My Kitty Chat Noir escrita por Priscilatp


Capítulo 10
Praia dos amantes e histórias de fantasmas.


Notas iniciais do capítulo

Olá meus lindos. Capitulo de hoje ta muito kawaizudu.

Eu atendi a alguns pedidos, então se o seu pedido esta aqui, de nada.
Muito obrigada a todos que comentaram no ultimo capitulo e muito obrigada pelos favoritos, amo vocês.

Nos vemos nas notas finais.
Se deliciem com o capitulo.
Boa leitura! o



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                  - Marinette - 

Eu e Alya acordamos bem cedo, quando saímos da barraca vimos que os meninos ainda não haviam acordado, fomos para o banheiro para tomar banho e fazer nossa higiene pessoal. O banheiro na verdade era um mini vestiário com cinco repartições com o chuveiro, cinco repartições com privadas e uma parte com armário e bancos, onde íamos trocar de roupa.

Como estava cedo não tinha ninguém na fila, então eu e Alya tomamos banho primeiro. Depois que saímos vimos que Adrien e Nino já haviam levantado e estavam indo para o vestiário dos meninos.

 Alya e eu voltamos para a barraca para arrumarmos nossas coisas, como a barraca era grande, deu para colocar nossas malas dentro e ainda sobrou bastante espaço.

Quando acabamos fomos tomar o café da manha, ainda era sete e vinte, as aulas só iriam começar as oito e trinta, assim como no colégio. Depois de poucos minutos Adrien e Nino vieram tomar café com a gente.

— Oi meninas, dormiram bem ? - Nino disse se sentando perto de Alya. Adrien se sentou do meu lado.

— Sim, e vocês? - Alya disse enquanto mais alguns biscoitos da mesa.

— Dormimos super bem. - Nino disse pegando uma caneca e colocando leite.

— Só se foi você.  Porque eu não dormi, já que você roncou a noite toda. - Adrien disse rindo.

— Ate parece. Eu não ronco. – Nino disse encarando Adrien que riu.

 

— Mari, pode me dar o achocolatado? - Adrien disse e depois sorriu. Eu peguei e entreguei a ele. - Roca sim. Aposto que as meninas ouviram da barraca delas.

— Eu não consegui ouvir nada. Você ouviu, Mari?

— Não.

— Viiu? Eu não ronco! 

— Elas deviam estar cansadas de mais, por isso não ouviram. - Nesse momento Rose e Juleka se sentam na nossa mesa.

— Pessoal, você ficaram sabendo da praia que tem aqui perto que é conhecida por juntar casais para sempre? - Rose disse super animada.

— Não. Que praia é essa? - Alya perguntou curiosa.

— É a praia dos amantes. Dizem que se você e a pessoa que você ama se beijarem no topo das rochas que tem um formato de coração vocês ficaram juntos para sempre. - Juleka explicou. - Claro que isso não deve ser verdade.

— Eu acredito. - Rose disse. - Queria que o príncipe Ali estivesse aqui, para podermos ir à praia dos amantes e quem sabe nos beijarmos nas rochas em forma de coração. - Enquanto Rose falava ela tinha uma expressão apaixonada. Juleka olhava a amiga e ficava rindo. 

Depois disso ficamos conversando sobre a praia dos amantes, logo deu o horário para as aulas.

As aulas foram divertidas, adamos em algumas trilhas para olharmos e aprendermos sobre algumas plantas e fizemos algumas anotações. Logo as aulas acabaram e fomos liberados.

O bom de estar na praia e que só tínhamos duas aulas. Então a professora nos liberou para explorarmos o lugar e disse para voltarmos ao acampamento um pouco antes do meio dia para o almoço. Alya, Nino, Adrien e eu decidimos que iriamos andar um pouco para conhecermos os lugares que tinha perto do acampamento e depois iriamos a praia.

— Esse lugar e bem bonito. - Alya disse enquanto tirava fotos de alguns lugares.

— Sim, e é bem tranquilo também. - Nino disse se sentando no chão.

— Eu ouvi o pessoal falando que aqui perto tem um cidade, podemos ir lá depois, o que acham? - Adrien disse.

