— Plagg -

— Aquele miserável do Adrien. O sanduíche dele estava cheio de queijo, ele podia ter me dado mais. - Eu me sentei no travesseiro do Adrien e fiquei pensando, foi então que eu me lembrei, a namorada do Adrien tinha pego sanduíches, ela devia ter mais.

Eu sai da barraca e foi ate a barraca da Marinette, ela estava fechada, então usei meus poderes para entrar dentro barraca. Como eu podia enxergar no escuro, vi Adrien e Marinette dormindo abraçados, eu fui ate a bolsa da Marinete e comecei a mexer, então eu senti uma coisa um pouco fofa. 

— Achei! - Quando eu puxei, ouvi um gemido.

— Ai. - Então eu vi a coisa mais linda saindo de dentro da bolsa da Marinette.

— Tikki?!

— Plagg?! - Então eu a abracei. Ela ficou parada por uns segundo, logo ela retribuiu o abraço. 
— Tikki, que saudade. - Eu disse desfazendo o abraço.

— Eu também estava com saudades sua, Plagg. - Ela disse sorrindo.- Mas venha, vamos sair daqui, Adrien e Marinette podem acordar e nos ver. - Tikki pegou a minha mão e me levou para fora da barraca. - O que faz aqui, gatinho comedor de queijo?

— Eu vim com o Adrien, ele é o Chat Noir. - Eu disse e Tikki ficou surpresa.

— Espera, você esta me dizendo que o Adrien é o Chat!? 

— Sim.

— Então quer dizer que esse tempo todo a Marinette estava gostando da mesma pessoa.

— Como assim? 

— A Marinette esta dividida entre Adrien e Chat. Ela ama os dois. - Eu comecei a rir.

— Adrien esta do mesmo jeito. Ele esta gostando da Ladybug e da Marinette ao mesmo tempo. O garoto ta quase ficando louco. E se você estava na bolsa da Marinette significa que ela é a Ladybug.

— Exatamente. Mas, Plagg, nos não podemos contar isso para eles. Você me promete que não vai contar? - Então eu peguei a sua mão e me curvei.

— Tudo o que você quiser, minha joaninha. - Eu dei um beijo em sua mão. 

— P-plagg! - Eu ri. Se ela não fosse vermellha, suas bochechas agora estariam super vermelhas.- Quer ir dar uma volta?

— Mas e se eles acordarem e procurar por nos ? 

— Eles só vão acordar quando os amigos chegarem. Vamos dar uma volta, nos podemos ir ate onde os amigos deles estão, quando eles estiverem voltando nós voltamos.

— E-esta bem. 

Eu e Tikki fomos ate a praia onde o Nino tinha falado para o Adrien que iria levar a amiga da Marinette. Quando eu e Tikki chegamos vimos os dois nas pedras conversando, eu e Tikki fomos para lá e nos sentamos bem afastados deles.

— Aqui é bem bonito não é, Plagg. 

— É sim. - Eu olhei para Tikki, a luz da lua estava refletindo em sues grandes olhos azuis. Ela estava linda, como sempre foi. - Tikki, v-você... você e-esta linda. - Ela me olhou e sorriu.

— Obrigada, gatinho. 

— Eu senti a sua falta. Mesmo com todo o queijo que o Adrien me dava, eu não consegui esquecer de você. - Ela me olhou e sorriu.

— Eu também senti a sua falta, fico feliz que eu tenha te reencontrado. - Ela me abraço e depois me deu um beijo na bochecha. - Ora gatinho, você esta corado? 

— E-eu n-não. - Ela riu. Eu olhei para Tikki e suspirei. - Tikki, você sabe que se não contarmos para eles, então não vamos poder nos ver.

— Eu sei, gatinho, mas temos que respeitar as escolhas deles. 

— A escolha da Marinette. Se dependesse do Adrien, esses dois já saberiam a identidade secreta um do outro. - Eu disse abaixando a cabeça e minhas orelhas.

— Não fique assim, gatinho chorão. 

— Mas eu não quero ficar longe de você.

