Renesmee andava de um lado a outro coçando a cabeça, sem saber o que fazer. Ela entrou novamente no quarto do pequeno, encontrando Yudi enrolado até o pescoço com uma coberta grossa. Suspirando, encarou seu celular, procurou o nome da irmã e ligou.

— Oi. — Bella cumprimentou do outro lado

— Preciso te falar uma coisa, mas antes eu vou adiantar que não foi culpa minha! — Explicou.

— Pelo amor de Deus, não me deixa nervosa! O que foi que você fez? — A morena do outro lado questionou impaciente.

— Não foi culpa minha! — Retrucou.

— Fala logo, droga! — Rugiu

— O Yudi está com febre, com muita febre aliás.  — Contou mordendo as unhas nervosa. Ela andava de um lado para o outro e fechou os olhos esperando o grito da irmã, mas o que escutou foi um longo suspiro.

— No meu banheiro tem remédios. Estão dentro de uma nécessaire — Explicou calmamente.

— Eu até tentei dá um remédio pra ele, mas ele não deixa de jeito nenhum que eu encoste nele. Não para de chamar por você e só chora, ele chora muito, você não tem noção do quanto ele já chorou hoje. — Nessie contou, balançando os braços, para dar ênfase na parte do “choro”.

— Quando isso começou? — Questionou. — O Edward me disse que ele brigou com algum garoto no colégio e levou suspensão. Será que ele brigou com o Yudi? Meu medo é que ele tenha exagerado na reclamação e por isso ele esteja assim — Bella desabafou suspirando. 

— O que? O garoto chegou aqui sorrindo igual um palhaço! Ele nem parecia ter levado uma suspensão ou uma reclamação. — Contou, fazendo com que a irmã sentisse mais aliviada por isso.

— Edward ainda não chegou do trabalho, não? — Perguntou.

— Ainda não. — Respondeu tentando se aproximar de Yudi, que voltou a chorar.

— Vou ligar pra ele. Qualquer coisa vocês vão levá-lo ao hospital. Também pedirei ao Edward para tentar dar o remédio a ele. — Ela estava angustiada e pensar no pequeno doente e chamando-a era de cortar seu coração.

— Ta bem, vou ficar esperando. — Nessie avisou e desligou.

********~*

    Dentro do apartamento, Bella ligava para o marido, que não atendia. Cansada de ser ignorada, ligou para o telefone da sua secretária.

— Escritório do primeiro-ministro, boa tarde — Escutou a voz enjoada dela do outro lado e revirou os olhos.

— Preciso falar com o meu marido — Foi curta e grossa.

— Olá, senhora Cullen. O primeiro-ministro está em reunião no momento. — Bella revirou os olhos novamente, e irritada passou as mãos no rosto.

— Até onde eu sei, minhas ligações são prioridades. Agora faça o favor de chamá-lo. — Mandou.

— Ele já foi interrompido em uma reunião hoje, senhora. Creio qu... — A secretária foi interrompida pela fúria da morena.

— Você não é paga para crer em nada! É paga para obedecer ordens! Agora trate de passar a ligação para o meu marido! — Gritou enfurecida pela audácia da secretaria. Ninguém a proibia de coisa algum. Se ela queria falar com o marido, então falaria.

— Só um minuto, senhora. — A secretaria disse e dois minutos depois a voz de Edward soou na linha.

— Oi, Bella — Saudou docemente.

— Preciso que você vá pra casa — Disse, agora mais controlada.

— Por quê? —Aumentou a voz, preocupado.

— Yudi está ardendo em febre e não quer deixar Renesmee encostar nele. Além disso, Sue está de folga. — Ela explicou e Edward enfiou as mãos no cabelo.

— Mas ele estava ótimo hoje de manhã. — Falou sem entender o que havia acontecido.

— Mas não está mais, Edward. Preciso que o faça tomar os remédios e se a febre persistir o leve ao hospital. — Bella dizia em tom de suplica. Edward podia sentir o nervoso na voz da esposa.