— Eu iria adorar. - Eu olhei para Adrien e sorri, foi então que ouvimos a voz da Chloé.

— Adrieen... O que esta fazendo aqui com esses esquisitos? Venha, venha ficar comigo e Sabrina. - Chloé disse pulando em Adrien.

— Não, Chloé, eu não quero. E por favor, não fale assim dos meus amigos. - Adrien disse enquanto empurrava Chloé.

— Mas eu pensei que você fosse ficar comigo.

— Pensou errado. Se era só isso que você queria, pode ir. - Chloé fechou a cara e saiu puxando Sabrina.  

— Como ela achou a gente aqui? - Nino se levantou e foi pra perto de Adrien.

— Eu não sei. Ela deve te seguido a gente. - Adrien disse.

— Galera, que tal voltarmos para o acampamento, já são onze e quinze, e nos andamos muito, se não chegarmos antes de meio dia a professora não vai gostar. - Então nos concordamos e voltamos para o acampamento.
Quando chegamos todos já estavam lá.

Depois do almoço fomos para nossas barracas. Eu e Alya colocamos nossos biquínis. O de Alya era laranja com algumas flores, ele tinha alcinhas que amarravam atrás do  pescoço e a parte de baixo era somente na cor laranja. O meu era rosa claro com bolinhas brancas, e também tinha alcinhas que amarravam atrás do pescoço e a parte de baixo também era rosa claro com bolinhas brancas. Nós colocamos shorts e pegamos nossas bolsas.

Eu disse a Alya que podia ir na frente que só ia procurar meu protetor solar, quando ela saiu Tikki entrou em minha bolsa e eu coloquei alguns cookies pra ela. Quando saí da barraca, Alya e Nino já estavam lá fora.

— Cadê o Adrien? 

— Na barraca, disse que estava procurando seus óculos de sol. - Quando Nino terminou de falar, Adrien saiu da barraca. 

Nino estava apenas com uma bermuda preta e Adrien com uma bermuda azul e blusa branca. Então nos fomos para a praia que tinha lá perto.

Quando chegamos só Max e Kim estavam lá, eles nos viram e acenaram e nos fizemos o mesmo. Então eu e Alya abrimos duas toalhas grandes no chão enquanto os meninos colocavam o guarda sol.  

— Ei, meninos, vamos nadar? - Alya perguntou enquanto tirava seu short.

— Só se for agora. - Nino colocou a sua toalha em cima da bolsa de Alya e foi correndo para o mar.

— Aquele idiota nem me esperou. 

— Alya, antes de você ir, pode me ajudar com o protetor? 

— O Adrien te ajuda. Tchau, Mari. - Não acredito que ela fez isso comigo.

— Quer que eu passe em você? - Adrien se sentou do meu lado.

— A-ah... e-eu quero. - Então ele pegou o protetor da minha mão, e eu me virei de costas. 
 

— Adrien - 

Quando a Mari se virou, eu comecei a passar o protetor em suas costas. A pele dela era bem macia. Eu comecei passando em baixo depois subi para passar em seus ombros, então ela levantou os cabelos e eu pude ver o seu pescoço. Eu queria beija-la ali, mas sabia que não podia, então eu passei o protetor solar bem rápido e entreguei a ela.

— Q-quer que eu p-passe em você? - Ela estava super vermelha quando me perguntou isso.

— Sim. Por favor. - Eu me virei de costas para ela e ela começou a passar o protetor solar em mim.

As suas mãos eram tão pequenas e macias, estava tão bom que eu pensei em pedir a ela que passasse o protetor em mim toda hora, só para que eu pudesse sentir suas mãos macias passando em meu corpo.

— P-pronto. - Eu virei para ela e ela estava sorrindo e também estava super vermelha, eu também deveria estar vermelho, sei que sim. - Não vai passar no seu rosto?

 
— A-ah, sim. Então eu passei no meu rosto e ela no dela. - Vamos nadar?

— S-sim. - Então Marinette começou a tirar o seu short. Eu não conseguia parar de olhar, ela estava linda. Meu rosto começou a ficar quente. Então eu ouvi Mari me chamando.

— Drien. Adrien. 

— O-oi?

