- Nem eu. – disse o Touma coçando seu cabelo loiro.

- Eu tenho outro plano agora. – o pai parou no meio da sala. – A descendente do vácuo fica pra depois, por enquanto vamos ficar no nosso objetivo principal.

- Destruir os Hiragas, né? – o loiro perguntou.

- Isso mesmo. – afirmou o pai. – Mas temos que enfraquecê-los, afinal Toni perdeu para um Hiraga.

- Mas pai... – Toni tentou se explicar.

- Calado! – o pai ordenou – Mesmo aprendendo o soco mortal, não conseguiu nem mata-lo. Você tem que treinar e muito, vocês não conseguem me agradar nem uma vez.

- Não fale por mim. O Toni perdeu não eu. – disse Touma.

- Obrigado pelo apoio. – ironizou Toni.

- De nada. Mas pai, - chamou Touma – porque tá esperando a Taka?

- Porque ela é a parte importante para meu plano.

- Que seria? – o loiro perguntou.

- Roubar a espada lendária. Se não me engano o nome é Derflinger.

- Então enfraquecer Gandalf é o plano. - disse Toni.

- Isso mesmo, a família Hiraga está com duas espadas lendárias, então se pelo menos tirarmos uma ficara mais fácil. O resto fica por minha conta.

- E o tal Cajado de Merlin?

- Agora acredito que os adoradores de Brimir já devem ter o pegado ou ainda vão. – respondeu o pai.

A porta da sala abre lentamente e Taka entra.

- Cheguei.

- Okaeri (Bem-vindo (a)). – disseram Toni e Touma.

O pai nem cumprimentou a filha foi logo contando seu plano e o que Taka teria que fazer. Apesar de Taka sempre obedecer a seu pai, ela não queria perder o Saito, tivera criado um sentimento especial por ele. Aquilo seria traição, então Taka se opôs:

- Não posso fazer isso.

Takeo fechou os olhos abriu lentamente como se alguma coisa tivesse lhe possuído naquela hora. Seria raiva? Taka sabia que não podia ser coisa boa.

- Você vai fazer sim, Taka. O quanto antes. – Takeo disse calmamente.

- Não posso não quero fazer isso com o Saito. Não posso roubar a espada dele. Eu... Eu... – ela relutou.

Takeo chegou mais perto da filha e ela se encostou na porta para se distanciar.

- Continua Taka.

- Eu amo ele. – ela disse. – E roubar de quem se ama é errado.

Takeo pegou a gola da blusa da filha, a puxou e a empurrou na porta com tudo. Touma e Toni se levantaram assustados. Takeo fitou a filha, os seus olhos negros eram de botar medo em qualquer um, e é claro que naquela hora Taka estava com medo.

- Você vai fazer o que eu mandar, querendo ou não, você é minha filha, mora na minha casa, usa e abusa do meu dinheiro. Então não me venha dizendo que não vai fazer, nem mesmo me diga se é certo ou errado, pois você não é a melhor pessoa pra dizer isso. – Takeo a olhou profundamente.

Taka começou a suar frio.

- Eu sei muito bem que você já é sexualmente ativada. – Takeo continuou – E não me olhe com essa cara de surpresa. É você que fica dando por aí e fazendo suas fantasias como bem entende. Eu como um bom pai não falo nada, afinal a vida é sua, se você a estragar o problema é seu. Mas enquanto eu tiver te sustentando e enquanto você tiver o sobrenome Rokaido, vai fazer tudo o que eu quiser. Mas você tem uma escolha sai pela porta agora, deixe de ser uma Rokaido, deixe eu te deserdar.

Taka estava com pavor do pai e ele não para de apertar mais a gola da blusa dela. Ela tentou virar o rosto, mas ele puxou seu rosto e o estava apertando, mantendo o olhar fixo.

- Olhe para mim quando eu estiver falando com você. – o pai estava mais bravo – Você não vai deixar de ser uma Rokaido, não ia conseguir sobreviver sem o dinheiro que eu te dou. Ia ter que trabalhar como uma prostituta, - ele riu – mas isso você já faz muito bem não é? Então trate de me obedecer, se não é isso que acontecerá, entretanto pode continuar levando a vida que tem, faço como quiser, mas me obedeça. Acho que seria um elogio se eu lhe chamar de pu...

