Guerra de Amor escrita por Débora Silva


Capítulo 53
Capitulo 52


Notas iniciais do capítulo

FIM...



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Tudo seguia muito bem ate o momento, Esperança e Nicolas ficaram dois meses fora de lua de mel, voltaram, pois o casamento de Inês e Victoriano aconteceria em um mês corridos, João Miguel era o príncipe da casa a primeira palavra dele aos dez meses foi papai o que deixou Victoriano radiante e Inês cheia de ciúmes dizendo aos quatro cantos, Victoriano rir mais ainda.

"Que injustiça carregamos nove meses pra que chame pai primeiro".

A vida esta entrando nos eixos e estavam felizes, todos sem exceção de nenhum, Esperança optou por morar perto da cidade terminaria sua faculdade e assumiria os negócios de Victoriano ao lado do marido que já estava nas empresas do sogro o que deixaria Victoriano livre pra viver seu amor sem "guerra" só amor ate o fim de seus dias.

...noite anterior ao casamento.

Inês estava em seu quarto, com João Miguel, era quase dez da noite, ela brincava com ele que não queria de jeito maneira pegar no sono o que arrancava risadas dela e o "Papa" que não saia da boca, já não era um sorriso banguela havia dois dentinhos na parte de baixo o que o deixava ainda mais lindo, gritava mordendo o mordedor mexendo as perninhas.

— Você não dorme não em?... Ele gritou e ela viu a porta se abrindo, olhou e sorriu... – Quem sabe seu pai não consiga.

O cheirou e Victoriano se aproximou e deu um selinho estava pronto para dormi e como toda boa tradição não dormiria com ela, Inês pegou Miguel e entregou a ele.

— Oi meu garotão o que foi não quer deixar a mamãe dormir em? ... Miguel com as mãos curiosas tentava pegar em seu bigode... – Pare com isso.

Ele riu e o bebê também.

— Fique com ele e tente o fazer dormir sim? Eu só vou falar com minha mãe volto já.

Ele assentiu e ganhou um beijo dela e ela saiu. Victoriano o mimou por alguns minutos e deu a mamadeira já que os seios fartos de Inês não estavam no momento, o arrumou em seu colo era um pai dedicado, amoroso e cheio de paixão por seu filho que tinha os olhos curiosos e o olhava firme por alguns minutos ate começou a cair no sono, ele sorriu enquanto andava pelo quarto com ele nos braços.

— Só queria o boa noite do papai né?

Acariciou por mais alguns minutos e o colocou sobre a cama o beijando e então olhou para a porta e Inês sorria, estendeu a mão e ela veio e sentou em seu colo de frente a ele dando um selinho.

— Ele só estava esperando por você.

Ele riu olhando o filho dormir calmamente... – Ciúmes de novo?

A olhou e ela sorriu... – Dele não, ele sabe o pai maravilhoso que tem.

O beijou intensamente ate faltar o ar.

— Esta preparada?

Ele diz acariciando as costas dela... – Pra dormir sem você hoje? Não!... Ele riu... – Mais pra ser sua mulher estou preparada uma vida inteira.

— Então sendo assim irei deixar minha linda noiva dormi porque eu estou cansado o dia foi pesado hoje e acho que o seu também sim?

— Sim, mais o queria aqui. Porque não dorme e amanha cedinho você sai do quarto?

Falou manhosa o abraçando.

— Meu amor... Fez ela o olhar... – Fico ate você dormir sim?

Ela sorriu, se tinha uma coisa que Victoriano fazia de melhor era mimar sua mulher em tudo que ela queria, se queria ele ali, ele estaria, se ela tinha seus rompantes de raiva ele estava ali pra acalmar, era o homem perfeito o homem que sim ela não poderia ter escolhido melhor pra dividir o resto de sua vida, com alguns anos de atraso mais ele estava ali pra ela em todo momento e em todos os sentidos, inteiro e cheio de amor por ela.

O beijou, arrumou Miguel e o colocou em seu berço e voltou para a cama se aconchegou nos braços de seu amado, suspirou como se estivesse aliviada de tê-lo ali naquele momento.

...

Manhã seguinte...

Inês acordou, olhou e percebeu que ainda não estava claro olhou Victoriano ao seu lado sorriu e se virou atrás de hora, eram quase seis da manhã, deitou sobre Victoriano o enchendo de beijou.

— Bom dia meu amor.

Ele suspirou, e acariciou o corpo dela até chegar a seu rosto e a beijou... – Bom dia.

Acariciou o rosto dele e palavras não precisavam naquele momento, ele a virou na cama e ela abriu mais as pernas para recebê-lo esta cheia de desejo o beijou arrancando sua camisa, tinham poucos minutos ate o relógio de Miguel despertasse e ele sentisse fome, todo minuto era preciso ele ergueu a camisola dela a tirando.