— Você não vai ficar longe de mim, Plagg. Eu tenho certeza que em breve a Mari vai contar para o Chat sobre sua verdadeira identidade.

— Não podemos ajudar pra que isso aconteça mais rápido?

— Você sabe que não. E olha, nós vamos ficar aqui mais dois dias, e quando voltarmos vamos nos ver sempre que a Mari e o Adrien estiverem no colégio.

— Mas eu não vou poder ficar perto de você. 

— Vai sim, Plagg. Eu prometo que darei um jeito para que nos possamos nos ver sempre. - Ela disse colocando a mão em meu rosto. - Agora para de fazer essa carinha de gatinho abandonado. 

— Esta bem. - Eu disse sorrindo.

— Assim que eu gosto de te ver gatinho. - Ela riu.

— Você continua a mesma. 

— E você continua o mesmo gatinho marrento e com esse cheirinho de queijo. - Ela riu e eu me senti um pouco envergonhado.

Eu e Tikki ficamos conversando durante um tempo sobre Adrien e Marinette, e de como era nossas vidas com eles.

— Plagg, se você esta aqui, então não tem ninguém cuidando de Paris. A Marinette está pensando que Chat esta lá cuidando de tudo. 

— E o Adrien esta pensando que a sua Lady esta lá protegendo Paris . - Eu ri. 

— Isso é serio, Plagg. E se Hawk Moth atacar?

— Não se preocupe, o ultimo foi a poucos dias, creio que ele vá demorar um pouco para akumatizar outra pessoa. - Nesse momento vimos que Nino e a amiga da Marinette estavam se levantando. - Tikki, acho melhor voltarmos. O Nino e a amiga da Marinette já estão voltando para o acampamento.

— É Alya. - Ela riu. - Vamos voltar.

Quando chegamos ao acampamento, Nino e Alya ainda não tinham chegado, então eu fui com Tikki ate a barraca de Marinette.

— Nós vamos nos encontrar amanha? - Eu perguntei a Tikki um pouco tímido.

— Claro. - Então ela me deu um beijo na bochecha e foi entrando na barraca. - Ate amanha gatinho comedor de queijo.

— Ate amanha, minha joaninha. - Então Tikki entrou e eu fui para a barraca do Adrien, peguei o seu sabonete e corri para o mar. Mesmo odiando água eu iria tomar banho, precisava tirar aquele cheiro de queijo de mim.

— Nino -

Eu e Alya fomos ate a praia dos amantes, e depois fomos caminhando ate as rochas.

— Por que me trouxe aqui? - Alya perguntou curiosa.

— Bem, eu queria te levar no melhor lugar da praia, e já que o melhor lugar e aqui...- Eu disse coçando minha nuca e rindo sem jeito.

— Entendi... Então, o que queria me falar?

— B-bem, A-alya... Desde aquele dia em que ficamos preços do zoológico, eu fiquei pensando em tudo o que conversamos lá, e percebi que tínhamos muitas coisas em comum. Depois de um tempo eu comecei a ter um sentimento diferente por você, no começo eu não sabia e nem entendia que tipo de sentimento era aquele. Até que um dia no colégio, eu estava conversando com você e então você me olhou e sorriu, e quando eu olhei em seus olhos eu consegui entender aquele sentimento. - Ela ficava me olhando com uma expressão de surpresa, e o tempo todo ela ficou em silencio me ouvindo. - O que eu estou querendo dizer, é que... É que eu te amo, Alya! - Nesse momento eu fechei os meus olhos, eu esperava uma rejeição ou algo do tipo, já que ela ficou me olhando o tempo todo e não dizia nada.
Foi então que eu senti Alya me abraçando e nesse mesmo instante eu senti os seus lábios tocarem os meus. Foi um beijo calmo, e doce, Alya me beijava e eu retribuía, então ela se afastou e me olhou. 

— Parece que agora estamos destinados a ficarmos juntos para sempre. - Ela disse sorrindo sem mostrar os dentes.

— Então nesse caso... - Eu tirei a caixinha do meu bolso e a abri, Alya me olhou surpresa. - Alya, quer namorar comigo? - Alya começou a pular com as mão em sua boca.

