Rogue real story escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 12
Hope Mikaelson


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/WaSy8yy-mr8 (Hope mostrando pro Luke quem manda).



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P.O.V. Hope.

Eu fiz uma amiga hoje e vou passar o dia lá na casa dela. O nome dela é Beverly George, ela é gêmea da idiota da Regina George, mas as duas não podiam ser mais diferentes.

—Adorei a sua casa. É enorme, quase do tamanho da minha.

—Obrigado.

—Fazendo caridade Bev? De onde essa ai saiu, do abrigo dos sem teto?

—Regina, ela tá na nossa classe e é podre de rica não que isso importe.

—Deixa pra lá Bev.

Um menino passou correndo e pegou a minha bolsa.

—Ei! Devolve a minha bolsa garoto!

—Viktor! Foi mal, o meu irmão mais novo é uma peste.

—Bev, se ele tocar no grimório... ele morre.

—Opa. 

—Garotinho! Viktor!

Nós corremos atrás dele, fizemos um plano pra cercar o menino e recuperar a bolsa.

Eu fui pela direita e a Bev pela esquerda. Só que antes de eu chegar no menino eu trombei com alguém e esse alguém era um cara super gato só de toalha.

—Ai Meu Deus!

—Eu sei que sou lindo.

—Não! Não toque no livro!

Quando ele tocou no grimório ele caiu duro.

—Meu Deus! Beverly!

—O que é isso?

—Meu irmão!

—Calma Bev, ele não tá morto. Só parece morto.

—O que há com ele?

—Está numa espécie de coma. Feitiço da bela adormecida.

—E isso é ruim?

—Muito. 

—Como a gente acorda ele?

—Você tem que beijá-lo. Não precisa ser na boca.

A Bev beijou o irmão e ele acordou assustado.

—Eu falei pra não tocar no livro. Você está bem?

—Eu estava num quarto em chamas, eu não conseguia sair. Parecia real.

—E era. Era outra dimensão. Qualquer não bruxo que toque no grimório é mandado pra lá, maldição da bela adormecida, maldição do sono chame como quiser. Agora quando você dormir tem uma grande possibilidade de você voltar pra lá. Você e aquele lugar estão conectados agora.

—O que?! Eu não quero voltar lá!

—Devia ter pensado nisso antes de ser desobediente e tocar no livro. Agora eu vou ter que concertar. Mas, que isso sirva de lição Viktor George.

P.O.V. Bev.

Saber que ela é uma bruxa é uma coisa, mas ver os feitiços em ação é outra totalmente diferente.

Ela fez uma corrente para o Viktor.

—Só isso? Um colar?

—É um talismã! Vai te dar controle sob a dimensão pra onde vai durante o sono. Vai te permitir controlar as chamas e não pense nem por um mísero segundo que as chamas não são reais e que não vão te machucar porque elas são e elas vão. Ouviu?

—Ouvi.

Eu fiquei brava com meu irmão por ter sido levado e acho que depois desse susto ele vai pensar mil vezes antes de desobedecer de novo.

Hope enfiou o livro de volta na bolsa e a deixou encima da mesa.

—Onde fica o banheiro?

—Primeira porta a direita.

—Obrigado.

P.O.V. Luke.

Uma bruxa? Uma bruxa de verdade? Que lança feitiço e tem um livro mágico? Irado.

Ela saiu do banheiro, pegou a bolsa e se sentou no sofá ao lado de Bev. 

—Como é que você funciona?

—Isso é jeito de falar com as pessoas menino? Sua mãe não te deu educação não?

—Tá. Foi mal, vamos começar de novo. Eu sou Luke Morgan.

—Ele é meu primo. Passa mais tempo aqui do que em casa.

—Você não se dá com o seu pai. Ele é um pai ausente.

—Cara, você é boa!

—Eu sinto as coisas.

—Você realmente lança feitiços, faz poções e essas coisas?

—Claro. Isso é o que faz das bruxas... bruxas.

—Legal.

—Não, é uma responsabilidade e tanto. Toda magia tem seu preço e trás consequências.

—Você é imortal?

—Não. Alterar o tempo de vida de alguém foi o que começou toda essa bagunça pra começar.

—Bagunça?

—Doppleggangers, estacas, vampiros. O que começou como um ato de amor, acabou virando algo odioso e terrível. Ter que beber o sangue dos outros pra sobreviver, tirando vidas, levando trevas e morte por onde passa. Não.

—Doppleggangers existem?

—Elas só existem por causa do elixir da imortalidade de Qetsyiah Bennett.

—E quantas bruxas existem?

—Cem bruxas mortas tem mil descendentes vivas. No mínimo.

—E a caça ás bruxas?

—A maioria das pessoas que morreram eram inocentes, apenas humanas não sobrenaturais. Tem que ser muito foda pra pegar uma bruxa de verdade.

Eu esperei e então peguei-a no colo dando um susto nela.

—Peguei uma bruxa de verdade. Acho que isso me torna muito foda.

Ela deu risada.

—Você é sempre desse jeito?

—Ele é um galinha.

—Eu sei. Mas, eu não sou fácil assim mané.

P.O.V. Regina

Ela derrubou o meu primo como se ele fosse um segurança de shopping mal pago. E colocou o pé no pescoço dele.

—Eu sou uma Mikaelson. Falou?

Hope tirou o pé do pescoço do Luke e saiu cantando e rebolando. Ela saiu na rua e começou um vento super forte e todas as janelas de todos os estabelecimentos começaram a quebrar.

—Caraca! Eu to apaixonado.

Então, ela concertou todos os vidros e voltou pra dentro da casa e o vento parou.

—Se você pensa que vai ser cretino comigo e não vai se dar mal, tá muito errado.

—Eu te amo. Gata, você é demais.

—Eu sei.

—Eu quero muito namorar você.

—E o que você vai fazer a respeito?

—Quer namorar comigo?

Ela chegou bem perto dele e disse:

—Você vai ter que fazer bem melhor que isso.

A garota virou de costas e saiu andando.

—É. Parece que você foi chutado priminho.

—Não. Eu fui desafiado.

P.O.V. Luke.

Aceito seu desafio Hope Mikaelson. Eu vou conquistar você.


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