Departamento de jornalismo – Sala Emma

— Emma, com licença. – Disse umas das colegas que trabalhava com a loira.

— Sim, Carol.- Respondeu sem tirar os olhos do computador onde digitava sua matéria.

— Tem uma mulher querendo falar com você aqui fora. – Avisou.

— Quem é? – Perguntou Emma tentando lembrar se havia marcado alguma reunião com alguém.

— Sou eu Senhorita Swan. – Disse Regina aparecendo na porta.

Emma ao ver quem era ficou sem cor parecia que tinha “morrido e esquecido de cair”.

— Re... Regina? O que faz aqui? – Emma perguntou assustada e também demonstrando raiva na sua pergunta, pois lembrou-se da cena de mais cedo.

—Vim aqui por que precisamos conversar. – A morena respondeu.

— Acho que não temos o que conversar já que você deve estar um pouco ocupada com seu... seu “namorado”? – Emma foi irônica.

Regina colocou suas mãos nas têmporas massageando e pedindo para todos os seres iluminados darem a ela paciência naquele momento

— Não seja criança Swan. Robin e eu não temos nada, nunca tivemos e posso dizer com toda certeza que nunca teremos. Ele acha que um dia iremos namorar casar, ter filhos dentre outras coisas. E segundo, me admira muito, muito você pensar isso de mim depois de nos beijarmos em meu escritório.

— Mas você demonstrou que não se importa com o nosso beijo. – Demonstrou uma Emma insegura.

— Quem te disse isso? – Perguntou uma Regina incrédula.

— Você não demonstrou nenhuma reação ontem pela manhã, ou até mesmo me disse nada durante o dia todo. Então, supôs que não tinha sido importante para você.

— Suposição totalmente errada da sua parte, queria sim ter conversado com você mas tive que resolver algumas coisas e não tive tempo, hoje por exemplo, iria te chamar para conversarmos, mas o embuste do Robin chegou para atrapalhar e você saiu feito um raio de dentro da cafeteria, sem deixar que eu me explicasse.

— Desculpe, eu as vezes sou impulsiva. – Disse Emma sem graça.

— Às vezes não , você e muito impulsiva Swan. – Disse Regina se aproximando da loira que estava parada perto da morena. Regina se aproximou para bem perto da outra mulher, seus corpos já estavam colados somente ouvia suas respirações, principalmente a de Emma que estava mais alterada.

— O que você irá fazer? – Emma perguntou.

— Algo que queria ter feito desde ontem pela manhã. – Regina disse, diminuiu mais ainda o espaço e tomou os lábios de Emma para ela. Emma trocou de posições encostando a morena na sua mesa e apertando sua cintura de forma possessiva qualquer um que visse aquela imagem, veria que Emma estava marcando seu território.

— Hum prefiro você assim. – Disse Regina distribuindo selinhos.

— Eu também. – Emma respondeu sorrindo.

— Tem planos para o horário do almoço hoje? – Perguntou Regina ainda com suas testas coladas.

— Não. Hoje estou livre e mesmo se tivesse, desmarcaria. – Emma respondeu.

— Vamos almoçar? - Tem um restaurante que gostaria de ir, mas não queria ir sozinha. – Regina a convidou.

— Qual horário te pego lá o departamento? – Emma perguntou.

— Pode ser as 11:30, estarei te esperando. – As duas mulheres ainda ficaram um tempo distribuindo beijos e caricias até que Regina teve que ir embora e Emma voltou as suas atividades normais.

Escritório Maura

Maura estava sentada em seu sofá relembrando seu final de semana com as meninas, ela sentia que a relação de Emma e sua amiga iria andar para frente, mas é ela? O que será que ela sentia por Jane, ou até mesmo será que Jane sentia algo por ela?  Perguntas iam e vinham na mente da medica e ela pela primeira vez em sua vida não tinha resposta para isso. Ela estava tão perdida em pensamentos que ouviu a porta da sua sala ser aberta e fechado, e não sentiu passos atrás dela, só mesmo se deu conta que não estava mais sozinha quando viu uma rosa em sua frente e uma voz rouca em seu ouvido.

