Caminhos Cruzados escrita por SwanQueenRizzles


Capítulo 8
Capitulo 8- Uma luz no fim do tunel


Notas iniciais do capítulo

Voltei crianças....Desculpem pelo atraso tive um pequeno bloqueio criativo, mas já estou de volta graças a minha mada beta Cris...



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Hospital Geral de Boston -  Quarto David

— Mãe, o que houve?

— Seu pai, minha filha.

— O que tem o papai?

— Ele está cego....

— Cego? Mas como assim ele está cego? – Emma não acreditava no que estava ouvindo, não podia ser verdade.

— Peço por favor que se acalmem, todo esse movimento está deixando o paciente agitado, isso não é favorável para a recuperação dele. Como médico do paciente estaremos avaliando se essa cegueira é passageira ou não, por isso peço por gentileza que nos deixe a sós, para que possamos fazer todos os procedimentos e exames. – Disse o médico.

Emma e Mary estavam relutantes em sair do quarto, as mulheres queriam saber dos resultados dos exames que os médicos iriam fazer em David. A enfermeira informou-as que, logo houvesse alguma informação, seriam avisadas."

Apartamento Jane e Emma

— Nossa loira, achei que você fosse morar lá no hospital; fiquei te esperando aqui para assistirmos um filme e ... - Jane parou de falar, havia olhado para sua amiga e Emma encontrava – se com seus olhos inchados, demonstrando que estava chorando. – Emma, o que houve?

— Meu pai Jay, ele está cego.

— Mas como assim tio David está cego?

— Sim, de acordo com o médico pode ser consequência do acidente.

— Mas o problema tem cura? – Perguntou Jane preocupada.

— Ainda não sabemos. Pode ser uma cegueira temporária ou até mesmo definitiva.

— Se acalme, tenho certeza que tudo dará certo. Onde está tia Mary?

— Ficou no hospital, disse que não sairia de lá.

— Ela tem que descansar, não pode ficar esse tempo todo lá. Mais cedo conversei com a Ma, e amanhã ela estará indo cedo.

— Não estou acreditando até agora, parece que é um pesadelo e não consigo acordar dele.

— Calma Emma, logo essa situação toda se resolverá. Olha, tome um banho e descanse, amanhã vou para o hospital com você, e assim conversaremos melhor com o médico do tio.

— Sim, você está certa. Vou tomar um banho e deitar, preciso descansar.

Emma foi em direção ao seu quarto, e deixou Jane sentada no sofá pensando no que poderia fazer para ajudar a amiga e teve uma ideia, não sabia se seria a mais a correta mais tentaria.

Hospital Geral de Boston – Dia seguinte.

— Mary, minha amiga, Jane me disse o que aconteceu com o David.

— Sim Ângela, o médico disse que pode ser temporária ou não, temos que esperar.

— Sim, não podemos perder a fé, eu e os meninos estaremos aqui para apoiá-los.

— Agradeço por esse apoio.

— Tia Mary, sempre estaremos aqui para apoia-los. Como a Ma sempre diz: Somos uma Família. – Jane respondeu.

— Jane? – Uma voz chamou a detetive e fez com que todas as mulheres olhassem na direção que vinha.

— Promotora Mills? – Emma disse assustada, vendo Regina vindo em direção a elas pelo corredor que dá acesso aos quartos dos pacientes.

— Bom dia a todos. Muito Prazer senhora Mary, me chamo Regina Mills e sou promotora do departamento de Homicídios. Ontem à noite a detetive Rizzoli me ligou informando sobre a situação de seu marido, como já havia dito a detetive que caso precisa-se de algo poderia entrar em contato comigo. Entrei em contato com um amigo da família que é um especialista oftalmológico renomado, e ele se dispôs, caso a família e a equipe medica aceitem acompanhar o caso do senhor Nolan de perto, para tentarem recupera-lo o mais rápido possível.

As 4 mulheres estavam paralisadas na frente de Regina, principalmente Emma que, em momento algum esperava essa ajuda.

— Senhoras me desculpe interrompe-las, mas ouvi uma parte da conversa, e gostaria de saber quem seria esse especialista? – O médico que acompanhava o caso de David disse.

