Together Again escrita por Cristabel Fraser, Bell Fraser


Capítulo 6
Inesquecível


Notas iniciais do capítulo

Boa noite amores, senti muita saudade de vocês, rss. Um pouquinho longe e acontece isso rss. Bem estou aqui postando mais um capítulo e não me cansarei de agradecer o carinho de vocês. Muito obrigada pelos comentários passados e se eu não conseguir responde-los hoje me perdoem. Minha net aspira amanhã e não sei se conseguirei colocar mais crédito, pois posto tudo no Nyah! Através dos dados móveis que hoje resolveu piorar rss. Bem espero que gostem deste capítulo e prestem muito a atenção aos detalhes, pois lembram do primeiro capítulo? Pois é, muita coisa nesse capítulo tem a ver ou faz parte do que levou a Kat até àquele estado. Nos vemos nas notas finais. Boa leitura.



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“Há muitas opções, muitas incógnitas... É por isso que eu preciso de você. Você faz minha fraqueza menos fraca... você faz o fundo menos profundo. Faz a espera parecer mais curta e minha loucura parecer normal, sempre”

 

Durante o percurso que o trem fez, meu irmão trocava olhares sugestivos com minha cunhada. Eu estava ficando envergonhada. Peeta carregava uma mochila – que aparentava estar pesada – e alguns pacotes de mercado. Conversávamos de diversos assuntos. Ao longe avistei as pequenas luzes e o vale praiano que era o Distrito 4. Não demorou e já entrávamos no túnel da estação.

— Uh, por isso amo viajar nesses trens bala. Rapidinho você está onde quer. – Gale comentou quando pisamos na plataforma.

— Tente fazer o percurso da Capital até o 12 e depois me diz se é bom. – comentou Peeta, enquanto caminhávamos até o ponto de taxi.

Assim que conseguimos um veículo disponível, rapidamente chegamos até a marina e quando descemos do automóvel escutei uma doce voz ecoar no ar noturno.

— Papai!!!

Peeta largou as sacolas no chão, se agachou ficando de joelhos e abriu os braços recebendo a linda garota.

— Olá princesa... que saudades que estava de você. – Ele se levantou e começou a gira-la e a mesma gargalhava.

— Também estava com saudades, papai – disse ela dando um beijo estalado em seu rosto enquanto seus braços o apertavam – Temos que ter uma conversinha. – Parecendo gente grande ela apontou o dedo indicador na ponta do nariz do pai.

— Ah, é? Temos que conversar? – Riu a colocando no chão – Finn, a Lavínia já foi para casa?

— Sim. Ela até perguntou se você precisaria dela, mas daí disse que estaríamos em um bom número de adultos e Prim já é uma menina crescida, certo? – Finnick lançou uma piscada para a garota que abriu um enorme sorriso. 

— Sim, tio. Sou crescida e vou crescer ainda mais.

— Filha, quero que conheça uma pessoa. – Me senti desnorteada naquele momento em que Peeta aproximou a filha de mim. Eu não fazia ideia do que fazer, ou como reagir, mas nem foi preciso fazer muito, pois a loirinha me abriu um estupendo sorriso – Essa é a Katniss, uma amiga.

— Muito prazer, Katniss. Me chamo Primrose, mas pode me chamar de Prim, se quiser. – Não teve como não abraçar a linda garota, já que a mesma abriu os braços para mim. Ela era uma simpatia e lhe disse que o prazer era todo meu em conhece-la. – Amiga, é papai? Me conte outra. Você nunca me apresentou nenhuma garota. – Senti meu rosto se aquecer e internamente agradeci por ser noite. Peeta não estava diferente de mim, já que sorriu sem jeito e acariciou os cabelos da filha presos em uma singela trança.

— Do Gale acho que se lembra, não é? Ele é irmão da Katniss.

— Lembro sim. – Ela cumprimentou meu irmão com um abraço e em seguida minha cunhada.

Peeta caminhou pelo deque de madeira e pediu que o seguíssemos. Bem à frente vislumbrei um enorme iate de dois andares. Ele era todo branco, tinha duas faixas em tom azul e um nome escrito ROSALYN.

— Era o nome da nossa mãe. Daí batizamos o iate. – Finnick explicou, acho que notou o quanto fiquei encarando o nome.

— Lindo nome. – Comentei antes de adentrar o barco.

— Peeta, vou abrir um champanhe, o que acha? – O irmão mais novo perguntou.