— Tudo bem. — Declarou se levantando. — Estou indo agora. Você deveria estar aqui cuidando dele — Acusou e ela engoliu em seco, sabendo que o marido tinha razão.

— Se eu não estou aí, é por um motivo justo. — Respondeu com a voz baixa.

— Eu sei, Bella — Concordou — É só que, você sabe que eu não sei cuidar de crianças e essa babá maluca parece saber menos que eu! — Ralhou

— Pare de implicar com a garota, Edward! — Ela pediu.

— Você sabia que hoje ela deixou as crianças comerem doce no almoço? — Contou. — Vai ver foi a má alimentação que deixou o garoto desse jeito! — Ralhou, fazendo com que Bella rosnasse, furiosa.

— Eu vou matar a Renesmee! — Disse esfregando as têmporas.  — Eu vou tentar adiantar minha reunião de amanhã pra hoje à noite, está bem? Se eu conseguir, pego um voou de madrugada. — Dizia enquanto andava de um lado a outro

— Tudo bem. — Ele concordou torcendo para que ela conseguisse.

— Edward? — Chamou quando ele ficou em silêncio

— Oi.

— Cuide dele, por favor. — Suplicou. — Se não puder fazer isso por ele, pode fazer isso por mim? — Pediu

— Você realmente o ama, não é? Talvez até mais que aos nossos outros filhos. Quanto a mim, eu nem falo. Já que tudo que me resta é o seu desprezo. — Edward falou suspirando e fazendo revirar os olhos. Não havia lhe passou despercebido a parte “nossos outros filhos” talvez o marido estivesse começando a aceitar o fato de Yudi ser parte da família.

— Eu amo nossos filhos da mesma forma, Edward. Agora pare de ser ciumento e dele cuidar dele. — Ela desligou sem esperar uma resposta

   Edward bufou indo atrás de sua pasta. A pegou e saiu do escritório, indo em direção ao seu carro.

 Logo o motorista estava estacionando na frente de sua casa e ele desceu impaciente, a passos fundos.

— Boa tarde, papai — A voz de Emille soou assim que ele pisou dentro da casa. Edward se virou, vendo a filha sentada em frente da televisão com uma vasilha que parecia ter salgadinho. Ela estava nua e parecia ter acabado de tomar banho já que tinha as pontas dos cabelos molhada.

— Boa tarde, princesa. O que o papai falou sobre ficar com a sua borboletinha mostrando? — Questionou gentilmente, se ajoelhando na frente da filha e apertando suas bochechas. — Você não pode ficar assim, querida. Tem que ficar vestida! — Ele disse se levantando e a pegando no colo.

— Mas está calor, papai! — Ela deu de ombros levando uma mão cheia de salgadinho a boca, ele negou com a cabeça e subindo as escadas.

   Edward entrou no quarto de Yudi, dando de cara com Renesmee, que andava de um lado a outro e roendo as unhas.

— Ei, garota! — Ele a chamou, sem paciência. — Vai vestir a Emille e pare de deixa-la sem roupas! — Ralhou entregando a menina a babá, que revirou os olhos. — Qual o remédio que ele tem que tomar? — Questionou e Nessie apontou pra o frasco encima de um criado mudo. — Você mediu a temperatura dele?

— Não, ele não me deixa toca-lo — Respondeu, fazendo com que Edward bufasse sem paciência. Se aproximou do filho e encostou na cama do garoto, que estava de costa e o tocou no ombro. Yudi se virou pra ele, gemendo de dor. O garoto suava muito e estava vermelho.

Edward se aproximou e pôde ver que o pequeno trincava os dentes tremendo e ele se afastando do toque do pai.

— Não. — Yudi sussurrou, quando Edward passou as mãos no rosto. Tudo que conseguia pensar era que Bella que deveria estar lá, não ele! — Mamãe! — A chamou, como se ela pudesse ouvi-lo.

— Você tem que tomar os remédios. — Ele falou, cansado.

— Não! — Yudi voltou a negar, dessa vez mais alto.