— Sim! Sim, Nino! Eu, quero. - Então ela me abraçou e me beijou novamente. Depois ela se afastou e olhou nos meus olhos - Eu te amo Nino.

— Eu também te amo. - Eu a beijei novamente e ela correspondeu, nos separamos e eu coloquei o anel em seu dedo. Depois ficamos sentados conversado.

Eu fiquei o tempo todo abraçado com Alya, e varias vezes nos parávamos de conversar e nos beijávamos. O tempo pareceu passar super rápido, quando eu olhei no meu celular já eram duas da manha, então eu e Alya resolvemos voltar para o acampamento.

Quando chegamos ao acampamento, eu fui com a Alya ate a sua barraca. Quando abrimos a barraca vimos que tinha duas pessoas lá, então pegamos nossos celulares e iluminamos o lugar, então nós vimos Marinette e Adrien dormido abraçados. Eu e Alya começamos a rir, e colocamos na câmera dos nossos celulares e começamos a tirar varias fotos dos dois.

— Adrien -

Eu acordei com luzes no meu rosto, de novo, isso só pode ser Alya e Nino. Então eu olhei e vi que Mari estava com o rosto escondido em meu peito, ela continuava dormindo. Como o seu rosto estava escondido os flashes das câmeras dos celulares de Nino e Alya não devem der pegado em seu rosto. Então eu desfiz o abraço e ajeitei Mari em seu colchonete, depois dei um beijo em sua bochecha e sai da barraca. Nino e Alya estavam lá fora rindo.

— Vocês vão ficar me acordando com flashes das câmeras dos seus celulares toda vez que eu estiver dormindo? - Eu disse indo ate eles com uma carranca.

— Só quando você estiver dormindo abraçadinho com a Mari. - Nino disse e eles começaram a rir mais ainda. 

— Eu vou dormir. - Eu sai andando, e entrei na minha barraca, depois de alguns minutos Nino entrou. 

Nino começou a me contar como tinha sido incrível na praia com a Alya e eu contei a ele tudo o que aconteceu comigo e Mari enquanto eles estavam lá. Depois de um tempo conversando nos resolvemos ir dormir, pois em poucas horas teríamos que levantar para ir para a aula.

— Marinette -

Quando acordei Alya já estava pegando suas coisas para ir tomar banho, então eu levantei peguei as minhas coisas e fui junto com ela.

Enquanto íamos para o banheiro, ela foi me contando tudo o que aconteceu com ela e Nino, eu ficava rindo, pois ela falava de um jeito apaixonado e dava pra ver que ela estava muito feliz. Depois que tomarmos banho fomos para o refeitório. Estava frio, então os professores haviam feito chocolate quente.

— E você, mocinha, como foi sua noite com o Adrien? Pelo que eu vi quando cheguei, parece que foi boa. - Alya disse rindo.

— A- ah, bem, foi boa. Ele disse que ficaria comigo ate você chegar, eu estava com medo por causa da historia que a Juleka contou.

— Ele ficou o tempo todo com você? - Eu afirmei com a cabeça. - Me conta tudo, Mari, eu quero detalhes. - Eu contei tudo para Alya. - Será que o Adrien vai te chamar para ir a praia? E sabe... te levar nas rochas. 

— Claro que não, Alya, Adrien e só meu amigo. Ele ficou comigo na barraca porque eu estava com medo. - Então nos ouvimos a voz de Chloé.

— O que você disse? 

— A vadia ouviu. - Alya disse e Chloé começou a vir ate nós.

— Você ficou a noite toda dormindo com o meu Adrien.

— Não, Chloé, ele só ficou um pouco na minha barraca conversando com Nino, Alya e eu.

— Mentirosa. Eu ouvi você falando que vocês dormiram abraçados em sua barraca.

— Você ouviu errado. - Eu disse dando um gole no meu chocolate quente.

— Chloé, esta muito cedo pra gente ficar ouvindo essa sua voz irritante, por que não volta para o seu lugar e nos deixa em paz? - Alya disse já sem paciência.