— Perfeito. Só vou  dar partida, para não chegarmos tarde na ilha. – Peeta caminhou até o comando interno do iate e com maestria ligou todos os aparatos necessários e no instante seguinte senti que nos movimentávamos. – Pessoal fiquem à vontade e Katniss, já, já mostrarei os compartimentos. – Ele sorriu para mim e retribuí igualmente.

Annie me arrastou para o ambiente da sala, onde havia um enorme sofá bege. Seu marido estava em um canto buscando por taças e gelo. Prim havia dado uma sumida, mas logo se juntou a nós e se pôs ao meu lado me perguntando timidamente no que eu trabalhava. Ao explicar a ela, vi o quanto se empolgou.

— Uau... que demais. Quero ser estilista quando crescer.

— Bailarina, médica... e agora estilista Primrose? Tem que se decidir. – Finnick disse enquanto abria a garrafa de champanhe.

— Tio, eu posso ser o que eu quiser e se me formar em tudo isso?

— Daí passará o resto da vida estudando. – Prim fez um beicinho lindo e Annie interviu.

— Deixe ela, Finn. – A ruiva sentou-se ao lado da loirinha e acariciou seu rosto de forma carinhosa. – Você pode ser o que quiser, Prim. E, terá bastante tempo para decidir o que vai querer ser.

— Obrigada tia, eu te amo. – Prim abraçou Annie.

— Também te amo minha borboletinha.

(...)

— Bem, aqui fica a cabine onde sempre Prim dorme comigo quando queremos passar um tempinho juntos. Logo ao lado é a cabine do Finn. – Depois de bebermos, Peeta passou o comando do iate para o irmão mais novo para poder me mostrar os compartimentos. Segundo ele estávamos bem próximos a ilha.

— É tudo magnifico. Confesso que fazia tempo que não velejava. Eu era uma garotinha do tamanho da Prim quando isso aconteceu. – Senti um frio na espinha quando ele segurou minha mão e a levou até os lábios depositando um suave beijo.

— Prim, adorou você. Geralmente isso leva tempo com pessoas que ela vê pela primeira vez.

— Ela é uma menina encantadora. Se parece bastante com você. – Peeta segurou meu rosto entre suas mãos e no momento em que se aproximava para selar nossos lábios a voz de Finnick ecoou no alto falante.

— Passageiros do ROSALYN MELLARK preparem-se para atracarmos na Island Green.

— Vem, quero te mostrar um lugar. – Ele não esperou por resposta e segurou em minha mão me levando a um pequeno corredor um tanto apertado. Subimos alguns degraus e ele abriu uma claraboia. Ao me ajudar a terminar de subir, vi que se tratava uma segunda opção de navegação pelo lado de fora. Havia também uma espécie de sofá planejado de canto. De modo que o acolchoado podia ser retirado, caso houvesse chuva.

— Aqui é lindo. - Me aproximei da grade de proteção e percebi que estávamos no último andar do iate. Avistei uma luz ao longe e com a claridade da lua pude ver a ilha, e ela era enorme. – Isso tudo é de vocês? – Peeta se aproximou e se pôs ao meu lado e olhando para frente respondeu:

— Na verdade, essa ilha pertenceu a três gerações da família Mellark – explicou ele. – Desde que nossos pais se foram, Finn e eu cuidamos daqui. – disse em tom de tristeza.

— Quando quiser conversar sobre isso, estarei aqui. – Me virei de lado e ele fez o mesmo, mas não tive tempo de pronunciar mais nada já que, num rompante me puxou pela cintura e uniu nossos lábios em um beijo avassalador.

— Faz ideia do efeito que tem causado em mim desde que nos conhecemos? – Ele tinha nossas testas unidas.

— Posso imaginar, pois tenho me sentido da mesma forma, Peeta. Mas tenho medo do que estou sentindo. Nunca tive um relacionamento que não me trouxesse dor depois. – confessei, não adiantava ficar adiando esse desabafo. Nunca fui uma garotinha de guardar as coisas para mim. Sempre fui muita expressiva e efusiva.

— Também não tive muita sorte nos meus relacionamentos e quando pensei que viveria um amor como o dos meus pais, bati com a cara na parede. Nada é garantido nessa vida, Katniss, mas se dermos uma chance podemos nos ajudar e quem sabe viver um grande amor. – Sorri com sua fala e a careta que fez – Bem, clichê tudo que eu disse, né? – Passei meus braços entorno de seu pescoço antes de dar meu veredito.