— Vamos? - Ela estava me olhando de um jeito estranho e também estava mais vermelha que antes. Será que ela percebeu que eu estava encarando ela? E que eu estava gostando do que estava vendo? Espero que não.

— S-sim. Eu só vou tirar minha bermuda.
 

— Marinette - 

Quando eu comecei a tirar o meu short vi que Adrien estava me olhando. Eu fiquei com muita vergonha, eu queria ir logo para o mar, assim eu não iria ficar com tanta vergonha, então  eu tirei o  meu short bem rápido e  chamei Adrien para irmos, mas ele continuava do mesmo jeito e parecia que não estava ouvindo eu chamando ele, ate que ele respondeu.

— O-oi?

— Vamos?

— S-sim. Eu só vou tirar minha bermuda. - Tirar a bermuda? Então ele vai ficar de sunga? Meu Deus, me ajuda.

Quando ele tirou a bermuda eu não conseguia para de olhar aquele corpo, era levemente definido e super lindo... Alya, me ajuda. Então eu ouvi Adrien me chamando.

— Ri. Mari. 

— A-ah... Sim? O que foi? - Meu Deus. Eu devia estar super vermelha. Quando eu olhei o rosto do Adrien ele estava do mesmo jeito, vermelho.

— Vamos? - Ele disse sorrindo.

— V-vamos.

Quando chegamos ao mar nos fomos ate Alya e Nino, que estavam falando algumas coisas e rindo, provavelmente de mim e Adrien. Quando chegamos perto deles Alya me puxa para longe dos meninos. 

— Por que esta tão vermelha? - Alya pergunta com um sorriso pervertido.

— Alya do céu. O Adrien esta de sunga. - Eu disse colocando minhas mãos em sues ombros.

— Eu vi.

— Alya, quando ele disse que ia tirar a bermuda eu quase morri, e depois que ele tirou e eu olhei para ele direito, por que antes quando eu passei o protetor solar nele não tinha reparado no corpo dele, mas quando ele levantou para tirar a bermuda, eu olhei para aquele corpo, Alya, que perfeição. Deus foi bem generoso com ele.

— Certo, você esta mais vermelha do que quando chegou aqui. Se controla se não ele vai perceber. 

— Não sei se vou conseguir. 

— Ei, meninas, por que estão se afastando de nós? 

— Por que vocês são chatos. - Alya começou a jogar água nos meninos e eles começaram a fazer o mesmo, então eu ajudei Alya. Ficamos brincando de várias coisa ate Alya e Nino voltarem para onde estavam as toalhas e o guarda sol. Eu e Adrien resolvemos ficar mais um pouco.

— Então, Mari, quer ir mais pro fundo?  

— Não. Aqui está bom.

— Qual é... ta ventando muito e esta frio. No fundo não vamos sentir tanto frio.

— Eu não estou com frio. - Era mentira, eu estava com frio, mas não queria ir para o fundo, eu não sabia nadar muito bem. Eu tinha um pouco de medo de ficar em lugares fundos, pois quando eu era criança fui viajar com os meus pais, e acabei me afogando no mar. Desde aquele dia eu não me sentia segura indo para lugares fundos, então eu só ficava onde era raso. 

— Você está com firo, da pra ver. - Ele se aproximou do meu rosto e eu fiquei o encarando. - Da pra ver o seu queixo batendo. 

— O- o que? - Então Adrien me pegou no colo e começou a me levar para o fundo. Eu apavorei. Se ele me soltasse eu iria me afogar. Então eu comecei a gritar. - Adrien, não! Por favor, não me leve para o fundo!

— Por que não? Está frio. - Ele continuou indo. 

— Por favor, Adrien! - Quando ele começou a me descer do seu colo eu me apavorei mais ainda e comecei a querer chorar. -  Não, Adrien, e-eu não sei nadar. 

— É serio? - Ele ficou com o braço em volta da minha cintura me segurando enquanto me encarava surpreso.

— S-sim. - Eu disse e quando eu vi já estava chorando. Eu abaixei a cabeça e tentei não deixar que Adrien me visse assim.

— Mari, me desculpa... eu não sabia, não queria te deixar assusta. V-você esta chorando? - Ele disse abaixando o rosto para me olhar. 

