The Only Girl That Death Can Love escrita por MereBear Valdez


Capítulo 4
elevador dos mortos em Tijuana


Notas iniciais do capítulo

dois capítulos em DOIS DIAS??? é, eu enlouqueci! hahaha! brincadeiras a parte, eu to voltando a me acostumar com essa história de escrever, então eu caprichei e pus logo a mão na massa! escrevi capítulos pra essa história e pra outras fics minhas (algumas já lançadas e outras ainda em planejamento). esse é um capítulo com muitos diálogos, então se você não gosta disso, mil perdões, mas era o que precisava ser feito
mas e aí gente, vamos ler?



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Skuld e eu acabamos descobrindo que não tínhamos saído pelas portas da morte originais, saímos pelo elevador que leva o mundo mortal ao inferior. agora estávamos em Tijuana, por algum motivo desconhecido.

o que significava que Skuld não era só uma alma fugida.

era uma mortal novamente.

eu estava prestes a dizer isso a Skuld, mas ela pareceu ler meus pensamentos, repetindo exatamente o que eu havia dito à minha família antes

— não pode ir acompanhada nem por mortais, nem por deuses

— ou alguém morre - completei - Skuld, você tem que voltar pro mundo inferior. não é justo com ninguém ver a morte duas vezes

Skuld fechou a cara. Seus olhos âmbar brilharam em um tom quente de laranja.

— não é justo me dar uma segunda chance, Bianca? - Skuld falava entre os dentes, como se quisesse gritar mas não pudesse - não é justo me deixar tentar de novo, tentar ter uma pós vida descente? não é justo me fazer voltar aos campos asfódolos?

— Skuld, você estava nos campos asfódolos?

— foi o que acabei de dizer.
ela rosnava pra mim.

— e você se lembra do seu passado? de como morreu?

— claro que me lembro!

isso não era certo. ao embarcar nos campos asfódolos o espírito esquecia tudo de seu passado.

— Skuld, tem algo de errado aqui. eu preciso que você me diga quem você é, o que você é e em que ano você morreu.

— Bianca, eu não posso te responder todas essas perguntas - seu tom agora era quase preocupado, e eu não gostava nada disso - posso te responder que sou uma semideusa, mas é só isso que você pode saber por enquanto.

— mas Skuld, você vai morrer e..

— Bianca! você não me ouviu? eu sei que vou morrer, mas se você souber muito sobre mim, quem vai morrer é você!

— bom, como espera que eu saia com você pra minha missão? eu nem sei quem você é! - eu estava gritando

— exatamente, Di Angelo! - ela também gritava - você nem sabe quem eu sou, porque se importa se eu vivo ou morro? porque se importa se eu vou pros campos asfódolos, elísios ou pro tártaro? agora podemos ir? Tijuana não é nem perto de onde precisamos ir.

Skuld começou a caminhar pra fora da sala de espera, mas eu fui mais rápida

— Skuld?

— Hm.

— posso saber pelo menos um pouquinho sobre você?

ela se virou em minha direção, com uma sobrancelha erguida.

— Di Angelo, isso é sério?

— bem, eu tenho que conhecer minha parceira de missão. vamos começar com o seu sobrenome, já que você sabe o meu.

— Skuld Fernandez.

— Skuld Fernandez... sem ofensas, mas parece que você pegou um nome de personagem da TV e juntou com um sobrenome comum.

Skuld soltou uma risada

— Eu sei, mas vai fazer sentido quando eu puder te contar tudo. vamos bianca, não temos todo o tempo do mundo.

Skuld seguiu caminhando em direção ao mundo. eu segui atrás, sem deixar de fazer mais perguntas

— Qual era o nome do seu pai?

— Guillermo

— E da sua mãe?

— Liv

— mas como você é uma semideusa se tem dois pais mortais?

— não posso responder.

— hmm... cor favorita?

— branco

— legal. a minha é verde. qual a sua melhor lembrança?

— hmm... Praia com a minha família, minha mãe e meu pai cantando, aqui perto de Tijuana.

— você é daqui então - ela fez um “hum” em resposta - a minha foi o último natal com a minha mãe na itália

— e a sua pior lembrança, B?

— ontem, quando nico me disse que eu estava abandonando ele... como todo mundo havia feito...

— ouch... a minha foi ver minha mãe ser obrigada a matar meu pai. ela não o fez, claro, mas morreu por isso.

— hmm...

— é...

nenhuma de nós falou muito depois disso. entramos no primeiro ônibus pra San Diego. uma hora até lá, por conta do trajeto. quando chegamos na fronteira, apresentei meu passaporte, Skuld apresentou o dela mas...

de onde ela tirou aquilo? até onde eu sabia ela tinha morrido faz muito tempo...

quando perguntei da onde ela havia tirado o passaporte, Skuld simplesmente disse que eram seus “truques de semideusa”. não falei mais disso.

o cão infernal saltou da bolsa de Skuld quando descemos do ônibus.

— Lyndwyrm! comporte-se!

— Lynd-o que?!

— Lyndwyrm. A espécie mais perigosa dos dragões, bobinha

— isso não soa grego...

Skuld deu de ombros. ela também não parecia grega.

— Lyndwyrm, bebê, pra onde vamos? qual o caminho mais próximo pra San Fran?

no mesmo instante Lyndwyrm pulou no meu colo. obviamente, eu era capaz de viajar pelas sombras.

— Claro! - Skuld falou - B pode viajar pelas sombras. qual a sua distância máxima, bianca?

— uh... poucas cidades, acho.

— ótimo! Los Angeles então.

Skuld pegou Lyndwyrm no colo e segurou a minha mão. vou admitir que fiquei um pouco vermelha - uma garota bonita, confiante e poderosa segurando a sua mão, quem não ficaria? - mas tentei disfarçar.

fechei os olhos e respirei fundo. visualizei a grande L.A. dei três passos em direção a sombra mais próxima e mergulhei no chão, trazendo Skuld e Lyndwyrm junto. abri meus olhos nas sombras e vi uma sombra que parecia dar em Los Angeles. caminhei em direção à grande cidade.

não foi uma boa ideia.

estávamos no meio de uma autoestrada.

Eu estava à beira de desmaiar quando Skuld me puxou pra calçada.
depois disso, tudo ficou escuro e eu fiquei inconsciente.


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Notas finais do capítulo

e aí gente, o que vocês estão achando da Skuld? quais as suas teorias sobre o passado dela? e a bianca? aprovada? e mais importante: Lyndwyrm! o que acharam do cachorrinho? olha, só pra deixar claro eu imagino ele como um Chow Chow preto de três cabeças hehe
bom gente, chegamos ao fim de mais um capítulo! fico muito feliz que você tenha chegado aqui nessas notas finais e realmente lido elas. deixe um comentário com suas opiniões, críticas e elogios! sugestões são sempre bem vindas e positividade é sempre apreciada! Byye ♥



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