— Não achei clichê, mesmo que talvez seja, mas achei romântico. Nenhum homem me propôs isso em toda minha vida. – Ele tinha as mãos firmes em minha cintura.

— Mas você sabe o que enfrentaremos pela frente, não sabe? – Sabia do que estava falando. Meu pai sempre teve regras bem claras. Nunca permitiria que eu me relacionasse com alguém da empresa, mesmo que fosse um sócio ou qualquer que ocupasse outro cargo, mas talvez eu quisesse me arriscar.

— Não estou nem aí para o meu pai. Ele pode não querer que fiquemos juntos, se é essa sua preocupação, mas eu decido minha vida, não eles. – Mesmo usando um salto considerável fiquei na ponta dos pés para alcançar seus lábios. Beijei ele com vontade e mesmo sentindo que estava tenso no início logo relaxou e me beijou igual. Podia sentir as borboletas batendo asas em meu estômago. A sensação de beijá-lo era única.

— Tá legal pombinhos, chegamos!

Acabei me assustando com a voz de Finnick e ao olhar para baixo agradeci por ele estar sozinho, pois tive tempo de me afastar gentilmente de Peeta. Por mais que podíamos ter dado um passo gigantesco e um acordo mudo de nos relacionarmos como um casal de verdade, precisávamos ser mais discretos por conta da pequena, Prim. Mesmo que ela parecesse ter me aceitado bem, era do pai dela que estávamos falando e não sei como reagiria se me visse aos beijos com ele.

(...)

Descemos do iate e atravessamos um deque que ligava a casa, que aliás era de tirar o fôlego. Realmente linda. Toda de madeira escura e vidro. A porta principal abria unilateral. A sala principal ampla dava um ar agradável ao ambiente e era dividida em três ambientes, muito bem decorada. Prim passou por nós como um foguete e logo entendi o porquê. Ela seguiu até um canto da sala onde tinha um aquário grande, em seguida puxou uma cadeira, subiu e passou um tempo observando tudo ali dentro.

— Prim adora bichinhos de estimação e dentro daquele aquário tem pelo menos umas dez espécies de peixinhos. – Annie comentou ao se aproximar de mim.

— E quem cuida?

— Os caseiros. É um , na verdade, eles moram há anos aqui e cuidam de tudo. – respondeu ela.

— Pessoal vou preparar uma macarronada rapidamente para jantarmos. – Peeta falou alto indo em direção, o que presumi ser a cozinha. – Annie, pode por gentileza mostrar os quartos para nossas visitas?

— Claro, venham comigo. – Eu e Madge a seguimos por uma escada de madeira e no andar de cima tinha uma enorme parede envidraçada que, de dia deveria ter uma vista linda. – Madge, esta suíte é pra você e Gale – indicou e minha cunhada entrou no cômodo. – Venha, Katniss... – a segui até uma porta branca cuja a mesma tinha uma bela plaquinha moldada com o nome PRIMROSE em tom rosa degrade. – Este é o quarto da Prim, pode dormir aqui... a não ser que você e Peeta... – ela me olhou de uma forma sugestiva e tive que me explicar.

— Oh, não fico aqui sem problemas a não ser que Prim não queira isso.

— Tranquilo, Prim é um anjo de menina. Ela sempre dorme com Peeta quando a noite é tempestuosa – disse abrindo a porta e ascendendo a luz. – Fique à vontade. Se quiser tomar um banho, naquele armário ali tem toalhas e roupões. Como Peeta ligou para os caseiros avisando que viríamos toda a roupa de cama está limpa. – informou ela antes de me deixar sozinha.

O quarto transmitia um ar tranquilizador. A parede onde se encontrava a cabeceira da cama box de solteiro era adornada por um papel de parede em tom pastel estampado de flores cor-de-rosa, o restante das paredes era pintado de rosa bebê. Abri minha pequena mala e aí sim pude ver as roupas que trouxe. Tomei banho e vesti um short jeans branco e uma bata de estampa clara. Penteei meu cabelo e os deixei solto para secar naturalmente.

Desci a escada e ao caminhar em direção a cozinha vi meu irmão e Finnick assistindo algo na TV.

— Olá máster chef, está precisando de uma auxiliar? – O cheiro estava maravilhoso e acabei sorrindo ao ver Peeta com um avental na cintura, ele picava algo sobre a bancada e ao me aproximar vi que era manjericão.

— Aceito um beijo, estou quase terminando tudo.

Não resisti ao seu pedido e me aproximei dele. Nem precisou de esforço para alcançar seus lábios já que ele largou a faca, limpou rapidamente as mãos em um guardanapo e me ergueu em seus braços alcançando assim minha boca.

