My Kitty Chat Noir escrita por Priscilatp


Capítulo 5
Desenhos e ciúmes.


Notas iniciais do capítulo

Atenção: Esse capitulo contem muitas emoções, sugiro que enquanto estiver lendo esteja acompanhado(a) de muito Toddynho.

Seus lindos, fiz esse capitulo contendo alguns pedidos dos seguidores. Então gostaria de agradecer a todos que deram a ideia para o capitulo.

Obrigado a todos que comentarão e também aos favoritos ^_^

Esse capitulo ficou enorme heheheh. Boa leitura meus amores.



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— Marinette -

 

Acordei com Tikki pulando em minha barriga e gritando, dizendo que já eram quase oito da manhã, e que eu ia me atrasar. Imediatamente dei um pulo da cama e corri para o banheiro. As aulas só começavam as 8:30, então dava tempo de fazer tudo, se eu fizesse bem rápido.

Sai do banho e vi Tikki arrumando minha mochila. Fui até o guarda - roupas e peguei um calça jeans preta e uma blusa azul com as magas caídas e um desenho qualquer no centro. Calcei meus tênis e depois penteei os meus cabelos, resolvi deixar eles soltos. Devo admitir, eu estava adorando usar meus cabelos assim.

Fui para a cozinha e dei um beijo em minha mãe que, como sempre estava com uma xícara de chá em sua mão. Peguei o leite e coloquei no copo com uma colher de achocolatado e depois peguei um croissant. Enquanto comia eu fiquei pensando no Adrien e no quanto ele gostava de croissant, talvez eu devesse levar alguns pra ele e para os meus amigos. Bem, era isso que eu iria fazer. Então acabei de comer, subi para o meu quarto, escovei os dentes peguei minhas coisas e depois mandei Tikki entra na bolsa, depois desci, me despedi de minha mãe e fui para a padaria pegar os croissants.

— Bom dia, papai. - Disse enquanto dava um beijo em sua bochecha.

— Bom dia, minha filha.

— Papai, tudo bem se eu pegar alguns croissants para os meus amigos? - Disse olhando para ele com olhos de cachorrinho.

—Claro que sim! Pode pegar quantos quiser. - Sorri e lhe dei mais um beijo. Então peguei os croissants e coloquei em uma caixinha, depois peguei alguns biscoitos para Tikki e fui pra escola.

Já na escola, Alya estava me esperando no topo das escadas. Ela estava mexendo no celular, devia estar vendo alguma coisa no Ladyblog.

— Oi, Alya. - Disse pegando o celular dela.

— Ei, Mari, devolva. - Eu comecei a ri e entreguei o celular pra ela, que também ria. - Então, como foi o trabalho com o seu príncipe? - Ela disse me olhando e rindo com um sorriso malicioso no rosto.

— Foi legal. - Ela me olhou como se estivesse confusa e esperando mais alguma coisa. - Ele me beijou. - Olhei para ela e sorri. Nisso ela começou a gritar e pular. – Ei! Calma, Se controla que o pessoal tá olhando pra gente.

— Meu Deus, Mari. O beijo foi onde? Na boca? - impressionante como ela e Tikki são iguais na safadeza.

— Não, na bochecha. - Então o sorriso dela se desfez.

— Mari, sua chata. Não me iluda.

— Desculpa te iludir. - Eu disse sorrindo. - Vem, vou te contar tudo o que aconteceu. - Eu e Alya fomos para sala enquanto eu ia contando tudo para ela. Chegamos a sala e nos sentamos em nossos lugares de sempre, depois que acabei de contar tudo pra Alya ela começou a fazer várias perguntas.

— Olá, meninas. - Nino disse enquanto se apoiava na mesa da Alya.

— Olá, e tira a mão daqui. - Alya empurrou a mão de Nino que quase caiu.

Olá, bom dia. - Foi então que ouvi a doce voz de Adrien.

— Bom dia. - Alya disse sorrindo.

— B-bom dia. - Que bom que voltei a gaguejar. Então me lembrei dos croissants. - Eu trouxe isso pra vocês. - Abri a caixa e Alya e Nino já foram pegando e agradecendo, então me virei para Adrien poder pegar o dele.

— Obrigado, Mari. - Ele sorriu, e como sempre os olhinhos dele estavam brilhando em ver o croissant. Por que ele não fica assim quando me vê?

— E esse outro ai é pra quem? Pra você? - Nino perguntou enquanto mordia mais um pedaço de seu croissant.

— Não, esse aqui é pro Nathanael. - Eu disse me virando pra ver se ele já tinha chegando, então vi o mesmo em sua mesa desenhando. Quando me virei vi que Adrien estava com uma cara estranha. - O que foi, Adrien, não gostou do croissant?

— A-ahh, n-não, está uma delícia, Mari. - Ele deu um sorriso. Então dei de ombros e fui até Nathanael para lhe entregar o croissant que eu tinha trago para ele.

 

— Adrien -

 

Sentei no meu lugar e me virei para conversar com Alya e Nino, mas na verdade queria ver o que estava acontecendo com Nathanael e Mari. Eles estavam rindo e Mari estava sentada ao lado dele, enquanto ele lhe mostrava seus desenhos e comia o croissant. Aquilo estava me deixando com muita raiva. Então vi Nathanael olhar pra Mari e sorrir, ele estava vermelho. Ele começou a mexer a boca, parecia que estava falando alguma coisa, foi ai que eu me levantei e fui até lá, no momento eu não estava pensando, só me levantei e fui.