— Um “Channel”, por seus pensamentos. – Jane disse deixando a mulher toda arrepiada.

Maura sorriu pegando a rosa e se virando para a outra disse: - Não sabia que você entedia de channel? – Brincou.

— Nada que uma rápida pesquisa na internet não resolva esse problema. – Jane respondeu brincando.

— Obrigada pela rosa. – Agradeceu cheirando –a.

— No que posso ajuda-la detetive? – Maura pergunta.

— Gostaria de te convidar para almoçar comigo hoje você está disponível ou já tem algo marcado com a Mills?

— Hoje sou inteiramente sua. – Disse com um tom de malicia na voz deixando Jane corada.

— Então passo aqui para te buscar e irmos almoçar. – Jane se levantou de uma vez, pois estava sentindo um calor descomunal dentro daquele ambiente, mas foi parada pela mão de Maura que segurava. Em um rompante Jane sentiu os lábios de Maura nos seus dando um selinho casto.

— Estarei te aguardado. – A loira sorriu e saiu porta a fora pois precisava terminar uma autopsia.

— Se eu soubesse que a flor ia funcionar assim tão rápido, já tinha investido antes. – A morena sorriu tocando seus lábios e saiu em direção a sua sala, pois ela teria um almoço hoje especial.

Maura e Regina – Escritório

— Maur, não poderei almoçar com você hoje, tem algum problema? – Disse Regina entrando no escritório da amiga.

— Você acredita que já estava ligando para você para dizer que hoje também não poderíamos almoçar juntas? – A loira disse.

— Hum... por quem será que fui trocada? – Regina perguntou.

— Essa pergunta eu que faço, por quem será que essa loira aqui foi trocada? – Maura perguntou.

— Essa loira aí, foi trocada por outra loira. – Regina disse piscando para a amiga.

— Hum, então eu aceito essa troca quem diria que vocês já iriam dá um passo desse.

— Mas vamos com calma, ainda não sabemos o que está acontecendo entre nós, não paramos para conversar sobre isso. Podemos assim dizer “Estamos curtindo” o momento e você me trocou por quem?  Ou vai ficar aqui fazendo autopsias.

— Te troquei por outra morena. – Maura sorriu amorosamente.

— Quem diria que a Rizzoli iria acordar para a vida. – Regina brincou e antes que terminasse seu pensamento foram interrompidas.

— Acho que escutei meu nome. – Jane disse parada na porta.

— Que pena que você bem na hora que íamos falar mal de você Rizzoli. – Regina brinca.

— Só não te prendo por que você e a novo “amor” da Ems. – Jane devolveu a brincadeira.

— Vamos para vocês duas de insinuações, Gina creio que você tem uma loira te esperando para um almoço. – Maura disse.

— E verdade, a Emma me ligou perguntando se havia te visto aqui no departamento. – Jane comentou.

— Nossa, estou atrasada, deixe me ir, se não alguém acha que levou bolo.

As mulheres saíram do escritório, Regina foi em direção a saída do departamento pois Emma já a esperava para almoçarem e Jane mais Maura foram para um restaurante que ficava perto do departamento.

Restaurante Maura e Jane.

— Chegamos Maur, espero que você goste. – Jane disse já puxando a cadeira para que Maura se sentasse.

— Com certeza irei gostar, estando em sua presença não há nada melhor. – Maura respondeu deixando uma Jane vermelha.

— Senhoritas no que posso ajuda-las? – O garçom foi até a mesa das mulheres.

— Qual é o prato de hoje que você nos recomenda? – Jane perguntou.

—  Em nossa antepasto temos Bruschettas, Prato principal temos Tortellini 4 queijos, para beber poderia está indicando STEMMARI PINOT NOIR 2009 e para sobremesa Panaccotta com calda de frutas vermelhas.

— O que você acha Jane? – Maura perguntou.