— Hum... Peeta quer que eu coloque à mesa? – O limpar de garganta da Annie que nos sobressaltou e Peeta acabou rindo. – Acho que não tem motivos para a Kat dormir no quarto da Prim, não é Peeta?

— Me deixe onde estou, não se preocupe com isso. – Senti minhas bochechas queimarem e os dois acabaram rindo do meu desespero.

— Um dia desses você não ficará mais envergonhada com este pequeno fato, Kat. – comentou a ruiva.

(...)

Após o jantar – que aliás estava divino – Peeta, Finnick e Gale foram tomar banho, enquanto isso Prim me convidou para ajudá-la a montar um quebra-cabeças de quinhentas peças. Segundo ela tinha ganhado de seu pai há alguns meses e ainda não tinha conseguido montar.

— Veja como ficará lindo – disse ela me mostrando a paisagem atrás da caixa das peças. – Papai disse que se, eu conseguir montá-lo ele me levará neste lugar. – A paisagem era um lindo zoológico totalmente exótico e belíssimo.

— Você tem sorte de ter um pai tão amável assim. Meus pais nunca tiveram tempo de nos levar em lugares como estes e quando eu e meu irmão saímos éramos sempre acompanhados pela nossa babá.

— Minha babá Lavínia é um amor, mas papai não a explora e quando quer passear comigo sempre dá folga a ela. – Entre um comentário e outro sobre o que ela ou eu gostávamos de fazer, fomos montando o quebra-cabeça. Após um curto intervalo de silêncio me surpreendi com sua pergunta. – Você e papai estão namorando?

Com toda certeza eu gaguejaria se respondesse naquele exato minuto e depois de muito pensar em uma resposta, disse sincera:

— Digamos que seu pai e eu estamos nos conhecendo, mas não quero privar a relação de vocês dois.

— Privar é tipo separar...? – Perguntou com uma ponta de dúvida.

— Isso, é tipo como se eu não quisesse interferir na relação de pai e filha, entende?

— Entendo, mas sabe Niss... posso te chamar assim? – ela riu sem jeito.

— Claro que pode, querida.

— Então continuando... sabe, eu gostei de você e quero que papai seja feliz, porque ultimamente ele não tem se sentido assim. – Fiquei encantada e temerosa ao ver o amadurecimento dela, mesmo que por trás de todo seu semblante, pude notar uma inocência encantadora.

— Eu sinto muito pelo seus pais. Deve ser ruim ter pais separados. – Ela deu de ombros antes de comentar:

— Eu não ligo, porque minha mãe brigava muito com meu pai... na verdade fazia ele de gato e sapato. Ele tentou conviver com isso, mas chegou uma hora que não deu mais.  Um dia ele chegou e me disse que iam se separar. Não fiquei triste por este fato, mas sim ao ver que meu papai estava triste porque achou que eu sofreria como muitas crianças, quando isso acontece. Disse a ele que sempre estaria ao seu lado, não importasse o momento e estou até hoje. Mas, sinto falta dele agora que se mudou para a Capital... não quero mais morar com a minha mãe, entende? – Talvez toda a situação a fez amadurecer rápido, mesmo ela não tendo nem oito anos completos.

— Entendo você perfeitamente, pois moro com meus pais e também não gosto.

— E se, você e eu nos mudássemos para o apartamento do papai, na Capital? – Ela arregalou os olhos castanhos esverdeado igualmente aos olhos do pai e sorriu com a ideia, como se fosse a coisa mais normal do mundo.

— Eu adoraria, Prim, mas acho que seu pai não ia me querer morando com vocês. – Como se soubesse que falávamos dele, Peeta apareceu com os cabelos úmidos. Ele usava uma camiseta branca cuja a mesma marcava seus músculos definidos e tinha uma figura bizarra estampada na frente com a escrita HOUSTON. Ele usava uma bermuda de tecido sarja cor grafite.

— O que minhas garotas tanto conversam? – Ele se abaixou no chão do escritório onde Prim me arrastou desde o jantar e beijou as rosadas bochechas da filha.

— Papai, lembra a conversinha que eu queria ter com você? – Peeta assentiu e ela continuou. – Então, deixa eu e a Niss morarmos com você? – Ela fez um biquinho e uma carinha de sapeca tão bonitinha, que tanto eu quanto Peeta acabamos rindo, mesmo que meu constrangimento estivesse mais que aparente, por conta de sua declaração.