— Oi, atrapalho alguma coisa? - Disse enquanto colocava minhas mãos sobre a mesa em que estava minha princesa e o Tomatinho abusado.

— N-não. - Nathanael abaixou a cabeça meio envergonhado.

— Algum problema, Adrien? - Quando olhei pra Mari ela estava me olhando de um jeito estranho, com um olhar de dúvida e preocupação.

— Nenhum. Melhor irmos para os nossos lugares, a professora já vai chegar. - Segurei a mão de Mari e a puxei para perto de mim, ela olhou para o meu rosto por alguns segundos e depois desviou o olhar, ela estava super vermelha. Então ela olhou para Nathanael.

— N-nath, no intervalo me mostre mais dos seus desenhos, eles são bem legais. - Como assim minha princesa quer conversa com o tomatinho na hora do intervalo? Isso não tá certo, ela tem que ficar comigo!

— C-claro. - Ele disse olhando para ela com a cabeça um pouco baixa. Então eu e Mari fomos descendo para nossos lugares. Eu nem tinha reparado que eu ainda estava de mãos dadas com a Mari, foi então que a Chloé chegou.

— Adrien, querido, por que está segurando na mão dessa estranha? - Ela disse separando a minha mão e a da Mari. Droga!

— Chloé, não começa! E não fala assim da Mari, ela é minha amiga! - Eu disse com uma carranca.

— Mas, Adrien, querido, eu... - Foi então que a professora chegou e mandou que todos se sentassem. Obrigado, Deus.

Depois disso as aulas passaram bem devagar, sorte que nos intervalos a Mari teve que resolver alguns problemas do conselho estudantil, a pedido da professora, então não deu pra ela conversar com o Tomatinho, bom, e nem comigo. Foi então que o sinal tocou para o almoço. Agora a Mari não tinha mais nada do conselho estudantil para resolver, o que significa que ela e o Tomatinho poderiam conversar... Droga!

Eu estava de longe olhando a Mari conversar com o tomatinho e a Alya, eu estava atrás de uma pilastra tomando um soco de caixinhas, foi então que Nino chegou.

— E aí, cara. - Ele disse me dando um soquinho de leve no meu braço.

— Oi. – Eu disse indiferente.

— Cara, ce tá parecendo um maluco desse jeito, tomando o suco e se escondendo atrás dessa pilastra. E com essa cara... – Nino disse, mas continuei encarando a Mari e o Tomatinho.

— Eu estou vigiando a Mari e pensado em um plano pra tirar ela de perto da Pequena sereia.

— Tá com ciúme da Mari? - Foi então que percebi que estava falando demais e acabei mostrando que estava com ciúme da Mari.

— Eu não. Tá maluco? - Disse tentando disfarçar.

— Ahh... tá sim. Vem Romeu. Vou te ajudar. - Então Nino puxou o meu braço e me levou até Mari, Alya e o Tomatinho. - Olá, pessoas.

— Olá meninos. - Alya respondeu e Mari e o Tomatinho acenaram para Nino e para mim. Então eles começaram a conversar e eu fiquei parado olhando para um lugar qualquer do pátio e tomando o meu suco. Impressionante como ele estava durando.

— Então, Adrien... Por que não mostra seus desenhos pra Mari e pro Nathanaal? - Foi ai que me lembrei... Eu sabia desenhar, não tão bem quanto Mari e o Tomatinho, mas sabia.

— Você sabe desenhar, Adrien? - Mari perguntou olhando para mim sorrindo, depois se levantou e foi pra perto de mim. Ah, Nino, você é o melhor. Como eu não pensei nisso antes?

— Sei sim, Mari. Mas não tão bem quanto você e o Tom... Nathanael. - Meu Deus, quase chamei o Nathanael de tomatinho. Se eu fizesse isso tenho certeza que Mari iria ficar com raiva de mim. Eu fiquei encarando a Mari enquanto sorria nervoso, Nino olhou para mim e começou a rir. - Eu poderia te mostrar alguns. Você quer, Mari?

— Claro, você está com eles ai?

— Infelizmente não. Eles ficam em casa. Eu não sou de desenhar muito, quando desenho é só em casa. O Nino é o único amigo que já os viu. Eu posso trazê-los amanhã, ou então podemos nos encontrar no parque hoje e eu te mostro, pode ser? - Na mesma hora Mari sorriu e confirmou, foi então que o tomatinho se manifestou. - Se-será que nós podemos ir? - Ele apontou para Nino e Alya.

— Claro, Nath. – Mari disse sorrindo.

Por que Deus...?

— O-ótimo! Nos encontramos na entrada do parque as quinze horas. Pode ser? - Eu dou a ideia e o infeliz que marca onde vamos nos encontrar e o horário? Ahh, Pequena Sereia, você tá me deixado com muita raiva.

— Pode ser. – Mari disse sorrindo. Nino e Alya me olharam e então o Tomatinho saiu para algum lugar que eu não ligo e não quero saber. A única coisa que eu quero é que ele fique longe da minha princesa.

Depois de um tempo o sinal bateu e nós voltamos para a sala. A professora entrou e começou a passar matéria, Nino olhou para trás e depois me cutucou.

