The Only Girl That Death Can Love escrita por MereBear Valdez


Capítulo 2
Uma manhã de desgraças


Notas iniciais do capítulo

Heyy!
Então, eu recebi o comentário no último capítulo dizendo que tinha ficado muito fofo e que a Bianca não caçadora tinha sido aprovada! Bom, muito obrigada a Liani Chani por ter gostado do capítulo, e eu sei que eu disse que esse não ia ser tão fofo, mas eu vou tentar por um pouquinho de amor aqui :3! Espero que gostem, e eu agradeceria MUITO se vocês deixassem um comentário falando o que gostaram, o que não gostaram, melhorias e sugestões. Então é isso, muito obrigada.
Byye ♥



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Dia 26 de dezembro, depois do natal em família mais maravilhoso do mundo, e eu, Bianca DiAngelo estava prestes a estragar tudo isso com a pior notícia na história dos deuses.

Eu acordei, coloquei um vestido preto, um cinto de prata, meia calça preta, as botas de inverno de Perséfone e o casaco que meu pai havia me dado. Ainda eram 6:00 da manhã (pelo horário de Nova Iorque), portanto eu teria tempo para pensar em como explicar tudo. Pelo menos, eu achava que seria assim. Entrei na cozinha do palácio infernal (eita que lugar deprimente do caralho, só pra deixar claro. Tudo preto e as paredes vermelhas com uma luz fraca... blergh!) e comecei a preparar panquecas e café para mim. Deixei a massa na frigideira enquanto procurava o mel, e quando eu abri a porta de um dos armários, encontrei uma foto minha, de mamãe e de Hades em frente a uma gôndola em Veneza. Senti lágrimas brotarem em meus olhos, e cantarolei uma melodia que eu escutava de Maria DiAngelo todas as noites antes de dormir. Estava prestes a cair no choro quando ouço a panqueca começas a queimar e fazer aquele barulhinho de "fsssss" que as coisas fazem quando passaram do ponto. Corri em direção a frigideira e joguei a panqueca no lixo.

— Merda! Por que Hades tem uma foto nossa aqui? Agora eu não tenho nada pra comer! Aff, foda-se também, eu vou ficar só com o café.

Eu estava subindo para o meu quarto quando vi Nico sentado nas escadas, brincando com seus bonecos, e senti um aperto no peito. Forcei um sorriso, e avisei minha chegada:

— Buon Giorno, fratellino! Dormiu bem?

— Oi B! Sim, mas eu quis acordar cedo pra brincar mais! Brinca comigo? - disse ele ansioso - Por favooooor...?

Eu não podia resistir a isso, então fiquei jogando mitomagia com Nico até umas 8:00, quando Hades e Perséfone desceram a escada, e nos avistaram.

—Ora ora B, está perdendo? - disse Perséfone - Parece que Nico tem realmente talento pra esse jogo, huh?

— E acredite Perséfone, eu estou mesmo tentando ganhar!

Todos rimos, e Nico completou a minha hulmilhação na mitomagia ganhando meu Zeus com o Poseidon dele.

— Boom! Acho que temos um vencedor! Boa sorte na próxima B, mas dessa vez, como sempre, eu ganhei!

Eu não queria contar nada, mas aquela angústia não dava, me entende? Com o rosto sério, eu disse:

— Gente, tem uma coisa que vocês precisam saber. - Todos ficaram sérios. - Não é algo que eu esteja super bem fazendo, mas eu sinto que é meu dever, meu destino.

 

— Bianca, minha filha, o que está acontecendo aqui?

— B, mana... 

— Só... só me deixem falar. - eu estava quase chorando, mas eu precisava parecer forte. - Eu não posso ficar aqui. Nem no acampamento meio-sangue, ou em qualquer outro lugar. Eu preciso ir até a California. Ando tendo sonhos estranhos e malucos, mas todos eles terminam no mesmo lugar: em frente à ponte Golden Gate, em São Francisco. Eu também não posso ir acompanhada, nem por mortais nem por deuses, ou alguém morre.

Depois de trinta segundos de puro silêncio, eu ouço Nico soluçar. E depois eu ouço um barulho de ferro atingindo o chão.

— Você vai me abandonar. Você vai me deixar que nem a mamãe fez conosco.

— Nico, fratellino...

— Não me chame assim! Eu não quero ouvir mais nada - outro soluço. Ele estava chorando pra valer - Você é igual a todos! 

Dito isso, ele correu, me deixando pra trás com sua adaga de ferro estígio no chão. Peguei a arma e derramei as lágrimas contidas. Perséfone não disse nada, apenas beijou minha testa e me abraçou, deixando lágrimas silenciosas escorrerem pelas bochechas e pousarem no meu cabelo. Depois de um longi abraço, ela foi à procura de Nico, me deixando sozinha com meu pai.

— B, eu fico feliz que tenha achado um destino importante. Tão feliz quanto fico triste por você poder ter um final triste, assim como todas as outras proles do mundo inferior. Isso vai ser muito difícil, Bianca, mas se você obter sucesso ou falhar, saiba que terei seu quarto no palácio o mais perfeito o possível.

Depois de dizer isso, ele me abraçou forte, me deu um beijo na bochecha e deixou a sala. Depois de ter sido deixada sozinha, eu chorei com todas as minhas forças no chão, até que percebi que era hora de ir. Coloquei o manto das almas, prendi a adaga no cinto e corri em direção ao portão do palácio do mundo inferior. Viajei por minha própria sombra e voltei ao mundo mortal, mais precisamente em uma esquina do Bronx.

— Bom, agora eu estou fodida. California, aqui vou...

Deu pra ver que eu ia dizer "eu", mas aí demaiei no mesmo instante.


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Notas finais do capítulo

Heyy!
Espero que tenham gostado desse capítulo! Sei que foi meio dramático, mas ele precisava ser assim. Por favor, não esqueça de deixar seu comentário com sua opinião e sugestões.
Byye ♥



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