Você é Minha Razão escrita por Engel


Capítulo 2
Capítulo 2 - NÃOOO...DIGA QUE ISSO É MENTIRA!


Notas iniciais do capítulo

Oi, como Prometido...Está aí o Capitulo!
Aqui é começo de tudo! Não é nenhum Flash Back...Apenas o Começo de Tudo para Rebeca e para Bill, também!
Espero que Gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/72707/chapter/2

Estou enlouquecendo

Onde eu estou agora? 

 

 

- NÃO... NÃO... ISSO É BRINCADEIRA. DIZ QUE É MENTIRA!ISSO NÃO É VERDADE! – Eu gritava com todas as minhas forças, isso não podia está acontecendo comigo. Por que eu Meu Deus? Diga-Me! Eu sou uma pessoa pecadora, até demais eu sei, sei também que meu caderninho está cheio de pecados, mas, por favor... Não me diga que isso foi o meu castigo.

 

- Filha se acalma, eu também não acredito que isso aconteceu. Estou tão agitada como você, mas tente se acalmar, eu prometo que vou achar uma solução. Nem que isso custe todo o meu dinheiro ou a minha vida. – dizia minha mãe, que estava em prantos tanto como eu. Mas eu acho que estava mais, por que isso aconteceu comigo e não com ela.

 

- Isso não tem cura, Mãe. A senhora entende? ISSO NÃO VAI PASSAR! EU VOU FICAR ASSIM PARA SEMPRE. – Eu gritava sim, queria que todo mundo daquele hospital, pudesse escutar o quanto eu estava sofrendo. O Pior de todos os Sofrimentos!

 

- Filha, pelo amor de Deus, não fica assim. Você não sabe o quanto isso me machuca. Ver a minha filha assim, nesse estad... - Ela não conseguia continuar a falar, o choro e as lagrimas foram mais forte. Coitada, minha mãe estava sofrendo, eu estava sofrendo, todos estavam sofrendo.

 

- Mãe, eu não consigo me acalmar. Mãe, você não sabe, como é acordar e me ver assim. Isso é algo insuportável. – Era difícil para mim, acordar pela manhã, naquela cama dura e fedorenta de Hospital, depois uma noite mal dormida e cheia de pesadelo. Depois você olha para a realidade e ver que o pesadelo está na sua frente, e nunca mais vai acabar.

 

- Filha... Não fala assim... Você não sabe o quanto é duro, ver você assim nesse estado. Minha Filhinha. – dizia mamãe, que não conseguia ver e nem acreditar que sua filhinha criada cercada de carinho, mimo e amor, estava agora na sua frente, condenada á um destino, que nem ela sabia quando seria encerrado.

 

 

- Com Licença, Senhora Rasmussen. – diz o Dr. Guidek, entrando em nosso quarto, vestindo aquele jaleco branco, que tanto minha dava medo. Eu odiava médicos. Para um homem de 30 anos, até que ele estava conservado, tinha olhos azuis, um corpinho nada mal, era bem alto, você com certeza tinha que erguer bem a cabeça para vê-lo bem.

 

- Sim, Doutor! – disse minha mãe, permitindo a entrada do Doutor.

 

- Como Você se sente Rebeca? Alguma Dor? – perguntou-me, olhando atentamente os aparelhos médicos e anotando em sua ficha. Que eu tinha uma imensa vontade de arrancar de suas mãos e ler o que tanto ele escrevia.

 

- Eu estou bem, Doutor. Eu acordei bem, eu consegui dormir graças ao seu sedativo. Mas, é tão difícil acordar pela manhã e saber que vou ficar assim, desse jeito. – disse abaixando a cabeça, mexendo os dedos num gesto de tristeza.

 

- Quem disse que você vai ficar para sempre assim? É medica e eu não sabia? – percebi que ele tentou fazer alguma gracinha, para pelo menos receber um sorriso dos meus lábios, mas eu realmente estava para baixo. Nada me tirava desse mundo. – Você sabe que para pessoas como você, existem tratamentos que chegam a dar 99% de resultados positivos. Muitas pessoas se recuperaram, por que você acha que com você seria diferente?

 

- Ah... Doutor! Eu não tenho forças para tentar achar uma cura. Se esse foi o destino a mim reservado, eu tenho que aceitar, por mais que isso possa me deixar triste. – disse aquilo, nem me reconhecendo, depois de tudo o que disse agora a pouco para mamãe. Mas, eu não tinha, mas nenhuma solução era agora só aceitar!

 

 

- Não pense assim, Rebeca. Você vai se curar é uma menina linda, simpática, divertida e tem uma vida toda pela a frente. Vou lhe prometer algo aqui e agora, Eu sou vou deixar você desistir, quando eu perceber que o tratamento não lhe trazer nenhum beneficio... Entendeu?

 

- Doutor, não prometa coisas impossíveis. Está na cara que eu nunca vou me curar, nem se todo mundo dessa cidade fizesse promessa para eu me recuperar. – falei aquilo. Era verdade, meu caso não tinha jeito. Eu ficarei assim para sempre! Para Sempre!

 

- Não acredita na minha promessa? Não acredita que uma pessoa que passe ou está passando pelo seu mesmo caso, posso um dia se curar? – Perguntou. Eu acreditava nelas, acreditava na cura. Mas no meu caso me faltava coragem, para ver esse novo mundo com olhos totalmente diferentes.