— Ei, cara, o que foi aquilo? Pensei que você fosse bater no Nathanael. Você tava olhando para ele de um jeito assustador. - Eu nem percebi que estava assim, espero que Mari não tenha notado, mas se notou, eu não ligo. Ou ligo? Não sei mais o que tá acontecendo...

— Eu não sei cara. Só sei que fiquei com muita raiva do Tomatinho safado. Eu fiz o convite pra Mari e ele se convidou, e ainda chamou você e a Alya. Isso tá muito errado.

— Relaxa, cara, eu e a Alya vamos dar um jeito de deixar você e sua namorada sozinhos.

— Ela não é minha namorada, Nino.

— Mas bem que você queria que fosse, não é? - Nino tem razão, eu queria, mas uma parte de mim não, pois ainda amo My Lady. Eu não sei por que estou sentindo essas coisas... Eu apenas concordei com a cabeça e voltei a copiar a matéria.

Depois que as aulas acabaram, nós fomos para nossas casas e depois fomos para o parque, quando cheguei vi que Mari já estava lá. Ótimo. Assim poderei ficar um tempo sozinho com ela.

Eu acenei para Mari e ela acenou de volta, então fui correndo para perto dela. Ficamos conversando durante poucos minutos, pois o Tomatinho resolveu aparecer para atrapalhar nossa conversa. Depois Nino e Alya chegaram e fomos nos sentar em um dos bancos do parque.


— Adrien, você trouxe seus desenhos? – Mari perguntou me olhando.

— Ah, sim... Estão aqui. - Então entreguei Mari o meu caderno, ela pegou e começou a folhear. Claro que antes de vir eu tirei alguns desenhos, como os que eu fiz de My Lady.

— Uau, Adrien, você desenha muito bem. - Eu olhei pra Mari e ela estava olhando com atenção os meus desenhos e sorrindo. Virei e olhei para o Tomatinho, a cara dele não estava muito boa, eu sorri mais ainda. - Não sabia que você era fã da Ladybug.

— Oi?

— É que você fez um desenho dela. - Puta que pariu! Esqueci um. - Ahh... isso... Então... Eu quis desenhar um super herói, então pensei em fazer ela, já que ela é a heroína da cidade. - Eu ri um pouco sem graça, espero que eles tenham engolido essa.

— Por que não faz um do Chat? Ele também é o herói da cidade. - Ela quer que eu faça um desenho do Chat?

— Você e fã do Chat? - Quando fiz essa pergunta meu coração disparou. Eu queria desesperadamente saber a resposta.

— Claro! Ele e a Ladybug são os heróis da cidade. - Não foi isso que eu quis saber.

— Sim, mas, o que você acha dele?

— Ah, bom, eu acho ele legal e engraçado. E também acho ele fofo, ele é um bom gatinho e ... - Nisso ela parou de falar e começou a olhar para mim e para os outros. Ela estava muito vermelha.

— Como você sabe que ele é assim, Marinette? - Alya perguntou para Mari e a olhou com dúvida.

— Ah, bem, quando o ... - Ela olhou para o Tomatinho meio sem graça. - ... O Nath, foi akumatizado, eu ajudei o Chat.

— Ah sim, entendo. - Então Alya olhou para Nino. - Então, Nino, vamos comprar sorvete?

— Não tô afim agora. - Alya deu um tapa no braço do Nino.

— Mais eu quero e tenho certeza que a Mari, o Adrien e o Nath também querem. – Alya disse encarando Nino que pareceu ter entendido o que ela queria dizer.

— Ah, sim, então vamos! Nath, você vem com a gente pra ajudar a trazer os sorvetes? - O Tomatinho pareceu não gostar muito da ideia, então ele olhou para Alya e Nino.

— Manda o Adrien ir com vocês. - Nino e Alya se olharam assustados. Então Nath olhou para mim e se sentou do lado de Mari. - Eu quero falar uma coisa com a Mari. - Ah, mas, eu não vou mesmo. O Tomatinho parece ter percebido que eu não iria sair, então ele encarou Nino e Alya novamente. - Se vocês não forem, então... Mari, podemos ir ali perto da fonte? Quero lhe perguntar uma coisa. - NÃO ACEITA, MARI! NÃO ACEITA! -

— Claro. - NÃÃÃÃÃO.

— Vem. - O Tomatinho pegou na mão de Mari e a levou para a ponte. Nino e Alya ficaram me olhando. Então eu me levantei e fui pra perto de um banco que ficava perto da ponte e me escondi, pra tentar ouvi o que o Tomatinho queria falar com a minha princesa.

— Adrien, tá maluco, se a Mari ou o Nathanael ver você aqui vai dar mó treta. - Nino disse se escondendo comigo atrás do banco. Logo Alya também veio e se juntou a nós. - Alya, diz pro Adrien que...

— Shhh... Nino! Eu também quero ouvir. - Então ficamos quietos e começamos a ouvir a conversa deles.

— Então, Nath, o que você queria me perguntar?

— B-bem, antes de te fa-fazer a p-pergunta, eu queria te f-falar u-uma c-coisa.

— O que é? - Logo ouvimos alguns gritos e vimos algumas pessoas correndo para sair do parque. Nunca pensei que eu fosse dizer isso, mas... GRAÇAS A DEUS, UM AKUMA! Logo Mari e o Tomatinho se levantaram e começaram a correr. Nino, Alya e eu fizemos a mesma coisa. Eu me separei deles e fui para algum lugar afastado para poder me transformar.