- JÁ CHEGA TAKEO! – alguém gritou do alto da escadaria.

Todos se viraram para olhar, menos Taka que tremia de medo. Uma mulher de longos e cacheados cabelos loiros estava em pé, melhor dizendo, mal se aguentava em pé.

- Deixa-a em paz. – a loira disse, tentava se apoiar no corrimão da escada.

Takeo soltou a filha, Taka caiu no chão, pois não se aguentava em pé, ainda estava tremendo. A loira tentou descer um degrau mais acabou perdendo o equilíbrio.

- MÃE! – Touma subiu as escadas o mais rápido que pode e agarrou sua mãe para ela não cair.

- Porque saiu da cama, Tsukasa? – perguntou Takeo.

- Porque nunca vai me visitar? Ainda sou sua esposa, mesmo doente. – ela retrucou se apoiando no seu filho.

- O grupo Rokaido está tendo muito trabalho ultimamente, acabamos de nos aliar a uma rede de supermercados. Mas eu ia lhe visitar hoje.

- Mentiroso. – Tsukasa fitou o marido.

Os lindos olhos azuis dela fizeram Takeo ficar meio fora de órbita por um instante.

- Seus olhos continuam sedutores, Tsukasa. – foi a única coisa que ele consegui falar.

- Não muda de assunto, o que... – Tsukasa começou a tossir. – O que você tava fazendo com a Taka? – e tossiu novamente.

- Disciplinando. E eu vejo que não melhorou muito. Touma!

- Hai!

- Leve sua mãe pra cama.

- Ainda não. – Tsukasa retrucou. – Porque odeia tanto os Hiragas, Takeo? O Sora-kun mesmo foi seu amigo desde infância.

- Isso é passado. Foi antes de eu saber qual era o real sentido das nossas famílias.

Tsukasa apenas tentou entender o marido, o qual saiu da sala. Touma levou sua mãe até Taka, Tsukasa beijou sua filha na testa.

- Faça o que achar melhor, minha filha. Ser um Rokaido é fazer o que você quer, mas isso não significa que deve fazer sempre o mal, entendeu? – a mãe sorriu para Taka.

- Acho melhor a senhora deitar logo. – disse Toni.

Touma levou a mãe para seu quarto, Toni foi para o dele e Taka continuava sentada ali, pensando o que ia fazer.

Na casa dos Jun, os que estavam no corredor já esperavam por bastante tempo. Cada vez mais Karin ficava aflita, Louise ainda estava enfurnada no peito de Saito. A porta do quarto se abriu e imediatamente todos se olharam para Sayame, a qual não estava com uma feição agradável.

- Ele está bem? – perguntou Karin.

- Fala que sim, Sayame-sama. – falou a rosada.

- Até agora sim, mas não posso afirmar que ele vai ficar bem. Eu dei o meu melhor, entretanto os ferimentos dele eram muito graves, pior, eram internamente. Terei que fazer outra sessão da magia, caso ele resista a dor, a magia funcionara. Então espero dormir hoje aqui se não houver problema Kenichi-sama. – Sayame explicou a situação.

- Não se preocupe quanto a isso, ligarei para o Sora e amanhã explicarei a situação por inteiro. – o velho disse.

Todos ficaram calados por um momento naquela hora. Não havia o que pensar, Keiko poderia morrer ou sobreviver, essa eram as duas únicas opções. Mas Saito quebrou o silêncio:

- Ele pode receber visita?

- Por enquanto que ele está acordado sim.

- Louise, - Saito a fitou – você deve ir falar com ele, afinal ele é seu namorado. – ele parecendo não gostar da própria ideia.

Ela abaixou a cabeça, assentindo. Saiu dos braços de Saito e se dirigiu ao quarto. Keiko estava na cama, estava limpo, sem um pingo de sangue visível. Ele estava meio desacordado.

- Keiko? – Louise chamou.

Ele balançou a cabeça e abriu lentamente seus olhos.

- Louise-chan. – ele tentou rir, sem sucesso.