Inês gemeu o ajudando com a calça e a calcinha se encaixou dentro dela com fome os beijos intensos e gulosos, ele a apertou e se movia rapidamente ela continha os gemidos o beijando e arranhando suas costas ele arfava urrando entre beijos, moveu-se ate sentir o corpo perder as forças e eles atingirem o orgasmo delicioso, entregues, ofegantes desejosos de mais sempre mais.

— Porque não esperar para a lua de mel?

Ele riu ofegante pra ela.

— Eu não iria aguentar ate a noite, há dois dias não temos tempo pra nos dois meu amor e era capaz de te pegar na igreja mesmo.

Ele riu do modo dela falar, era uma entrega mutua de sentimentos que era invejado por muitos.

— Te amo, e adoro quando madruga assim só para ter um tempo juntos.

A beijou, queria mais só que ouviram Miguel chorar e riram entre o beijo.

— O tempo certinho.

Ela riu, e ele saiu de cima dela que se levantou e foi ate o banheiro rapidamente e voltou já de roupão e o pegou dos braços do pai e deu o peito.

...

Mais tarde do mesmo dia...

Inês se encontrava em frente às grandes portas de madeira esperando seu momento de ser a mulher mais feliz do mundo, ao seu lado se encontrava Henrique pediu a ele que a acompanhasse nesse momento tão importante e ele com lagrimas nos olhos se encantou em fazer parte de um momento tão especial.

As portas se abriram e automaticamente os olhos dela encontraram com os dele, os sorrisos de orelha a orelha estavam ali enquanto ela caminhava ate ele, ele suava frio e ela estava gelada segurando a mão de Henrique, o momento era a realização de vinte anos de espera, vinte anos de amor guardado e agora de realização.

Henrique entregou Inês e sorriu, Victoriano beijou a mão dela e se encaminharam para o altar, a cerimônia foi perfeita arrancando choro de corações mais duros era tão perfeito sentir o amor triunfando e se realizando como era o dos dois, se amavam e isso se notava somente no olhar, trocaram alianças primeiro ela.

depois ele

E por fim o tão esperado... – Pode beijar a noiva.

Ele se aproximou e tocou em seu rosto com as duas mãos.

— Por fim minha esposa, para todo o sempre.

 

— Meu marido.

Ela sorriu e juntaram seus lábios num beijo de amor, onde foram aplaudidos por todos.

A festa foi um sucesso, comeram, beberam entre muitas risadas e danças a festa se estendeu ate quase a madrugada eles não iriam longe optaram por terem sua noite de amor na cabana onde foi o refugio deles nos primeiros encontros e que foi testemunha da entrega de ambos ao verdadeiro e único amor...

... Três anos depois

Foram os três anos mais bem vividos por todos, Inês e Victoriano eram avôs de uma linda menina de cinco meses Luíza a princesa da casa o que sempre deixa Miguel enciumado não largando os pais, eles também se mudaram pra cidade e a fazenda ficou para Cassandra e Henrique que viviam em lua de mel constante e viajando pelo mundo...

...Era domingo

Victoriano acordou e admirou sua esposa dormindo tranquilamente os anos só a deixavam melhor, estavam apenas cobertos por um lençol, se aproximou do corpo desnudo dela e a abraçou cheirando seu pescoço que resmungou apenas se encaixando nos braços dele.

— Vamos acordar preguicinha.

— Amor, hoje é domingo... Ele roçou seu corpo no dela... – Ainda tem energias.

Ela riu de olhos fechados.

— Pra você sempre, minha gordinha linda.

Ela se virou e o olhou e deu um selinho nele, e ele desceu os beijos pelo corpo dela chegando a sua barriga... – Como amanheceram?

— Com fome.

Ela riu e ele também, subiu e a beijou, deitou e a trouxe para seu colo se encaixando dentro dela o desejo de ambos só aumentou com os anos e eles ficavam cada vez melhores, ela rebolou jogando seus cabelos longos e negros para trás enquanto segurava em seu peito para se mover rapidamente.

Victoriano sorria com a imagem da esposa feliz e realizada, nunca se negara a ele e nem ele a ela quando queriam sempre davam um jeito e estavam se amando, seja no carro, no escritório onde estivessem e o desejo chamasse se amavam.

Os corpos se chocaram muitas vezes e gozaram juntos ela deitou sobre ele como dava... – Ainda me mata assim Victoriano.

Ele gargalha... – Você nasceu pra estar assim comigo meu amor, agora vamos tomar banho que temos um passeio para ir.

Choramingou... – Não eu quero dormir.

— Amor...

