Continuação – Escritório Maura

— O que vocês acham de na próxima folga nossa irmos para fazenda de meus pais em StoryBrook? – Regina disse sorrindo.

— Storybrook? Emma perguntou.

— Sim, porque? Regina perguntou sem entender o motivo da pergunta de Emma.

Emma olhou para todos sem graça e tentou disfarçar.

— Não e nada, só fiquei surpresa em saber que seus pais tem uma fazenda, na cidade de onde eu vim.

— Você e de lá? – Regina perguntou animada, pois ela não sabia que sua ” Amada” era da cidade de seus pais.

— Sim. Meus pais moram lá na verdade. Mas vocês sabem os motivos por que estão aqui. – Emma respondeu.

— Não vejo a hora de rever tia Cora e o Tio Henry, estou com saudades. – Maura disse com os olhos brilhando.

— Então acho que iremos retornar a sua cidade Emma, e você conhecerá os seus sogros. – Jane brincou arrancando uma risada dos presentes.

— Até parece que você também não tem sogros. – Emma retrucou.

— Mas até onde eu sei, eles moram em paris, e são muitos km até lá. – Jane devolveu.

— Jane, não queria tirar sua “alegria”, mas creio que você terá uma surpresa. – Regina disse deixando as três mulheres curiosas.

As quatro mulheres conversaram mais um pouco sobre algumas coisas antes de cada uma seguir para suas salas, Jane lembrou do recado de sua Mãe.

— Já estava me esquecendo, A Mã pediu para convidar vocês duas Maura e Regina para um jantar hoje em sua casa. – Jane disse.

— Mas e eu? Não fui convidada? – Emma perguntou.

— Loira, você e igual “Barata”, já é de casa, não precisa nem convidar. – Jane respondeu rindo da cara que sua amiga fez.

— Jane, não faça isso com a Emma. Diga a sua mãe que iremos sim. – Maura respondeu.

Casa de Ângela

— Jane... Emma. Achei que vocês demorariam mais um pouco para chegar. – Ângela disse abraçando as duas meninas ao mesmo tempo.

— A Mã... Agora a Emma será pontual em todos só compromissos. – Jane disse distribuindo um sorriso sacana.

— Como assim? – Perguntou Mary que saia da cozinha.

— Isso mesmo tia Mary a Emma es... – Antes que Jane terminasse todas ouviram o som da campainha. Ângela foi em direção a porta para ver quem seria, ao abrir se deparou com a Regina e Maura.

— Boa noite meninas. – Ângela cumprimentou as duas da mesma forma que fez com as outras duas mulheres.

— Boa noite Ângela. – Maura respondeu sorrindo.

— Sogra, você quer dizer Maura. – Regina brincou falando baixo antes de responder o cumprimento da matriarca Rizzoli. – Boa noite Ângela, e muito obrigada pelo convite.

— E um prazer ter vocês duas aqui em minha casa, vamos entrando e sentando vou trazer alguns petiscos para comermos antes do jantar. – Respondeu Ângela.

As mulheres foram em direção a sala, Mills e Isles cumprimentaram primeiro Mary e David que se encontravam já na sala, logo após os cumprimentos foram para as “namoradas”.

— Boa noite Jane. – Regina disse e logo após foi até Emma. – Boa noite Emma. – Disse sorrindo mais do que pedia o momento.

— Noite Gina. – Emma respondeu da mesma forma.

— Boa Noite Jane e Emma. – Maura disse um pouco mais comedida. As outras duas mulheres responderam que se sentaram.

— Então David, como está seu tratamento? – Perguntou Regina para seu futuro “sogro”.

— Estou cada dia melhor, graças ao Doutor Gold, aos poucos estou voltando a visão, ainda vejo vultos, mas estou indo muito bem.

— Fico feliz que você esteja reagindo bem ao tratamento. – Regina disse sorrindo.

— Temos muito a agradecer a você Regina, se não fosse por seu conhecimento talvez meu marido não estaria em tão boa recuperação. – Mary disse sorrindo.

— Que isso Mary, fiz de todo coração. Por mais que algumas pessoas acham que sou uma “ Rainha Má ”, tenho meu lado boazinha. – Regina disse soltando uma gargalhada, que deixou Emma encantada.

— Apelidos são nomes que ficam, mas nem sempre as pessoas são. – Emma disse sorrindo para Regina.

— E verdade patinho feio. – Disse Jane rindo da cara da amiga.

— Por que patinho feio? – Perguntou Maura.

— Devido ao Swan. Quando Emma era mais nova parecia um patinho feio, como a história infantil.

— Mas agora sou um belo cisnei! – Emma disse toda pomposa.

— Iludido e pior que doido. – Jane brincou.

— Jane não faça isso com a Emma, real mente ela e muito bonita, e creio que quando era pequena tinha a mesma beleza. – Maura disse.

— Maur, até você está defendendo o patinho feio? – Jane disse.

— Só estou falando a verdade Jay! – Maura retrucou.

— Prefiro ser chamada de patinho feio do que “ boneco de posto”. – Emma disse olhando par sua amiga.

— Como e que é? – Perguntou Regina já rindo.

— Sim, a Jane quando era mais nova, era um pouco desengonçada que os colegas de classe a chamavam de boneco de posto. – Ângela disse da cozinha.

— Mã, deve ter alguma coisa aí no fogão queimando. – Jane resmungou.

