Rogue real story escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 13
Garota Difícil




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P.O.V. Luke.

Eu estava conversando com o meu melhor amigo Mickey.

—Uma bruxa? Tu tá afim de uma bruxa? Daquelas que lançam feitiço e te transformam em sapo?

—É.

—Você é louco cara.

—Talvez, mas e dai? Ela é demais.

—Tudo bem, mas e agora?

—Agora eu vou dar um jeito de namorar com ela.

—Você quer dizer ficar com ela.

—Não. Eu quero dizer namorar com ela.

—Então, o meu amigo foi fisgado.  Tem certeza de que ela não te tacou um feitiço?

—Tenho. As regras proíbem que as bruxas interfiram nas emoções das pessoas. Especialmente quando se trata de amor.

—E foi a sua bruxa que te falou isso?

—Foi.

—E tu comprou? Não vai procurar uma segunda opinião?

—E onde eu vou procurar uma segunda opinião? 

P.O.V. Eric.

Estávamos os dois deitados na cama depois de termos feito amor. E tem uma enorme diferença entre fazer amor e fazer sexo.

—Tem certeza que tá passando bem?

—Tenho.

—Não se sente fraco ou á beira da morte?

—Não. E você como se sente?

—Incomoda um pouco, mas não é nada insuportável. É um leve desconforto. Porque?

—Posso sentir o cheiro.

—Sério? Eu to cheirando mal? Mas, eu tomei banho passei perfume e creme com cheiro de morango!

—Não. Amor, você não tá cheirando mal, eu sinto o cheiro do sangue.

—Nossa! Eu não tinha pensado nisso. Levanta, vou trocar o lençol e esfregar o colchão.

—Não precisa.

—Precisa. Eu não quero que você me morda. Eu não quero ser vampira Eric, eu nunca quis ser. Eu nem queria ser uma híbrida.

—Se eu te morder você não vai virar uma vampira.

—Não importa! Levanta e deixa eu limpar.

—Tá bem. Tá bem.

Ela arrancou o lençol furiosamente, acendeu a lareira, rasgou-o em milhões de pedaços e o jogou no fogo.

Ela esfregou o colchão chorando.

—Porque está chorando?

—Porque eu não quero viver assim! Eu não quero ser assim! Eu era uma pessoa e agora eu sou uma monstra! Meus pais adotivos fugiram de mim, me olham com medo de mim. Eu via o jeito que eles me olhavam antes e vejo o jeito que me olham agora. Eu era uma filha e agora eu sou um monstro que destrói tudo o que toca. Eu machuco as pessoas que eu amo, não tenho controle sob mim mesma, bom eu não tinha. O remédio parece que parou de funcionar.

P.O.V. Marie.

Ouço a voz da Renesmee na minha cabeça.

"Pâmela sabotou seu remédio. Ela diluiu com água."

—Ela... o que?!

P.O.V. Eric.

Ela desceu as escadas correndo e voou encima da Pâmela.

—Sua vadia desgraçada! Sabotou meu remédio!

Foi uma briga violenta, elas destruíram a sala inteirinha e no fim Marie enfiou um caco de vidro na carótida de Pâmela e bebeu o sangue dela até não sobrar mais nada.

—Eu ganhei.

P.O.V. Hope.

Eu abri a porta e ele estava parado lá com um belo buquê de rosas brancas.

—Pra você.

—Obrigado. Foi uma bela tentativa, mas eu prefiro as vermelhas.

Dei um sorriso sacana pra ele e joguei as flores no lixo.

—Pense que antes de comprar flores pra uma garota, deve perguntar quais são suas preferidas. Mas, acho que merece uma recompensa pelo esforço.

Dei um beijo daqueles nele e depois, fechei a porta na cara dele.

—Essa é a minha garota.

—Valeu pai.

P.O.V. Luke.

Essa mina é... um furacão. Amo ela, ela é tão... intensa.

Ela é a mistura da Rihanna com a Nicki e com a Arlequina. Ela é totalmente autêntica e totalmente demais.

Ela jogou as flores no lixo porque não eram da cor que ela queria. Mas, me deu esperança mesmo assim.

Na próxima eu compro rosas vermelhas.

Ela me convidou a entrar e nós conversamos. Descobri que ela toca violão, canta, dança, que o pai dela é um híbrido assassino que por acaso é imortal. Que a mãe dela morreu no dia em que ela nasceu, que ela tem o gene do lobisomem dentro dela, que fala dezessete línguas vivas fluentemente e outras línguas mortas. Descobri que um grimório é um livro mágico de feitiços, que cada grimório e cada feitiço é único que é como uma impressão digital.

Que ela tem uma tia híbrida de vampiro e bruxa que é uma Dopplegganger, uma prima Dopplegganger, que seu pai e seus tios são os primeiros vampiros do mundo, que ela tem muitos amigos vampiros, que a mãe dela era uma Roux Garux ou seja ela era tipo a realeza dos lobisomens então ela é uma Princesa.

O que é engraçado considerando o jeito que ela se veste. Ela é despojada, não liga muito pra maquiagem e nem tem todas aquelas frescuras que as garotas costumam ter. Ela tem uma marca de nascença no ombro que mais parece uma tatuagem.

O nome de batismo da mãe biológica dela era Andrea Labonaire, mas como ela foi adotada os pais adotivos a batizaram de Hayley Marshall Kenner.

Ela me mostrou o quadro da mãe dela.

—Foi o meu pai que pintou. Ele é o Michelangelo em pessoa.

—E qual é o seu nome completo?

—Hope Marshall Labonaire Mikaelson.

—Então, você é lobisomem também?

—Não. Eu tenho o gene lobisomem, mas eu nunca ativei a maldição e nem pretendo.

—Maldição?

—Os lobisomens são forçados a se transformar toda a lua cheia e quando se transformam quebram todos os seus ossos. Anestesia não funciona, nada funciona e não existe cura.

—Como se ativa a maldição?

Ela respirou fundo três vezes e respondeu:

—Derramando sangue humano. Matando uma pessoa.

—Uau! Isso é terrível.

—Eu sei.

—Você parece muito com a sua mãe.

—É. Fisicamente sim.

 


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