— Plagg, um Akuma.

— E eu com isso? - Ele disse de dentro do meu casaco.

— Plagg, preciso que você me transforme.

— Não vou. - Então tirei Plagg do casaco e disse as palavram para ele me transformar. Ele foi sugado enquanto resmungava alguma coisa.

Fui até onde o Akuma estava e logo vi My Lady lutando contra ele. O Akuma era uma menina, ela tinha cabelos castanhos e olhos negros, ela era bem pálida e estava com um vestido preto. Então me aproximei de My Lady para saber mais sobre o Akuma.

— My Lady, como está? Disse enquanto me curvava e beijava as costas de sua mão.

— Cuidado, gatinho. - Um raio veio em nossa direção e Ladybug me puxou.

— Obrigado, My Lady.

— Preste mais atenção, Chat. – Ladybug disse me encarando preocupada.

— Ora, ora. Se não é o Chat Noir.

— Como vai, senhorita...?

— Eu sou Evil Idol. E vim aqui me vingar de você, Chat Noir. - Ela disse apontando para mim. O que eu fiz, gente?

— E posso saber por que você quer se vingar do meu gatinho? - Meu gatinho? Gostei disso. Eu olhei para My Lady sorrindo contente.

— Simples... ele não foi na minha festa de aniversário, e ele não respondeu as minhas cartas. Então eu vou fazer com que ele se apaixone por mim, e seja só meu. - Ela deu uma risada maligna e depois pegou a sua arma.

— My Lady, o que aquela arma faz?

— Eu não sei, gatinho, mas é melhor ficar atento. Não quero descobrir o que essa arma faz se ela nos acertar. - Nesse exato momento Evil Idol começou a atirar. My Lady pegou o seu ioiô para se defender e eu o meu bastão. Nós desviamos dos ataques com sucesso. Foi então que Evil Idol chamou seu exército.

— Meus amores, tragam o Chat para mim! - Nesse momento o exército dela começou a vim em nossa direção. - Da Ladybug eu só quero o miraculous.

— Sim, querida. - O exército dela era só de homens, eles pareciam estar em um transe.

— My Lady, acho que aquela arma faz com que as pessoas se "apaixonem" por ela. - Fiz sinal de aspas com os dedos.

— Ah, não diga, Chat. Vem, vamos pegar aquela arma logo, não quero você apaixonado por um Akuma. - Então Ladybug começou a girar seu ioiô e foi em direção ao Akuma desviando das pessoas que estavam sendo controladas. Eu a segui. Foi então que um dos controlados conseguiu pegar My Lady.

— Ladybug! - Eu fui correndo ajudá-la, quando eu estava quase conseguindo tirar My Lady daqueles malucos, senti uma coisa queimando minhas costas.

 

— Marinette -

 

— CHAAAT! - Quando eu olhei para Chat, os olhos dele estavam perdendo o brilho, então eu rapidamente me soltei e sai de lá, indo me esconder em algum lugar no parque.

Eu tinha que pensar em alguma coisa para salvar Chat. Mas o que? Eu fiquei pensado por um tempo, até que resolvi ir atrás do Akuma, tinha que observa-lo de longe e então pensar em alguma coisa.

Corri para o lugar onde estávamos lutando, mas eles já não estavam mais lá. Eu fui para os prédios e comecei a procurá-los. Então eu os vi perto da prefeitura.

Fiquei observando eles por um tempo. Chat estava do lado de Evil Idol, ele estava estranho... sem vida. Foi então que Evil Idol se virou para Chat e lhe disse alguma coisa, Chat se virou para encara-la. Eles pareciam... pareciam que eles iam... QUE IAM SE BEIJAR! Eu senti uma coisa estranha, eu sentia muita raiva daquele maldito Akuma. Eu não aguentei e usei o lucky charm. Evil Idol percebeu e então veio andando até onde eu estava.

— Ladybug, veio me entregar o seu miraculous?

— Não, eu vim pegar o MEU gatinho de volta! – Eu disse dando ênfase no “meu”. Eu olhei pra minha mão e vi que, o que eu tinha conseguido com o meu lucky charm: Era uma foto do Chat. Então comecei a pensar, tinha que ser rápida, já que não tinha o Chat para me dar cobertura. Comecei a olhar em volta e então consegui ter uma ideia. - Evil Idol, devolva o Chat.

— Não vou fazer isso Ladybug, ele agora é meu!

— Por que não fazemos uma troca? Você me dá o Chat e eu te dou essa foto. - Mostrei a foto para ela.

— Não seja idiota! Por que eu iria querer uma foto se eu tenho o verdadeiro Chat comigo?

— Então você não quer a foto? - Comecei a rasgar a foto bem devagar.

— NÃO FAÇA ISSO! Me dê a foto, ficarei com os dois. - Isso é um pouco egoísta da sua parte. - Parei de rasgar a foto e olhei para ela.

— Se não me der vou mandar meu exército pegar. - Ela levantou a mão para chamar o exército, foi então que eu joguei a foto em uma poça de lama. Evil Idol correu para pegar a foto. Enquanto ela estava distraída eu joguei meu ioiô. Consegui pegar a sua arma e a quebrei. Tive que fazer tudo bem rápido, pois seu exército já estava se aproximando. A borboleta negra saiu e eu a purifiquei. Peguei a foto do Chat e joguei para cima.

