Rogue real story escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 3
A Feiticeira




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P.O.V. Eric.

Eu já tinha ouvido falar em pessoas como essa garota, mas na minha época as lendas eram muitas, as pessoas acreditavam em qualquer coisa.

Eu queria ver o que ela ia fazer e não acreditaria se não tivesse visto com os meus próprios olhos.

Ela desenterrou o corpo de Sookie, lavou-o e derramou uma poção brilhante sob ele que começou pouco a pouco a se refazer.

Primeiro os ossos, depois os músculos, a pele, unhas, cabelo, olhos, lábios tudo.

—Está pronta. Trouxe o que eu pedi senhor Compton?

—Sim.

A bruxa vestiu Sookie e começou a fazer um ritual, velas acenderam sozinhas iluminando o cemitério escuro como milhares de sóis.

As chamas das velas subiam conforme ela pronunciava o feitiço e em questão de dez minutos Sookie respirou. Acordou.

—Sookie!

—Bill. O que houve? O bebê. O bebê está bem? Está vivo? É saudável?

—Oi mãe.

—O que? Como é possível? Como somos tão parecidas?

—Eu não sei. 

—O que aconteceu? A minha filha é um bebê.

—Você esteve do outro lado por dezoito anos senhorita Stackhouse.

—Não. O crescimento da minha filha, seus primeiros passinhos, suas primeiras palavras. Eu perdi. Eu perdi tudo.

Ela estava chorando.

—Eu queria pedir perdão. Eu não queria ter ferido a senhora.

—Não foi culpa sua. Olha pra você, já é uma moça.

—Oi mãe. Eu senti sua falta.

Elas se abraçaram.

—Adorei o seu cabelo.

—Obrigado.

—Pode sair agora senhor Northman. Northman, homem do norte. Um Viking? O meu marido é Viking.

Eu sai e a bruxa nem olhou pra mim.

—Como sabia que eu estava lá?

—Eu ouço seus pensamentos. Sinto o seu cheiro, eu sinto sua presença, sua energia. E agora você sabe. Sabe que nós existimos e saiba que você só existe por causa de uma de nós, por causa da mãe do meu marido. Uma mãe que amava tanto seus filhos que não suportou a ideia de perdê-los, então transformou eles em vampiros.

Quando ela se virou eu fiquei chocado.

—Tatia?

—Oh! Não, Tatia era minha ancestral. Ela está do outro lado agora.

—Como vocês são...

—Tão parecidas? Somos fruto do efeito cascata do pecado de Silas e Amara, somos versões humanas da nossa ancestral que bebeu um elixir mágico e virou imortal.

—E o que isso tem a ver?

—A natureza não aceita nada imortal, então ela revidou criando eu sombras mortais de Silas e Amara. Como Tatia, minha prima Elena, o noivo dela Stefan e eu.

—E quantos anos eles tem?

—Dois mil. Eles são os primeiros, os protótipos dos vampiros.

—Legal.

—A imortalidade fornecida pelo elixir é absoluta e incontestada. Nenhuma estaca, adaga ou arma pode matá-los. Por isso as doppleggangers.

—Duplicatas.

—Exato. Mas, existe uma cura.

—Uma cura?

—Sim. Uma cura para a imortalidade.

—E onde está?

—Comigo. Em segurança. Só eu sei a fórmula.

—Qual é o seu nome?

Perguntou Sookie para a filha que respondeu:

—Anna Marie, mas eu prefiro só Marie. Eu fui criada por Owen e Priscilla Darkholme. Eu era uma Darholme até o ano passado.

—Você ainda é.

—O que?

—Darkholme era o sobrenome de solteira da minha mãe. Faz sentido você ter sido mandada para eles.

—Eles sabiam? Sobre você?

—Não. Sabiam que eu não era normal, mas não acho que suspeitavam que eu era meio vampira.


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