Autour du petit Black escrita por shadowhunter


Capítulo 10
Just kiss me


Notas iniciais do capítulo

HEEEY, então, mil desculpas pela demora, mas muitas coisas aconteceram e minhas aulas de recuperação já começaram, então tá meio complicado escrever.
Aproveitem ^^



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Pov Lotte

O natal havia passado, um novo ano começará, estávamos cada dia mais perto do fim. A questão é... o que devo esperar do fim? quantas vidas serão perdidas até lá? O que devo fazer? O tempo está passando tão rápido... Harry está cada vez mais próximo da verdade e Dumbledore está morrendo.

Tantas coisas haviam acontecido... Rony tinha sido envenenado, Harry testava tentando conseguir a verdadeira memória de Slughorn, meus sonhos estavam confusos e violentos e Dumbledore havia saído para uma missão. Sem o diretor na escola, passei a conversar com o meu padrinho, a única pessoa que parecia me entender, mas infelizmente ele tinha seus próprios demônios para lutar o que fazia nossas conversas serem curtas e as vezes vagas. Era bom ter alguém para conversar, mesmo sendo pouco, mas sentia falta das minhas conversas com o diretor.

Como estava preocupada constantemente, acabei deixando meus amigos preocupados, mas apenas contei o que estava acontecendo para Belle e Stiles (omitindo a parte sobre a morte de Dumbledore), que tentavam me animar ao máximo, as vezes conseguindo.

Mas o diretor havia acabado de retornar e neste exato momento me encontro indo em direção a sua sala. Bato na porta e entro assim que o ouço falar. Parecia cansado, embora não seja evidente para todos, mas não parecia nem um pouco abalado com a morte que se aproxima.

— Achei que fosse você, Charlote – fala quando me vê – Embora achei que fosse demorar um pouco mais – comenta com um pequeno sorriso.

— Não consegui esperar – falo me aproximando – Estou começando a entrar em desespero e não sei o que fazer, embora tenha meu padrinho para conversar, não é a mesma coisa, nunca será e sabe disso.

— De fato – concorda – Acho que seu padrinho está lutando contra seus próprios demônios, não possui tempo para ajudá-la com os seus.

— Já o senhor aparenta ter todo o tempo do mundo, mesmo sabendo que seus dias estão, literalmente, contados – digo – É incrível como não teme a morte, ainda mais com ela tão perto.

— Você teme a minha morte mais do que a temo – ele diz sabiamente.

— Irei perder meu mentor e amigo, como quer que eu me sinta? Como quer que continue fingindo que não está preparando Harry para depois de sua morte? – pergunto indignada.

Mas antes que ele possa dizer alguma coisa, alguém bate na porta, interrompendo nossa conversa. Nos calamos por alguns segundos e então o diretor manda a pessoa entrar, então Harry entra, o que não me surpreendeu nem um pouco. Dou um pequeno sorriso e saio da sala, sei que no dia seguinte estarei a par de tudo.

Chego no dormitório e as meninas encontram-se dormindo, coloco meu pijama e deito, pedindo para que meus pesadelos não me assombrem esta noite. Meus pesadelos tornaram-se constantemente aterrorizantes, muitas vezes fazendo com que eu acorde assustada, soando frio e com o coração na mão. Minha situação tornou-se visível para todos, já que apenas falo o necessário e passo a maior parte do tempo divagando por aí. Eu só queria uma boa noite de sono...

DIA SEGUINTE

Então, pelo visto Harry conseguiu a memoria que faltava e aqui está a grande revelação: Voldemort não fez apenas 1 horcrux, mas sim 7. Estava cada vez mais claro o que Harry teria que fazer, caçar e destruir cada uma delas, apenas 5 delas, já que o Diario de Tom Riddle foi destruído, assim como o anel de Servolo Gaunt.

Horcrux são bastante perigosas e difíceis de criar. O feito exato para sua criação é desconhecido por muito, essa informação não está disponível na biblioteca de Hogwarts. O objeto que é transformado costuma conter um valor especial para o bruxo, seja emocional ou econômico ou histórico, e é guardado com todo o cuidado, o que torna a busca mais complicada, e o pedaço da alma ali guardado é perdido para sempre. A vitima do assassinado deve ser preparada de algum modo profano, tornando muito difícil desvendar tudo. Mas uma coisa é certa, Voldemort passou anos estudando isso antes de realizar tal feito e deve ter tomado todo tipo de precaução para mantê-las salvas.