— MIRACULOUS LADYBUG! - Então tudo voltou ao normal.

— My Lady. - Vi Chat vindo até mim. Então eu corri e o abracei.

— Chat, que bom que você voltou ao normal.

— My Lady, estava preocupada comigo? - Ele me olhou e deu um sorriso sapeca.

— Claro, gato tonto. Você é meu parceiro. - Então me lembrei da garota e fui até ela, Chat me seguiu. – Olá. Você está bem? - Ela me olhou e depois olhou para Chat, nesse momento ela ficou super vermelha e desviou o olhar.

— E- eu estou b-bem. - Chat me olhou e então foi falar com ela. - Olá. Então... Me desculpe. Eu não fui a sua festa e nem respondi as suas cartas, porque não recebi nenhuma, eu não sabia da sua festa, me desculpe.

— T-tudo bem. - Ela olhou para Chat e deu um sorriso tímido. Então Chat sorriu e ajudou a menina a se levantar.
Depois disso a polícia chegou e levou a menina para casa. Quando fui me despedi de Chat ele segurou o meu braço.

— My Lady, o que foi aquilo na hora da luta?

— Do que está falando, Chat?

— Parecia que você estava com muita raiva da Evil Idol quando ela me transformou em um de seus "namorados", principalmente na parte em que disse " MEU gatinho ". - Droga! ele se lembra do que aconteceu? Chat me olhava rindo sapeca.

— Chat, você... você se lembra do que aconteceu? - Ele me olhou e sorriu.

— De algumas coisas. E My Lady... - Ele chegou perto do meu ouvido e cochichou. - Por que está vermelha? - Nesse exato momento o meu coração começou a bater bem rápido, eu o empurrei e então eu ouvi o meu brinco apitar pela segunda vez.

— E- eu tenho que ir. - Eu sai correndo e voltei para o parque, fui em algum canto atrás de uma arvore e um banco e voltei a ser Marinette.

— Marinette, eu estou com fome. - Disse Tikki, que estava em meus ombros toda molinha de cansaço.

— Tikki, tem cookies na bolsa. - Eu a coloquei dentro da minha bolsa e ela começou a devorar um cookie. Então me levantei e fui procurar meus amigos.

Eles já devem ter ido embora, mas mesmo assim e melhor eu dar uma olhada, vai que eles estão aqui me esperando. Foi então que eu ouvi alguém me chamar. Quando me virei vi Adrien vindo correndo até mim.

— Marinette! - Ele me abraçou. Jesus, o que tá acontecendo? - Você está bem? Eu não te achei quando o Akuma atacou. - Ele disse enquanto desfazia o abraço.

— E-eu estou b-bem.

— Que bom. - Ele me deu outro abraço. Depois se afastou e olhou para mim. - Ainda quer ver meus desenhos?

— Claro. - Eu sorri. Então ele pegou em minha mão e me levou para nos sentar em algum banco.

Ficamos conversando e falando sobre os seus desenhos, depois Adrien comprou sorvete para nós dois. Enquanto tomávamos sorvete fomos dar uma volta no parque. Foi então que o celular dele tocou, era a secretária do pai dele avisando que ele tinha sessão de fotos em vinte minutos e que o motorista ia buscá-lo. Eu e Adrien fomos para saída do parque para esperar o motorista dele. Em menos de cinco minutos o seu motorista chegou. Adrien me deu um beijo na bochecha e se despediu de mim. Eu acenei e então ele entrou no carro e foi embora. Depois eu fui para casa, tomei um banho e fui começar a fazer o meu vestido de joaninha. Contei tudo para Tikki que ria o tempo todo, então me lembrei de Nathanael, lembrei que ele queria me dizer alguma coisa... O que seria? Quando olhei já era quase dez horas da noite.

— Tikki, acho melhor irmos dormir, não quero chegar atrasada na escola amanhã.

— Boa ideia, por que eu não quero ter que te acordar, você dorme que nem uma pedra.

— Engraçadinha. - Fingi uma risada e então comecei a guardar as agulhas e linhas que eu estava usando pra fazer o vestido. Então ouvi uma batida na portinha que dava pra minha varanda.

— Não acredito. - Disse destrancando e abrindo a portinha. - Se não é o gatinho.

— Olá, princesa. - Ele disse entrando em meu quarto pegando em minha mão e beijando. - Como anda o vestido? Já terminou? Já começou a fazer a blusa?

— Calma, gatinho. Eu comecei a fazer o vestido hoje. Acho que termino ele em dois dias, então vou poder começar a blusa.

— Posso ver como o vestido está ficando, princesa?

— Claro! - Fui andando até onde o vestido estava e Chat veio atrás de mim. - Aqui gatinho. - Peguei o vestido e mostrei para ele. - Eu só cortei os tecidos que vou utilizar e fiz as marcações pra saber onde vou costurar.

— Então ainda falta muito, princesa. - Ele me olhou fingindo uma cara de falsa tristeza.

— Não falta não, gatinho. Para de fazer drama. - Então acariciei os cabelos dele e ele soltou um ronronar. - Está ronronando, gatinho?

— Claro, princesa! Gatos fazem isso. - Ele disse chegando a cabeça mais perto.

— Ok, já chega de acariciar seus cabelos, gatinho. - Ele me olhou e sorriu.

— Ei, princesa, posso falar com você? - Quando ele fez essa pergunta o sorriso dele despareceu, dando lugar a uma carinha triste, suas orelhinhas também estavam baixas.