— Por mim tudo bem. – Jane respondeu.

— Sim, por favor. Enquanto o garçom havia ido levar os pedidos, as mulheres entraram em uma conversa animada.

— Então quer dizer quer dizer que a operação “SwanQueen”, deu certo? – Jane perguntou.

— Sim, pelo que Regina me disse, hoje elas iram se encontrar no horário do almoço, creio que elas iram conversar sobre isso tudo que está acontecendo com elas.

— Torço para que dê tudo certo mesmo, a loirinha lá merece uma pessoa que o sentimento seja reciproco.

— De uma coisa você pode ter certeza, pelo tempo que conheço da Gina, se ela gosta de uma pessoa ela realmente gosta, agora se ela não for com a cara da mesma, melhor nem comentar. – Maura disse brincando e degustando um pouco do vinho que o garçom havia trago para que elas pudessem provar com a bruschetta. – Mas não vamos falar delas, tenho certeza que nesse momento elas não estão falando em nós. – Maura completou a brincadeira.

Restaurante Regina e Emma.

— Espero que você goste do local. – Regina disse já se sentando ao lado de Emma.

— Parece ser bem elegante aqui, e não estou vestida a caráter.- Emma disse percebendo que o local aparentava ser bem refinado.

— Não se preocupe com isso Senhorita Swan, o importante que nos duas estamos aqui. – Regina falou olhando bem profundamente naqueles olhos verdes como esmeraldas.

— Você que manda “promotora”. – Emma Sorriu piscando.

— Emma, precisamos conversar sobre nós duas. – Regina soltou de uma vez sem respirar. Por mais que pudesse parecer uma pessoa totalmente insensível e que não se preocupava com nada, a morena em relação “ ao coração”, ela demonstrava ansiedade, e ainda mais depois que conheceu a loira, ela não sabia como reagir em alguns momentos.

— Sim, concordo com você. Sei que ainda e muito cedo, para falarmos de sentimentos, mas eu quando estou perto de você, sinto umas coisas estranhas, que não sei explicar o que e. São emoções que vem assim doo nada, mas posso dizer que são coisas boas, pois me sinto bem, mesmo quando você praticamente querendo arrancar o coração de algumas pessoas. Emma disse sorrindo da brincadeira feita no final.

— Swan, eu não tenho culpa que algumas pessoas são tão lerdas, que não conseguem acompanhar meu raciocino rápido. Mas, sabe, eu também me sinto bem quando estou perto de você, como disse, e uma coisa totalmente inexplicável, e um sentimento bom, que me deixa feliz. – Disse Regina segurando umas das mãos de Emma que se encontrava perto da dela.

— Eu nunca tive sorte em assuntos relacionados ao coração. Às vezes acho que nasci para ficar sozinha, mas quando te vi pela primeira vez, mesmo que não foi assim puro amor, eu sentia que você seria a pessoa certa para mim. – Emma disse um pouco envergonhada.

— Emma, eu fico bastante lisonjeada com o que você disse, eu também não sou uma pessoa fácil de conviver, como você já reparou, mas sei que posso mudar em alguns aspectos. Não que eu não acreditasse no amor, mas minha mãe sempre me dizia, que o amor e uma fraqueza, e quando você ama verdadeiramente acaba deixando coisas importantes de sua vida passar e não ver. Eu sempre presei primeiramente a minha carreira, pode parecer que não, mas já sofri por amor.

Emma escutou aquilo e ficou pensando, que nunca imaginava que aquela mulher imponente que estava em sua frente já havia sofrido por amor.

— Eu não imaginaria nunca que você, a toda poderosa Regina MIlls, já havia sofrido por amor. – Emma comentou.

— Pois já sim. Um dia eu contarei a você como foi essa tragédia da minha vida. Mas agora vamos fazer nossos pedidos, pois estou com fome.

Antes de concordar com Regina, Emma pegou as duas mãos da morena e uniu com as suas e disse.