— Falar do patinho feio pode, mas do boneco de posto não né? - Emma perguntou rindo.

— Vou começar a falar algumas coisas relacionadas ao patinho feio. – Jane disse com um sorriso travesso.

— Acho melhor mudarmos de assunto. – Emma disse.

— Não que isso, vamos falar da infância da Emma, fiquei curiosa para saber. – Regina disse olhando para a loira que já estava começando a ficar vermelha.

— Não se preocupe Regina, quando passar todo esse processo do David, te convido para visitar nossa casa e conversaremos sobre a infância da Emma.

— E por falar de infância, Mãe, Regina convidou eu e Jane para irmos a Storybroock, você quer que pegue alguma coisa lá? – Emma disse rapidamente tentando tirar o foco da conversa.

— Você tem parentes na cidade Regina? - Mary perguntou.

— Sim, meus pais moram lá. – A morena respondeu.

— Onde eles moram lá? – David que estava quieto somente prestando atenção na conversa das mulheres perguntou.

— Eles moram um pouco afastados da cidade, moram na fazenda da família.

— Qual é o nome da fazenda? – Mary perguntou.

— Fazenda Floresta Encantada. – Regina disse com orgulho.

— Então Cora e Henry são seus pais? – David perguntou.

— Sim, você os conhece? – Regina perguntou já curiosa querendo saber se os Nolan conheciam seus pais.

— Eu sabia que já tinha ouvido seu sobrenome, mas não lembrava de onde. Sim os conheço, quando conheci a Mary, trabalhava na fazenda.

— Então a fazenda que você me levava era da Regina? – Emma perguntou.

— Sim, como disse, lá eu cuidava dos cavalos, e foi lá que conheci sua mãe. – David disse com um sorriso nos lábios e procurou a mão de sua esposa.

— E verdade, lembro bem daquele dia.- Mary disse sonhadora.

Flashback alguns anos atrás

David estava levando os cavalos para se banharem no lago que ficava um pouco distante do estábulo, quando escutou gritos vindo do mesmo. Ao chegar perto viu que tinha uma pessoa se afogando, imediatamente ele soltou as rédeas do cavalos e pulou no lago, indo em direção a pessoa, ao chegar perto viu que era um mulher , tentou acalma-la , mas percebeu que quanto mais falava a mulher mais nervosa ficava, tentou puxar mulher para fora, mas percebeu que algo a prendia, ao mergulha viu que as roupas da mulher estavam presas nas raízes das arvores que tinha ao redor , como ele não saia sem seu canivete em poucos segundos conseguiu cortar uma parte da roupa soltando a mulher que já estava sem forças.

Não demorou muito par aos dois estarem fora da agua, a mulher ainda estava assustada e tremia um pouco.

— Você está bem moça? – Perguntou David preocupado.

— Sim...  Acho que sim... – Respondeu a mulher ainda sem ar.

— Me chamo David Nolan e Você?

— Mary Margareth Swan.......

E assim depois de case fatídico dia, começamos a sair e um tempo depois você nasceu. – David disse saudoso.

— Quem diria dona Mary Margareth, sendo salva pelo Príncipe David. – Emma brincou com seus pais.

— Seu pai sempre foi o cavalheiro, e se não fosse por ele ter me salvado não teria tido você.

— Mas por que não me lembro de você na fazenda? – Regina perguntou.

— A primeira e última vez que que nos vimos você tinha apenas 3 anos Regina, você e sua mãe haviam chegado de Londres para passar um tempo na fazenda, foi neste mesmo dia que você e Emma se conheceram também. – David respondeu.

— Foi mesmo meu amor, lembro que Emma estava sentada na varanda da nossa casa brincando com dois soldadinhos de madeira que havia ganhado do carpinteiro da fazenda, quando você chegou, com seu coelho em mãos, falando que meninas não brincavam com soldadinhos e sim com bonecas. – Mary disse rindo.

— E quem diria que quando ela crescesse gostaria de meninas. – Jane disse rindo.

— As pessoas mudam Rizzoli. – Regina respondeu.

— Pena que não me recordo desse dia.-  Emma disse.

— Ainda, bem pois quando Regina disse isso, você levantou emburrada pegou o coelho dela e jogou no primeiro tanque de agua dos cavalos que você viu. – David disse.

— Ops... Acho que fiz besteira. – Emma disse sorrindo para Regina.

— Milagre por você está viva ainda Swan. – Regina fez sua cara de mal que somente ela sabia fazer.

— Antes que a confusão estivesse armada, Cora havia chamado Regina para almoçar. Então você saiu emburrada chorando falando que, haviam afogado seu coelhinho. – Mary terminou seu relato.

— E Emma por pouco você não sairia sem coração. – Jane disse aos risos.

Antes que Emma e Regina pudessem retrucar Ângela os chamou para que todos fossem jantar.

Todos estavam na mesa já jantando.

— Nossa Ângela você tem mãos divinas para cozinhar. – Regina disse saboreando o nhoque que a matriarca Rizzoli havia feito.

— Que isso Regina, faço tudo com amor. – Disse Ângela com os olhos brilhando.

— Pena que a Jane não tem esse “ amor “, para cozinha. – Emma disse já de olho na reação da amiga que estava ocupada em comer, que nem se deu o trabalho de responder o comentário sarcástico de sua quase “ex-amiga”.