- Você está bem?

- Não muito, mas estou feliz.

- Por quê?

- Porque se eu morrer e eu acho que eu vou, vou morrer feliz, pois morri protegendo quem eu gosto.

- NÃO FALA ISSO! – ela gritou - Eu te quero... – ela se aguentava para não chorar – Eu te quero vivo!

- Louise!

- Não quero que morra só por minha causa.

- Louise, você me am...

- Eu não quero me sentir culpada, só isso! – ela corou.

- Eu te prometo que não vou morrer, Louise-chan.

- Verdade verdadeira?

- Sim. - Keiko conseguiu rir.

A noite prosseguiu calma, Kenichi tivera ligado para Sora e pedido para ele passar ali amanhã de manhã. Saito se despediu da rosada. Todos foram dormir. No meio da noite, ou melhor, de madrugada, Sayame acordou e fez a segunda sessão da magia em Keiko, ele não tivera gritado muito, isso era um bom sinal, talvez tivesse resistido a dor.

Na manhã seguinte, Karin e Louise faltaram a escola. Provavelmente para cuidar do ruivo. Sayame que tivera dormido no quarto de Karin acordou com um pequeno sorriso.

- Como foi? – perguntou a ruiva.

- Ele vai ficar melhor? – perguntou a rosada.

- Parece que sim, tenho boas expectativas agora, ele só deve ficar repousando o máximo que puder, nada de comidas gordurosas, principalmente frituras. – explicou Sayame.

- Hai! – exclamaram as duas adolescentes.

Sora já tinha chegado e estava conversando no lado de fora da casa. Kenichi explicou tudo o que tinha acontecido noite passada, desde o aparecimento de milhares de Takeo até o sacrifício de Keiko para proteger Louise.

- Ainda bem que me contou isso hoje. – disse Sora aliviado – Se tivesse me contado ontem eu com certeza teria explodido.

- Não sabia que ser delegado era tão frustrante. – retrucou o velho.

- Não é meu trabalho Kenichi-sama.

Sora respeitava muito Kenichi, pois ele era a única pessoa da décima quinta geração que ainda estava viva. Tinha conhecimento da magia, de Halkeginia, de Brimir, e do demônio do deserto que nem ele mesmo sabia. “A idade o tornou sábio”, era isso que Sora acreditava.

O Hiraga tivera pensado um pouco em o que fazer e disse:

- Kenichi-sama, eu quero descobrir o que aconteceu entre o Saito e a Louise. Acho mas seguro Louise ficar conosco.

Kenichi o fitou.

- Não me leve a mal, Kenichi-sama. Não estou dizendo que você não é capaz de protegê-la e eu sei que Louise e Keiko parecem estar namorando. Mas é que... – Sora ficou sério – É dever dos Hiragas, digo, de Gandalf cuidar da descendente do vácuo, foi o cargo dado pelo próprio fundador Brimir. Então...

- Não precisa se explicar, Sora. Eu já fui pai também, sempre queremos cuidar dos nossos filhos.

- Arigato, Kenichi-sama. Então vou começar a procurar alguma pista no museu, as câmeras de segurança, pergunta pras pessoas que trabalham no museu. A última vez que o vi juntos foi lá então, com certeza acharei algo.

Sora estava com seu plano formado. Sayame saiu da casa e o marido a beijou. A esposa pegou um taxi pra casa e ele foi para o museu numa viatura.

No caminho para escola os irmãos Hiragas novamente iam juntos.

- Minha cabeça tá doendo. - reclamou Saito.

- A minha também. Porque você tinha que gritar tão alto, hein horrorosa? – Soka perguntou.

- Gritar? Ela fez foi berrar. – Saito corrigiu.

- Calem a boca! Se eu não tivesse feito isso vocês iam levantar da cama?

- Não! – exclamaram os dois.

- A mãe não estava em casa. Ia ser fácil agente faltar hoje. – disse Soka.

- E ela ainda me fez lavar a louça do café da manhã, vê se pode. – e de novo Saito reclamou.

- CALEM A BOCA!

- Olha o estresse, peituda.

- SOKA!