— N-não. - Eu continuei de cabeça baixa.

— Esta sim. Eu estou vendo. Me desculpa, por favor, não fique com raiva de mim, eu não sabia que você não sabia nadar. 

— Esta tudo bem. 

— Você esta tremendo. - Então ele me abraçou. - Esta tremendo de frio ou de medo?

— Um pouco dos dois. - Então ele riu. - Quer ficar aqui? Prometo que não vou te soltar. - Então eu coloquei os meus braços em volta do seu pescoço como se eu estivesse dizendo um "sim". Eu coloquei o meu rosto perto do seu pescoço e pude senti o seu cheiro, então eu comecei a me acalmar. - Esta mais calma?

— Sim. 

— Adrien - 

Depois que Marinette me disse que não sabia eu não acreditei. Ela estava tão bem agora a pouco na água, não parecia que ela não sabia nadar. 

— É serio? - Eu perguntei para Mari e então ela abaixou a cabeça.

— S-sim. 

— Mari, me desculpa... eu não sabia, não queria te deixar assusta. – Eu abaixei um pouco mais minha cabeça e, então, vi que Mari parecia chorar. - V-você esta chorando?  - Quando vi que ela estava realmente chorando, meu coração se partiu em vários pedaços. A culpa era minha por ela esta assim.

— N-não. 

— Esta sim. Eu estou vendo. Me desculpa, por favor, não fique com raiva de mim, eu não sabia que você não sabia nadar. 

— Esta tudo bem. - Eu vi que ela estava tremendo. Quando eu estava carregando ela e a levando para o fundo pensei que era de frio, mas agora acho que é por que ela estava e esta com medo. 

— Você esta tremendo. - Eu disse enquanto eu a abraçava.- Esta tremendo de frio ou de medo?

— Um pouco dos dois. - Eu ri. - Quer ficar aqui? Prometo que não vou te soltar. - Então ela passou os seus braços no meu pescoço e colocou o seu rosto na curva do meu pescoço. isso deveria ser um sim. - Esta mais calma?

— Sim. – Ela disse com a voz calma, então eu sorri.

Ficamos assim por um tempo, logo Mari começou se sentir segura e se soltou um pouco do meu pescoço para olhar a paisagem. Eu fiquei segurando ela o tempo todo. Minutos depois, Alya e Nino começaram a nos chamar, então eu fui com Mari ainda a segurando ate um lugar onde ela conseguisse senti o chão.

 Quando saímos Alya e Nino disseram que iriam comprar sorvete e perguntou se queríamos, nós dissemos que sim e eles foram comprar.

Eu e Mari fomos nos sentar nas toalhas, quando eu a olhei ela estava tremendo de frio e com os braços abraçando o seu corpo, eu ri por que ela estava muito fofa daquele jeito. Então eu peguei minha toalha e coloquei em seu corpo.

— Melhor? 
— S-sim. Obrigada. - Ela disse sorrindo.

— De nada. – Eu disse do mesmo modo.

— Adrieeeen. - Era a voz da Chloé. Quando eu e Mari viramos para olhar, vimos Chloé vindo correndo em nossa direção, com Sabrina atrás segurando suas bolsas, o guarda sol e uma cadeira de praia. - Adrien querido, estava te procurando. Venha vamos nadar... - Então ela parou e me olhou. - Você esta de sunga? - Chloé disse gritando. 

— Chloé, pare de gritar.

— Adrien, levante, eu preciso ver você de sunga. – Chloé parecia gritar cada vez mais alto.

— Eu não vou me levantar. - Logo as meninas das outras salas começaram a vim em nossa direção. - Droga. - Eu peguei minha bermuda e minha blusa e as vesti correndo.

— Por que vestiu sua bermuda? Estava tão sexy de sunga. 

— Pare com isso Chloé. - Eu estava super vermelho. Quando as outras meninas chegaram, elas me olharam e viram que eu já estava com minhas roupas, elas fizeram uma cara triste e frustrada ao mesmo tempo, então elas voltaram para onde estavam.

— Adrien, querido, venha, vamos nadar? - Chloé começou a puxar o meu braço. Então eu me soltei dela.

