Caminhos Cruzados escrita por SwanQueenRizzles


Capítulo 7
Capitulo 7 - Não vejo nada


Notas iniciais do capítulo

Voltei pessoinhas do meu coração com mais um capitulo. E mais uma vez gostaria de agradescer a @ BRFanficsOUAT, pela lida cap da fic que você fez!



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Emma e Frankie – Dirty Robber

— O que você está pensando em fazer? – Perguntou Frankie que estava com um olhar aflito.

— Tenho que descobrir quem causou o acidente do meu pai, pra depois tomar as devidas providências.

— Emma, você tem que tomar cuidado, você não sabe quem pode ter feito isso com seu pai, e por experiência você mesma sabe que um jornalista tem inimigos.

— Sim, eu sei, mas, meu pai não era uma pessoa que enfrentava bandidos perigosos, ele sempre ficava mais na área de redação é essas coisas. Eu que me meto em confusão. Está mais fácil ser por minha causa do que por ele.

— Olha só, repito: Tome cuidado. Qualquer coisa que precisar e eu puder ajudar, me diga.

— Agradeço a ajuda Frankie. Não se preocupe, eu tomarei cuidado.

Departamento de homicídios – Cafeteria.

— Onde você estava, aprendiz de Sherlock Holmes? – Perguntou Jane.

— Estava resolvendo algumas coisas, projeto de Watson. – Emma retrucou.

— Hey, eu não sou um projeto de Watson.

— É verdade. Pensando bem não daria certo, já que ele é inteligente.

— Really? Você está me chamando de que? – Jane perguntou incrédula.

— Jay, minha amiga, você entendeu o que eu quis dizer, agora por favor, vamos comer que eu estou faminta.

Jane ia retrucar o comentário da amiga, mas foi interrompida por Regina e Maura que estavam entrando no local.

— Boa tarde Senhorita Swan e Detetive Rizzoli. – Cumprimentou Regina.

— Boa tarde Doutora Mills e Isles. – Emma respondeu cutucando a amiga que estava com uma cara emburrada sentada ao seu lado.

— Mas o que houve com a Detetive Rizzoli? O gato comeu a língua dela?

— Não, ela só está emburrada porque eu a chamei de “ Projeto de Watson”, mas sem a inteligência. – Emma respondeu.

— Oh! – Maura que estava calada até aquele momento, ficou admirada.

— Detetive, me desculpe, mas, concordo com a senhorita Swan. - Regina comentou entrando na brincadeira de Emma.

— Regina! Como você fala uma coisa dessa da Jane? Eu não concordo com vocês duas. Ela sim, é uma mulher inteligente, tem as suas qualidades. – Maura defendeu a morena que estava com um sorriso no rosto pelo elogio recebido.

— Está vendo, sua amiga da onça. Creio que terei que trocar de amiga, já que, a minha não me elogia dessa maneira. – Jane disse.

— Não dou... 3 dias para Maura te devolver novamente. Você ronca, é desorganizada, só come comida enlatada, grita quando está assistindo jogos do Sox... Emma não pode terminar, foi interrompida por Jane.

— Hey, ela será minha amiga e não minha namorada! E se fosse, com certeza, não faria essas coisas. – Ao perceber o que havia dito, Jane bateu uma mão em sua testa pensando. Que fora eu dei.

— E, a conversa começou a ficar interessante. - Regina pensou.

Maura estava parada igual uma estátua, ela não sabia o que dizer depois do que Jane havia dito.

— Acho que minha Ma está me chamando, com licença, tenho que ir saber o que ela quer. – Jane saiu em disparada para fora da cafeteria.

— Mas, a Tia Ângela está no balcão atendendo os clientes e não lá fora. – Emma disse com uma cara de quem não estava entendendo nada, mas, sabia realmente por qual motivo a amiga tinha fugido.

— Vai entender a Detetive Watson. Com licença Senhorita Swan, estamos de saída, tenha uma boa tarde.

— Até. – Emma respondeu e continuou tomando seu café.

Jane

— Jane... Jane.... Você às vezes conversa demais, sabia? Por que não fica com essa língua dentro da boca, ou os pensamentos dentro da mente? - Jane dizia para si dentro do seu carro, estava esperando Emma para as duas irem ao hospital.

— Vamos Jay, minha Mãe já ligou querendo saber que horas chegaremos, médico está com ela conversando sobre o estado do meu pai.

— Sim, vamos sua amiga da onça.

—Hey. Eu não sou amiga da onça, você que conversou demais e depois saiu correndo. Eu não tenho nada a ver com isso.

— Mas foi por sua culpa sim, se não tivesse falado tudo aquilo, eu teria ficado calada, agora vamos que a tia Mary está nos esperando.

Hospital Geral de Boston – Emma, Mary e Jane.

— Mãe, me desculpe, tivemos uns contratempos lá no departamento por isso atrasamos, onde está o médico? – Emma perguntou.

— Olá minhas meninas, espero que vocês estejam bem. Então, de acordo com o doutor, hoje eles iram suspender os medicamentos que matem seu pai em coma, e teremos que aguardar para ver qual reação ele terá. – Mary disse demonstrando um pouco de aflição em suas palavras, pois o médico, havia dito que seu marido poderia ficar com sequelas por causa do acidente.

— Mãe, tenho certeza que o papai irá acordar bem. Ele e um home forte. – Emma disse abraçando a mãe que estava chorando.

