Rogue real story escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 14
Fora de controle


Notas iniciais do capítulo

Voz e música da Jean: The Strange Familiar-Redemption.
https://youtu.be/17SKnRxU_y0

https://youtu.be/K5cRSs4SZrU

https://youtu.be/rf1NZZoublA



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P.O.V. Aro.

Fiquei sabendo da nova integrante da família Cullen e soube que ela tem o sangue da primeira família. Isso é que é um prêmio.

Eu levei meus soldados e minha guarda como da última vez. E a garota estava lá, a semelhança entre ela e a mãe era assombrosa.

—Vá embora. Ou isso vai acabar mal pra você.

—Não. Deixa eles ficarem. Assim vou poder acabar com eles de uma vez por todas e isso vai ser meio que fantástico, pra mim. Egoísticamente falando é claro.

—Jean?

Os olhos da garota mudaram de cor, ficaram pretos.

—Jean! Não Jean!

Ela liberou um poder destrutivo enorme. Vi meu exército ser aniquilado em poucos segundos. Ela destruiu os edifícios ao redor.

—Vai. Vai Elijah, leva todo mundo pra um lugar seguro.

—Amor...

—Sou a única que pode detê-la. Vai!

P.O.V. Eric.

Quando o poder da Jean começou a sair a primeira coisa que eu fiz foi pegar a Marie no colo e levá-la para longe e Bill fez o mesmo com Sookie.

—Você está bem? 

Perguntei segurando no seu rosto.

—Você está?

Nos abraçamos.

P.O.V. Jean.

Quando eu os vi, reconheci-os de cara. Então eu senti, senti uma ira tão grande, uma fúria assassina.

—Jean! Querida, calma.

—Você morreria por eles?!

—Não. Não por eles, por você. Por Você querida.

—Me salve.

—Eu te amo minha filha.

Eu senti as agulhas penetrando a minha pele e comecei a perder os sentidos.

—Tudo bem. Tá tudo bem querida, a mamãe está aqui.

—Extraordinário!

—Pode tirar o olho Volturi! Não vou deixar você escravizar a minha filha, transformar seus dons numa arma! Esses pobres coitados não tinham quem os defendesse e vocês aproveitaram-se disso, aproveitaram-se da dor e do sofrimento deles! Mas, a Jean tem a nós. Então se manda antes que eu mate você.

P.O.V. Aro.

Aquilo era uma ameaça com todas as palavras. Não era uma indireta, era uma direta.

—Ousa nos ameaçar?!

—Porque você não cala essa boca seu filho da puta egoísta! Maldito loiro com cara de fuinha!

Ela fez metade do rosto de Caius se desintegrar.

—Sou mais poderosa do que você jamais será. Então se afaste!

O marido voltou.

—O que aconteceu?

—Tive que sedá-la. A magia negra da Jean combinada com a mutação é uma arma e tanto, a raiva ativa a magia negra que ativa a mutação e pronto. Boom! Leva ela Elijah.

—Renesmee...

—Mandei levar ela! Agora!

O Original pegou a filha no colo, olhou feio pra mim e levou-a embora.

—Fiquem longe da minha família e fora do meu caminho! Ou eu vou matá-los e acreditem, eu não faço ameaças vãs. E por ter sido um babaca comigo nas duas vezes em que nos encontramos, eu te trouxe um presente!

Numa velocidade alucinante ela correu até Caius e enfiou algo em seu pescoço.

—Ai.

Ele tirou o que quer que fosse e era uma seringa.

—O que é isso?

—Tenha uma boa vida humana Caius. É o que você ganha por ser um babaca. Mexeu com a família errada, perdedor!

Ela saiu correndo.

P.O.V. Renesmee.

Assim que eu cheguei a Jean ainda estava inconsciente. Tentei tocar nela e ela pegou o meu punho.

—Lembra de quando nos conhecemos mamãe? Foi exatamente assim, só que eu estava no seu lugar e você no meu.

—Não é bem assim que eu me lembro, mas tudo bem. Do que você lembra?

—De tudo. Eu os matei? Eu matei os Mestres?

—Não, mas aniquilou seus exércitos. E com certeza mostramos para aquele babaca do Aro quem manda.

P.O.V. Aro.

Pude ouvir o coração de meu irmão batendo.

—Caramba! Puta que pariu Caius!

—Mestre?

—Parece que ela realmente te fez humano de novo. Alec, vá atrás daquela pequena Cullen e traga ela pra mim. Viva.