— Você não vai querer que a sua mãe chegue e você esteja assim doente, não é? — Insistiu, mas dessa vez, soando mais gentil.

— Não quero. — Respondeu tossindo.

— Você deu gelado a eles? — Edward se virou encarando a babá que se encolheu — Meu Deus! Onde a Isabella te encontrou? Você é uma irresponsável! — Ele grunhiu, esfregando os olhos.

— Eles queriam! — Ela se defendeu, balançando as mãos nervosamente.

— Não importa! Você é paga pra zelar por eles, não pra fazer o que eles querem! — Retrucou

— Para. — Yudi pediu tapando os ouvidos e começando a chorar ainda mais.

— Como a gente vai fazer ele tomar o remédio agora? — O homem perguntou, se sentindo completamente pedido.

— Não sei. Acho melhor a gente ligar para a Bella — A intimidade em que a babá falou o nome da esposa não passou despercebida por Edward, mas ele decidiu ignorar aquilo por hora. Rapidamente se levantou, pegando o celular e discando o número da esposa.

— Bella? — A chamou.

— Oi, você já está em casa? — Ela foi direta.

— Estou, mas... — Ele hesitou em dizer aquilo — Eu não sei o que fazer e a babá muito menos — Admitiu escutando um suspiro do outro lado.

— Entre no chuveiro com ele. Se está com febre, precisa baixar a temperatura do corpo. Depois o vista e meça a temperatura novamente. — Deu as ordens, mas antes que desligasse, pediu. — E Edward?

— Sim?

— Fique calmo e seja carinhoso. — Pediu suspirando.

— Não sei ser carinhoso — Ele disse entre dentes.

— Pelo amor de Deus, Edward! Não teste minha paciência em uma hora dessas! — Pediu começando a ficar irritada e ele revirou os olhos.

— Ta bem, ta bem! Eu vou passar para a garota, agora.  — Ele entregou o celular a Nessie.

   Edward voltou a se aproximar do filho e puxou a coberta dele devagar, fazendo Yudi voltar a chorar.

— Shii, vem. — Ele disse sussurrando e pegando o garoto.

— Não, não, não! — Yudi tentava se afastar do pai, mas Edward o segurou firme e abraçou  seu corpo. — Não, você não! — A criança se debatia e estava queimando. Edward sabia que não conseguiria tirar a roupa dele, então seguiu para o banheiro, ligou o chuveiro no morno e entrou em baixo. Aos poucos Yudi parou de si debater e o agarrou o pai com força, enquanto tremia.

  ************~*

   Bella terminou de jogar dentro da mala a última peça de roupa e em seguida a fechou. Tinha conseguido adiantar a reunião e agora estava finalmente voltando pra casa. Nunca três dias passaram tão lentos como aqueles. Finalmente puxou a bolsa e a botou no chão, saindo do hotel.

    Seu avião havia pousado a alguns minutos. Ela respirou fundo, sorrindo e caminhando até um dos táxis. Não tinha avisado ao marido que chegaria naquele dia, então ele ainda pensava que ela chegaria no sábado.

   Era noite quando o taxi estacionou em frente à sua casa. Ela desceu, puxando sua mala e batendo a porta. Os seguranças a cumprimentaram e abriram a porta. Um deles se ofereceu para carregar sua mala, mas ela negou, achando desnecessário. Rapidamente se adiantou, ao se aproximar pode escutar a voz enjoada de Irina.

— Eddie, o garoto só está fazendo manha, não tem necessidade de você deixar de sair com a gente. Vamos começar a comemorar o seu aniversário hoje. Vai ser bom, você vai ver. — Bella soltou a mala e abriu a porta de uma vez.

— Quem está fazendo manha, Irina? — Perguntou, arqueando a sobrancelha.

— Mamãe! — Emille correu até a mãe, fazendo Bella se abaixar, pegando a pequena no colo. A morena enfiou seu rosto nos cabelos da filha, sentindo seu cheirinho de bebê.

