Guerra de Amor escrita por Débora Silva


Capítulo 52
Capitulo 51




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Algum tempo depois...

Haviam se passado duas semanas desde a morte de Noah, Victoriano ainda sentia a perda do filho, mais a vida tinha que seguir em frente. Ele se encontrava em seu escritório era quase hora do almoço e Inês logo viria para eles almoçarem juntos.

A secretaria entrou trazendo alguns papéis e ele deu ordens em outros, eles estavam bem próximos, às mãos se tocaram e ela o olhou. E ele nem bola deu à ela, foi num segundo que ele a olhou, Inês entrou.

— Amor eu... Parou de falar olhando os dois, estava com Miguel no coloco... – Vim mais cedo, Esperança esta nos esperando no carro.

Olhava a secretaria a analisando de cima a baixo, e ele levantou indo ate ela dando um selinho. Ela continuou olhando ele, ele pegou Miguel no colo e se aproximou da secretária o apresentando a ela.

Inês cruzou os braços, a secretaria era linda, como ela dizia, "com tudo em cima". Tinha olhos claros, cabelos longos e pretos, um belo par de peitos e bunda na base dos trinta anos, o que deixou Inês bufando e se perguntando de onde ela saiu que não a viu antes na empresa.

— Seu filho é lindo Victoriano... Inês abriu a boca que intimidade era essa?... – Puxou a você todinho.

Acariciou os cabelinhos do neném sorrindo...

— Vamos, Victoriano, estão nos esperando.

Ela diz seca e os dois a olham, Victoriano percebeu o tom dela e sabia perfeitamente se não fosse ela iria armar um barraco, conhecia bem a mulher que tinha em casa.

— Sim meu amor, vamos... Pegou seu chapéu e virou para a secretaria... - Bruna faça o que pedi e se não voltar mais hoje, eu te aviso pra ir pra casa.

— Eu farei, Victoriano, bom almoço.

Inês passou as mãos no cabelo e saiu primeiro da sala indo em direção ao elevador apertando varias vezes o botão ate que ele se aproximou dela:

— Inês...

Ela fez sinal com a mão pra que ele parasse de falar e assim ele o fez. Entraram no elevador e logo estavam no carro, Victoriano avisou que Inês iria no carro com ele e logo estavam no restaurante. Do jeito que ela entrou no carro, muda, ela ficou o caminho todo.

...

No restaurante...

— Bom eu e o Nicolas chamamos vocês aqui porque...

— Você engravidou a minha filha?

Victoriano atravessou a conversa sem ouvir e eles caíram na risada.

— Não pai.

— Pra quando é o casamento?

Inês diz aparentemente calma.

— Em alguns meses, queríamos que fosse à capela da casa de Nicolas lá é lindo mamãe a senhora vai gostar muito, claro se o papai aceitar que a gente se case.

Victoriano pegou na mão de Inês que tirou, ele olhou pra ela não entendia qual a fúria dela.

— Você tem certeza que é isso que quer?

— Sim, nos temos, depois de tudo queremos formar uma família linda como você e a mamãe.

Inês sorriu pra filha e não olhou Victoriano que já estava ficando impaciente com aquele silêncio dela. Eles pediram a comida e almoçaram conversando sobre o casamento, Esperança percebeu que algo havia de errado e chamou a mãe para ir ao banheiro com ela.

— O que esta havendo?... Disse encostando-se a pia... - Estava tão feliz quando saímos de casa.

— Estou com dor de cabeça só isso, minha filha.

— Porque esta evitando o papai? Ele se aproxima com a mão e a senhora tira.

— Deixa isso pra lá menina.

Saiu do banheiro voltando pra mesa e logo Esperança veio, terminaram o almoço, Esperança ficou na cidade e eles voltaram pra fazenda.

Inês desceu do carro, Victoriano pegou o bebê e caminharam ate dentro de casa.

— Tome ele que eu preciso fazer uma ligação.

Ela pegou o bebê e subiu pisando firme, trocou o neném e logo deu de mama andando pelo quarto ate que ele dormiu. Ela o colocou no berço e Victoriano entrou:

— Agora pode me explicar o porque disso?

Ela o olhou e se afastou do berço indo para o outro lado do quarto.

— Já resolveu o que tinha pendente?

— Porque esse ciúmes todo?

Aproximou-se mais dela... - Não estou com ciúmes.

— Você esta sim desde o escritório, o que quer? Quer que eu a troque de setor? Eu faço, só não pense e nem imagine o que não há.

— A demita, eu não a quero perto de você nem próximo à empresa, petulante, como você deixa ela te chamar pelo nome e não de senhor?

Ele se aproximou mais dela e segurou seu rosto e não respondeu apenas a beijou, cheio de desejo e carinho mostrando a ela que nenhuma outra mulher o importava, somente ela.

— Eu amo só você, sua boba.

Inês sorriu e o puxou para um beijo desejoso e cheio de amor, saudades de seus corpos juntos. Enlaçou seus braços ao redor do pescoço dele aprofundando mais o beijo, suas cabeças dançavam no mesmo ritmo.

Ele a apertou mais em seu corpo acariciando suas costas, se olharam por um momento e sorriram. Ela deixou cair o blazer dele no chão o enchendo de beijos curtos enquanto abria sua camisa. Ele beijou o pescoço dela enquanto baixava a alça de seu vestido a enchendo de beijo passando para o outro ombro fazendo o vestido cair sobre os pés dela.