— Sim, é o Doutor Robert Gold. – Regina disse.

— Doutor Jason, qual e a sua opinião sobre o Doutor Gold? Faço essa pergunta pois não o conheço. – Mary perguntou.

— Senhorita Blanchard e Swan tenho que concordar, o Doutor Gold e um dos melhores oftalmologistas que temos na atualidade.

— Eu não sei o que falar. Estou surpresa com tudo isso. – Mary ainda estava perdida no tempo.

— Creio que seja so dizer “ Sim? ” – Jane arriscou.

— Mas como vamos paga-lo? – Emma disse.

— Não se preocupe senhorita Swan, no momento temos que nos preocupar com a recuperação do senhor Nolan.

Emma balançou a cabeça, ela queria matar Jane, pois sua amiga sabia que ela não gostava de depender ou dever favores.

— Mãe? O que você acha?

— Eu aceito minha filha.

— Então se você aceita, eu também.

— Ótimo. Ligarei para o Gold hoje ainda. Para que ele venha e darmos início ao tratamento. – Regina via na face de cada um naquele quarto uma esperança para que toda aquela situação fosse resolvida, principalmente nos olhos de Emma. Ao chegar no hospital Regina percebeu a tristeza que aqueles olhos demostravam, não havia mais um brilho especial naqueles dois olhos verdes que pareciam duas esmeraldas brilhantes. Via-se somente algo sem brilho, sem cor. Uma imensidão cinza sem luz. Ao ver todo o clima mudando Regina despediu-se de todos e foi em direção a saída do hospital sorridente, sabia ela que havia feito a escolha certa.

— Regina por favor espere.- Emma foi em direção ela.

— Sim, Swan.

— Muito obrigado mesmo, e me desculpe pela Jane ter te importunado com isso.

— Que isso, não se preocupe. Ela só fez o que uma verdadeira amiga faria. E também eu me ofereci para caso precisassem de algo.

— Mesmo assim, eu e minha mãe ficamos sem graça, faz pouco tempo que você chegou no departamento e já está se preocupando com problemas que não são seus, mas não se preocupe, tentarei te recompensar de alguma forma esta ajuda.

— Não se preocupe por isso senhorita Swan, você já me ajudou. Agora me dê licença, tenho que voltar para o departamento.

Regina entrou em seu carro e deu partida. Emma ficou pensando no que Regina disse:   “Você já me ajudou”. - Mas como assim? Eu a ajudei? – Emma voltou para o quarto do pai, com seus pensamentos a mil, teria que retribuir a ajuda de Regina de qualquer forma.

 

Maura e Regina – Sala de Maura

— E esse sorriso aí, o que significa Maura perguntou.

— Nada. Só levantei contente hoje.

— Gina, eu seu que você está me escondendo algo. Anda logo, me diga o que aconteceu ou que você aprontou dessa vez.

— E não aprontei nada, somente ajudei uma pessoa que estava precisando.

— E quem seria essa pessoa que você com uma alma tão caridosa ajudou?

— A senhorita Swan!

— Quem? A amiga da Jane? Mas como assim a ajudou?

Regina contou para Maura toda a história desde o início da ligação de Jane à noite até a manhã de hoje.

— Estou feliz que você tenha feito isso. Sei que a família dela ficará grata a você, e espero que o Doutor Gold possa ajuda- lós.

— Sim, Maur. Eu espero que essa cegueira do senhor Nolan seja passageira.

Jane e Emma

— Onde você estava com a cabeça de pedir ajuda para promotora Mills? – Emma perguntou a sua amiga.

— Jay, eu escutei tudo que ela disse, mas quanto você acha que esse doutor irá cobrar? Nem eu trabalhando por 50 anos tenho condições de arcar com as despesas do hospital.

— Emy, temos que nos preocupar com a recuperação do tio. Já a questão do pagamento, isso você resolve com ela depois. Joga seu charme, vai que cola.

— Eu tenho certeza que não escutei essa sua ideia de pagamento.

— Só foi uma ideia...

— O que vocês conversam meninas? – Ângela havia saído do quarto de David para comprar um café, e escutou a conversa das duas mulheres que estavam no corredor dos quartos.

— Ah  Ma, Emma está vendo se pagará Regina com beijos... – Jane disse brincando.