— Eu estava com tanta saudade de você, minha princesa — Ela disse apertando a filha nos braços e olhou para o marido que sorria, caminhando até elas.  Bella retribuiu o sorriso, sem poder negar que estava com saudades dele e do seu jeito rabugento. Ele passou as mãos no rosto dela e a beijou. De início um leve selinho, que logo se tornou um beijo ardente, mas foi interrompido por um pigarro.

— Tem crianças na sala! — A voz de Nessie soou no ambiente.

— Onde estão os meus filhos? — Bella perguntou, olhando para a irmã.

— Lá em cima. Eles devem está dormindo, agora febre do Yudi baixou — A babá disse apontando para a escada.

— Então, Ed? Você ainda vai com a gente? — Irina perguntou, manhosa.

— Para onde? — Bella questionou

— Elas queriam que eu fosse a uma balada com elas. — Edward respondeu, sem soltar a esposa.

— Meu marido é um homem casado, Irina. Não é certo ele ficar indo para baladas com uma mulher que não seja eu. Então esqueça a presença dele. — Respondeu grossa, fazendo Irina ficar vermelha de raiva.

— Tudo bem, Isabella. Então nós já vamos. — Disse e saiu sendo seguida por Kate

— Balada, Edward? — Questionou encarando o marido

— Eu neguei! A garota está de prova. — Apontou pra Nessie que balançou a cabeça confirmando.

— Tudo bem, eu vou subir para ver as crianças. — Disse se soltando do marido.

  Bella entrou no quarto de Yudi e o garoto estava encolhido na cama dormindo. Ela se aproximou e passou a mão em seu rosto, notando que ele ainda estava quente, mas não tanto. Acariciou suas bochechas e sorriu, beijando sua testa e no mesmo instante ele abriu os olhos.

— Mamãe — Sussurrou, sorrindo ao vê-la

— Oi meu amor, a mamãe já está aqui. — O menino sorriu ainda mais e se esticou a abraçando. Ela o apertou acariciando suas costas e se levantou, o levando com ela. Edward estava com Emille no colo, os encarando.

— Você deve está cansada! — Ele disse.

— Estou um pouco, mas pensei em fazer algo calmo, podíamos assistir um filme com eles. Ainda é cedo e amanhã não tem escola — Sugeriu.

— Você quem sabe. — Ele disse indiferente, mas por dentro, havia adorado a ideia.

— Vou trocar de roupa, peça a alguém pra botar colchões no chão. Aqui, pega ele e me espera na sala. — Ela ofereceu Yudi e Edward o segurou com o braço vago e se virou saindo.

************~*

    O escolhido foi os mínios. Bella estava jogada no sofá, com Kody que acabou acordando e Renesmee ao seu lado. No colchão, estavam Edward, Emille e Yudi. Os dois dormiam e Emille ainda estava acordada, jogada em cima das costas do pai, concentrada demais pra prestar atenção em alguma coisa ao redor.

— Você lembra de quando a gente fazia isso? — Nessie perguntou apontando para o colchão no chão.

— Lembro. — Bella respondeu, se lembrando de como as coisas eram naquele tempo.

— O papai e a mamãe saiam e a gente podia jogar o colchão no chão e virar a noite assistindo desenho. — Sussurrou no ouvido da irmã. — Aquilo era divertido. — Ela disse sorrindo, mas a irmã não respondeu. Apenas continuou acariciandoas costas do filho e olhou para a filha que cutucava o irmão.

— Emille! — Ela ralhou e a garota a encarou sorrindo travessa e voltou a atenção no desenho.

— Essa garota faz de tudo pra chamar a atenção — Nessie disse encarando a irmã que pela primeira vez a encarou de volta.

— Ela é só um pouco agitada. — Bella disse suspirando.

— Não, ela não é só agitada. Ela é carente. Tem diferença nisso. Ela está sempre aprontando alguma coisa para ter atenção para ela. — Renesmee insistiu, e Bella sabia que dos três filhos a garotinha acabava recebendo menos atenção de sua parte.