Sayo correu atrás de Soka sem sucesso, mas eles dois conseguiram chegar à escola mais cedo. O sinal tocou e todos prosseguiram pra suas salas. Saito notou que Louise tinha faltado, com certeza tinha sido por causa de Keiko. Taka chegou atrasada, fitou o Hiraga e ficou aliviada quando viu ele sem a espada lendária.

- “É logico que ele não ia trazer pra escola.” – ela pensou.

Se fosse roubar a espada, não teria que fazer agora. A campainha anunciou a hora do intervalo.

- Saito, quer lanchar comigo na cobertura? Fiz um obento pra você.

- Claro! – Saito riu, não tivera comido muito no café da manhã por causa dos constantes gritos da irmã para que Saito e Soka se apresassem.

Na sala 3-1, Soka já estava saindo da sala quando alguém o chama:

- Soka-senpai!

- Yo, Sakura-chan! – ele a cumprimentou.

- Soka-senpai, é que... depois... nós...

- Pode falar Sakura-chan, não fique com vergonha falando comigo. – ele pegou no ombro dela e ela corou.

- Depois da escola nós poderíamos sair juntos. Agente podia... ir lá... pra... minha casa.

Sayo estava na porta da sala. Soka a fitou, a irmã estava esperando o que ele ia fazer, era como se sua cara dissesse “Prove que ama!”.

- Hoje não vai dar, Sakura-chan. A minha irmã me obrigou a fazer a uma coisa.

- Tudo bem então. Fica pra próxima.

- Pode ser.

Sayo viu o que ele tinha feito, deu um riso de canto e saiu da sala.

Na cobertura, Saito e Sayo sentaram no chão mesmo.

- Então o que é? – Saito perguntou.

- Bolinho de arroz! – Taka respondeu.

- Hum... A Louise fez ontem também e nós comemos.

- Louise? – Taka não gostou muito de ouvir esse nome.

Ela tirou um bolinho de arroz do obento e deu pro Hiraga.

- Uma delícia, Taka! Pensei que você e a Louise não soubessem fazer bolinho de arroz.

- Hum...

De novo Saito tivera repetido o nome que ela odiava. Taka não tivera preparado os bolinhos de arroz, foi o cozinheiro da família, mas lógico que ela não ia admitir isso. Pois não queria deixar a Louise melhor que ela.

Taka continuou observando-o enquanto ele comia, ele sorria e sorria. Ela se lembrou do que o pai dissera, mas não queria trair o Saito. “Será que me apaixonei por ele mesmo?”, ela se perguntou. Mas o que deixava ela irritada é que de vez quando Saito deixava escapulir o nome “Louise”, o qual já estava deixando Taka furiosa. “Porque ele repete tanto esse nome?”, ela queria falar pra ele parar, mas decidiu dizer outra coisa.

- Saito? – ela chamou.

- Hã? – ele estava comendo o bolinho de arroz e acabara de repetir o nome “Louise” pela centésima vez.

Ela se jogou em cima dele, fazendo os seus seios amassarem o peito dele.

- Taka... – ele não conseguiu continuar, pois a Rokaido estava muito corada.

- Saito... Você sabe que eu te amo não é?

- Claro que eu sei.

Naquele instante Taka estava tão fofa que Saito puxou o rosto dela e a beijou. Seus lábios se tocaram lentamente, Taka corou e finalmente disse o queria:

- Saito eu te quero! Eu te quero agora! o///////o

- Ma-Ma-Ma-Mas...

Ela o beijou, Taka atacou com tudo. Ela não deixava Saito sair do beijo, ou seja, nem respirar ele respirava direito. Ela colocou sua mão dentro da calça de Saito, ele arregalou os olhos, Taka nunca tinha feito isso com ele até agora, os beijos continuavam quentes. Entretanto o sinal toca, o intervalo tinha acabado. Eles se separaram, Saito tira a mão da Taka de dentro da sua calça. Ela estava vermelha, ele também estava, mas virou o rosto pra disfarçar.

Porque eles pararam? Foi por causa do sinal mesmo ou por outra coisa que Saito não entendia o que era? A questão é que eles foram pra sala, não se olharam e nem falaram muito, pois estavam envergonhados.