— Não Chloé, eu já nadei com a Mari. - Então ela olhou para Mari.

— Sua piranha. Como ousa nadar com o meu Adrien. - Mari continuou sentada olhando para o horizonte, como se não ligasse para o que Chloé estava dizendo.

— Chloe, já chega, saia daqui. - Eu disse nervoso.

— Mas, Adrien, querido...

— Tchau,Chloé! - Então Chloé virou e saiu andando com Sabrina atrás. - Desculpe pelo que a Chloé lhe disse. - Eu disse voltando a me sentar do lado de Mari.

— Esta tudo bem, eu sei como ela é. - Ela me olhou e sorriu, então eu retribuí o sorriso. Ficamos nos encarando por alguns segundos, ate que ouvimos alguém perto de nos.

— Interrompemos alguma coisa? - Alya disse com um enorme sorriso no rosto.

— Não. - Mari disse tímida.

— Trouxemos os sorvetes. - Nino disse nos entregando as casquinas com os sorvetes, Mari e eu pegamos e depois olhamos um para o outro, ela sorriu e então começou a tomar o seu sorvete.

Depois que tomamos nossos sorvetes, as meninas ficaram conversando entre si e eu comecei a contar para Nino sobre o que a Chloé havia  feito.

— Ei, Adrien, aquelas são as rochas que a Rose e a Juleka estavam falando.

— Eu sei.

— Eu vou trazer a Alya aqui essa noite. - Ele disse com a voz baixa para que as meninas não ouvissem.

— Ta maluco, Nino, se a professora descobrir vocês estarão encrencados. - Eu disse no mesmo tom de voz que Nino.

— Ela não vai descobrir. Vamos vim depois que todos estiverem dormindo. Não vamos demorar muito. – Nino disse e então me encarou sorrindo. - Eu estou pensando em pedi-la  em namoro. - Ele disse tímido coçando a nuca.

— Cara, nesse caso, eu te dou cobertura. - Eu disse rindo.

— Serio? 

— Claro, somos amigos. - Então eu e Nino fizemos o nosso cumprimento. 
— Ei meninos, vamos voltar para o acampamento? Esta ficando tarde. - Alya disse se levantando junto com Mari.

— Vamos. - Eu e Nino dissemos juntos, ajudamos as meninas a arrumar tudo e voltamos para o acampamento.

Depois que tomamos banho fomos ate os nossos outros colegas de sala, Kim e Max haviam feito uma fogueira um pouco longe das barracas. Como o jantar eram sanduíches nos ficamos comendo em volta da fogueira, enquanto conversávamos. Depois que comemos Kim começou a contar algumas piadas então eu vi Nino e Alya se afastando e indo ate nossas barracas. Alya ficou encostada na arvore enquanto Nino ficou a sua frente falando alguma coisa.

— O que será que eles estão conversando? - Mari disse e eu olhei para ela. 

— Não sei. Deve ser coisa de namorados. - Eu e Mari rimos.

— Ei pessoal, que tal uma historia de terror? - Juleka disse. Então todo concordaram, menos Rose e Milena. 

— Conta logo, Juleka. - Kim disse já impaciente.