 Kody era um bebê e estava sempre com ela, enquanto Yudi tinha todos aqueles problemas o cercando, e por conta disso, precisava de atenção. No fim, Emille acabava sobrando.

— Eu sei. — Sussurrou — Ela me lembra você, em tudo — Afirmou. Bella tinha se encantado por Emile assim que pôs os olhos na menina e não sabia o porquê. Mas agora, vendo a irmã, ela sabia que era porque Emille lembrava Renesmee em muita coisa. Até mesmo o sorriso sapeca.

— Eu senti sua falta quando você foi embora. — Nessie disse olhando para frente — As coisas se tornaram um inferno lá em casa depois que você saiu. — Completou

— As coisas já era um inferno para mim lá, Renesmee. Eu não saí porque quis. Foi a sua mãe que me expulsou. — Bella engoliu o bolo que se formou em sua garganta ao se ver se lembrando de seu passado.

— Eu sei. — Nessie concordou baixo — Mas a mamãe se arrepende...

— Eu não quero mais saber disso! Não quero saber de nada que tenha a ver com aquela mulher. — Disse firme

— Tudo bem, não vou insistir. — Nessie baixou os olhos, mas voltou a levantar — Sabe, você não parece que vive um casamento forçado. — Bella revirou os olhos, Nessie como sempre não tinha papas na língua.

— Eu gosto do meu casamento, apesar de tudo! — Ela deu de ombros.

— Do seu casamento ou do seu marido? — Questionou e Bella a encarou, rindo.

— Você quer saber demais sobre a minha vida. — Ela debochou.

— Como vocês se conheceram? — Ela insistiu nas perguntas.

— Vai dormir, garota! — Bella mandou se levantando.

— É, vou dormir mesmo. Seus pestinhas acabaram comigo. — Disse acompanhando Bella escada acima e entrou em seu quarto, vendo a irmã entrando no quarto de Kody.

   Bella botou Kody em seu berço e voltou para a sala, encontrando os três adormecidos no colchão. Ela e abaixou passando as mãos no rosto do marido que resmungou e abriu os olhos.

— Edward, levanta, vamos pra cama! — Ela disse sorrindo e ele resmungou.

— Eu já vou. — Ele disse e se virou pra trás. Bella suspirou, pegando Emille no colo e indo para o quarto da garotinha. A deixou na cama e acariciou seu rostinho a beijando.

  Ela voltou para sala na intenção de pegar Yudi e novamente acordar o marido, mas para sua surpresa não tinha ninguém na sala, só o colchão no chão vazio. Voltou para seu quarto, mas não encontrou o marido. Franziu o cenho, confusa e se virou indo em direção ao quarto de Yudi, onde tinha uma pequena luz acessa.

  Ao chegar na porta, seu sorriso se alargou. Edward estava sentado em frente a cama, onde o menino dormia tranquilamente. Ele passou a mão em sua testa e suspirou.

— Você acha que ele melhorou? — Perguntou, assim que Bella se aproximou, colocando a mão no ombro dele e observando o pequeno ressonar.

— Eu acho que sim. — Respondeu honestamente. — Ele até riu com o filme. Vem, vamos dormir. — Chamou, acariciando a nuca do marido.

— Acho que ele estava com saudades de você. — O homem disse se levantando e caminhando até o quarto, ainda de mãos dadas com a morena.

— Eu também estava com saudades dele. Estava com saudade de todos vocês. — Bella afirmou e o marido se a agarrou pela cintura, enfiando o rosto em seu pescoço.

— Vamos, querida. Eu preciso matar a minhas saudades de você. — Ele sussurrou no ouvido dela, fazendo-a gemer baixo e arrepia-se.

******~*

   Edward botou Bella na cama suavemente, beijou sua boca e logo desceu para o seu pescoço deixando leves selinhos ali, enquanto Bella gemia baixo.

Ele segurou na barra de sua camisola de seda e a puxou pra cima, deixando a morena apenas com uma calcinha rendada preta, que contrastava com sua pele branca, fazendo com que ele gemesse ao ter aquela visão e sentisse seu membro endurecer.

