Caminhos Cruzados escrita por SwanQueenRizzles


Capítulo 16
Capitulo 16 - Um problema chamado Emma Swan


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui de novo pessoas. 2018 chegou e juntamente com ele mais um capitulo da Fic. Até as notas finais.



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Uma explosão de sentimentos e sensações estava sendo sentidas naquele momento, duas mulheres, que qualquer um diria que elas nunca seriam um casal, ficaria abismado ao ver ou saber que elas estariam se beijando.

Emma havia perdido totalmente seu medo ao tomar a iniciativa, em sua cabeça ela pensava: beijo e sou correspondida, ou levarei um belo tapa na cara, ela torcia para que fosse a primeira opção. E para sua sorte a primeira opção foi a correspondida.

Que lábios macios eram aqueles que a loira estava beijando, ela sentia que em toda sua vida, nunca havia beijado uma pessoa com tanta vontade e desejo. Poderia até ser uma coisa carnal, mas seria de momento, talvez esse carnal se transformasse em outra coisa, um relacionamento talvez.

Emma era apaixonada pelo cheiro delicioso que emanava da pele de Regina, sentia que o cheiro havia se intensificado mais no momento em que seus lábios brigava juntamente com suas línguas, para ver quem tomava as rédeas da situação.

— Swan... – Regina tentava falar algo mas era impedida por mais beijos que Emma distribuía em seus lábios.

— Por favor não fale nada... Beijos e mais beijos. – Emma dizia e beijava com mais intensidade. Suas mãos foram descendo dos braços de Regina para a cintura, a loira escutou um gemido mais agudo quando apertou o lugar onde encontrava suas mãos. Beijos foram descidos até o pescoço da morena que praticamente já estava entregue, de olhos fechados e boca aberta procurando ar que já lhe faltava.

Elas foram interrompidas com o telefone da loira tocando.

— Mas que merda... – Emma disse praguejando até a centésima geração de quem estava ligando para ela àquela hora da noite.

—Emma Nolan Swan, onde você está? – O que aconteceu com a casa de vocês? Suas desnaturadas você e Jane estão bem? - Mary estava possessa no telefone fazendo diversas perguntas para filha que ainda estava com a respiração falha devido ao momento que viveu com Regina, enquanto amorena estava com a cabeça encontrada do peito da loira tentando recuperar seu ar.

— Mãe, está tudo bem.  Viemos para casa de Regina e Maura, elas nos acolheram por hoje. Não se preocupe.... – Emma escutou por um bom tempo o grande sermão de sua mãe, antes de desligar e olhar para Regina que estava sorrindo para ela.

— O que foi? – Emma perguntou.

— Nada. – Ela respondeu.

— Regina?

— Nada mesmo senhorita Swan. Agora Boa noite e durma bem. – Disse, mas antes de sair deu um selinho demorado na loira que ainda estava parada com o celular nas mãos.

Emma ficou parada tentando assimilar tudo que aconteceu em tão pouco tempo. Ela praticamente se jogou na cama, com a roupa que estava e adormeceu.

No outro dia pela manhã Jane foi acordada com seu celular tocando.

— Rizzoli. Sim, mas já está seguro? Ok tudo bem. Obrigada. – Jane desligou telefone e ainda ficou deitada com os olhos fechados, mas não dormindo. Sentiu um cheiro delicioso, imaginou que fosse da cozinha, levantou-se e foi em direção ao local, ao se aproximar escutou uma música sendo cantada.

— “You win my love, You win my soul, You win my heart, Yeah, you get it all, You win my love, You make my motor run, You win my love, yeah you're number one...”. — Maura estava cantando enquanto preparava o café da manhã.

— Se você desistir da carreira de legista pode virar cantora.- Jane brincou deixando a mulher com o rosto todo corado de vergonha.  

— Isso porque, você não experimentou minhas panquecas, posso ser também uma grande chefe de cozinha. – Maura brincou.

— Olha, descobrindo os dotes da Doutora Maura Isles. A pessoa que estiver ao seu lado será sortuda. – Jane comentou sonhadora.

— Não sei se seria. Também não sou essa “Brastemp” toda, como diria uma amiga brasileira.- Disse Maura.

— Não sei o que quer dizer isso que você falou, mas você deve ser sim essa Bras... Bras... Como e mesmo que pronuncia? – Jane perguntou.

— Brastemp. E uma marca de eletrodomésticos brasileira, minha amiga diz que ela e muito boa.

— Então você e uma Brastemp. – Jane disse soltando uma piscadela para a loira.

— Bom dia para o casal de pombinhas. – Regina disse entrando na cozinha e vendo a interação das duas mulheres.