Estavam felizes pela entrega depois de alguns meses o sentir dos corpos, sorriam enquanto terminavam de se despir, ele a deitou na cama e beijou todo o corpo dela chegando em seus lábios o juntou ao seu.

— Não esqueça que Miguel dorme, então, não grite, sim?

O puxou pelo pescoço o beijando se arrumando em baixo dele que segurou sua coxa direita apertando forte pronto pra estar nela.

— Não garanto sim... Ofega com os beijos distribuídos por ele em seu pescoço chegando a seus seios... – Mas... Mas vou tentar.

Mordeu os lábios arfando pelas caricias dele, o corpo vibrava e ela tremia por não poder gritar como sempre fazia quando estava nos braços dele. Ele voltou a beijá-la se encaixando dentro dela lentamente ate que ela acostumasse.

Ela o apertou o arranhando as costas, sentiu o gemer dele enquanto se movia lentamente, ela o mordeu levemente no ombro esta cheia de desejos a meses de o sentir assim carne na carne desfrutando da companhia um do outro do amor de ambos.

— Victoriano, mais ra... ahh.

Victoriano aumentou a velocidade e ela gritou não conteve seu próprio gemido e ele olhou para o berço, não ouviu nenhum resmungar e voltou a se movimentar, mas agora colocando ela por cima dele.

Ela jogou a cabeça pra trás enlouquecida de desejo apoiando as mãos no peito dele cavalgando com rapidez o fazendo estar todo dentro dela, era difícil não gemer e gritar alto quando se tratava dos dois.

Ela se controlou o máximo que pode ate sentir o orgasmo chegar para ambos aumentando ainda mais as investida para dentro de seu corpo, ela arranhou o peito dele e gritou atingindo o mais alto dos prazeres junto a ele. Ela ofegou e deitou sobre ele o beijando.

Ele se virou ficando sobre ela dando um beijo curto... – Acabaram os ciúmes?

— Eu já disse o que quero que faça com ela.

— Eu vou trocar ela de andar, mais não vou demitir... Ela ficou olhando ele... – Ela precisa, meu amor, eu não vou fazer isso com uma funcionaria competente e os seus ciúmes não tem fundamentos. Eu só tenho olhos para você, que aliás já marcou a data de nosso casamento? Miguel já nasceu.

Ela acariciou o rosto dele o olhando por alguns segundos amava de mais esse homem pra viver sem ele, se perguntava como conseguiu viver sem ele todo esse tempo, deixou uma lágrima escapar do cantinho do olho.

— O que foi meu amor? Eu te machuquei?

Foi pra sair de cima dela que o segurou... – Não, você não me machuca nunca... O beijou... – Não quero nunca mais ficar longe de você, te amo de mais e não suportaria te ter longe de mim outra vez.

Ele abraçou o corpo dela forte enquanto dizia... – Nunca mais ficaremos longe, nunca meu amor.

— Você é melhor de mim, Victoriano... Voltou a olhar ele... – Você é a parte calma de mim... Eles riram... – Você melhora meus dias, me deu filhos lindos.

— Você me deu a família mais linda do mundo, e acho que esta na hora do nosso final feliz sim?

Ela sorriu... – Sim esta na hora, casamos nossa filha e depois nos casamos pode ser?

— Perfeito e não pense que ira me enrolar mais viu.

Voltaram a se beijar e foram para o banho se amaram novamente ate ouvirem o choro mais importante pra eles.

...

E assim os meses foram se passando Inês e Esperança foram resolvendo tudo sobre o casamento de ambas, estavam felizes, as mulheres mais felizes de todos os tempos.

Cassandra voltou de sua lua de mel e se pôs a ajudar suas duas princesas, seria um casamento digno de princesa e o de Inês não ficaria atrás, Inês queria Monica como madrinha, mas ela ainda não havia retornado de sua viagem e muito menos atendido suas ligações.

João Miguel com o passar dos meses estava ficando cada dia mais lindo, a cara do pai, os olhos, tudo o único que era de Inês era o temperamento que quando queria mamar só parava de chorar quando conseguia.

Trocou a noite pelo dia o que fazia Inês e Victoriano ficar acordado ate altas horas da noite, o que não era sacrifício já que o neném deixava os dois bobos por cada sorriso banguela que era ofertado pela atenção dos dois a ele...

... Entre decorações, vestido, arranjo de mesa o grande dia de Esperança chegou, ela estava linda deixando Inês orgulhosa da filha, Victoriano bateu na porta e entrou com João Miguel nos braços e quando viu a filha se encheu de orgulho e felicidade.

— Você esta linda meu amor.

Ele diz sorrindo se aproximando, João Miguel estava lindo nos seus sete meses.

— Obrigada papai.

Ela se aproximou e o abraçou, assim que Inês pegou o neném.

— Vamos que se não segaremos atrasados e acho que você não quer isso certo?

Esperança estava num dos quartos da casa de Nicolas que modéstia a parte era linda como as dos santos. Inês seguiu para o altar com Miguel nos braços que babava em seu mordedor, Victoriano e Esperança se posicionaram e a musica começou a tocar.

Eles seguiram a passos largos ate o noivo que tinha um belo sorriso para eles. Cumprimentou o noivo e entregou a filha e logo foi para o lado de Inês dando um beijo na testa. A cerimônia foi linda e emocionante arrancando ate suspiros de Victoriano, enquanto o filho dormia em seus braços, sob os aplausos de todos eles, se beijaram selando assim o final, seu gran final feliz!

 

Continua!


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