— Jane Clementine Rizzoli, tenho certeza que essa ideia foi sua.

— Acertou tia Ângela, essas coisas sem sentido só podem vir da cabeça impura da Jane.

— Mas bem que você iria gostar se esse fosse o pagamento.

— Eu não vou discutir com você. Você já está indo para o departamento?

— Sim loira, quer uma carona?

— Quero, mas me deixe no jornal. Preciso conversar com o Killian. Acho que vou tirar uns dias de licença para ficar com um pai.

— Isso é muito bom Emma, sua mãe ficará feliz em saber que você estará com ela e seu pai nesse momento. Emma, quando seu pai sair do hospital, onde eles ficaram? – Ângela perguntou.

— Tia, ainda não sabemos. Provavelmente eles terão que alugar uma casa, já que, meu apartamento mau cabe eu e Jane lá dentro.

— Não precisam alugar casa. Podem ir para minha casa, já que moro sozinha e as minhas crias já estão cada uma em sua casa. Disse Ângela um pouco triste, os sentia falta de seus filhos com ela. Não era fácil para uma mulher como ela que criou três filhos agora está sozinha, precisava de alguém que pudesse compartilhar conversas dentre outras coisas.

— Vou falar com a minha mãe e te dou a resposta.

— Não precisa, como vou passar o dia aqui com ela no hospital nós conversamos sobre isso.

— Tudo bem então.

Emma e Jane despediram-se de Ângela, Mary e David, as duas mulheres foram para seus respectivos serviços.

 

Em algum lugar do Boston...

 

— Tem alguma notícia? – O homem encontrava-se sentado em seu carro com o telefone em mãos escutando tudo que seu empregado dizia.

— Sim chefe. De acordo com as informações que coletei ele está cego.

— Sim... Pena que não morreu, mas uma cegueira já está de bom tamanho. Fique atento e qualquer notícia me diga.

 

Apartamento Regina e Maura

— Sim Mamãe. Não se preocupe. Eu estou muito bem. Maura também está. Ok pode deixar falo com ela. Até mais e de um beijo no papai. Tchau.

— Era Tia Cora?

— Sim. Te mandou um abraço.

— Obrigada. Há tempos que você não ver seus pais, não é?

— Sim. Desde que resolveram mudar para Storybrook que não os visito.

— Gina não se esqueça que Tio Henry é de lá, ele deve ter sentido falta da sua cidade Natal.

— Mas não poderia ter vindo morar em Boston e passar, sei lá, umas férias na cidade, já que temos a fazenda lá?

— Mas não é mesma coisa, isso você pode ter certeza. A calmaria do local faz muito bem para a saúde e mente. E creio que você está precisando. Vejo que ultimamente você está muito tensa. Faz quanto tempo que você não transa?

— Como é que é? O que tem a ver a calmaria da cidade do meu pai, com o tempo que não transo?

— O obvio, você está estressada porquê não transa. Se estivesse não estaria nesse humor todo. Precisa respirar novos ares, conhecer novas pessoas.

— Maura, às vezes acho que você está cheirando muito formol, e isso está atacando seus neurônios, ou então é convivência com a detetive Rizzoli.

— Você sempre colocando a Jane em nossas conversas.

— Quando não se tem nada de interessante falar, me lembro dela.

— Sabe, se não soubesse do seu gosto, diria que estaria gostando dela.

— Você sabe muito bem que morena já basta eu, prefiro uma loira.

— E eu sei o nome de uma loira.

— Que nome? Não me diga que é você, porque não namoro a minha amiga / irmã.

— Não se preocupe não sou e sim a Emma Swan.

— Não vou nem responder. Realmente você está andando demais com a Rizzoli e sendo afetada. – Regina saiu deixando a amiga na sala.

— Você pensa que me engana Regina, mas não engana não. Te conheço a muito tempo. Maura pensava.


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Notas finais do capítulo

Regina sendo a salvadora, ajudando afamilia de Emma.. Isso e tão bonito. Quem diria que a poderosa Mills estaria com o coração tao amolecido e ajudando uma pessoas que ela mal conhece? Hum.... Será que Maura esta vendo algo que Regina não esta vendo? Esperaremos....



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