— Claro, gatinho. O que foi? - Ele se sentou em minha cadeira e então começou a falar.

— Bem... Hoje My Lady e eu enfrentamos um Akuma, e esse Akuma fazia as pessoas se "apaixonarem" por ela. Então, quando eu fui salvar My Lady um desses raios me acertou. Depois disso eu lembro de poucas coisa. Lembro que My Lady parecia estar com raiva e lembro que eu quase beijei o Akuma. Lembro que My Lady impediu o beijo, e depois disse que eu era o gatinho dela. Então ela me salvou do encanto do Akuma e depois purificou a borboleta. Quando fui falar com ela, eu perguntei o que tinha acontecido, ela agiu de modo estranho, ficou vermelha me empurrou. Depois os brincos dela apitaram e ela foi embora, me deixou sozinho, como sempre faz. Eu pensei que finalmente ela estava sentindo algo por mim, mas acho que me enganei. - Enquanto ele me contava ele ficou o tempo todo olhando para o chão.

— Chat, ela pode ter ido embora com medo de que o tempo da transformação dela acabasse.

— Como sabe que nossas transformações tem tempo? - Merda!

— Bem... é que... Uma vez a Alya ouviu a Ladybug falando que o brinco dela apitou e que ela tinha pouco tempo de transformação.

— Entendi. - Ainda bem, parece que ele acreditou. Obrigado, Deus.

— Mas, Chat, não fique triste, tenho certeza que a Ladybug não queria te magoar.

— Eu sei, princesa, mas mesmo não querendo, ela acaba me machucando quando me ignora. - Então as orelhas dele abaixaram mais uma vez e pude ver nos olhos dele que ele estava realmente triste. Então eu fiz algo que me surpreendeu. Eu abracei o Chat. - Princesa?

— Não fique assim, gatinho, por favor. Eu não gosto de te ver triste. Gosto do seu sorriso e das suas piadas sem graça. Por favor, não fique triste. - Então ele retribuiu o abraço, quando senti os braços dele em volta da minha cintura eu o abracei ainda mais forte. Nós ficamos assim por alguns minutos, até que ele desfez o abraço.

— Obrigado, princesa. Você sempre faz com que eu me sinta melhor. - Então vi que ele estava voltando a ser o antigo Chat, ele me deu um beijo na bochecha a e então olho para mim sorrindo. - E você?

— Eu o quê?

— Gosta de alguém? - Será que falo pra ele que gosto do Adrien? Não, eu não posso fazer isso, vai que ele conhece o Adrien e conta pra ele. Eu não posso arriscar. Agora que o Adrien está começando a me notar, não posso pôr tudo a perder.

— E-eu não gosto de n-ninguém, gatinho. - Ele chegou perto do meu rosto sorriu e ficou me olhando por alguns segundos.

— Acho que você está mentindo, princesa.

— C-claro que n-não, ga-gato bobo. - Eu empurrei o rosto dele e olhei para o chão. Tenho certeza que estava corada.

— Você está vermelha, princesa. - Então Chat pegou na minha cintura e me puxou para perto dele. - Não precisa ficar nervosa, eu só fiz uma pergunta.

— M-mas eu não g-gosto de ninguém.

— Nem de mim? - Ele chegou perto do meu rosto e encostou nossas testas. - Sabe, Mari, se não fosse por My Lady, eu te beijaria agora mesmo.

— N-não diga b-bobagens.

— Não é bobagem. Você mexe comigo, Mari.

— C-chat, m-me solta. - Eu disse com a voz um pouco baixa.

— Como quiser, princesa. - Ele se afastou de mim. - Eu já vou, princesa. Volto amanhã para ver como anda o vestido e para te ver. - Ele se curvou e saiu pela portinha que dava na varanda. Eu fiquei parada o encarando, tenho certeza que ainda estava muito corada. Meu coração ainda batia muito forte e minhas pernas pareciam bambas.

— Marinette. O que aconteceu aqui? - Tikki veio voando para perto de mim, quando eu olhei, ela estava rindo.

— Eu não sei. Pare de rir, Tikki!

— Desculpe, mas é que você ficou de um jeito muito estranho. Nunca te vi desse assim.- Ela deu uma risadinha. - Parece que alguém está gostando do gatinho preto.

— N-não estou! Agora eu vou dormir. Boa noite, Tikki.

— Ah, você não vai! Me explica agora mesmo o que foi aquilo. E não minta, eu sei que você ficou mexida com aquilo tudo que aconteceu aqui! - Ela flutuou até o meu rosto, cruzou os bracinhos e ficou me encarando.

— Está bem, está bem. Eu fiquei mexida com isso tudo que aconteceu. Tikki, eu acho que estou gostando do Chat. - Eu disse e olhei para ela um pouco tímida.

— Eu sabia! Sabia que você gosta dele! - Então ela parou de falar e me olhou. - Mas, Mari... e o Adrien?

— Ai, Tikki, eu não sei. Eu amo o Adrien, mas ao mesmo tempo sinto que também amo o Chat. Hoje na luta contra o Akuma, eu senti tanta raiva daquela garota, ela quase beijou o Chat, quando eu vi aquilo eu quis acabar com ela. E no final da luta, o Chat veio falar comigo, quando ele me abraçou eu senti uma coisa tão boa. Eu não queria sair daquele abraço nunca mais. E Tikki... Eu quis beijar o Chat. - Tikki me olhou e começou a rir, ela colocou a mãozinha na barriga e virou para trás. - Tikki, isso é sério!

