The Only Girl That Death Can Love escrita por MereBear Valdez


Capítulo 3
uma morta, um cachorro e três cabeças


Notas iniciais do capítulo

oii! nossa, faz MUITO tempo que eu não escrevo, me desculpa, ser humano que lê essa história. enfim, esse capítulo vai ser mais um capítulo de transição pra eu me reacostumar a escrever de novo. não vai ficar tão bom quanto eu gostatia, então desculpem hehe.
boa história pra vocês gente!



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eu acordei no barco de Caronte, no meio do rio Estíge com uma garota ditigindo o barco ao invés de seu habitual motorista.

eu tinha caído de volta na sombra. eu tinha voltado ao mundo inferior. merda.

a garota que dirigia o barco parecia ser bem bonita. seus cabelos platinados e pele cor de amêndoas tremeluziam no escuro, com o capuz de seu manto abaixado, permitindo-me ver suas feições parcialmente. me levantei, ainda encarando a jovem tremeluzente, sem me preocupar muito com Caronte ou o que estava fazendo uma pessoa (aparentemente) morta me sequestrando.

— uh... oi? desculpa, mas quem é você e pra onde estamos indo?

a garota se virou surpresa e pude ver seus olhos âmbar brilharem. um sorriso malicioso estampou seu rosto.

— bom dia, bianca. meu nome é Skuld e estamos voltando ao mundo mortal. - falou Skuld, como se dissesse que estávamos indo ao mercado comprar leite - eu sei que você não pode levar nenhum mortal ou deus com você para sua missão. para minha sorte e sua felicidade eu não sou nenhum dos dois.

— uou, uou, uou, uou, uou! quem disse que eu estou disposta a ter uma acompanhante nas minhas missões?

— não estou dizendo que você quer, estou dizendo que precisa, bobinha.

— mas você está morta! como pode me ajudar se for só uma alma sem dono?

— porque pra começar, você vai abrir as portas da morte pra mim. além do mais, mesmo quando eu era viva eu não tinha dono, eu nunca pertenci à ninguém.

eu não quis questionar a garota. em primeiro lugar, ela parecia muito certa do que estava falando e em segundo, ela não parecia tão ruim assim. eu ainda tinha algumas perguntas sobre ela, mas eu achei que não fosse educado perguntar.

Skuld navegava a balsa da morte com precisão e volta e meia olhava para a bolsa ao seu lado. se eu me concentrasse demais em na garota, poderia ver o rio através dela, por isso decidi que era melhor ficar na minha.

peguei a adaga estígia e meus olhos encheram de lágrimas “Nico, eu sinto muito...” pensei. “não. não posso deixar a tristeza tomar conta” enguli as lágrimas e respirei fundo.

— Skuld, a quanto tempo você está morta?

— não se pergunta a idade de uma garota, bianca. é indelicado. - estremeci. se ela desviou da pergunta, provavelmente estaria morta há muito. geralmente isso não é um bom sinal. - e você bianca, está viva desde quando?

— tenho treze anos, se é isso que quer dizer.

Skuld sorriu pra mim e seus olhos âmbar tornaram-se mais calorosos, como se ainda fosse viva

em poucos minutos, chegamos ao elevador que antes era as famosas portas da morte. não me leve a mal, eles ainda eram as famosas portas da morte, mas se pareciam com qualquer elevador comum.

Skuld atracou o barco, saiu e estendeu a mão para me ajudar, mas logo a fez recuar, pois lembrou que ainda era apenas uma alma. eu saí do barco e adentramos o elevador. um dos criados do mundo inferior segurou o botão do elevador para que eu voltasse a terra, mas parecia que ele não notava Skuld.

subimos o elevador que (finalmente, eu passei os últimos dois anos insidtindo para trocarem a playlist) tocava uma playlist de soft rock dos anos 90. nem eu nem Skuld ousávamos falar, mas ocasionalmente eu a via sorrindo com os olhos aguados. o cachorro de três cabeças, um filhote de Cérbero, imaginei, pulou de sua bolsa. eu não me surpreendi. cães do mundo inferior não eram tão raros no... bem, mundo inferior.

quando saímos do elevador, chegamos no mundo mortal onde eu podia ver os cabelos de Skuld ganharem brilho e seus olhos ganharem vida. ela olhou pra mim e abriu um leve sorriso. em seguida, fez algo que eu não esperava e me abraçou, sussurrando um quase inaudível “obrigada”. imediatamente corei com o calor que Skuld emanava.

 

 


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Notas finais do capítulo

oii! espero que você tenha gostado desse capítulo, estou muito feliz de ter voltado a escrever e espero que você também esteja! dê uma olhada nas minhas outras histórias se quiser mais conteúdo relacionado à percy jackson, e deixe um comentário com elogios, opiniões ou críticas! sugestões são sempre bem vindas e positividade é sempre apreciada! vejo você no próximo capítulo!