O único modo de reverter o feitiço é se o bruxo tentar reunir os pedaços da alma, através do arrependimento por seus crimes. Mas o remorso causa tanto sofrimento, uma dor tão insuportável, que poucos bruxos sobrevivem ao processo de recuperação da alma. Isso torna a destruição delas como a nossa única opção.

***   

O jogo de quadribol já havia começado, era a final contra a Corvinal e Harry não estava jogando, no momento o apanhador encontra-se na detenção com o meu padrinho. Harry havia passado dos limites e atingido Malfoy com uma magia negra o que quase causou a morte do loiro. Jogando em lugar estava Gina Weasley, que após ter terminado com Dino Thomas, parecia bem “amigável” com o moreno.

Embora o time da Grifinória estivesse faltando seu apanhador e capitão, o time estava indo muito bem, para a minha alegria. Eu havia apostado 3 galeões com Belle que iriamos ganhar, mesmo com jogadores reserva, então para apoiar minha casa, usava vermelho e dourado.

Então o momento que todos esperavam acontece, Gina apanha o pomo e Grifinóri ganha o jogo, 450 a 140, o que me rendeu 3 galeões. Saímos do campo gritando e comemorando, o time com a Taça em mão, e seguimos para a Sala Comunal, onde a festa continuou, com direito a comes e bebes. Harry entra e é recebido por varias pessoas gritando e puxando-o para a comemoração. Sorrio e corro em sua direção, então faço algo inesperado.

Eu o beijo!

POV Harry

As pessoas ao meu redor falavam, mas eu estava totalmente focado no beijo. Havia meses que ansiava por beija-la outra vez, sentir seus doces lábios nos meus, tê-la em meus braços mais uma vez. Decorridos longos minutos, ou talvez tenha sido meia hora, ou possivelmente vários dias ensolarados, nos separamos. A sala ficara muito silenciosa. Várias pessoas assoviaram e houve uma erupção de risadinhas nervosas. Era possível ver Gina com uma cara de irritação, embora eu não soubesse o motivo, e Romilda Vane com cara de quem queria atirar alguma coisa neles. Hermione sorria exultante, assim como Rony.

Olhei para Charlotte e ela apresentava o mais belo dos sorrisos, sorri de volta e indiquei a saída, esperando que ela entendesse a minha ideia, ela sorriu e acenou, então saímos a procura de um tempo a sós. Fomos para os jardins e ficamos por um tempo admirando a paisagem, até que quebro o silencio:

— Isso quer dizer que voltamos? – pergunto esperançoso, com medo de nada mudar.

— Bem... – ela fala sorrindo – Eu tenho que admitir que depois de tudo o que aconteceu, eu tentei desligar as minhas emoções e ser apenas quem precisam que eu seja – ela diz.

— Quem precisam que você seja? – pergunto.

— Essa incrível bruxa com uma habilidade de prever mortes que irá ajudar a lidera-los durante essa guerra, pelo menos era isso que eu achava que Dumbledore queria que eu fosse – ela confessa.

— E não é?

— Acho que ele quer mais do que isso, ela queria que eu crescesse e amadurecesse, me tornasse forte, mas acima de tudo... ele queria que eu encontrasse a felicidade mesmo em tempos sombrios.

— Ele está certo – digo pegando em sua mão e fazendo com que ele olhasse em meus olhos.

— Você sempre me fez feliz, desde o momento em que esbarrou em mim no Torneio Tribruxo – admite – E depois dos acontecimentos do ano anterior, pensava não ser merecedora de tal felicidade, mas então voltamos a ser amigos e vi que mesmo não estando namorando com você, ainda me fazia feliz.

— Você também me faz feliz, ter você comigo era o que fazia a raiva ir embora – confesso – Eu te amo e sinto muito pelas coisas horríveis que te falei naquela noite, só, por favor, fica comigo – imploro.

— Sempre – ela diz e então me beija.

E eu sabia que a partir de hoje, o meu momento feliz seria esse.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Não deixem de comentar!
Bjs ♥



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