— Eu sei, Mari, desculpa. Mas é que você fez uma carinha tão fofa de apaixonada. Foi engraçado.

— Ahh, eu não quero mais falar sobre isso. - Eu disse indo para cama me deitar.

— Ei, calma. Desculpe. Olha, não precisa ficar assim. Por que não diz ao Chat que você o ama? Ele parece gostar de você e da Ladybug. Não iria ter problema. Já que você é a Ladybug.

— Eu sei, Tikki, mas e o Adrien? Eu não posso simplesmente deixar o meu amor por ele. Logo agora que parece que ele está me notando... – Eu disse um pouco triste. - Acho melhor eu dormir e esquecer isso tudo. Boa noite, Tikki.

— Se você conseguir, né? Boa noite, Mari.

Quando acordei de manhã, vi que ainda eram sete horas. Então, resolvi que era melhor eu ir me arrumar, assim não corria o risco de me atrasar. Fui para o banheiro e tomei um banho bem demorado. Enquanto lavava meus cabelos fiquei pensando em tudo que aconteceu comigo e Chat, desde a batalha até ontem à noite. Saí do banheiro, coloquei uma roupa qualquer, desci e fui tomar meu café. Depois voltei para o quarto, escovei os meus dentes, arrumei minha mochila, peguei minha bolsinha de sempre e coloquei Tikki dentro. Antes de ir pra escola peguei alguns cookies para Tikki e me despedi dos meus pais.

Quando cheguei à escola, Alya como sempre estava no topo das escadas, só que dessa vez estava conversando com Nino.

— Bom dia. - Disse me aproximando de Alya e Nino.

— Bom dia, Mari. - Eles disseram juntos.

— Pra onde vocês foram ontem quando o Akuma atacou? - Eu perguntei olhando para eles com um grande sorriso no rosto.

— Nós fomos para uma loja que tinha lá perto e nos escondemos. Alya quis ir pra gravar Ladybug e Chat Noir lutando, mas tinha muitas pessoas zumbificadas por causa da maluca Akumatizada. Então eu peguei Alya e a levei pra loja.

Por culpa desse medroso eu não pude filmar a Ladybug e o Chat Noir em ação.

— Para de reclamar. Eu te salvei.

— Meu herói. - Alya olhou para mim e revirou os olhos. - Ela só estava controlando homens, seu pateta.

— Não importa. Eu não queria que nada te acontecesse. Eu me importo muito com você. - Então Nino parou de falar e olhou pra gente. Eu olhei para Alya que estava super vermenlha. – O-o que? - Então Adrien chegou e nos cumprimentou. Nino teve muita sorte, por que eu ia começar a interroga-lo.

— Olá, pessoal. Bom dia.

—Adrien, bom dia, cara. - Nino estava super nervoso, dava pra ver.

— Ce tá bem, Nino?

— Sim. Tô.

— Bom dia, Adrien. – Alya disse ainda corada e Adrien a olhou estranho.

— B-bom dia, Adrien. - Ele olhou pra mim e sorriu. Então senti alguém segurando o meu pulso de leve, quando me virei e vi um Nath vermelho e tímido. - Oi, Nath, bom dia.

— B-bom dia, Mari. Será q-que d-depois das a-aulas eu p-posso falar com você?

— Claro. Você pode me encontrar vinte minutos depois das aulas no banco que tem perto da lanchonete? E que tenho que resolver uns problemas do conselho estudantil.

— T-tá be-bem. E-então até lá.

— Até.

Depois disso eu e meus amigos fomos para a sala. O primeiro horário foi bem tranquilo, mas no intervalo Alya começou com as perguntas. Perguntou onde fui com Nathanael quando o Akuma estava atacando, o que aconteceu com a gente, se ele disse o que estava querendo me falar e várias outras coisas. Eu respondi todas, claro que tomando cuidado para não dar nenhuma pista sobre minha identidade secreta e mentindo sobre algumas coisas. Depois disso o sinal bateu avisando que já ia começar o segundo horário.

 

— Adrien -

 

— Adrien, se você continuar encarando as meninas assim elas vão acabar percebendo. - Nino disse apoiando o seu braço em meu ombro esquerdo.

— Nino, eu tô tentando descobrir o que o Tomatinho quer com a Mari.

— Tomatinho?! Que tomatinho? O Nathanael?

— Tem outro?

— Cara, você precisa controlar esse seu ciúme, sério.

— Não é ciúme... ok, talvez seja. Nino, vai lá nas meninas e tenta descobrir o que o Tomatinho queria. - Eu falava enquanto continuava a encarar Mari e Alya.

— Eu não, tá maluco? Vai você se quer tanto saber. A Alya tá querendo me matar por causa de ontem.

— Nino, se eu for a Mari vai ficar calada, então eu não vou poder saber sobre o que é a conversa e o que o Tomatinho quer. Se você for ela vai continuar conversando com a Alya normalmente.

— Cara, por que você acha que elas iriam continuar com a conversa se eu chegasse? Se elas estão falando do “Tomatinho” como você mesmo disse, elas vão mudar de assunto quando eu chegar. - Nino estava certo, mas mesmo assim eu precisava saber.