— Eu não vou volta para o meu lugar, não ate acabar com essa idiota. - Então Chloé levantou a mão, ela ia me dar um tapa, eu fechei os meus olhos esperando pelo tapa, só que nada aconteceu. Foi então que eu ouvi a voz do Adrien.

— Chloé, o que pensa que esta fazendo? - Ele estava atrás de mim segurando o braço da Chloé.

— Adrien, querido, eu só estava te defendendo dessa idiota.

— Eu não lembro de ter te pedido que me defendesse, Chloé. - Adrien soltou o braço dela. - E melhor você sair daqui, e eu não quero mais ouvir você falando assim da Marinette. Fui claro? - Chloe fechou a cara e me olhou com ódio, depois se virou e voltou para o seu lugar. Logo todos que estavam olhando a briga voltaram a tomar café. 

— Que doidera. - Nino disse se sentando perto de Alya.

— Mari, você esta bem? - Adrien se sentou ao meu lado e colocou a mão em meu rosto. 

— Eu estou sim, a Clhoé não fez nada comigo, só ficou falando as bobagens de sempre. - Eu sorri para Adrien. - Você chegou bem na hora em que ela iria fazer. - Eu ri. - Obrigada. 

— De nada. - Adrien sorriu e colocou a sua testa na minha. Foi então que percebemos que estávamos na mesa de café e Alya e Nino estavam sentados com a gente. Então Adrien e eu nos separamos rapidamente.

— Querem que a gente, saia? - Alya disse e ela e Nino começaram a rir. 

— N-não. - Eu e Adrien dissemos juntos.

Depois do café fomos para a aula que passou super rápido, então Alya, Nino, Adriem e eu, fomos ate nossas barracas para trocar de roupa, pois estava começando a ficar calor. Eu coloquei o meu vestido de joaninha que Chat me ajudou a fazer, eu sorri e corei quando pensei naquele gato tonto. 

— Pensando no Adrien? 

— N-não. 

— Seeeei. - Eu realmente não estava pensando nele, mas resolvi deixar Alya pensando que eu estava, pois não dava pra falar com ela que eu estava pensando no Chat Noir. 

Quando saímos da barraca Nino e Adrien já estavam lá fora. Alya estava de bermuda, uma blusa lilás com degrade e estava de tênis. Eu estava com o meu vestido de joaninha que ia ate um pouco acima do joelho. Na parte de cima ele era todo vermelho, e em baixo ele era vermelho com pintinhas pretas e estava de all star preto. Nino estava com um bermuda jeans, com uma blusa do Batman e tênis. O Adrien estava com uma bermuda vermelha, uma blusa cinza e tênis. Então eu e Alya fomos ate eles. 

— Adrien -

Quando a Mari saiu da barraca, eu pude ver que ela estava usando o vestido de joaninha que eu a ajudei a fazer, ela estava muito linda. 

— Então, o que acham de irmos ate a cidade? - Nino disse super animado.

— É uma boa ideia cara. Pode ser, meninas?

— Claro. - Mari e Alya falaram juntas. 

Nos fomos para a cidade que não era muito longe dali. Alya e Nino foram andando na frente de mãos dadas, enquanto eu e Mari íamos mais atrás pra deixar os dois sozinhos. 

— Ei, Mari, você ficou muito linda nesse vestido. - Eu disse olhando para ela com um sorriso tímido.

— O-obrigada. - Ela me olhou com o rosto vermelho e sorriu.

— será que naquela cidade tem alguma coisa legal para fazer ? 

— Deve ter, afinal vários turistas devem vim visitar as praias que tem aqui perto.

— Verdade. - Eu disse e depois ficamos um tempo em silencio. 

— Ei, Mari, quando chegarmos lá, vamos tomar sorvete ? - Eu disse para quebrar o silencio.

— Claro. - Ela sorriu. 
Depois disso comecei a falar com ela sobre seus desenhos, ela parecia ficar mais a vontade falando deles, depois de um tempo, chegamos à cidade.

— Adrien, Mari, a Alya e eu vamos ver as lojas, tudo bem se encontrarmos vocês aqui daqui duas horas? 

