A saga de Gargawood: Princesa Esmeralda escrita por Jubycake17
Luke não conseguia tirar os olhos de Lizzie desde que a conhecera naquela manhã de primavera, ele olhava para seus cabelos alaranjados e ondulados que mais parecia uma cascata de suco de laranja pensou ele, e logo se reprovou por seus pensamentos idiotas, Eu também acho esses pensamentos muito idiotas, Jo! — Diz Luna nos pensamentos de seu irmão.
— Você está me espionando?! – Pergunta Luke ainda por telepatia
— Não! Mas é que eu queria a resposta do exercício, e ai dei uma olhadinha pra saber se você sabia.
— Aham, a senhorita sabichona querendo respostas de alguém como eu! Admita logo estar me espionando!
— Tá bom, ta bom, mas eu estou fazendo isso para o seu bem! Não seria bom se envolver verdadeiramente com os humanos, além disso, você com certeza será prometido a uma princesa de nosso mundo.
— Mas eu não quero me envolver com ninguém! Nem com Lizzie nem com qualquer outra princesa!
— Vamos parar com isso, e prestar atenção a aula ok?
— Ok!
O dia decorreu normalmente, exceto pelo fato de que Luke e Luna estavam contrariados demais para se falarem no almoço, tanto que sentaram em mesmas separadas, Luna com Iris, e Luke com Lizzie, apesar de Luna querer muita a companhia de seu irmão, o que tinha para o hoje era a Iris, que começou assim que saíram da fila do almoço, a perguntar sobre o porquê de Luna ter saído rapidamente do banheiro naquela manhã.
— Não tenho nada contra Lizzie, mas não gosto do jeito que ela se comporta – Responde Luna.
— Entendo o que quer dizer, Lizzie já teve tantos namorados que nem pode contar.
— O que ela acha que namoros nessa idade vão trazer, além de corações partidos e bebês chorões.
— Bom, ela acha que dependendo do garoto, traz um pouco de status.
— E pra que eu quero isso? Ter status no ensino médio, não tira ou acrescenta na vida adulta!
— Talvez de onde você venha não importe, mas aqui é algo que faz um pouco de diferença — Retruca Iris.
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— Luke, de onde você veio? – Pergunta Elizabeth curiosa.
— Da Islândia - Responde ele.
— E como é lá? É muito frio.
— Só no inverno, mas no verão é lindo, tem muitas horas de sol e o sol fica brilhando até de noite.
— E a aurora boreal?
— Fica praticamente impossível vê-la no verão.
— E você já viu alguma baleia?
— Sim! É elas são lindas.
— Bom, eu nunca vi uma baleia ao vivo, elas fazem mesmo sons igual à Dory do procurando Nemo?
— Bom eu já vi baleias ao vivo, mas o que é Procurando Nemo? – Indaga Luke que nunca havia visto a animação.
— Não sabe o que é Procurando Nemo?! – Exclama a ruivinha incrédula – Como vocês Islandeses se divertem?
— Deixe quieto, me conte como as baleias do filme fazem.
— Proooocuraaaandooo Neeeeemooo, ooooonde é que ele estaaaaaaaaaaa – Diz a garota imitando a peixinha Dory.
— Acho que já sei por que eu não vi esse filme.
— Por quê?
— Por que eu não gosto de comédia.
— Do que você gosta então?
— Filmes de artes marciais, tipo o Grande Mestre.
— Mestre Ip?
— O próprio, você gosta?
— Eu vi uma vez com Benji e não gostei nem um pouco, prefiro Como Eu Era Antes de Você
— Quem é Benji?
— Er... Um amigo – Mente a menina.
E enquanto conversavam o ciúme de Luna por seu irmão aumentava a cada segundo.
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No almoço Rebecca mal olha na cara de sua mãe, talvez ela achasse a comida mais saborosa se não soubesse que havia sido feita por Mirella.
— Como você está Becca? A mam* me disse que não estava muito bem — Pergunta Gael.
— Eu estou melhor, obrigada, Gael — Responde a princesa.
—Talvez se eu tocar um pouco você se sinta melhor - Sugere o garoto.
— Isso mesmo, toque um pouco para sua irmã— Pede Brígida.
—Não! —Responde a princesa - Quer dizer, estou com dor de cabeça.
— A melodia será tão suave que garanto que irá ajudar — Insiste o ruivo.
— Seja rápido então — Fala a de madeixas avermelhadas.
O garoto começa a tocar e cantar bem mal uma canção de ninar na língua nativa de Waindorff, rapidamente Rebecca se irrita e não consegue se segurar e lança uma colher cheia de batata suíça na cara de seu irmão.
— Por que você fez isso Becca? — Pergunta o garoto aos prantos após ter limpado o rosto.
—Por que você toca mal! — Responde Rebecca rispidamente — A mam também acha mas nunca diz!
— Rebecca! Peça desculpas a seu irmão, ou ele também não é digno disto?
Logo Rebecca cai em si da besteira que havia feito, tinha sido má com seu irmão mesmo ele não sendo culpado de sua raiva contra os plebeus.
— Sinto muito Gael, não foi minha intenção fazer isso com você — Ela diz constrangida.
— Tudo bem, a batata suíça da Mirella é boa mesmo — Diz o menino já sorridente — Nem me importei.
A menção ao nome da tal que havia começado seus problemas fez com que a fagulha de ódio no coração da princesa ficasse cada vez mais forte, porém rapidamente ela controlou-se, levantou, e abraçou seu irmão.
— Espero que isso não aconteça novamente Rebecca - Fala uma voz masculina que não era ouvida há algumas semanas no castelo.
—Darian? — Diz a rainha se levantando da mesa e correndo ao encontro no esposo — Você está bem?
— Eu estou, mas parece que vocês tiveram alguns problemas em minha ausência — Responde Darian.
— Foi somente o gênio forte de Becca, nada incontrolável— Fala Brígida.
— Isso mesmo athair* já me controlei — Diz Rebecca.
—Acho ótimo que já tenha se controlado, não quero colocá-la de castigo novamente — Fala o monarca.
— Certo athair, irei para o meu quarto, com licença —Responde a princesinha.
— Com licença também – Pede Gael — Vou ver com Mirella se ela tem cookies para a sobremesa.
— Não coma muitos, senão terá dor de barriga — Ralha a rainha.
— Sim, mam!
Assim que as crianças saem do salão de jantar, o rei diz:
— Tenho novidades sobre o futuro de Rebecca.
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