— Mas, Nino, eu... - Nesse momento o sinal para início do segundo horário tocou. Então eu soltei um suspiro e, eu e Nino fomos para a sala.

Quando estava quase chegando na porta da sala vejo Alya e Marinette paradas a alguns centímetros da porta, elas estavam rindo e falando sobre alguma coisa. Eu e Nino nos aproximamos delas.

— Do que estão rindo? - Eu perguntei enquanto Nino estava do meu lado. Eu pude vê-lo olhando para Alya e sorrindo.

— Nada. Só estamos lendo os comentários do Ladyblog. - Ela disse e então olhou para Nino. - Ei, Nino, quer ir à sorveteria depois da aula? Você e o Adrien? Eu e a Mari vamos lá depois que ela falar com o Nath. - Pude ver um sorriso enorme se formar no rosto do Nino. Tá rolando alguma coisa com eles?

— Claro! Eu vou adorar. Nós vamos, né, parceiro?

— Claro! Mas... Só vai a gente, né?

— Sim ué. Por quê? - Alya perguntou olhando para mim e depois para Nino, que fez sinal com a cabeça que não sabia.

— Nada, deixa. Vamos entrar? - Então todos confirmaram e nós entramos para a sala de aula. Eu olhei para o Tomatinho e ele não tirava os olhos da Mari. Então nos sentamos e a professora entrou na sala.

Depois disso as aulas passaram super rápido, assim como os intervalos e o almoço. Quando eu vi já tinha batido o sinal para irmos embora. Então eu e Nino guardamos nossas coisas e ficamos esperando Alya e Mari. O Tomatinho passou e olhou para Mari.

— V-vou estar te esperando n-no b-banco. - Mari sorriu e acenou positivo com a cabeça. Então ele saiu da sala de cabeça baixa.

— Então... - Mari disse e nós olhamos para ela. - Eu e Alya temos que ir à sala do conselho estudantil. Daqui vinte minutos mais ou menos acho que já acabamos tudo. Então eu só vou falar com o Nath e podemos ir pra sorveteria, Ok? - Então nós concordamos e as meninas seguiram para a sala do conselho estudantil.

— Cara, ela vai mesmo falar com o Tomatinho. - Eu disse olhando para Nino que ia em direção a porta.

— Ela disse que iria, não foi? Vem, eu tô com sede, vou comprar um refri. - Então nós seguimos para a lanchonete.

Depois disso os vinte minutos passaram rápido e logo Alya veio para perto de nos.

— Cadê a Mari? - Nino perguntou enquanto jogava a latinha do refrigerante fora.

— Tá ali conversando com o Nath. - Ela apontou para Mari e Nath que estavam sentados em um banco conversando. Eu não estava mais aguentando aquele tomatinho.

 

— Marinette -

 

— Então, Nath, o que você queria me falar? - Nath estava encarando o chão. Então ele levantou a cabeça e me olhou.

— M-mari, v-você sabe q-q-que eu g-gosto de v-v-você, não s-sabe? - Então eu só concordei com a cabeça. - B-bem, eu q-queria s-aber s-se v-você... Se vo-você.... SE VOCÊ ACEITA NAMORAR COMIGO!!! - Ele abaixou a cabeça e voltou a encarar o chão. Eu me assustei e fiquei alguns segundo em silencio, não sabia o que dizer. Mas eu tinha que dizer alguma coisa e rápido, não podia deixar o Nath esperando muito tempo por uma resposta. Então eu respirei fundo e comecei.

— Nath, desculpe, mas eu não posso aceitar os seus sentimentos. Eu gosto de outra pessoa... - Eu disse e Nath me olhou novamente.

— M-mas, Mari... E-eu s-sempre go-gostei de v-você, por favor, me dê uma chance. - Foi então que Nath começou a aproximar o seu rosto do meu e, eu fui me afastando. Ele percebeu e então ele colocou a mão na minha cabeça, segurando com um pouco de força como se estivesse tentando me impedir de me afastar. Foi então que senti alguém segurando minha mão e me puxando, me fazendo levantar do banco em que eu estava sentada. Eu me virei para trás e vi...

— Adrien?!

— O que pensa que está fazendo, Tomatinho?

— A-Adrien. - Adrien segurou em minha cintura.

— Tomatinho!? - Nathanael levantou do banco e encarou Adrien. O rosto dele estava com uma expressão de fúria. Eu nunca tinha visto o Nath daquele jeito. Quando eu olhei para Adrien, ele estava com a mesma expressão de Nathanaël. Os dois estavam se encarando e não desviaram o olhar nem por um segundo. Isso não ia acabar bem...


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Notas finais do capítulo

Notas finais
Próximo capitulo vai ter mais emoções, então comprem mais toddynho.

Aqueles que fizeram pedido e eu não coloquei nesse capitulo, não precisa pirar u.u prometo que em breve vai ter hehehe.
Se quiserem fazer pedidos e so colocar ai nos comentários, que como eu disse nos últimos capítulos, eu vou ver o que posso fazer para atender ao seu pedido


Espero que tenham gostado do capitulo, Amanha tem mais o

Eu fiz um grupo no whatsapp para dar noticias da FIC, dizer quando não poderei postar e quando postarei capítulos novos. Então, quem quiser participar do grupo, é só me adicionar e me chamar que vou adiciona-lo ao grupo. Vou deixa meu numero aqui em baixo.

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