— Ta, pode ser. - Eu disse e Mari confirmou com a cabeça sorrindo.
Eu e Mari fomos para a sorveteria da cidade, a sorveteria era bem bonitinha e aconchegante, eu e Mari fomos nos sentar nas mesas que estavam no fundo da sorveteria, logo uma menina veio nos atender, nos fizemos os pedido e a menina foi pegar nossos sorvetes. 

— Adrien, eu vou ao banheiro, já volto.

— Esta bem. 

— Marinette -

Eu fui para o banheiro ver como Tikki estava, ela estava em um bolsinho do meu vestido que eu tinha feito para ela poder ficar, quando eu entrei no banheiro conferir se não tinha ninguém, tranquei a porta e então eu disse para Tikki sair.

— Marinette, ainda bem que você veio até o banheiro, eu estava cansada de ficar nesse vestido, ele balança de mais.

— Desculpe Tikki, eu devia ter trago uma bolsa. 

— Agora não adianta.- Tikki disse se sentando na pia do banheiro. - Vocês vão a praia hoje?

— Eu não sei, talvez quando voltarmos para o acampamento. Por quê?

— Nada, eu só queria saber. Agora vamos voltar, melhor não demorarmos muito ou o Adrien vai desconfiar.

— Esta bem. - Tikki voltou para o meu vestido e nós voltamos para a sorveteria.

— Adrien - 

Quando a Mari voltou do banheiro os nossos sorvetes chegaram, então nos tomamos e depois eu fui pagar. Mari insistiu em dividir a conta, mas eu acabei a convencendo de que eu pagaria. Depois fomos andar um pouco pela cidade, fomos em algumas lojas de lembranças e ficamos brincando com as coisas que tinham lá, depois fomos ate uma loja de animais e ficamos brincado com um gatinho, ele era laranja e tinha olhos verdes, era muito fofo. Depois de um tempo fomos ate o supermercado da cidade, precisava comprar queijo para o Plagg. Enquanto Mari foi para a sessão de biscoitos eu fui pegar os queijos.

— Plagg, não tem camembert, pode ser qualquer um, certo?

— Pode. - Então eu peguei alguns queijos e fui pagar, Mari também já estava no caixa pagando os seus biscoitos. Depois que saímos do supermercado ela me perguntou o que eu tinha comprado.

— Eu comprei queijo. - Ri um pouco sem graça.

— Você gosta muito de queijos, não é?!

— S-sim. - Droga, Plagg. 

— Ei, Adrien, já é onze e vinte. Temos que voltar para o acampamento para o almoço ou a professora vai brigar com a gente.

— Eu vou ligar pra Nino. - Eu liguei para Nino e ele disse que iriam nos encontrar no acampamento.

Mari voltamos para o acampamento e fomos ate nossas barracas guardar os biscoitos e os queijos. Quando eu entrei na minha barraca, Plagg saiu do bolso da minha bermuda e veio flutuando ate o meu rosto.

— Vocês vão à praia hoje?

— Talvez. Por qu... Plagg, você esta cheirando sabonete. 

— O que? Não estou não. 

— Esta sim. Você tem cheiro de camembert, e agora esta com cheiro de sabonete. Você tomou banho?

— Claro que não, não diga bobagens.

— Ok. Vou fingir que acredito em você, seu comedor de queijo rabugento. - Plagg revirou os olhos. - Eu e Mari estamos indo almoçar. Você vai ficar aqui comendo queijo? 

— Vou! 

— Então ate. 

— Plagg -

Quando o Adrien disse que iria almoçar eu tive uma grande ideia. Assim que ele e Mari saíssem eu iria ver a Tikki. Então assim que o Adrien saiu da barraca eu fiquei esperando a voz dele e da Mari sumirem, quanto tudo ficou em silencio eu sai da barraca deixando meu queijo lá e fui ver a Tikki.

— Oi, Tikki. - Ela estava sentada na bolsa da Marinette comendo biscoito.

— Plagg. - Ela soltou o biscoito e veio me abraçar. - Esta cheiroso, gatinho, tomou banho?

— Talvez. - Eu disse um pouco tímido.