 

- Acredito sim, Doutor. Já ouvi falar de muitos casos como meu, que depois de uma serie de tratamentos, se curaram, voltaram a ter uma vida normal. Mas, eu meio que não acredito em mim, não acredito na minha paciência durante esse tratamento. – Nesse momento lagrimas deslizaram sobre meu rosto pálido, era tão difícil falar para alguém que você não tinha forças o bastante para seguir em frente.

 

Agora, eu não posso confiar em mim mesma

Com nada, além disso, 

 

 

 

- Pois passe a Acreditar, Eu vi muitas pessoas que não tinha fé em si mesma, e que hoje se curaram. Vou lhe dizer que Acredite que você pode conseguir! – Disse tudo àquilo com uma enorme força de vontade. Ele realmente queria me ver bem, queria me ajudar, ele queria-me ver curada. – Promete?

 

- Prometo Doutor. Eu vou acreditar em mim. – respondi, limpando as lagrimas com as costas das mãos e dando um pequeno sorriso á aquele homem que quer tanto o meu bem, e que outros sorrisos se formem em meu rosto.

 

- Você já se alimentou diretinho?

 

- Não, Doutor. Não tenho apetite nenhum, meu estomago simplesmente não aceita nenhuma comida ou liquido. Estou sem Fome!

 

- Rebeca, você precisa se alimentar, como quer se curar se não está forte o bastante para começar o tratamento. Não quero você desmaiando durante as seções, entendeu? Agora quero que se alimente, daqui a pouco voltarei para checar se comeu alguma coisa. – disse, aquilo fechando sua prancha e saindo do quarto.

 

 

- Ouviu o que o medico falou, precisa se alimentar filha. – disse mamãe trazendo a bandeja com um simples café da manhã de hospital. Outra coisa que odeio, é a comida de lá.

 

- Eu não quero mãe. Essa comida é muito ruim. Tira daqui.

 

- Você já experimentou para dizer se é ruim ou não? Trate de comer todinho, ou então não vou me importar de enfiar tudo na sua boca, mesmo contra a sua vontade. Entendeu? – perguntou.

 

- Entendi, mãe. A senhora vai me trazer de volta a época de criancinha. Dando-me comida na boca.

 

- Rebeca Rasmussen, trate de comer agora. – disse agora com a voz autoritária de mãe.

 

 

Não vou apenas me virar

Não tente me parar

Não vou chorar 

 

 

*********

 

 

- Com Licença, Doutor Guidek, posso entrar? – perguntei metendo apenas a cabeça dentro da sala enorme e bem iluminada do doutor.

 

- Claro Bill! Entre. – respondeu. Entrei em sua sala, ele fez um gesto para que me sentasse na cadeira, em sua frente. – Deve está se perguntando, o porquê de ter o chamado aqui?

 

 

- Sim. Creio que não fiz nada de errado, né? – perguntei urgentemente. Pensei que fosse algo que tinha feito, o qual ele havia-me chamado.

 

- Não, você não fez nada de errado. Estou lhe chamando para lhe propor que ajude uma garota, que está em um caso serio. – disse me estendendo a ficha, com certeza da tal garota. O caso dela deve ser seriíssimo, para ele ter me convocado urgente. Comecei a ler atentamente cada palavra daquela ficha médica.

 

 

 

Ficha Médica

 

Nome do Paciente: Rebeca Rasmussen

 

Idade: 20 anos de idade.

 

Dia do Nascimento: Seis de Dezembro de 1989

 

Estado Civil: Solteira.

 

Filha de: Marta Rasmussen e Pedro Rasmussen.

 

Profissão: Professora de Música.

 

Caso do Paciente: ...

 

Tratamento requerido: ...

 

****

 

 

**Era interessante e ao mesmo tempo triste. Ela parecia ser uma garota bem jovem, e estava desse jeito. Coitada. Como será que ela se sentiu?**

 

 

- Então, está disposto a ajudar essa garota? – perguntou-me Guidek. Eu sentia uma forte tentação em querer ajudar essa garota tão jovem.

 

- Claro. Mas, primeiro me conte o que aconteceu com ela? – perguntei.

 

- Ela derrabou com o carro numa noite chuvosa, e este acabou caindo de uma altura de 10 metros. As pessoas ainda não acreditam, que ela pode ter se saído viva.

 

- Hm, interessante. Eu vou ajudá-la, sinto de alguma maneira que essa garota não pode ficar assim, nesse estado. Pode contar com a minha ajuda.

 

- Muito Obrigado, Rebeca ficará feliz. Mas quero que saiba que ela não tem fé, que um dia possa se curar, quero que a também ajude a ter fé em si mesma, e a ter pensamentos positivos em sua recuperação.

 

 

- Quando começaremos o tratamento?

 

- Hoje pela tarde, ela terá alta. Irei conversar direitinho com ela e a mãe, para saber os dias e horários que lhe caiam bem. Certo?

 

- Sim, estarei aguardando. Posse me retirar, estudarei mais sobre o caso da jovem.

 

- Sim. E mais uma vez obrigado. – disse, antes que eu saísse de sua sala. Guidek estava realmente disposto a fazer que a tal garota, Rebeca, voltasse a ter uma vida normal, de uma jovem normal. E ele contaria com a minha ajuda! Pode Apostar!

 

 

Estou Disposta a ajudá-la.

 

Custe o que Custar...

 

Mas o verdadeiro motivo

 

Eu... Não sei explicar!

 

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que Rebeca Tem? Alguém já deduziu algo?
O Bill está preparado para assumir o caso de Rebeca...
Quero Reviews,viu?

Beijos da Engel!
O próximo tem surpresa para Rebeca...Talvez eu poste amanhã!
Tchau!