— Bom dia Mills. – Jane respondeu, e antes que perguntasse pela sua amiga ela estava entrando pela cozinha.

— Bom dia meninas. – Emma saudou.

— Bom dia senhorita Swan, dormiu bem? – Regina perguntou com uma cara maliciosa que foi identificada pela Maura.

— Hum, acho que aconteceu alguma coisa com essas duas. – Maura pensou.

— Bom dia Regina. Dormir muito bem. E Jane, ontem minha mãe me ligou e ela não está nem um pouco feliz com nós duas. – Emma disse tentando acabar com o momento meio constrangedor que se instalava.

— E verdade. Nossa havia esquecido de ligar para a Ma, ela vai me matar. – Jane revirou os olhos já pensando em como seria a reação da mãe ao telefonar para ela e contar o que havia acontecido.

— Sim, e como vai. – Emma completou.

— Loira, o Tony ligou dizendo que a defesa civil já fez avaliação em nosso apartamento e está tudo seguro, para voltarmos, ele só disse que está tudo “cheirando” fumaça”. Creio que teremos que fazer uma faxina lá.

— Sim e verdade. Nosso fim de semana será trabalhoso. Não acredito nisso. Logo que pensei em ficar o final de semana todo descansando. – Emma disse deitando sua cabeça em cima da mesa e já pensando como seria essa faxina.

— Que isso senhorita Swan, uma faxina de vez em quando e divertida. – Regina brincou com a loira.

— E como é divertida. – Ela devolveu a brincadeira sorrindo.

— O café da manhã foi regado de muitas brincadeiras até que as duas “desabrigadas”, por uma noite tiveram que ir embora, Emma e Jane despediram-se de Maura, já que Regina teve que parar seu café da manhã, pois sua mãe estava ligando para ela. Ao fechar a porta Maura estava indo direto par a o quarto de Regina onde ela se encontrava conversando com sua mãe.

— Anda logo desembucha. – Disse ao ver que sua amiga não falava mais com a mãe.

— Como? Onde estão as meninas? – Regina perguntou sem entender.

— Elas foram embora, até te esperaram um pouco, mas como você estava demorando, foram embora. E não mude de assunto fala com que aconteceu com você e a Emma.

— O que te faz pensar que aconteceu alguma coisa comigo e com a senhorita Swan? – Regina perguntou tentando disfarçar,

— Vamos pontuar para você. – Um desejo de bom dia com um sorriso malicioso, que eu conheço bem, todas as brincadeiras durante o café, e... – Maura não pode terminar pois foi interrompida por Regina.

— Tudo bem... já chega. Nós nos beijamos ontem. – Ela respondeu já esperando a reação da amiga.

— Vocês o que? – Maura disse pulando em cima da amiga a abraçando. – A que lindo Gina. E conte tudo, não me esconda nada. Quando digo tudo e tudo. – Maura sentou-se perto da amiga como uma criança à espera da avó para contar uma história.

Regina riu da reação da amiga e começou a detalhar como tudo havia acontecido desde o momento em que elas saíram da sala, até quando pela ironia do destino Mary havia ligado para Emma.

Jane e Emma

— Emma, todas as roupas já estão na lavadora, agora vamos ... – Jane parou de falar quando viu que sua amiga estava parada com a vassoura na mão olhando para o teto sonhadora. – EMMA, ACORDA... – Jane gritou.

— Oi. Onde é o incêndio? – Emma perguntou assustada.

— Não tem incêndio nenhum. Por que você está aí parada parecendo que está pensando na morte da bezerra? – Jane perguntou.

— Desculpe, só estava um pouco pensativa.  Emma tentou disfarçar.

— Pensativa no que? Ou melhor em quem? – Jane perguntou.

— Não sei do que você está falando. – Emma retrucou.

Jane tirou a vassoura da mão da amiga, colocou o objeto encostado na parede, pegou a loira pelas mãos e a levou até o sofá sentando-a.

— Anda desembucha.- Jane disse.

— EUBEIJEIAREGINA. –Emma disse que uma vez.

— Você o que? – Jane não havia entendido quase nada.

— Eu beijei a Regina. – Emma disse que uma vez.

— Você o que? – Jane perguntou mais ainda assustada com o que havia ouvido.

— Sim foi isso que você ouviu. Regina e eu nos beijamos ontem à noite. – Disse com um semblante um pouco triste.

— Mas, não era para você está feliz, saltando pelos cantos da casa, e porque está com essa cara de cachorro que caiu do caminhão de mudança? – Jane perguntou sem entender.

— Não sei explicar. Até agora ela não disse nada sobre o que aconteceu ontem, nem ao menos uma mensagem ela enviou, estou parecendo uma boba apaixonada, não estou? – Emma perguntou olhando para amiga que a abraçou.