— Ah... Que pena. Eu gostava do seu cheirinho de queijo. - Ela deu uma risadinha. Espera... Ela gostava do meu cheiro de queijo? Não acredito.

— Esta falando serio? 

— Claro. - ela sorriu e então me puxou para sentar com ela na bolsa da Marinette. Ficamos conversando um pouco ate Tikki mandar eu voltar para a barraca do Adrien, com medo de que a Mari entrasse e o visse ali. Então eu me curvei e beijei a sua mão.

— Ate mais minha joaninha.

— Ate mais meu gatinho. - Ela me deu um beijo na bochecha e eu voltei para barraca do Adrien. Eu estava tão feliz que pela primeira vez eu estava sem vontade de comer queijo.

— Marinette -

Depois do almoço eu e Mari ficamos andando perto do acampamento, estávamos deixando Nino e Alya mais sozinhos. 

— Droga! 

— O que foi, Adrien?

— Acho que esqueci o meu celular na mesa do refeitório. Eu vou lá ver e já volto.

— Esta bem. - Eu me sentei no chão e fiquei esperando o Adrien, ate que ouvi a voz da insuportável da Chloé. 

— Ora, ora, se não é a favelada da Marinette. - Chloé disse se aproximando.

— O que você quer, Chloé? 

— Vi aqui rir desse seu vestido ridículo. - Ela Sabrina começaram a rir. Então em me levantei.

— Você acha ele ridículo? Bom, o Adrien acha ao contrario, e sabe o que mais? Ele disse que eu fiquei linda nesse vestido.

— Mentirosa. - Chloé disse se aproximando mais de mim.

— Pense o que quiser. - Então eu virei as costas para sair de perto da Chloé, foi então que eu senti ela puxando o meu cabelo e me jogando no chão.
— Sua vadia. - Ela começou a me bater e eu colocava os meus braços na frente para me defender, ela rasgou a parte de cima do meu vestido e começou a me dar tapas e socos, eu bati nela também e tentava me livrar dela, mas ela estava sentada em cima de mim. Então Adrien chegou e, a tirou de cima de mim. 

— Chloé, o que pensa que esta fazendo! - Adrien disse gritando. 

— Foi ela que começou Adren. - Ela disse se atirando em cima dele e fingiu esta chorando. 

— Para com isso! Eu já estou cansado de você sempre maltratando a Marinette! - Ele empurrou a Chloe. Nisso alunos de outras salas começaram a chegar e ver a briga, ate que um dos alunos de outra sala grita.

— Woow... Belo soutien em Marinette. - Quando eu olhei a parte de cima do meu vestido ela estava toda destruída e uma boa parte do meu soutien estava aparecendo. Adrien olhou para mim e tirou sua blusa.

— Mari, coloca isso. - Ele desse se abaixando ficando na minha frente.

Eu fiz o que ele pediu e coloquei a sua blusa. Ele olhou para trás e depois voltou a me olhar, quando ele me olhou eu senti lagrimas se juntarem em meus olhos, foi então que eu não aguentei e comecei a chorar.

— A-adrien, d-desculpa eu... - Então eu me levantei e sai correndo.

— Mrinette, espera!

— Adrien - 

Quando eu estava pegando o meu celular eu ouvi gritos vindo de onde a Mari estava, então eu fui correndo ver o que era. Quando eu cheguei lá Chloé estava em cima da Mari dando tapas e socos nela, então eu fui correndo e a tirei de cima da Mari.

— Chloé, o que pensa que esta fazendo! - Eu disse gritando. 

— Foi ela que começou Adren. - Ela disse se jogando em cima de mim e fingindo esta chorando. Eu já estava cansado da Chloé e do que vivia fazendo com a Marinette.

— Para com isso! Eu já estou cansado de você sempre maltratando a Marinette! - Eu empurrei Chloé. Então ouvi alguém gritando.

— Woow... Belo soutien em Marinette. - Eu olhei para Mari e vi que a parte de cima do vestido dela estava toda rasgada, eu rapidamente tirei a minha blusa e abaixei na frete da Mari, para que os rapazes não visem mais nada. 