— Claro que podem. Vou adorar vocês duas morando comigo.

— Peeta...! – Senti um forte chacoalhar dentro do peito.

— Ebaaaaa... viu Niss, é só você arrumar suas coisas e eu as minhas e podemos ir morar com o papai! – Sua empolgação era mais que visível.

— P-prim... não é tão simples assim... – Me senti desconcertada, mas ela estava empolgadíssima.

— Claro que é... – Ela puxou o rosto do pai para que os dois se entreolhassem e soltou: - Papai você ama a Niss, não ama?

Não consegui encarar ele mesmo vendo seu olhar divertido pela minha visão periférica.

— Claro que amo!

— Viu, Niss... vamos morar com ele.

— Prim, a brincadeira foi divertida, mas você está deixando a Niss sem jeito. – Peeta pronunciou um pouco sério ao ver que não dei resposta e a garota pareceu entristecer e não queria lhe causar isso.

— Ei, Prim... não fique triste. Como te disse eu e seu pai estamos nos conhecendo, mas quem sabe um dia...

— Vocês se casem, me deem um irmão ou irmã e poderemos viver felizes para sempre? – Seu olhar que antes era triste rapidamente se ascendeu e não sabia onde enfiar minha cara.

— Que tal essa mocinha linda do papai ir dormir? Pois vim até aqui justamente avisar que está tarde. – Fui salva por ele.

— Mas papai...

— Nada de, “mas papai”. Escove seus dentes e deita lá na minha cama que já subo para te contar uma história.

Ela não protestou e antes de ir me deu um forte abraço de boa noite.

— Nossa de onde ela tira tanta energia? – Assim que ficamos sozinhos comentei.

— Dos livros de Conto de Fadas que lê. – Riu ele. – O assunto de vocês duas foi produtivo, não? – Ele me ajudou a levantar do chão, onde há pouco me divertia com a Prim.

— Ela que me inqueriu. Não tive culpa.

— Sei que não teve. Ela gostou de você.

— Ela é incrível.

— Incrível é você. – Peeta avançou me agarrando sem cerimônia alguma. Ele nos encaminhou até um pequeno sofá de dois lugares que havia ali e caiu sentado me puxando para seu colo. Minhas penas ladearam seu quadril e meus joelhos se apoiaram no estofado. Suas mãos passearam pela minha cintura e desceram apertando meu quadril, acabei soltando um gemido involuntário e com isso apertei meu corpo contra o seu e senti algo muito intimo entre nós o que fez afastar nossos lábios que travavam uma árdua batalha. – Me desculpe, acho que me empolguei. Faz muito tempo que não...

— Entendo, faz tempo que não faço isso também.

Nos colocamos de pé tentando nos recuperar da presente adrenalina.

— Acho que estamos um pouco inseguros com isso, mas se quiser podemos ir mais devagar. – Sugeriu um tanto relutante.

— Está tudo bem, do jeito que está.

Ele concordou com a cabeça e me abraçou de uma forma protetora e carinhosa. Depois disso fomos dormir, pois os demais já se encontravam em seus respectivos quartos.

Tinha certeza que esse fim de semana seria inesquecível.


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Notas finais do capítulo

Bem é isso, mais um passou entre esses dois rss, me perdoem se ficou grande o capítulo, mas não resisti a certos detalhes rss... a Prim é bem sabidinha já perceberam, né? E sobre a ex do Peeta em breve saberão mais... essa imagem do Josh com a tal camiseta HOUSTON é a mesma que a Kat está no cap 1. Aparentemente ela não gostava muito da figura, mas depois que Peeta “se foi” ela passou a não se importar e até usar a tal camiseta. Espero que tenham gostado e acalmem os corações que Entre Irmãs irá rolar, vou tentar adiantar aqui e tomara que eu consiga resolver minha net. Tenham um ótimo feriado e um excelente FDS. Meninas muita coisa tá pra rolar em TA, o difícil é que já estou olhando lá na frente e não tem graça se eu abrir o jogo com vcs, né? :/

Ps: Lançarei um desafio a partir de hoje. Toda vez que a fic receber uma recomendação ou um número de 10 para mais comentários, soltarei um spoiler do que irá rolar, ou o que sugerirem através dos comentários ou MPs. Ok? Por favor, não me entendam mal, é só pra cada vez mais me sentir inspirada por vocês rss e escrever mais rápido para chegar a tão esperada cena que estou roendo as unhas aqui para vocês lerem rss.



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