Finalmente Sora chegou ao museu, o trânsito de Tóquio a cada ano que passava piorava e por isso Sora não gostava de andar de carro. Ele entrou no museu e amostrou seu distinto pra um dos guardas do lugar, como ele era delegado e também ainda tinha policias trabalhando ali, ele não precisou de muita cerimônia pra ter permissão pra ver as câmeras de segurança. Prosseguiu pelos corredores do museu, viu uma sala muito tumultuada, a mesma sala que estava o Cajado de Merlin, estranhou e decidiu ver o que estava acontecendo.

Várias pessoas estavam na sala, todas elas usavam mantos e capuzes que cobriam os seus rostos. A maioria delas usavam mantos marrons, alguns usavam mantos cinzas, mas apenas uma pessoa usava um mento branco. Todas observavam o cajado.

- “Sacerdotes de Brimir!” – conclui Sora.

A pessoa de manto branco fez um sinal com a mão e um grupo deles começou a carregar a caixa em que estava o cajado.

- Veio pegar o cajado, Kristain-kun? – disse Sora.

- Não chame o Kristain-sama! – disse uma pessoa de manto marron.

- Não tem problema, eu gosto do sufixo kun! – a pessoa de manto branco falou – Quanto tem hein, Hiraga-san? Faz muito tempo que você não vai ao templo.

- É mesmo. Mas você não sai daquela igreja, Kristain. Tem que sair, se divertir, namorar. Você está em plena adolescência. – falou Sora.

- Kristain-sama tem assuntos mais importantes. Servir Brimir vem em primeiro lugar. – disse uma pessoa de manto cinza.

- Um dia eu consigo ser um adolescente normal.

- Eu espero. – Sora bateu na costa de Kristain.

- Mas olha pelo lado bom, - Kristain riu – Pelo menos eu sou líder dos sacerdotes de Brimir.

Um grupo de pessoas levaram a caixa com o cajado para fora.

- Espero que guardem bem o Cajado de Merlin. – afirmou Sora.

- Com certeza guardaremos. – disse Kristain – Mas me diz porque tá aqui, Hiraga-san?

- Problemas de família. Estou tentando resolver. – Sora estava meio desanimado.

- Mas olha o lado bom, você vai exercer seu papel de líder da família.

- Em tudo você vê o lado bom, não é?

Kristain apenas riu e despediu-se do Hiraga, todos os sacerdotes de Brimir foram embora. Sora continuou seu caminho pra sala de segurança.

Chegou na sala, ela era cheia de televisores e varias fitas de vídeo espalhadas por todo canto. O guarda responsável estava dormindo na cadeira, Sora nem se preocupou em acorda-lo. Ele procurou a fita que continha a data de ontem e achou uma caixa com a data do dia anterior, eram várias fitas, ou seja, eram diferentes câmeras. Sora foi colocando cada fita em um televisor. Ele nem via o começo da fita colocou logo no horário que Saito tinha ido ao banheiro e Louise tinha ido atrás dele.

O Hiraga viu toda a cena do banheiro, ele não ficou surpreso, afinal a culpa tinha sido da Rokaido pelo mal-entendido.

- “Louise gostara de ver isso. É incrível como os Rokaidos têm culpa em tudo. Espero que assim eles façam as pazes.” – Sora pensou.

Sora colocou a fita no bolso do seu sobretudo. Ele saiu do museu em direção a casa dos Jun, parecia estar confiante que aquela fita resolveria tudo.


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Notas finais do capítulo

Será que Saito e Louise vão fazer as pazes por causa de uma simples fita??? Será que vai ser tão facil assim??? Nem eu sei!!!

Keiko vai melhorar???

Taka vai roubar a lendária espada Derflinger de Saito???

Takeo é mal ou é pior que isso???

Quem são esse tais "Sacerdotes de Brimir"??? E esse Kristain(meu chara)???

Sakura tá atirada ou foi impressão minha???

Pra quem curti Soka e Sayo, eu sei, eles tiveram pouca participação, me desculpem!!!

Espero review sobre o capítulo!!! E novamente me desculpem!!!

XD



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