— Vou contar. Mas antes de iniciar a historia, gostaria de dizer que ela  é uma historia real. Eu ouvi a moça que estava limpando o banheiro contando para a outra que estava a ajudando. - Todos se olharam, alguns riam e outros pareciam com medo. Eu olhei para Mari e ela estava quieta, apensa ouvindo. - Bem, a alguns anos atrás, nesse mesmo acampamento, veio uma escola, então dois amigos resolveram ir a praia que tinha aqui perto, a praia dos amantes. A garota estava super feliz, ela pensava que o rapaz iria a pedir em namoro, mas quando chegaram lá, o rapaz zombou e disse varias coisas ruins sobre a garota. A garota ficou triste e com muita raiva do rapaz, então ela pegou uma pedra e foi ate o rapaz para bater nele. O rapaz para se defender  pegou uma faca que estava em sua bota, e sem querer acabou enfiando na barriga da menina. Então antes de morrer a garota disse ao rapaz que iria se vingar dele, e que todos que viessem a esse lugar seriam assombrados por ela. A menina então caiu no mar. Seu corpo nunca foi encontrado e anos depois o menino confessou o seu crime. Ele disse que via a menina em vários lugares,  que ela aparecia para ele quase todas as noites. Ele disse que ela estava sempre com as roupas e cabelos molhados e que tinha manchas de sangue por todo o corpo. - Quando eu olhei para Mari ela estava segurando a ponta do seu casaco com força, e ela parecia bem assustada. Então eu segurei a sua mão ela me olhou, então eu sorri para ela, para tentar tranquiliza-la. - Ele também disse que ela fazia um barulho estranho de como estivesse se afogando, e ela andava com o corpo todo torto. O rapaz, depois de confessar o seu crime foi preso, mas dizem que em uma noite, eles acordaram ouvindo gritos de socorro, quando foram ate a cela do rapaz, o encontraram morto. Ele estava todo molhado, e na autópsia, deu que o rapaz havia sido afogado. Depois disso, sempre que estudantes vem pra cá, vários deles afirmam ter visto uma mulher andando pela praia ou pelo acampamento a noite, e eles também disseram que antes de verem essa mulher, eles ouviam barulhos que parecia de alguém  se afogando. Muitos estudantes que foram na rocha dos amantes, voltam de lá perturbados, dizendo coisas sem sentido algum, alguns simplesmente não voltam, e outros dão sorte por voltarem vivos e com sua sanidade.

— Que historia mais ridícula. - Chloé disse se levantando.  - Venha Sabrina, vamos dormir.

— Ela esta é com medo. - Kim disse rindo. - Que idiota, isso é tudo mentira.

— será mesmo, Kim? É só você pegar os antigos jornais da cidade e ira ver que não é mentira. - Juleka deu uma risada medonha.

— Você me assusta as vezes. - Disse Kim.

— Bem, eu também vou dormir. Boa noite. - Max disse se levantado.

— E-eu vou com o Max! - Kim disse se levantando. - S-sabe, pra fazer companhia - Então eles foram para suas barracas. Logo todos começaram a ir também.

— Vamos, Mari? - Eu disse me levantando. Só havia ficado Mari, Juleka, Rose, o cabeça de fósforo e eu.

— Si-sim. - Ela se levantou e segurou no meu braço com as duas mãos. Então fomos andando para a barraca. 

— Esta com medo?
— S-só um p-pouco. - Ela disse me olhando sem jeito.

— Não se preocupe, a Juleka inventou aquela historia, você sabe como ela é. 

— Mas ela disse para olharmos os jornais.

— Tenho certeza que não tem nada nos jornais, Mari, Ela só disse aquilo para assustar o Kim. - Eu disse rindo. Logo eu e Mari chegamos às nossas barracas.

Quando eu ia me despedi de Mari, Nino me puxou para um canto, Mari riu e foi para sua barraca.

— Cara, eu já estou indo, só estou esperando a Alya falar com a Mari. 

— Esta bem, eu vou ficar te dando cobertura. Tenham cuidado e não façam nada de impróprio e errado para a idade de vocês. – Eu disse rindo e Nino me olhou assustado.

— Claro que não. Eu não vou fazer nada com a Alya, só dar alguns beijos. - Ele disse rindo e eu acabei rindo também. - Olha, cara.

— Ele abriu uma caixinha e me mostrou um anel. Ela simples, mas bem bonito.

— Vai pedir ela em namoro ou em casamento? - Eu disse e comecei a rir.

— Em namoro. Mas tenho que ser romântico, garotas adoram isso. - Ele disse fechando a caixinha e a guardando em seu bolso.

— Verdade. - Eu disse rindo -  Tenho certeza que Alya vai adorar. – Nino concordou em silencio sorrindo.

— E você? Quando vai fazer o mesmo com a Mari? - Ele olhou e deu um enorme sorriso pervertido. Eu corei na mesma hora.

— D-do q-que esta f-falando? Eu e Mari somos só amigos.

— Cara, não minta pra mim, eu sei que você gosta dela, eu e Alya vimos como vocês estavam abraçadinhos hoje no mar.

