Let me love you. escrita por Fallen Angel


Capítulo 9
Cass? Mary? Crowley?


Notas iniciais do capítulo

Aos leitores fantasmas OLÁ mishamigos falem comigo, sou legal. Aproveitem esse CAP beijos até mais.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/727945/chapter/9

Sua cabeça latejou e um gemido saiu pelos lábios da garota, abriu os olhos se acostumando com a luz no local, e tudo veio de uma vez em sua memória a fazendo levantar bruscamente ao que sua cabeça doeu ainda mais, reconheceu o quarto do bunker e se pós a caminhar cambaleante para fora do quarto

—Ow – Dean exclamou segurando a menina assim que os mesmo trombaram no começo do corredor

—Dean? – ela estreitou os olhos para reconhecer o loiro – Cadê o Cass? Thomas? Eu não...

—Calma donzela – Dean a amparou a pegando no colo a mesma escondeu o rosto da curva do pescoço de Dean, zonza e preocupada, queria correr e encontrar Castiel mais não tinha forças para isso.

Sentiu seu corpo ser deitado em alguma superfície macia, sua visão se estabilizou e tentou levantar ao que foi parada por Dean

—Vai com calma – pediu franzindo o cenho – Dormiu por dois dias deve estar meio fraca ainda

—Dois dias? – explodiu arregalando os olhos sentando devagar com a ajuda do loiro

—Sim, antes que pergunte de novo, Sam e Cass foram encontrar minha mãe que estava precisando de ajuda novamente e Thomas está dormindo – sorriu tranqüilizando o coração aflito da menina – Devem chegar a noite.

—E por que você não foi ajudar sua mãe? – Charlotte fechou os olhos com a dor de cabeça

—Ainda estou chateado não vou negar – pegou uma xícara de café em cima da mesa e entregou para a garota que pegou de prontidão cheirando o conteúdo o cheiro de café era divino e conseguiu acalmar os nervos que pulsavam na cabeça

Um choro manhoso chamou a atenção dos dois sem deixar que aquela conversa tomasse um rumo, coisa que o Winchester mais velho agradeceu mentalmente

—Vem, ele vai gostar de te conhecer – puxou a menina pelo braço em direção ao quarto de Sam aonde o pequeno chorava

Charlotte caminhou receosa até Dean que já estava com um embrulho azul nós braços

—Hey garotão tem alguém querendo te conhecer – sorriu pro bebê

Estendeu o embrulho com cuidado até Charlotte que estendeu os braços pegando o pequeno, observou os traços leves e não definidos de Thomas e sorriu passando os dedos de leve pela bochecha da criança.

—Como vieram embora? E como sabia o que comprar? Eu n...

—Longa história nada que importe agora – o loiro sorriu – Deve estar cansada e com uma bela dor de cabeça mais pode cuidar dele? Quero tanto dormir – fez beicinho

—Pode deixar comigo – Charlotte sorriu concordando

Dean beijou a testa da menina e saiu cantarolando pro seu quarto pro tão esperado sono.

Observou Thomas novamente, uma toquinha azul cobria sua cabeça e um macacão branco junto a uma manta azul. Era lindo e delicado nem mesmo parecia filho do Diabo em pessoa.

—Hey pequeno Thomas – Charlotte se sentou na cama e sorriu ao ver o pequeno chupar os próprios dedos desesperadamente – Está com fome? – perguntou como se o pequeno fosse responder, correu os olhos pelo quarto de Sam encontrando uma mamadeira no criado mudo pegou a mesma e seguiu para a cozinha balançando levemente o pequeno.

Preparou a mamadeira e colocou na boca de Thomas que sugou o liquido com vontade como se tudo dependesse disso. Logo o liquido acabou e Thomas dormia novamente nós braços da garota. Levou o pequeno até seu quarto e o colocou na cama envolto de travesseiros como se ele fosse rolar e cair a qualquer momento, e se deitou a beira da cama, deixando a mente relaxar e se lembrando do que acontecera há dois dias atrás. Ela não havia questionado Dean sobre como Castiel estava afinal se ele havia ido ajudar Mary era por que estava bem, ela ainda sentia em seu peito o sentimento de medo e terror ao ver Castiel quase sem vida e agora toda aquela responsabilidade de ter que cuidar daquele ser pequeno indefeso e que não sabia o tamanho poder que tinha dentro dele mesmo.

Afundada em pensamentos deixou o corpo relaxar e dormiu, sonhando pela primeira vez com coisas agradáveis, lembranças em sonhos, lembranças de seu pai e sua mãe.

[...]