— Regina, de uma coisa você pode ter certeza, eu nunca em minha vida irei te fazer sofrer, o que sinto aqui dentro de mim e totalmente verdadeiro. – Disse depositando um selinho castos nos lábios vermelhos.

Regina naquele momento não soube o que dizia, isso acontecia na maior parte que se encontrava sozinha com Emma. A loira tinha a triste mania de deixar Mills, sem palavras. E aquilo já estava se tornando um jogo que a morena teria todo prazer de perder, desde que Emma você sua oponente.

Restaurante Maura e Jane.

Após um belo almoço, Jane e Maura estavam degustando sua sobremesa. Maura percebeu que Jane estava inquieta, mas aloira não sabia o que era. Então resolveu perguntar.

— Jane está tudo bem?  - Maura perguntou.

— Sim.... Está. – Jane respondeu sem jeito. Ela não estava bem, pois queria fazer uma coisa que a tempos tinha vontade, mas não tinha coragem, mas continuou. – Não, na verdade, quero fazer uma coisa, mas tenho medo da sua reação. – Disse com toda o resto de coragem que havia sobrado e que ela não sabia onde havia encontrado.

— O que você gostaria de fazer? – Maura perguntou.

—Isso. – Jane deixou a sobremesa em cima da mesa, e chegou mais perto de Maura, onde somente escutava o som da respiração das mulheres, encostou seus lábios no da outra, fechando seus olhos, e sentiu aquele toque macio.

Maura inicialmente ficou surpresa pois não esperava aquele ato de Jane, Várias vezes ela já havia feito essa cena em sua cabeça, mas totalmente ao contrário, em sua cabeça ela sempre tomaria a dianteira da ação, pois como conhecia a morena, sabia que Jane não faria. Por sua vez, ela aprofundou mais o beijo, pedido passagem com sua língua e foi totalmente bem recebida, naquele momento as “ borboletas”, que ela havia ouvido algumas pessoas falarem, apareceram e ela pode literalmente sentir aquela sensação maravilhosa.

Sentir um beijo mais profundo de Maura, era a sensação mais gostosa que ela tinha sentido em toda sua vida. Para Jane, ela nunca havia sentido um beijo tão profundo e gostoso em sua vida. Ela sabia que Maura tinha habilidade com as mãos, mas sua língua também era digna de aplausos.

— Uau... se soubesse que seria tão bom assim, já teria feito isso antes. – Disse Jane distribuindo alguns selinhos e sendo retribuído por maura.

— Achei que você nunca iria tomar a frente. – Maura brincou com a Morena.

Escritório Maura

— Mas então... – Disse Regina ao entrar de uma vez no escritório da amiga juntamente com Emma que estava atrás dela e se assustar com a imagem em sua frente.

— Nossa, achei que aqui era o escritório da Legista e não um quarto de motel. – Brincou Emma.

Maura que estava sentada no colo de Jane, pulou de uma vez quase caindo, tentando abotoar os botões que ainda restava em sua blusa, enquanto Jane, tentava baixar toda aquela tensão que estava em seu corpo, e mentalmente arquitetando as piores atrocidades para fazer com aquelas duas que atrapalharam o momento dela e de Maura.

— No que posso ajuda-las? – Maura perguntou ainda um pouco sem ar.

Regina sorriu ara amiga e disse.

— Vi até aqui para falar com você, de uma ideia que tive quando estava almoçando com a Swan. – Comentou Regina.

— E com certeza a ideia de vim nos avisar foi dessa loira aguada aí. – Disse Jane jogando uma almofada em Emma.

— Dessa vez, você está errada, nem eu mesma sei da ideia. Ela simplesmente disse que tinha tido e que precisava falar com a Maura o mais rápido possível. – Respondeu a loira.

— Qual ideia seria essa? – Maura já recomposta pergunta.

— O que vocês acham de na próxima folga nossa irmos para fazenda de meus pais em StoryBrook? – Regina disse sorrindo.

— Storybrook? Emma perguntou.