Rogue real story escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 2
Meeting Daddy


Notas iniciais do capítulo

Eu não tenho absolutamente nada contra o estado da Louisiana, mas uma das personagens tem. É o que ela pensa, é tudo uma história não deve ser levado a sério e nem arrumar encrenca com isso. Por favor!



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P.O.V. Vampira.

Sou metade vampira. Que ótimo.

Agora eu to no cemitério diante do túmulo da minha mãe. 

—Me desculpe.

Eu coloquei as flores no túmulo dela sentei lá e chorei. Eu ficava pedindo perdão á alguém que nunca responderia. Eu faço isso muito.

—Ei mocinha, porque está chorando?

—Eu a matei. Eu matei a minha mãe. Matei a minha mãe, ela morreu no parto. Matei ela porque sou metade vampira e por isso a cura não funcionou! Eu não quero ser vampira! Eu nunca quis ser.

Quando eu me virei o cara fez aquela cara.

—Não, eu não sou a Sookie.

—Eu sei.

—Também não consigo te ouvir. Você é vampiro também?

—Sou. Eu sou Bill Compton, sou o seu pai.

—É... o que?

—Eu sou seu pai.

—Por causa de você eu sou assim. Por causa de você, eu matei minha mãe e o meu namorado Bobby! Eu amava ele e agora ele tá morto porque eu suguei cada gota de energia vital que ele tinha!

—Súcubo.

—O que?

—Você é uma súcubo. Nem humana, nem vampira, mas um híbrido dos dois.

—Pensei que Súcubo fosse um demônio feminino e não um híbrido.

—Não acredite em tudo o que você lê.

—Isso torna tudo pior. Espera, se eu sou uma súcubo ela pode me consertar.

—Ela quem?

—Erva do diabo. É o que ela dá pra Andie.

P.O.V. Bill

Ela sacou o celular e mandou uma mensagem. A pessoa respondeu rapidinho.

—Que droga!

—O que?

—Ela disse que a Andie é um Súcubo demônio feminino, mas eu sou uma súcubo meio vampira meio humana e que a minha mãe era uma híbrida de humano com fada o que significa que eu talvez responda diferente ao tratamento.

—Mas, isso não significa que não vá funcionar.

—Não. Não significa, mas ela vai ter que vir até aqui para me monitorar e ela odeia a Louisiana.

—Porque?

—Ela fala que aqui tem infestação de Mikaelsons, que aqui só tem rios lamacentos, mato e mangues.

—O que é Mikaelsons?

—É a família Original, os primeiros vampiros do mundo. A família do marido dela.

—Ela é casada com um dos primeiros vampiros do mundo? E tem uma família inteira de originais?

—É.

—E como eles nasceram?

—Humanos. O que aconteceu com eles foi um feitiço de bruxa, a mãe deles. Ester.

—Bruxas? Bruxas existem?

—Existem. E bruxas matam vampiros.

—Se elas nos criaram porque nos matar?

A resposta veio de alguém atrás de mim.

—Porque o vampirismo é um crime contra a natureza! Nada deveria viver para sempre. Já se perguntou porque as estacas são a única forma de se matar um de vocês?

—Não.

—Porque foi a forma da natureza revidar, para cada força há uma fraqueza, o sol os queima, as estacas feitas de madeira os matam, a verbena os queima e protege os humanos do controle mental. Toma.

—Nossa! O que tem aqui dentro, chumbo?

—Não. Um estoque vitalicio de erva do diabo e algumas outras coisas a mais. 

Marie abriu a enorme mala e ficou chocada quando tirou uma pistola de lá de dentro.

—O que é isso?

—Solte o pente.

—Como?

—Me dá.

Ela soltou o pente.

—O que é isso? Esse líquido azul?

—Munição ultra violeta. Um tiro e é um vampiro morto em segundos.

Ela começou a tirar as coisas da mala.

—Caramba! O que? Nós vamos pra guerra por acaso?

—Você é uma híbrida agora, híbridos são mais potentes do que vampiros completos. Os outros virão por você e quando eu digo por você, geralmente quer dizer pela sua linda cabecinha.

Granadas, submetralhadoras, pistolas e o remédio.

Vi a garota sentar no chão.

—O que ela tá fazendo?

—Tentando ver o futuro da sua filha. Silêncio por favor.

—Ver o futuro?

—Melhor você fazer silêncio.

Sussurrou Marie.

Em alguns minutos a garota disse:

—Caramba!

—O que você viu?

—Você quer a boa ou a melhor notícia?

—A melhor eu acho.

—Alguém vai trazer a sua mãe de volta.

—E a boa?

—O remédio vai funcionar. Duas gotas ao dia é suficiente no começo,mas depois você tem que tomar sempre que sentir sua energia vital se esvaindo. A sua condição, o problema das súcubos está em regular o fluxo de energia vital, quando a sua energia fica muito baixa o seu lado súcubo vem a tona para se alimentar de outros e repor o que foi perdido. Você é uma das súcubo mais poderosas que eu já vi Marie.

—E as veias roxas nas costas?

—Você tem isso?

—Tenho. Quase o tempo todo.

—Deixa eu ver.

—Não. É horrível.

—Acredite amiga, eu já vi piores.

