Com um gemido comprido e respiração acelerada, Eduardo desabou em cima de Marina. Demonstrava prazer, além de o expelir nela. Mas ela, Marina, não sentia nada além de uma dor aguda, vazio e tristeza. Deitada, ao lado dele, Marina perguntava-se; Seria a primeira vez? Seria assim para sempre? Seria ela quebrada? Seria ela tão gorda ao ponto de não poder transar? E se?

Não teve respostas, tampouco conforto, pois Eduardo – satisfeito – já adormecera. Abençoado duas vezes ele havia tido prazer, porém para ela nada restara. Acordada pela noite inteira, ela chorou, xingou-se, tentou dormir. Sexo é superestimado, mas Marina não sabia.