— Mari, coloca isso. - Eu entreguei a minha blusa pra ela, ela pegou e colocou na mesma hora. Eu olhei para trás para e lancei um olhar ameaçador para o cara que tinha falado aquilo. Eu voltei a olhar para Mari e vi que ela estava me olhando com os olhos brilhando, ela estava começando a chorar. 

— A-adrien, d-desculpa eu... - Então ela se levantou e saiu correndo.

— Marinette, espera! - Quando eu ia atrás dela Chloé segura o meu braço. 

— Você vai ficar do lado dela? - Eu puxei o meu braço.

— Não enche Chloé. - Eu virei às costas para Chloé e fui atrás da Mari.

Eu fui correndo procurando por Mari, então vi que ela estava sentada atrás de uma arvore um pouco distante do local da briga. Então eu fui ate ela. 

— Mari, achei você. - Ela me olhou e eu vi que o rosto dela estava vermelho por ela esta chorando, estava molhando por causa das lagrimas e um pouco embaixo do seu olho esquerdo estava sangrando. 

— O que você estava fazendo aqui. - Ela disse escondendo o rosto.

— Mari, eu estou preocupado com você. - Eu disse me sentado do seu lado.

— Eu não quero que você me veja assim. Sai daqui, Adrien. Vai embora.

— Não diga bobagens. Olha pra mim, Mari.

— Eu não quero. 

— Marinette, olhe para mim e me deixa ver o seu rosto! - Eu disse aumentando o tom de voz. Então ela me olhou assustada e colocou a mão no chão se afastando um pouco. - Desculpa, eu não queria te assustar. - Eu coloquei a mão em seu rosto. - Deixa eu ver o seu rosto, você esta machucada. - Então ela concordou com a cabeça. - Parece que é só um arranham, provavelmente feito pela unha ou um dos anéis da Chloé.

— Desculpa... por ter... te mandado embora. - Ela disse entre soluços.

— Esta tudo bem. Não se preocupe com isso. O que acha de irmos à minha barraca pra eu poder limpar o seu machucado? - Então ela confirmou com a cabeça. Eu peguei a mão de Mari e a ajudei a se levantar, então fomos andando calmamente ate nossas barracas.

Nós fomos para a barraca, eu peguei o mini kit de primeiros socorros que o Nino tinha levado e depois coloquei uma camisa. Mari estava sentada no meu colchonete de frente pra mim. Eu abri o kit e peguei algodão e o remédio para limpar o machucado da Mari, eu molhei o algodão e então olhei para Mari.

— Eu vou limpar, esta bem? - Ela confirmou com a cabeça. Eu passei o algodão com cuidado para limpar o excesso de sangue, então eu ouvi um gemido de dor vinda da Mari. - Esta doendo? 

— Um pouco.

— Eu já estou acabando. - Então eu acabei de limpar e coloquei um curativo. - Pronto. Agora vamos limpar o seu rosto. - Eu peguei uma toalha e comecei a passar no rosto da Mari, ela ficou o tempo todo olhando para um lugar qualquer da barraca com a expressão triste. - Mari, não fique assim, eu não gosto de te ver triste.

— Por que ela tinha que fazer aquilo, Adrien. - Ela disse começando a chorar de novo. - Eu nunca senti tanta vergonha. - Então ela começou a chorar mais.

— Não, Mari, não chore. - Eu não aguentava vê-la chorando, aquilo acabava comigo. 

— Foi horrível, Adrien. - Ela disse com a voz falhando. Eu fiquei olhando para ela, eu não aguentava mais, então eu a abracei.

— Eu sinto muito, Mari, sinto muito. Eu devia ter chegado mais cedo, ou melhor eu não devia ter ido buscar o meu celular, eu devia ter ficado perto de você. - Eu disse a abraçando com mais força. Ela segurava a minha blusa dos dois lados da minha cintura e chorava. Eu queria fazer alguma coisa, queria fazer ela se sentir melhor, foi então que eu a afastei do abraço e a beijei. No começo ela ficou parada, parecia que não estava entendo o que estava acontecendo, foi então que ela retribuiu o beijo.