—Qual delas Mestre?

—A filha. É ela que eu quero. Jean.

P.O.V. Alec.

Pouco antes de chegar a propriedade dos Cullen eu ouço eles se mobilizando.

—Não. Deixa que eu resolvo.

A garota atravessou a porta. Ela atravessa objetos sólidos?!

Caminhou até mim, usei minha névoa, mas ela... se abriu para que Jean passasse e ficamos á centímetros de distância.

—Qual é garoto? A sua burrice não tem fim? Eu controlo você, controlo mentes humanas, mentes de vampiros, os poderes deles, eu me alimento de seus dons.  Eu te conheço Alecssandro. Eu sei o que quer. Exatamente o que quer.

Então eu me vi sentado no trono com uma parceira e minha irmã ao meu lado. Vi as cabeças dos Mestres penduradas nos portões.

Então... parou.

—O que?

—Não permita que controlem você. Você é mais forte e mais poderoso do que imagina e Aro teme que você descobra. Que vocês dois descubram.

—Nós dois?

—Você e Jane. Realmente acredita que aqueles três vermes se importam com vocês? Você pode ficar onde está, lutar e morrer por Mestres que nunca lutariam e morreriam por você ou pode ser livre e ter tudo o que quiser. 

Um exército começou a sair de tudo o que é lugar. Ela montou num cavalo branco e disse:

—Podemos?

—Porque o cavalo?

—Acho que vai combinar. Vai na frente. Eu gosto de entrar com estilo.

P.O.V. Aro.

Alec retornou e disse:

—Ela está vindo.

Ela chegou com um enorme exército e montada num cavalo branco.

Mandei Felix atacá-la, mas ele foi morto. O cara que o matou tirou o seu membro pra fora das calças e fez xixi no chão.

Então, ela sorriu sacana e começou a falar num italiano perfeito:

—Eu sou Jean Cullen Mikaelson. Os seus mestres podem ter contado mentiras sobre mim, ou podem não ter dito nada. Isso não importa. Eu não tenho nada a dizer a eles. Eu falo somente com vocês.

A multidão, ou o que sobrou dela parou para escutar.

—Primeiro eu fui até Nova Orleans. Aqueles que eram escravizados e oprimidos em Nova Orleans estão parados atrás de mim. Livres. Então eu fui para a Transilvânia e os que eram escravizados e oprimidos na Transilvânia agora estão parados atrás de mim. Livres. Agora eu venho até vocês. Eu não sou seu inimigo! Os seus inimigos estão parado ao seu lado! O seu inimigo rouba e mata suas crianças. Seu inimigo não tem nada para vocês além de correntes, sofrimento e ordens! Eu não lhes trago ordens! Eu trago uma escolha. E trago aos seus inimigos... o que eles merecem.

Ela falou numa língua desconhecida e então os exércitos moveram as enormes catapultas sem dificuldades.

—Fogo!

Quando as coisas estouravam eram as cabeças de muitas de nossas vítimas com coleiras em volta do pescoço.

Jane pegou uma delas.

—Mamãe?

—Sim. Os seus amados Mestres mataram seus pais para que vocês não tivessem para onde voltar, eles armaram um cerco para você e para seu irmão, foram de cômodo em cômodo assassinando friamente todos que vocês amavam. Para que não tivessem outra escolha a não ser eles.

Ela olhou para mim com fúria no olhar.

—Quem é o mentiroso agora?

Jane usou seu poder contra nós.

—Desgraçados. Vocês podem queimar no inferno. Eu não sirvo mais vocês. Mentirosos!

—Como fez a cabeça durar tanto tempo?

—Feitiço de preservação. Ironicamente, a minha ancestral e os seus pais eram amigos, ela ficou arrasada com a morte dos seus pais e mais ainda ao saber que vocês haviam se tornado vampiros sem alma, sem escrúpulos, demônios de olhos vermelhos. Ela fez um feitiço que preservou seus corpos e os enterrou.

—E você cortou as cabeças deles?

—Cortei. Mas, não é como se os tivesse assassinado.

—É. Acho que você tá certa.

—Claro. Eles já estavam mortos. Não sentiram dor.

—Ajude-me.

—Claro. Venha.

—Eu era uma filha e agora eu sou uma monstra.

Ela começou a cantar, estava cantando para a multidão e estendendo as mãos e os braços para eles. E eles começaram a ir até ela.

Eles a carregaram chamando-a de mãe e ela sorria docemente para eles, cantando aquela música.

 


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