— Sim Tia Mary, tenho certeza que o tio David, irá sai disso bem.

— Tenho fé que sim meninas.

Emma e Jane.

— Jay, hoje irei dormir com meu pai no hospital. Minha mãe precisa descansar um pouco, ela está muito abatida.

— Sim. A Ma disse que pediu ao Stanley alguns dias de folga, pra que ela pudesse ficar lá no hospital também.

— Mas, ele deixou? - Emma perguntou admirada, pois, a fama do dono da cafeteria era de carrasco com seus funcionários.

— Sim. Você conhece dona Ângela, deve ter ameaçado ele com alguma coisa, então ele permitiu.

— Sim, a Tia Ângela, quando quer alguma coisa, com certeza ela consegue.

Maura e Regina.

— Então quer dizer que a detetive Rizzoli seria uma ótima namorada para você, em loira? – Regina riu da cara da amiga.

— Regina, deixa de ver coisas onde não tem, a detetive somente deu um exemplo.

— Sim, sei. Crédito. Mas, bem que você gostaria se isso acontecesse.

— Não sei quem te disse isso.

— Maura, uma certa vez vi na internet que os italianos são bem quentes. – Regina disse para amiga, sorrindo maliciosamente.

— Foi? Deve ter sido em um desses sites que não são totalmente seguros de usas informações. E também não sei porque, você está me falando isso.

— Você uma vez me disse que seu último relacionamento não era quente, então, pensei que talvez a detetive pudesse te ajudar.

— Você quando tira o dia para me perturbar, consegue me tirar do sério. Não sei porque te contei aquilo, se soubesse que ficaria falando me relembrando daquele desastre não teria falado nada. Agora, por favor, me de licença que vou tomar banho e me deitar, hoje o dia foi muito cansativo.

— Tudo bem. Não estou aqui mais. Mas tenho quase certeza que no futuro você irá me agradecer por essa informação.

— E você o que me diz da jornalista? – Maura tentou virar o jogo.

— O que tem a senhorita Swan?  Regina ao falar o nome de Emma começou a rodar seu anel no dedo.

— Não sei. Algo me diz que está acontecendo alguma coisa entre você e ela.

— Não sei do que você está falando Maura. Eu e senhorita Swan não temos nada, além de uma relação estritamente profissional.

— Sim. Acredito. Então, me diga o por que você está rodando seu anel no dedo, sendo que, você só faz isso quando está nervosa ou preocupada com alguma coisa?

— Isso é coisa da sua mente cansada. Você não disse que estava indo tomar banho?

— Oh, sim é verdade. Estou indo. Até mais Gina, tenha uma boa noite. – Maura saiu com um sorriso vitorioso nos lábios, pois pela reação de sua amiga, ela sabia que ali tinha alguma coisa que Regina não havia contado para ela.

—Como Maura está ficando cada dia mais petulante. Desde que começou a trabalhar no departamento e andar com a Rizzoli, ela está cheia de gracinhas e vendo coisa onde não tem. Imagina eu envolvida com uma colega de departamento, isso não teria futuro nenhum. Somos totalmente diferentes. Os hábitos da senhorita Swan me irritam. – Regina estava falando com si própria a sorte era que Maura já estava dentro do quarto e não escutava os devaneios de sua amiga.

Horas mais tarde – Quarto David

Mary estava deitada em uma poltrona ao lado da cama do marido, estava segurando sua mão, ainda de olhos fechados ela pode sentir um certo aperto em seus dedos, ao abrir seus olhos percebeu que o aparelho onde media a frequência cardíaca de David estava aumentando gradativamente, ela depressa apertou o botão de emergência que ficava ao lado da cama do paciente, chamando a enfermeira, que imediatamente foi em direção ao telefone chamar o médico.

— Mary...  Mary... -David chamava pela esposa.

— David, meu amor, você está me escutando?

— Sim. Estou. Onde eu estou? – David demonstrava estar perdido ou não se lembrava do que havia acontecido.  O médico chegou e foi em direção ao paciente.

— Senhor Nolan, me chamo Doutor Robert, e sou seu médico. O senhor está no hospital geral de Boston, pois sofreu um acidente de carro. O senhor me escuta bem?

— Sim, mas por que eu não me lembro desse acidente?

— O senhor ficou alguns dias em coma induzido devido a cirurgia que precisamos fazer em seu cérebro. Por isso não está lembrando do que aconteceu.

— Mas doutor, o que está acontecendo de errado aqui? – David perguntou ao médico.

— Como assim senhor David, está sentindo algo?

— Não. É porque somente estou ouvindo vocês, não vejo nada. – David disse já começando a se emocionar, pois desde o momento em que acordou não estava vendo nada em sua frente, somente escutava vozes.

Emma ao chegar no hospital foi direto ao quarto do pai, mesmo no corredor pode ouvir uma certa movimentação, então acelerou seus passos para chegar no quarto o quanto antes, temia que algo de ruim tivesse acontecido. Chegando no quarto, viu sua mãe sendo amparada por uma enfermeira.

— Mãe, o que houve?

— Seu pai, minha filha.

— O que tem o papai?

— Ele está cego...


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Notas finais do capítulo

Nossa coitado do David e agora? Não esta enxergando, o que sera dele nesse momento? E Emma o que se passa em sua mente?



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