— Eu estava morrendo de saudades de ter você assim para mim. – Ele disse enfiando a mão por dentro da calcinha dela e tocando sua intimidade – Não sei que feitiço é esse que você tem sobre mim, mas eu detesto ficar longe de você, Isabella. – Ele gemeu ao terminar de falar e sentir o quanto molhada ela já estava.

— Edward. – Bella gemeu arqueando o quadril e rebolando, enquanto puxava os cabelos do marido.

— Isso, rebola pra mim. – Pediu e ela obedeceu rebolando ainda mais.

    Ele se aproximou de seu corpo e beijou o meio entre seus seios, descendo uma trilha de beijos pelo corpo dela, até chegar perto de sua calcinha.

— Edward, por favor. — Ela gemeu seu nome, fazendo com que ele sorrisse, enquanto puxava sua calcinha, rasgando-a no processo.

Edward se abaixou abrindo as pernas da mulher e se aproximando daquela entrada quente e molhada, estimulou o clitóris com o seu dedo e logo substituiu por sua língua.

— Ah! – Bella gemeu, soltando os cabelos dele agarrando os lençóis. Amava o oral do marido, era maravilhoso.

   Edward sugou o clitóris dela a ouvindo gemer e segurou seus quadris impedindo que ela se mexesse. Ele aproximou sua boca ainda mais da intimidade dela e enfiou um dedo em sua entrada, girando-o.   Era impressionante como ela conseguia ser apertada. Ele ficou alguns minutos ali a penetrando com o dedo e lambendo-a, até sentir suas paredes o apertando. Bella arqueou os quadris e gemeu alto, fazendo com que ele sorrisse ao vê-la ter seu primeiro orgasmo da noite.

    Rapidamente, se posicionou em cima dela e levou seu membro até sua entrada, a penetrou de uma só vez.

— Oh merda! – Ela gemeu, arranhando suas costas e ele grunhiu, enfiando seu rosto na curva do pescoço da morena.

— Gostosa! – Chamou apertando sua cintura com força, sem parar de estocar. Ele distribuía leves beijos no pescoço dela, mas logo passou a morder e sugar, com a intenção de deixa-la marcada. Mostrando para todos que ela era dele.

   Bella arfava de prazer a cada estocada, com suas unhas grandes arranhavam as costas de Edward. Ela respirou fundo e circulou a cintura dele com suas pernas, fazendo com que ele girasse e ela ficasse por cima.

 Bella beijou a boca dele e ao fim do beijo o mordeu de leve, começando a rebolar novamente. Suas mãos estavam espalmadas no peito do marido, que mantinha os olhos fechados, aproveitando cada sensação que sua mulher o proporcionava.

 Enquanto ela subia e descia, ele a puxou para mais perto e sugou um de seus seios mordiscando o bico, a fazendo gritar de prazer e dor ao mesmo tempo. Ele apertou o quadril dela, ajudando-a a se mover, para que fosse mais rápido.

— Estou quase lá!  – Bella disse arfando ao sentir o orgasmo próximo e tombando a cabeça para trás.

— Goza pra mim, minha gostosa. – Ele disse, e como se o corpo dela obedecesse, Bella chegou ao segundo orgasmo.

 Edward deu mais duas estocadas e se derramou dentro dela, puxando- a para mais perto. Ela se enroscou nele, que passou seus braços ao redor dela, enquanto ambos estavam suados e ofegantes.

    Eles repetiram o sexo por mais uma vez até que nenhum dos dois conseguia mais se mover. Era claro ali, o quanto sentiam falta um do outro. E apesar de não expressarem em palavras o quanto a distância os afetavam, naquele momento podiam perceber isso através de seus gestos.

Bella sentiu seu corpo ser puxado de encontro ao peito do marido e se aconchegou ali. Ambos ficaram em silencio por mais alguns segundos, até Edward resolveu se pronunciar.

— Por que não me contou que a babá é sua irmã? – Questionou e Bella sentiu seu corpo enrijecer e o coração acelerar.