Ela não o deixou terminar e o beijou queria que ele mudasse de idéia estava preguiçosa e a barriga já pesava mesmo com poucos meses, Maria logo chegaria para alegrar ainda mais os dias deles. Mais o momento não durou muito ouviram batidas na porta sabia perfeitamente quem seria e trataram de se arrumar na cama e João Miguel entrou no quarto e pulou neles, aproveitaram um pouco do momento e logo foram tratar de se arrumar, pois era dia da família se reunir, Cassandra acabara de chegar de viagem e queria a família junto.

...

Era quase hora do almoço e Inês observava Victoriano, Nicolas, Lara, Henrique e Miguel na água brincaram e era altas gargalhadas, ela segurava a sua barriga sentindo sua neném mexer e um sorriso em seus lábios iluminava tudo. Cassandra se aproximou vendo os olhares curiosos que a filha sempre teve.

— Um pedaço daquele bolo por seus pensamentos.

Ela olhou a mãe sorrindo... – Estava pensando o quando a vida deu voltas pra estarmos aqui hoje, e que como sofri pra carregar esse sorriso no rosto.

— Tudo tem sua hora e lugar... Amparou a filha com os braços... – Hoje você é a mulher feliz e realizada, com filhos lindos e um a caminho.

— Obrigada por estar sempre ao meu lado.

— Sempre estarei, você é o meu bem mais precioso.

Inês sorriu e olhou Victoriano, um olhar de amor... – Aqui foi onde tudo começou.

Victoriano de longe encontrou o olhar dela e sorriu e logo se aproximou... – Vem meu amor.

— Nem pensar esta muito gelada.

Ele riu e se lembro da primeira vez... – Não me faça ir te buscar.

Ameaçou sair da água... – Mamãe me proteja.

Segurou a mãe que ria dos dois e ele parou frente a ela.

— Só tome cuidado com elas, Victoriano.

Inês a olhou incrédula e ele a abraçou estava gelado... – Amor não.

Ele deu um selinho nela a pegando no colo... – Só um pouquinho sim.

Ele a levou para a água que se agarrou a ele estava gelada.

— Victoriano... Suspirou... – Já deu um pouquinho.

Ele gargalhou e se afastou a olhou, tocou seu rosto.

— Meu maior presente sempre foi você. Há muito tempo te dei meu coração Inês, me promete que nunca vai me deixar. Me promete!

Tocou o rosto dele com amor... – Você sempre foi meu mundo. Meu amor e eu que peço que prometa que nunca, jamais me deixara. Eu te amo tanto.

— Eu te amo.

Ele a beijou calmamente desfrutando do momento enquanto todos que ali estavam, começaram a gritam e eles se soltaram rindo e começaram a guerra de água...

...

Cancun...

Era dia de sol, ela o olhava brincar na areia com seu coquetel de frutas em sua mão, a mesma que continha uma jóia de casamento valiosíssima repousada em seu dedo, sorria como nunca ate que um homem se aproxima.

— Desculpe o atrevimento mais eu poderia pagar a próxima bebida?

Ela o olhou e sorriu... – Muito obrigada mais não poderei aceitar meu marido é ciumento e não quero que nada te aconteça.

— Me desculpe o atrevimento.

Ela sorriu e ele se retirou. Ela se levantou deixando seu copo sobre a mesa retirou seus óculos e seguiu pela areia se aproximando do belo homem que saia do mar com um belo sorriso no rosto.

A segurou em seus braços, ela o beijou apaixonadamente e logo o olhou tirando o excesso de água de seus cabelos.

— Melhores anos da minha vida meu amor.

— Tenho que admitir que você é a mulher certa para mim Monica.

— Eu disse que nunca iria te trair e te tiraria daquela cadeia.

Ele sorriu se lembrando...

Flashback on

Após a saída da bela mulher o guarda entregou o "veneno" o guarda foi ate a cela de Noah e deu a ele que tomou e momentos depois se "enforcou" e o mesmo guarda o achou o tirou para que não fosse tudo por água a baixou, ele foi dado como morto, pode ouvir os choros de Victoriano quando o viu ali "morto" mais não era hora de recuar os próximos passos já estavam todos desenhados e ele queria ser livre e assim seguiu, outro corpo foi cremado em seu lugar e ele saiu do Pais junto a sua mulher.

Flashback off

— Nunca desconfiaram de você?

Ele disse.

— Nunca, pra Inês eu tenho um parente doente e que preciso cuidar, sabe que eu fui ver ela ano passado a família esta crescendo.

— Eu sei disso.

— Você desistiu dessa vingança mesmo?

Ele sorriu... – Só o destino poderá decidir isso...

A beijou e a levou para a água seguido de Victor.

...

THE END.


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