— Ela estava com medo, só estava ajudando ela.

— Sei. Só acho que você deveria aproveitar e levar a Mari nas rochas com formato de coração. - Então ele me olhou e sorriu. - E depois beija-la. - Eu devia estar mais vermelho que o cabelo do palito de fosforo.

— Nino! 

— O que? Vai me dizer que você não quer?

— Não, eu... - Nesse momento ouvimos a voz de Alya.

— Ei, Nino, eu já falei com a Mari. Podemos ir?
— Claro. - Ele pegou na mão a Alya. - Vamos. – Então ele me olhou e sorriu. - Ate mais, cara.

— Ate. - Então Alya e Nino foram para a praia. 

— Ei, Adrien, está sozinho? - Plagg disse saindo da barraca. 

— Sim, Plagg, e fale baixo, a Mari esta na barraca, ela pode te ouvir.

— Eu estou com fome. - Ele disse se aproximando do meu rosto.

— Tem queijo na mochila.

— Já acabou. 

— Então você vai ter que esperar ate amanha. - Nesse momento ouvimos um barulho vindo da barraca de Marinette e Plagg se escondeu no meu casaco.
 

— Marinette - 

Quando eu e Adrien chegamos onde estavam nossas barracas, Adrien me olhou sorrindo, então, Nino o puxou. Adrien me olhou e eu sorri, logo depois, fui para a minha barraca falar com Alya.

— Mari, eu preciso falar com você. - Alya me puxou e eu me sentei.

— O que foi?

— O Nino me chamou para ir ate a praia, ele disse que quer falar uma coisa importante.

— Hummm... Já ate imagino o que seja. - Eu disse rindo e Alya corou.

— Mari! Isso é serio. O que eu faço?

— Vai para a praia, ué. 

— Eu não posso. Eu não vou saber como reagir se ele disser alguma coisa do tipo " eu te amo ". - Nesse momento eu comecei a rir e Alya ficou me olhando de cara feia e corada. - Mari! 

— Esta bem, esta bem. Me desculpe. - Eu me controlei e parei de rir. - Alya, você gosta dele, não gosta?

— Sim. Muito. - Ela me olhou e sorriu sem mostrar os dentes.

— Então, por que esta tão nervosa? Se ele disser que te ama, simplesmente diga que você sente o mesmo. 

— C-certo. Mas... e se... se ele... tentar me beijar? - Eu tentei segurar o riso, mas não deu. - Marinette, você não esta ajudando!

 Ok, ok... eu parei... prometo. - Eu respirei fundo. - Se ele tentar te beijar aproveite o momento e beije ele também.  – Eu disse segurando o seus ombros. – Eu sei que você quer isso, e sei que espera por isso a muito tempo. – Alya corou e eu sorri. - Agora vai logo, ele deve ta ficando cansado de te esperar. - Eu fui empurrando Alya para fora da barraca. - Boa sorte! 
 

— Obrigada. - Alya sorriu e saiu da barraca.

— Marinette. - Tikki disse saindo de dentro do meu casaco.

— Tikki, esta com fome?
— Sim. - Então eu peguei um cookie para ela, que começou a devora- ló no mesmo instante.

— Você já vai dormir?

— Agora não. Vou esperar a Alya chegar.

— Por quê? Você parece cansada, e a Alya deve demorar a voltar. Por que não vai dormir?

— É que... - Eu passei a mão na minha nuca.- Eu estou com um pouco de medo da historia que a Juleka contou. 

— Só você mesmo, Marinette. - Tikki disse rindo. - Se esta com medo, por que não pede o Adrien pra ficar com você ate Alya chegar?

— Boa ideia, Tikki. - Então Tikki acabou de comer o seu cookie e entrou no meu casaco, quando eu sai da barraca Adrien estava lá fora.
 

— Adrien – 

 

Eu estava parado em frete a barraca, olhando para um lugar qualquer, quando escuto um barulho e me viro para olhar, então, vejo Mari saindo de sua barraca.

— Mari, não vai dormir ?

— A-ah, não. - Ela disse sorrindo sem graça. - Eu vou esperar a Alya chega. - Eu ri. - O que?