Sua cabeça ainda doía um pouco quando acordou e Thomas ainda dormia como um anjo no meio dos travesseiros, não sabia a hora e pela sensação de descanso ela deveria ter dormido horas a fio, se levantou com cuidado para não acordar Thomas e se dirigiu ao banheiro lavando o rosto e prendendo os cabelos, observou seu rosto no espelho, os olhos estavam fundos por conta de noites mal dormidas e acontecimentos horrendos, sua pele pálida a lembrando um fantasma e os olhos castanhos não tinham brilho algum, estavam apagados e sem vida assim como ela se sentia.

 

—Eu amo os brilhos de seus olhos Cherry, nunca deixe eles se apagarem

 

A voz de seu pai em sua mente a fez sorrir, porém nada estaria resolvido assim, ela sabia que céu e inferno iriam vir atrás deles agora o filho do dono do inferno estava vivo e tanto ela quanto Thomas eram uma aberração absurda para o céu. Proibidos, assim como seu amor pelo anjo de sobretudo bege e olhos azuis.

Suspirou voltando à realidade e saindo do banheiro quase caindo para trás de susto ao ver Castiel olhar curioso a pequena criança que dormia despreocupada a tudo na cama.

—Cass? – a voz doce de Charlotte fez Castiel olhar a menina desatando a falar

—O Dean ele... Bom a Mary não está bem e eu não to conseguindo curar ela, eu sei que você deve estar exausta mais eu... – parou de falar ao sentir os braços da garota rodear seu pescoço em um abraço apertado cheio de preocupação e alivio por ver sua áurea e a ossada de suas asas, Castiel retribuiu o abraço totalmente desajeitado deixando o corpo relaxar.

Charlotte se distanciou colocando o rosto do anjo em suas mãos se perdendo no azul mar que é seus olhos sorriu sem deixar de tirar os olhos dos do anjo, sentindo paz e aquietando todos os sentimentos que borbulhavam dentro dela.

—Recuperou sua graça – disse baixo como se fosse um segredo

Castiel apenas concordou com um balanço de cabeça, o sorriso dela o deixava apenas pensar o quando queria beijar a boca delicada e doce da mesma. Recuperou a sanidade se lembrando de uma Mary machucada esperando na cadeira da sala principal.

—A Mary – largou a menina – Vem – saiu a puxando pelo braço com pressa

Charlotte se assustou com a visão da loira arfando com dificuldades de respirar, Deus ela não podia ter um minuto de paz? Nem um minuto se quer.

Caminhou até Mary observando seus machucados que se estendiam por todo o corpo o pior era a perfuração nas costelas.

—Charlotte? Você consegue – Sam fixou o olhar na garota sorrindo a mesma retribuiu abraçaria aquele gigante se não estivesse tão nervosa.

Colocou as mãos juntas em cima do ferimento de Mary concentrou sua energia, seus olhos se acenderam acinzentados, trincou os dentes com a forte dor de cabeça que voltou a toda força.

Os músculos de Mary relaxaram e a mesma desmaiou quando o ferimento terminou de fechar.

Charlotte foi amparada por Sam assim que seus olhos voltaram a castanho e a dor voltou.

—Ela está bem agora – Castiel checou

—Obrigada – essa vez foi Dean sorrindo aliviado para a amiga

—O que aconteceu afinal? – Charlotte se segurou na mesa colocando uma das mãos na testa

—Ghouls atacaram desprevenidos – explicou Sam.

—Que diabos é você? – uma voz desconhecida se fez presente na sala 

Charlotte seguiu a voz notando o homem ali presente a mesma o olhou confusa.

—Arthur acho que minha mãe vai ficar por aqui – Sam disse olhando a mulher desacordada

—Que diabos é você? – Arthur ainda olhava Charlotte esperando uma resposta

—Charlotte – disse séria ajeitando a postura

—Não perguntei o seu nome mais si... – não pode terminar de falar com o empurrando recebido por Dean

—Já trouxe problemas demais saia daqui – disse em plenos pulmões

—Estou falando com ela – apontou para Charlotte a mesma observou a tatuagem nas costas da mão do homem – Não é anjo – pensou por um tempo – Nefilins ainda caminhão na terra – concluiu sorrindo pela descoberta

—Agora que sabe o que sou, por que não me diz quem é? – Charlotte sorriu chegando mais perto de Dean

—Arthur Ketch homens de letras britânicos – sorriu

—Vai embora – Dean soltou entre dentes

—Eu já vou, cuidem de Mary – disse como se fosse uma ordem – Foi um prazer lhe conhecer bela dama – fez uma reverencia sorrindo, um sorriso que deixou Charlotte intrigada e assustada

Todos se assustaram com um choro estridente e alto vindo do quarto de Charlotte a mesma correu com os instintos protetores ativos e soltou um grito ao ver Crowley segurando Thomas por um dos pezinhos deixando o bebê de cabeça pra baixo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Oq acharam? Criticas? Elogios? Comentem.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Let me love you." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.