Rogue real story escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 1
Verdade revelada


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/oH-T3V9EC5s



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P.O.V. Vampira.

Meu nome é Anna Marie Stackhouse. Mas, até um ano atrás eu era Anna Marie Darkholme.

Agora eu vou atrás das minhas origens. Sou uma mutante, posso sugar os poderes, as memórias e a força vital de quem eu toco. E também sou telepática.

Descobri onde a minha mãe biológica nasceu. Onde ela mora. Seu nome é Sookie Stackhouse, mas eu não sei quem é o meu pai.

Eu tomei a cura, mas não funcionou em mim. E eu quero saber porque.

Assim que cheguei a Bon Temps entrei no bar Merlotis era onde a minha mãe trabalhava. Assim que eu entrei todo mundo parou pra me olhar. E os pensamentos deles eram estranhos.

Ela ainda tá viva?! Como ela tá viva?! Será que a enterramos viva?

Ela virou vampira e se desenterrou?

Um homem. O atendente do bar veio e me abraçou.

—Sookie! Você ainda tá viva!

—Me solta!

Eu empurrei ele.

—Eu não sou a Sookie. Sou a filha dela Marie.

—A Sookie teve uma filha? E quem é o seu pai?

—Eu não sei. Foi por isso que eu vim. Quero saber porque a cura não funcionou em mim, porque eu continuo mutante?!

—Uma mutante?

—É. Eu matei o meu namorado. Eu matei o Bobby, pensei que a cura tava funcionando e funcionou por uns quinze segundos. Eu o matei, eu não quero viver assim. Se conhece a minha mãe, meu pai qualquer um que saiba porque eu continuo assim então por favor, me fala.

P.O.V. Sam.

Elas eram muito parecidas. 

—Talvez a sua bisa saiba de alguma coisa. A morte da sua mãe foi muito misteriosa. Só a sua bisa sabe o que aconteceu com ela e agora vendo você imagino que o fato dela ter sumido do mapa e aparecido nove meses depois morta. Faz sentido.

—Eu matei a minha mãe? Eu era uma filha e agora eu sou uma monstra!

Ela fugiu correndo. A Sookie teve uma filha.

Peguei o telefone e liguei para Adele. 

—Alô?

—Por acaso a Sookie teve uma filha?

—O que?

—A menina apareceu aqui Adele. Ela é a cópia fiel da mãe.

—E onde ela está?

—Eu sei lá ela fugiu.

—Então vai atrás dela! Se ela morrer eu nunca vou perdoar você. Eu vou avisar a polícia que ela está aqui e que sumiu. Pode me dar a descrição dela?

—Ela é a cara da Sookie, mas tem um longo cabelo preto com uma mecha branca. Parece a Mortícia, estava usando brincos de argola, blusa preta, luvas de couro e um casaquinho verde escuro.

—Tudo bem.

P.O.V. Marie.

Tá. Isso é muito estranho. Eu to enxergando no escuro.

—Eu enxergo no escuro.

—Eu também.

Eu gritei e me virei, vi que o homem tinha caninos e os olhos dele brilhavam no escuro. Mas, quando ele viu o meu rosto os caninos se retraíram.

—Sookie?

—Eu não sou a Sookie! Sou a filha dela Marie. Espera, eu não to te ouvindo. Eu não ouvi você, porque? Quem é você?

—Eu sou Eric. 

—Dá pra me dizer porque eu enxergo no escuro? Eu nunca enxerguei no escuro antes.

—Quantos anos você tem?

—Fiz dezoito ontem. Porque?

Antes que ele pudesse responder comecei a ouvir um barulho ensurdecedor, um monte de sirenes.

—Ai! Ai! Faz isso parar! Eu quero que... pare. Como isso é possível? Eles tão me procurando.

—Como sabe?

—Leio mentes. Você é um escudo?

—O que?

—Escudo. Dons puramente defensivos são chamados de escudos. Conheci uma garota uma vez, ela era um escudo mental que nem você e ela era meio vampira.

—Vamos filha da Sookie. Eu não sou o único caçando hoje.

—Meu nome é Marie!

—Porque o seu cabelo é branco?

—Eu sei lá, ele é assim desde que começou a crescer.

Ele me guiou pela floresta á dentro até chegarmos á estrada.

—Obrigado Eric. Por não ter me matado e me ajudado.

Logo haviam vários carros da polícia.

—Ai não atirem somos inocentes!

Eu ergui as mãos. 

O xerife se aproximou e perguntou:

—Você é Marie Stackhouse?

—Sou.

Ele me olhava do mesmo jeito que todo mundo dessa cidade.

—Venha comigo. Vou levá-la até a sua bisavó.

—Mas, o meu carro...

—Então vamos escoltar você.

—Obrigado. Mas, pra onde é que ele foi?

—Ele quem?

—Eric. O nome dele era Eric.

Eles me levaram para a casa da minha bisavó. Onde eu conheci a Tara melhor amiga dela e o meu tio Jason.

P.O.V. Eric.

Eu corri até a casa do Bill ele não tem saído desde que a Sookie morreu, mas ele tem que saber disso.

—Bill! Bill, você tem que sair pra ver quem chegou na cidade hoje. 

—E quem de tão importante chegou a esse fim de mundo?

—Ela é a cópia fiel da Sookie. É filha dela e acho que é sua filha também.

—O que?

—Bill, ela fez dezoito anos ontem e começa a apresentar poderes de vampiro. Ela ficou chocada por conseguir enxergar no escuro, conseguiu ouvir as sirenes de polícia á quilômetros da estrada e ela tem os poderes da Sookie. Ela é telepata.

—Eric se isso for uma brincadeira sua...

—Não. E tem mais. Ela é a cópia fiel da Sookie. É a cara da Sookie.

P.O.V. Adele.

Quando vi o rosto dela... fiquei sem palavras.

—Oi querida. Seja bem vinda de volta.

Ela me abraçou e chorou.

—Eu matei a minha mãe não matei? Assim como matei o Bobby.

—Não querida. Você não sabia o que estava fazendo. E a sua mãe te amava, ela amou você desde que descobriu que estava grávida até o dia em que você nasceu e ela veio a falecer. Foi um parto muito difícil, muito cumprido e não podíamos ir ao hospital.

—Porque não?

—Porque você é meio vampira. Como iríamos explicar uma criança híbrida?

—Por isso a cura não funcionou.

—Cura?

—A cura mutante. Não funcionou em mim.

—Você não é mutante.

—Eu matei meu namorado. Eu matei o Bobby vovó.

—Lamento. Você se alimentou dele?

—Não desse jeito. Eu me alimentei da força vital dele.

—Oh! Venha, vamos colocar você no seu quarto novo.

—Eu vou pegar as minhas malas.

—Não precisa. Jason! Vá buscar as malas da sua sobrinha.

—Até ontem eu nem sabia que tinha uma sobrinha.

A minha bisa deu um safanão nele.

—Não me responda! E vá logo.

—Sim vovó.

Eu a instalei no quarto de Sookie.

—Era o quarto da sua mãe. Está exatamente como ela deixou, se quiser podemos mudar.

—Está ótimo obrigado.

De lá de baixo eu podia ouvir ela cantar. Ela tinha uma voz linda.


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