— Sim, você está. Aposto que a Mills também está da mesma forma, já que ela hoje pela manhã estava rindo até para as paredes. Espere um pouco, talvez isso seja novo para ela.

— Sim, talvez seja. – Emma e Jane continuaram a faxina em seu apartamento, Jane diversas vezes fazia gracinhas tentando tirar a feição de tristeza dos olhos de sua amiga, sabia que ela estava apaixonada pela Regina, mas pelo menos um passo haviam dado, isso dizia que a operação “ SwanQueen”, havia dado algum resultado.

Cafeteria Departamento de Polícia.

— E começa mais um dia. – Jane brinca tomando seu delicioso café puro.

— Sim e verdade. Hoje tenho que ir no jornal, preciso fechar uma matéria daquele último caso. – Emma comentou também tomando seu café, mas parando ao sentir um aroma totalmente diferente do aroma que o café transmitia.

— Bom dia meninas. – Disse uma Regina sorridente sendo acompanhada por Maura.

— Bom dia. – Emma cumprimentou olhando para Regina.

— Acho que estamos sobrando. – Disse Jane vendo a interação entre as duas mulheres.Antes que Regina pudesse comentar alguma coisa ouve seu nome sendo chamado.

— Regina, meu amor. Estava sua procura. – Robin havia entrado na cafeteria, e em segundos já estava abraçando Regina.

— Meu amor? – Emma perguntou de uma vez.

— Sim. Mas ela ainda não caiu a ficha que e. – Ele respondeu sorrindo para as mulheres.

— Com licença, tenho que ir trabalhar. Emma levantou de uma vez deixando os 4 para trás.

Regina naquele momento queria poder ter o poder de arranca corações, pois era o que faria com o Robin. Ela sabia que ele estava lá só para tirar toda a paciência que ainda a restava.

— O que você quer? – Ela pergunta friamente.

— Estou indo fazer um trabalho em Storybrook, e como seus pais moram lá, e pela última vez que falei com Dona Cora, ela disse que estava com saudades da filha, pensei em fazer uma surpresa, levando você comigo para visita-los, o que você acha? – Ele perguntou esperançoso.

— Robin, sua ideia e totalmente valida e agradeço pela preocupação com meus pais, mas minha resposta e não. Não poderei está me ausentando neste momento pois estou em meio a um processo não é detetive Rizzoli? – Regina perguntou Jane que estava conversando com Maura.

— Sim e, e claro. Inclusive hoje temos um encontro com o Tommy para vermos em relação como será sua punição. – Jane disse com acara fechada par ao homem a sua frente.

— Ok. Tudo bem. Mas caso você mude de ideia, estarei indo na sexta feira, você pode está entrando em contato comigo. Sei que seus pais ficaram muito felizes em vê-la – O homem despediu das mulheres e foi em direção a saída.

— Sempre inconveniente. Não muda nunca– Maura disse revirando os olhos.

— Quem seria esse inconveniente? – Jane perguntou.

— Uma pedra que apareceu em minha vida, e acha que um dia iremos casar, forma uma família dentre outras coisas. – Regina revelou, mas com pensamentos em uma certa loira que saiu com uma cara nada boa. Por mais que Regina e Emma não tivessem nada e tivesse sido apenas um beijo, a morena sentia que devia uma explicação para a outra.

— Essas pedras as vezes dão trabalho para saírem do nosso caminho. – Jane comentou já imaginado que sua amiga estaria nervosa com o que havia visto.

— Sim. Rizzoli você saberia me informar, onde a Swan foi? – Regina perguntou já se levantando.

— Sim, ela foi até o jornal. Disse que tinha uma matéria para terminar, e precisaria ser entregue para o chefe dela, antes de ir para a redação. – Jane respondeu.

— Obrigada pela informação. –Disse saiu sem despedir das duas mulheres.

— Ela e sempre educada assim? Ou hoje ela está tendo um dia ruim. – Jane perguntou a Maura.

— Só quando está com algum problema que precisa ser resolvido imediatamente. Então ela age dessa maneira, totalmente sendo Regina Mills. – A loira respondeu sorrindo.

— Suponho que esse problema tenha nome e sobrenome?  - Jane perguntou.

— Sim tem, esse problema atende pelo nome de Emma Swan. – Maura completou.

— E que problema, mas creio que elas se resolveram, pode ter certeza. – Jane comentou.


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Notas finais do capítulo

E o amor esta no ar. Mas sempre tem que aparecer um frango de macumba para atrapalhar as coisas. O que será que Regina ira fazer? Veremos no próximo.



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