— Você esta com medo?

— S-sim. - Ela abaixou a cabeça. - Posso ficar aqui com você ate eles chegarem?

— Claro. Quer se sentar? - Eu fiz sinal para ela se sentar na grama. - Acho que eles vão demorar um pouco, então é melhor ficarmos sentados. - Eu disse rindo.

— S-sim. - Mari se sentou e eu me sentei ao seu lado. 

Ficamos conversando um pouco ate que começou a ficar mais frio, eu olhei para Mari e ela estava tremendo. Então eu passei o meu braço em volta do seu corpo e cheguei mais perto dela. Ficamos em silencio olhando as estrelas por um tempo.

— Adrien, esta muito frio, quer entrar na minha barraca? - Ela disse me olhando um pouco corada. Mesmo que eu estivesse adorando o abraço, também estava com muito frio, então resolvi aceita. 

Nós fomos para a barraca e antes de entrar tiramos nossos sapatos, a Mari entrou primeiro e logo depois eu entrei. Nós nos sentamos nos colchonetes e Mari estendeu a sua manta para mim, então nós nos cobrimos.

A manta da Marinette tinha o seu cheiro doce, e aquilo era reconfortante. Então  Marinette pegou uma vasilha e me estendeu. 

— Na hora do jantar, Alya e eu pegamos alguns sanduíches pra dividimos com você e Nino. Esse aqui é o seu. - Ela apontou para um sanduíche, ele estava cheio de queijo. - Como eu sabia que você adora queijo eu resolvi colocar bastante no seu. - Ai, Plagg, você me mata de vergonha, Mari deve pensar que eu sou maluco por queijo. Ela com certeza deve me achar estranho 

— Ah sim, obrigado. - Nesse momento Plagg começou a se mexer que nem um louco no meu casaco. - Mari, eu vou ate a minha barraca pegar uma coisa, já volto. - Então ela segurou a minha mão. Eu olhei para ela, ela estava me olhando e estava super vermelha.

— V-você v-vai voltar mesmo, né? - Eu sorri e me aproximei dela.

— Vou sim, não se preocupe, não vou te deixar sozinha, vou ficar aqui com você ate Alya e Nino voltarem. - Então eu dei um beijo em sua testa e sai da barraca. Eu tinha que ser rápido, ia colocar Plagg na barraca e dar a ele um pedaço de queijo e depois voltar para ficar com Mari.

— Queeeiiijoo! - Plagg disse saindo do meu casaco super animado.

— Aqui esta seu queijo. - Entreguei a Plagg o maio pedaço de queijo que tinha no meu sanduíche. - Agora tchau. - Sai da minha barraca e voltei para a barraca da Mari. - Voltei.

— O que foi buscar? - A merda. Eu coloquei a mão no meu bolso e senti meu celular.

— Meu celular, caso Nino ligue.

— Ah sim. – Eu fui para perto de Mari e me sentei ao seu lado, logo depois me cobri com a sua manta.

Quando acabamos de comer os sanduíches e Mari se deitou no seu colchonete e, eu a olhei sorrindo.

— Esta cansada?

— Um pouco, mas não vou dormir. – Ela disse coçando seus olhos.

— Se quiser pode dormir, eu fico aqui com você ate a Alya chegar com o Nino. - Então ela confirmou com a cabeça e eu apaguei lanterna que ela tinha deixado ligada. Então eu me deitei perto dela e ela segurou a minha mão. 

— Boa noite, Adrien.

— Boa noite, Mari. - Eu cheguei mais perto dela e a abracei. Logo ela pegou no sono e eu acabei dormindo também.


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Notas finais do capítulo

No próximo capitulo vai ter:

Mari x Adrien
Alya x Nino
Tikki x Plagg

Então, ate mais tarde. o


Eu fiz um grupo no whatsapp para dar noticias da FIC, dizer quando não poderei postar e quando postarei capítulos novos. Então, quem quiser participar do grupo, é só me adicionar e me chamar que vou adiciona-lo ao grupo. Vou deixa meu numero aqui em baixo.

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Meu numero: 3.1.9.8.5.1.1.3.7.2.3. (coloquem sem os pontos kkkkk...)

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