Ela olhou para a amiga que disse:

—Tá. Saquei. Onde você mora?

—Eu te levo.

—Se importam se eu for junto?

—Eu me importo. Não quero que você veja. É muito feio.

Vi minha filha cair de joelhos.

—Marie! Marie, a quanto tempo você não...

—Eu não quero mais. Tudo e todos que eu toco morrem. Isso não é vida.

A garota tirou uma das luvas de Marie e pegou a mão dela.

—Não!

Protestou a minha filha. Eu tinha uma filha.

Ela demorou horas para começar a enfraquecer.

—Chega Marie. Chega. Marie, Chega!

Ela se soltou da minha filha.

—Desculpe.

—Tudo bem. Temo mais por você do que por mim. Bebe o remédio agora.

A garota sorriu e perdeu a consciência.

—Não! Renesmee!

—Toma o tal remédio que eu dou um jeito na garota.

—Por favor, não deixa ela morrer. Ela é a única amiga que eu tenho.

—Vamos levá-la pro hospital.

—Não! Péssima ideia, os médicos não vão entender o que está acontecendo e a primeira coisa que vão fazer é injetar adrenalina e isso pode matá-la. Coloca ela no carro e temos que levá-la pra minha casa.

P.O.V. Adele.

Quando eles chegaram e Bill veio carregando uma garota.

—Meu Deus! O que aconteceu?

—Coloca ela no sofá.

A minha neta começou a abrir a mala e a tirar umas coisas de lá de dentro entre elas um pequeno pilão. Ela começou a esmagar os ingredientes.

—Tire a blusa dela.

—Como isso vai ajudar?

—Eu consumi tanto da energia vital da Renesmee que o corpo dela não tem forças pra voltar sozinho. Vou fazer o corpo pensar que está com mais vida, assim ela vai voltar mais rápido.

Ela ligou a garota inconsciente a aparelhos de hospital. Monitores cardíacos e pingou as gotas na boca dela.

E então a garota respirou e se levantou como um morto que volta a vida.

—Graças a Deus!

—Como sabia sobre o hospital? Sobre esse negócio que pingou na boca dela?

—Ela me ensinou.

—Você aprende rápido.

—E o seu bebê? Você tá grávida não é?

—Sim. Mas, não se preocupe. Ela vai ficar bem.

—Ela? É uma menina?

—O nome dela vai ser Jean. Como aquela sua amiga poderosa que morreu, minha forma de homenageá-la e honrar seu sacrifício.

—Ela não conseguia controlar, era poderosa demais e não podia ser curada. Por isso o Logan teve que matar ela.

—Mas, tem uma questão que me intriga.

—Qual?

—Quem vai trazer a sua mãe de volta. Mexer com o outro lado não é pra qualquer um, e uma magia como essa... é extremamente complicada, requer um conhecimento sobre o outro lado que quase nenhuma bruxa possui. Se o feitiço for realizado incorretamente pode trazer coisas de outros lugares que não o outro lado e isso não é bom.

—Como assim?

—Para que a luz exista, as trevas precisam existir. É assim que as coisas são.

—As trevas?

—Demônios. Eles existem e estão por ai.

—E?

—Trazer uma alma de volta nada mais é do que um feitiço de invocação e se usar as palavras erradas... já era.

—Não tem como descobrir quem vai fazer o feitiço?

—Não. Não até ele ter sido feito de fato. E considerando que sua mãe já se foi a dezoito anos vai requerer um novo corpo ou um feitiço que reverta a deterioração e isso também não é fácil.

—Bruxas. Quem diria.

—Por isso que eu odeio a Louisiana. As pessoas daqui não tem nada na cabeça.

—Você não consegue ler os pensamentos dele né?

—Ah, consigo. Mas, queria não conseguir.

—Consegue ler meus pensamentos?

—Consigo. Sou telepata, tecnopata e telecinética. Já sei! É isso.

—O que?

—Pra impedir que alguém faça alguma bobice, eu mesma vou trazer sua mãe de volta. Para que não haja erros.

—E o que vai fazer?

—Primeiro, vou ter uma boa noite de sono para recobrar as forças. Porque como eu disse antes não podem haver erros. Um errinho e já era.

—Porque você não vem passar um tempo comigo querida?

—Na sua casa tem comida? Comida de gente?

—Não. Mas, eu posso te levar pra jantar.

—Tá bem. Eu só vou me arrumar um pouco.

Quando ela desceu estava linda.

—Você está linda querida.

—Obrigado.

Levei-a ao Merloti's e ela comeu um hambúrguer com batatas fritas e refrigerante.

—Nossa!

—Desculpa. Isso tá ficando pior. Só espero que isso tudo não vá parar no vaso até o fim da noite.

—O que?

—Desde que eu era criança, eu to sempre com fome. Ás vezes eu comia até vomitar e depois começava de novo. Eu mal acabava de vomitar e começava a comer de novo. Depois que o meu eu súcubo se manifestou melhorou um pouco, mas de uns tempos pra cá voltou a piorar.

—Ataque de fome. Eu tinha isso nos meus primeiros dias de transição.

—Transição? Transição pra que?

—Vampiro.

—Não! Eu não quero ser vampira. Eu nunca quis ser.

 


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